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maio/agosto 2015
ições CNS?
“Jesus, o Messias, Servo Sofredor,
Inaugura o Reino de Deus!”
12 Edição - 2015
ISSN: 2359-1935
As citações bíblicas dos textos da celebração são do Lecionário Dominical, A, B, C, Paulinas, Paulus 1994.
Somente as citações que são para reforçar o sentido do texto foram retiradas diretamente da tradução bíblica
da CNBB e assim já citadas.
: Nenhuma parte desta obra poderá ser reproduzida ou transmitida por qualquer forma e/ou quaisquer meios :
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Sumário
APRESENTAÇÃO.............eeeeemereremeserereseseeeaos
INTRODUÇÃO...............serereemeserereererereereseers
SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO
DE NOSSA SENHORA
16 de agosto de 2015....................nin
iss erre rea rrerrenda
1 BUYST, Ione. Viver o mistério pascal de Jesus Cristo ao longo do ano litúrgico, um caminho espiri-
tual. Texto elaborado para a Semana de Liturgia, realizada em outubro de 2002, em São Paulo.
ES “Jesus, o Messias, Servo Sofredor, inaugura o Reino de Deus!”
Lembretes
à O domingo é celebração da páscoa semanal. Para isso, é impor-
tante retomar elementos da festa anual que expressam a alegria
pascal: o círio pascal, a aspersão com água durante o ato peni-
tencial, o uso do incenso, o canto do aleluia.
» À celebração da vigília ajuda a retomar o sentido do domingo,
como páscoa semanal, como já é a pratica em muitas comunida-
des. O Ofício Divino das Comunidades oferece propostas que
enriquecem a espiritualidade do domingo.
Cuidar da preparação da celebração. Uma preparação feita
por uma equipe que tenha formação litúrgica adequada pode:
assegurar uma celebração mais autêntica do mistério pascal
do Senhor, assim como a ligação com os acontecimentos da
vida, inseridos neste mesmo mistério de Cristo (cf. Doc. 43, n.
48-50); evitar celebrações improvisadas e rotineiras (Doc. 43, n.
211); garantir que o povo de Deus exerça seu direito e seu dever
de participar, segundo a diversidade de ministérios, funções e
ofícios (Doc. 43, n. 212; SC, n. 14).
E, preciso cuidar da formação técnica, teológica e espiritual de
todos os(as) ministros(as).
à» À cor usada é a verde.
à O Glória não é um hino trinitário, mas cristológico, portanto
merece atenção a escolha de seu texto.
» À homilia seja um espaço de uma profunda educação à fé, à a
SOLENIDADE DA SANTÍSSIMA
TRINDADE
31 de maio de 2015
“BATIZAL-OS EM NOME DO PA[, E DO FILHO E DO ESPÍRITO SANTO”:
Situando-nos
Neste domingo (depois de Pentecostes), retomamos o Tempo Comum
que se entenderá até as vésperas do 1º domingo do Advento.
Hoje, celebramos a solenidade da Santíssima Trindade. Celebrar
esta solenidade, justamente no domingo depois de Pentecostes, pode ser
interpretado como um agradecido olhar retrospectivo sobre o cumpri-
mento da salvação — mistério que, segundo a antiga teologia dos Santos
Padres, é realizado pelo Pai, através do Filho, no Espírito Santo.?
Celebrar o mistério da Trindade desperta em nós, “povo reunido
pela unidade do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, o desejo de abrir-se
a tão grande mistério. À iniciativa é sempre d'Ele, que se manifesta, se
revela e se dá a conhecer.
Recordando a Palavra
O Evangelho de Mateus pertence à narrativa da páscoa da libertação,
a entrega total de Jesus (cap. 26-28), na qual culmina toda a obra
de Mateus. A “Galileia das nações” era uma região estratégica que
favorecia o acesso de povos diversos e também a dominação, como a
dos assírios no passado (2Rs 15,29). Jesus realizou grande parte de seu
ministério na Galileia, especialmente junto às pessoas mais sofridas e
marginalizadas. Desde 4,12-25 até 19,1, quando partiu para a Judeia,
Ele anunciou a Boa-Nova do Reino de Deus na região da Galileia e
reuniu, à sua volta, um grupo de discípulos, comprometidos com sua
missão libertadora.
À promessa do encontro com Jesus na Galileia, antes de sua morte
(26,32), é confirmada na manhã da Páscoa (28,7.10). Iluminados pelo
caminho pascal, “os discípulos foram para a Galileia, à montanha que
Jesus lhes havia indicado”. A montanha é o lugar especial da revelação
de Deus. Na montanha, Jesus foi tentado (4,8), ensinou (5,1; 8,1; 24,3),
orou (14,23), curou os doentes e alimentou os famintos (15,29), foi trans-
figurado (17,1.9). A montanha, no texto de hoje, sublinha a expectativa
da realização plena do Reino de Deus. Jesus se revela como o Filho do
Homem, a quem é dado todo o poder (cf. Dn 7,13-14; Rm 1,4). Com
essa autoridade divina sobre o céu e a terra, plenificada na Páscoa, Jesus
envia seus seguidores e promete-lhes sua presença permanente.
Os discípulos reconhecem Jesus como o Senhor, o Kyrios através
de um gesto de adoração: “Quando o viram, prostraram-se” (28,17).
Eles experimentam Jesus “vivo” em seu meio, de modo especial
enquanto permanecem unidos na oração (18,20) e na missão solidária
(25,35). Jesus ressuscitado revela o sentido da missão universal: “Ide,
pois, fazer discípulos entre todas as nações, e batizai-os em nome do
Pai, e do Filho e do Espírito Santo. Ensinai-lhes a observar tudo o
que vos tenho ordenado” (28,19-20). A missão aos gentios, indicada de
modo especial em 2,1-12, realiza-se plenamente através dos discípulos
chamados a transcender os limites de Israel (10,5-15).
O apelo para fazer discípulos é acompanhado de dois particípios:
ensinando e batizando. Os novos discípulos devem ser iniciados em
uma comunidade nova pelo ensino e “Batismo no nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo”. Jesus também foi batizado no Espírito
(3,16) e realizava o ministério em comunhão com o Pai: “Quem me
viu, tem visto o Pai. Eu estou no Pai e o Pai está em mim” (Jo 14,9.10).
O testemunho do encontro com Cristo na Palavra, na oração; o coração
no “Jesus, o Messias, Servo Sofredor, inaugura o Reino de Deus!”
Atualizando a Palavra
4 de junho de 2015
“ISTO É O MEU CORPO. ISTO É O MEU SANGUE”.
Situando-nos
vivos e pelos mortos, para que aproveite a todos o que foi instituído
para a salvação de todos”.
Recordando a Palavra
5 Cf Das obras de Santo Tomás de Aquino, presbítero. Opusculum 57, In festo Corporis Christi,
lect. 1-4, (Sec. XIII). In. Liturgia das Horas, vol. III. Ofício das Leituras, na solenidade do
Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo.
Roteiros Homiléticos do Tempo Comum |
6 Os Salmos 113-118 formam a coleção do Hallel ou “Aleluia”. Eles eram cantados nas grandes
festas de romaria e na ceia pascal (cf. Mc 14,26).
28 "Jesus, o Messias, Servo Sofredor, inaugura o Reino de Deus!”
Atualizando a Palavra
7 Cf. Das obras de Santo Tomás de Aquino, presbítero. Ofício das Leituras, na solenidade do
Santíssimo Sacramento do Corpo e Sangue de Cristo.
A “Jesus, o Messias, Servo Sofredor, inaugura o Reino de Deus!”
7 de junho de 2015
"QUEM FAZ A VONTADE DE DEUS, ESSE É MEU IRMÃO,
MINHA IRMÃ E MINHA MÃE”.
Situando-nos
Recordando a Palavra
O trecho do Evangelho de Marcos, lido hoje, está colocado após a
escolha dos Doze (3,13-19) e antes das parábolas sobre o Reino de
Deus (4,1-34). Ele revela que a escuta da Palavra é condição essencial
para ser discípulo de Jesus e participar de sua comunidade. A multidão
sofrida acorre a Jesus, vinda de várias regiões, com esperança de
Roteiros Homiléticos do Tempo Comum | BR
Atualizando a Palavra
Irmãos e irmãs,
bendigamos ao Deus da vida por esta água
e peçamos que ele renove, em nossa vida,
a graça do santo Batismo.
9 Penha CARPANEDO; Marcelo GUIMARÃES. Dia do Senhor: guia para as celebrações das
comunidades, Tempo Comum, ano B. São Paulo: Paulinas e Apostolado Litúrgico, 2003, p.
307.
“Jesus, o Messias, Servo Sofredor, inaugura o Reino de Deus!”
14 de junho de 2015
“A MENOR DE TODAS AS SEMENTES SE TORNA À
MAIOR DE TODAS AS HORTALIÇAS.
Situando-nos
Recordando a Palavra
Atualizando a Palavra
11 Penha CARPANEDO; Marcelo GUIMARÃES. Dia do Senhor: guia para as celebrações das
comunidades, Tempo Comum, ano B. São Paulo: Paulinas e Apostolado Litúrgico, 2003, p. 99.
12º DOMINGO DO TEMPO COMUM
21 de junho de 2015
"QUEM É ESTE, A QUEM ATÉ O VENTO E O MAR OBEDECEM?"
Situando-nos
Recordando a Palavra
Atualizando a Palavra
28 de junho de 2015
“TU ÉS O MESSIAS, O FILHO DO DEUS VIVO".
Situando-nos
Recordando a Palavra
Atualizando a Palavra
Vejam CD Festas Litúrgicas II. Ou ainda: “Os seus pés são tão
lindos”, Oficio Divino das Comunidades, p. 124.115 (1º refrão).
» Após a homilia, a comunidade pode retomar a confissão de fé
de Pedro e renovar sua própria profissão de fé, por meio do
“Creio”. Pode também renovar as promessas do Batismo ou,
então, os ministros e ministras renovarem o compromisso
assumido.
à O prefácio é o de São Pedro e São Paulo e a oração eucarística
pode ser a Tou a III.
à Bênção final solene para a Solenidade de São Pedro e São Paulo:
Missal Romano, n. 16.
à Às palavras do rito de envio podem estar em consonância com
o mistério celebrado. “Sejam oferenda agradável a Deus. Ide em
paz proclamem a todos as maravilhas realizadas pelo Senhor e
que o Senhor vos acompanhe”.
à Dia 3 de julho é festa de São Tomé, apóstolo.
14º DOMINGO DO TEMPO COMUM
5 de julho de 2015
“UM PROFETA SÓ NÃO É ESTIMADO EM SUA PÁTRIA”.
Situando-nos
Recordando a Palavra
Atualizando a Palavra
12 de julho de 2015
CHAMOU OS DOZE E COMEÇOU À EN VIÁ-LOS”,
Situando-nos
Recordando a Palavra
Atualizando a Palavra
Irmãos e irmãs,
bendigamos ao Deus da vida por esta água
e peçamos que ele renove em nossa vida
a graça do santo Batismo.
16 Penha CARPANEDO; Marcelo GUIMARÃES. Dia do Senhor: guia para as celebrações das
comunidades, Tempo Comum, ano B. São Paulo: Paulinas e Apostolado Litúrgico, 2003, p. 307.
Ee
19 de julho de 2015
JESUS VIU E SE ENCHEU DE COMPAIXÃO, PORQUE
ERAM COMO OVELHAS SEM PASTOR”.
Situando-nos
Recordando a Palavra
anos 627 e 582 a.C. Ele enfrentou conflitos e sofrimentos por denun-
ciar toda forma de injustiças. Os reis de Judá são criticados por não
cumprirem seu dever de conduzir o povo (cf. Ez 34), contribuindo para
a dispersão, o exílio.
O profeta anuncia também a esperança de restauração do povo,
após o exílio babilônico, com a completa realização das propostas da
aliança, incluindo os novos líderes que surgirão, pastores segundo o
coração de Deus. De modo especial, o Senhor suscitará um pastor
para exercer a justiça e o direito (cf. Jr 33,15-16; Is 4,2; Zc 3,8; 6,12) e
assegurar a vida digna, a paz, a salvação. Em Jesus, que veio “cumprir
toda a justiça” (Mt 3,15), realiza-se plenamente a salvação messiânica.
O Salmo 22(23) realça a confiança no Senhor que guia o povo
pelo deserto, para restaurar-lhe a vida, proporcionando água, comida,
repouso. À imagem de Deus pastor, que conduz o povo com solicitude
pelos caminhos da justiça, ocorre com frequência (cf. S1 78,52; 80,2;
Is 40,10s; Jr 23,4).
À leitura da carta aos Efésios sublinha a nova humanidade que o
Pai recriou em Cristo, através de sua obra redentora. Cristo “é nossa
paz” (2,14), a plenitude dos bens salvíficos, anunciados pelos profetas
(cf. Is 9,6; Mq 5,4; Zc 9,10). Estabelecer a paz é a missão de Jesus, res-
saltada desde o nascimento em Belém (Lc 2,14). Mediante a entrega
que culminou na cruz, Cristo “estabelecendo a paz e reconciliando
os dois (povos), em um só corpo” (2,15-16). Assim, Ele “derrubou o
muro da inimizade que os separava”. À inimizade recíproca é simboli-
zada pela barreira, pelo muro que separava os gentios do átrio interior
do templo de Jerusalém (cf. At 21,275).
Unidos em Cristo, judeus e gentios formam um só corpo no amor
e na fraternidade, superando todas as divisões. No mesmo Espírito, em
Cristo, todos os povos representados pelos judeus e gentios, têm acesso
ao Pai. À comunidade cristã, como família de Deus, corpo de Cristo,
partilha a mesma fé e trilha o mesmo caminho de vida. É um “corpo”,
formado por uma grande diversidade de membros, no qual todos são
chamados a viver em comunhão fraterna como irmãos em Cristo.
“jesus, o Messias, Servo Sofredor, inaugura o Reino de Deus!”
Atualizando a Palavra
26 de julho de 2015
“JESUS TOMOU OS PÃES, DEU GRAÇAS E DISTRIBUI-OS AOS
QUE ESTAVAM SENTADOS, ASSIM COMO OS PEIES”,
Situando-nos
Recordando a Palavra
Atualizando a Palavra
2 de agosto de 2015
"QUEM VEM A MIM NÃO TERÁ MAIS FOME, E QUEM CRÉ
EM MIM NUNCA MAIS TERÁ SEDE”.
Leituras: Êxodo 16,2-4.12-15; Salmo 77(78),3.4bc.23-24.25.54
(R/.24b); Efésios 4,17.20-24; João 6,24-35.
Situando-nos
Recordando a Palavra
Atualizando a Palavra
9 de agosto de 2015
“EU SOU O PÃO ENTREGUE PELA VIDA DO MUNDO”.
Situando-nos
Neste 19º domingo, Jesus continua seu discurso sobre o pão do céu.
Diante da revelação de Jesus, há reação por parte de seus conterrâneos.
Jesus não aprova a murmuração e recorda que é preciso abrir o coração
para o Pai, porque é d'Ele que vem a graça de aderir a seu caminho de
radicalidade.
Acolhendo Jesus, alimentando-nos do pão, crendo e permane-
cendo em suas palavras, participamos da vida nova oferecida por Ele.
Assim como Jesus, sejamos pão vivo repartido para a vida do mundo.
Diante de tantas situações de morte e desalento que vive nosso
mundo, hoje renovamos a fé em Jesus, Pão vivo, descido do céu e nos
comprometemos a fazer nossa parte para que as situações injustas
sejam transformadas.
Hoje, Dia dos Pais, rezemos por eles que se dedicam a educar seus
filhos. Que Jesus seja luz e guia em seu caminhar.
Recordando a Palavra
maná (cf. Ex 16,25). Jesus revela-se como o pão que desce do céu, para
oferecer a vida plena ao ser humano.
Os ouvintes de Jesus começaram a murmurar, porque Ele dis-
sera: “Eu sou o pão que desceu do céu” (6,41). As origens conheci-
das de Jesus levam à sua rejeição: “Esse não é Jesus, o filho de José.
Não conhecemos nós o seu pai e sua mãe?” (6,42). À expressão “eu
sou” (6,41.48), que remete à revelação do nome de Deus (cf. Ex 3,14),
manifesta a origem divina de Jesus. O mistério da pessoa de Jesus, “a
Palavra que se fez carne e veio morar entre nós” (1,14), não se esgota
pelo conhecimento humano. À falta de fé dificulta o acolhimento de
Jesus, o Filho de Deus. Muitos afirmavam que Jesus não podia ser “do
céu” (7,2.7-28); que da “Galileia não surge profeta” (7,52); que Ele era
“um homem pecador” (cf. 9,24).
Crer é fundamental para acolher Jesus, como “o Enviado do Pai”
que oferece a vida em plenitude. É necessária abertura à ação da mise-
ricórdia divina: “Ninguém pode vir a mim, se o Pai que me enviou não
o atrair” (6,44). O Pai atrai o ser humano, concedendo-lhe a graça de
crer e seguir seu Filho amado. Todos são chamados a se deixar instruir
pelos ensinamentos do Pai, revelados por Jesus. Isaías anunciou que
todos seriam discípulos do Senhor (cf. 54,13; cf. Jr 31,33-34). Não é
possível ser “ensinado por Deus” à parte de ouvir a Palavra de Jesus e
crer nela (cf. 1,18; 3,33; 5,37).
Quem acredita participa da vida eterna, revelada por Jesus no
presente e que se plenificará na ressurreição final junto ao Pai. À
adesão a Jesus, “o pão da vida”, proporciona a experiência da comu-
nhão com a vida que está nas mãos de Deus. Os que se alimentam
de Jesus, “o pão vindo do céu”, viverão eternamente. Os israelitas,
que saíram da escravidão do Egito, morreram antes de chegar à terra
prometida. Eles se alimentaram com o maná, sinal que prefigura o
alimento oferecido por Jesus, “o pão vivo que dá vida ao mundo” e
conduz à libertação definitiva.
À grande revelação de Jesus — “Eu sou o pão vivo que desceu do
céu. Quem come deste pão viverá eternamente. E o pão que eu darei é
Roteiros Homiléticos do Tempo Comum | E
Atualizando a Palavra
Jesus é o pão vivo que desceu do céu, para dar a própria vida pela
salvação. Atraídos pelo amor do Pai, somos impelidos a nos aproximar
de Jesus, alimentando-nos de seus ensinamentos, para descobrir n' Ele
a fonte da vida nova. Seu exemplo encarnado na realidade tão humana,
suas ações compassivas que culminaram na entrega total conduzem à
adesão plena, na certeza que “aqueles que acreditam têm a vida eterna”.
Como discípulos e discípulas, somos chamados a repartir o pão com
Jesus através da generosidade e do serviço aos irmãos.
Elias, necessitado de revitalizar a fé e sua missão profética como
defensor da aliança do Senhor, caminha pelo deserto até o Horeb. O
alimento oferecido pelo Deus da libertação prefigura o “pão descido
do céu”, que renova plenamente o ser humano. O encontro com Jesus,
na Palavra e na Eucaristia, alimenta e fortalece nosso compromisso
a serviço da justiça e da fraternidade. O Senhor continua manifes-
tando sua presença de salvação, que sustenta nossa caminhada de fé
e esperança.
O Espírito Santo que habita em nós pelo Batismo nos conduz no
caminho do seguimento a Cristo, o Filho amado do Pai, que entregou
a vida por amor. Ão longo de sua trajetória neste mundo, Jesus ensi-
nou a viver o amor fraterno. Nossa vocação de sermos semelhantes
ao Pai realiza-se na medida em que escutamos Jesus, a Palavra que
nos alimenta para a vida plena. Quem acredita já participa da vida
eterna, que Jesus manifestou através de seus ensinamentos, de seus
gestos misericordiosos.
Roteiros Homiléticos do Tempo Comum | a
21 Cf. Diálogo sobre a Divina Providência, de Santa Catarina de Sena, virgem. Ofício das leituras
do décimo nono domingo do Tempo Comum.
“Jesus, ,
o Messias, t
Servo Sofredor, ?
inaugura o Reino de Deus!”
22 Cf. CARPANEDO, Penha; GUIMARÃES, Marcelo. Dia do Senhor: guia para as celebrações
das comunidades, tempo comum, ano €. São Paulo: Apostolado Litúrgico, 2004, p. 151.
SOLENIDADE DA ASSUNÇÃO
DE NOSSA SENHORA
16 de agosto de 2015
"FEL AQUELA QUE ACREDITO.
Situando-nos
23 Da Constituição Apostólica Munificentissimus Deus, do Papa Pio XII. Século XX, Ofício das
Leituras da Solenidade da Assunção de Nossa Senhora.
Roteiros Homiléticos do Tempo Comum | =
Recordando a Palavra
Atualizando a Palavra
24 Cf. Carta Apostólica às Pessoas Consagradas, para a Proclamação do Ano da Vida Consagrada.
Vaticano, 21 de novembro de 2014.
Roteiros Homiléticos do Tempo Comum | EB
todos nós, isto significa viver de tal forma que espelhemos a pobreza
de Cristo, cuja vida estava inteiramente focalizada em fazer a vontade
do Pai e servir os outros. Tornar-se pobre permite nos identificarmos
com os últimos dos nossos irmãos e irmãs e anunciar a radicalidade do
Evangelho em uma sociedade acostumada à exclusão, à polarização e
a uma desigualdade escandalosa.”
25 Cf. Homilia na Missa aos Bispos, Sacerdotes, Religiosos e Religiosas. Manila, Filipinas, 16 de
janeiro de 2015.
EH “Jesus, o Messias, Servo Sofredor, inaugura o Reino de Deus!”
26 Cf. CARPANEDO, Penha; GUIMARÃES, Marcelo. Dia do Senhor: guia para as celebrações
das comunidades, tempo comum, ano C. São Paulo: Apostolado Litúrgico, 2004, p. 256.
Roteiros Homiléticos do Tempo Comum | E
23 de agosto de 2015
A QUEM IREMOS, SENHOR? TU TENS PALAVRAS DE VIDA ETERNA.
Situando-nos
Recordando a Palavra
O Evangelho de João, colocado logo após o discurso sobre o pão da
vida (6,22-59), sublinha a adesão dos discípulos à Boa-Nova de Jesus.
Crer que Jesus é o Pão/Palavra que oferece a vida eterna e que nEle
reside todo o poder vindo do Pai significa reconhecer sua ação eficaz na
comunidade como Ressuscitado. Muitos seguidores abandonam Jesus,
pois esperavam um messias libertador para restaurar a glória de Israel
prometida pelos profetas. No fim do século I, quando o Evangelho de
João foi escrito, a comunidade cristã era discriminada e perseguida.
Roteiros Homiléticos do Tempo Comum | EB
Atualizando a Palavra
O sinal do pão (cf. 6,1-15) e o discurso sobre o pão da vida (cf. 6,22-59),
em que Jesus proclamou que estava entregando sua carne como alimento
para a vida do mundo, conduz ao compromisso de adesão pela fé ou de
rejeição do Enviado de Deus. Os Doze que permaneceram com Jesus,
convictos de que somente Ele tem palavras de vida eterna, representam
todos os que estão dispostos a dedicar a vida ao serviço do Reino
de Deus. Eles ensinam a viver a verdadeira fé, que consiste em uma
relação existencial com o Senhor, testemunhada no compromisso com a
realização plena de seu reinado de justiça e fraternidade.
Às palavras de Jesus, no Evangelho de João, provocam reações de
fé ou de incredulidade (cf. 1,9-13). Quem ouve Jesus é sempre chamado
a fazer a opção, a escolher o caminho. Os que permanecem com Jesus
comprometem-se no caminho do seguimento, formam comunidades e
participam de seu destino. À adesão leva à identificação com Jesus, ofere-
cendo a vida como dom de amor e partilha. Os desafios cotidianos impe-
lem a renovar a opção por Jesus e seu projeto, alicerçando a vida sobre os
valores do Evangelho. O caminho da entrega total com Jesus, que se fez
plenamente humano, menos no pecado, e se revelou plenamente na cruz,
convida a acolher o Deus presente na fragilidade humana, que se identi-
fica com os irmãos “mais pequeninos” (cf. Mt 25,40).
O povo de Israel, interpelado por Josué, escolhe “servir o Senhor”,
pois a história da libertação no Egito e da caminhada pelo deserto
revela que somente Ele proporciona a vida em plenitude, a liberdade,
a paz. Nós também somos chamados a renovar o compromisso com o
Deus libertador, revelado nas palavras e nos gestos salvíficos de Jesus.
Como os discípulos, as palavras de Jesus são “Espírito e vida”, orien-
tam e sustentam nossas opções e missão de servidores do Reino: “A
quem iremos, Senhor? Tu tens palavras de vida eternal”. O amor e a
paz de Jesus, sua Palavra e Eucaristia alimentam o caminho, que con-
duz a uma vida mais digna e plena para todos.
O Papa Francisco convida a viver ao redor da Palavra de Deus. Não é
só a homilia que deve alimentar da Palavra de Deus. Toda a evangelização
ao “Jesus, o Messias, Servo Sofredor, inaugura o Reino de Deus!”
Situando-nos
Recordando a Palavra
O Evangelho de Marcos começa com a reação dos fariseus e dos mestres
da Lei, diante da atitude dos discípulos de Jesus que não seguiam as
Io» “Jesus, o Messias, Servo Sofredor, inaugura o Reino de Deus!”
Atualizando a Palavra