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UNI-IBMR

DEPARTAMENTO DE PSICOLOGIA
DISCIPLINA: PENSAMENTO E COGNIÇÃO - 2º.sem.2010
Síntese elaborada pela professora Kátia Ramos

Behaviorismo

As diferentes concepções de pensamento na abordagem behaviorista:

Thorndike
É um antecessor do Behaviorismo propriamente dito, pois dando prosseguimento ao
pensamento associacionista e se opondo às idéias da Gestalt (interdependência entre
elementos formando uma estrutura e ênfase nos processos mentais) apresenta uma
concepção conexionista mais funcionalista voltada para as respostas observáveis e as
situações que as antecedem.
Este autor preconiza que os processos complexos do comportamento (dentre eles o
pensamento) são constituídos por associação de elementos simples. De acordo com esta
lógica, também defende a idéia de que é possível compreender o comportamento humano
que é complexo, a partir do comportamento animal que é mais simples. Neste sentido,
realizou variados experimentos com animais, concluindo que os conhecimentos são
adquiridos pelo estabelecimento de determinadas conexões. Thorndike afirmava que a
aprendizagem deve ser explicada a partir da conexão de um estímulo a uma resposta (S-R)
e que esta conexão se dá segundo determinadas leis (podendo-se destacar a Lei do Efeito e
a Lei do Exercício).
Para Thorndike a solução dos problemas se dá por ensaio e erro, ou seja, de modo
acidental, pelo fortalecimento da resposta correta dentre as muitas esboçadas por força do
efeito e do exercício, sem a participação inteligente e compreensiva do sujeito. Ou, em
outras palavras, para Thorndike o pensamento é a aplicação, por ensaio e erro, de hábitos de
resposta.

Watson
É considerado oficialmente o fundador do Behaviorismo. Também adepto do
associacionismo e do funcionalismo e repulso ao conceito de mente, adota o
comportamento como objeto de estudo, entendendo os comportamentos complexos como
soma de reflexos condicionados simples, não considerando haver diferenças qualitativas
entre processos psicológicos complexos e elementares. Watson ao dar grande ênfase ao
condicionamento, considera fundamental o papel do ambiente para forjar o comportamento,
caracterizando-se assim como empirista. O autor também não faz distinções entre o
comportamento humano e animal, acreditando que ambos funcionam segundo os mesmos
princípios, devendo ser explicados através dos processos de condicionamento (inicialmente
descritos por Pavlov).
Watson afirma que linguagem e pensamento estão muito relacionados e os considera tipos
de comportamentos muito simples, sendo a linguagem adquirida por condicionamento a
partir de alguns reflexos inatos e sendo o pensamento uma forma de linguagem
subvocalizada. Assim, o pensamento para Watson é o exercício dos hábitos de linguagem
de uma forma silenciosa. O pensamento é uma fala interna.

Hull
É o precursor da abordagem mediacional, a qual sugere que entre o Estímulo e a Resposta
existe o Organismo, onde estaria localizado o sistema cognitivo.
A teoria de Hull, assim como a de Skinner, foca no processo de aprendizagem e deriva da
idéia de Thorndike de que a resposta gera um efeito. No caso desse autor, o efeito seria a
redução de drive, o qual é entendido como o impulso para o estabelecimento de novas
conexões (do tipo S-R) a fim de atender a uma necessidade (estímulo perturbador).
No processo de aprendizagem, as respostas se dão “ao acaso”, visando sempre a redução do
impulso (drive), sendo que à medida que cumprem este objetivo tendem a se repetir,
formando uma família de hábitos. Família porque os hábitos se organizam segundo uma
hierarquia, onde aqueles mais bem sucedidos tendem a ocorrer primeiramente. Sendo
assim, as respostas não são “ao acaso” propriamente dito, pois respeitam a experiência
anterior do sujeito e o repertório de respostas resultante.
Os estudos de Hull não trazem uma contribuição significativa ao estudo do pensamento,
suas investigações nesta área se referem à aprendizagem de conceitos. Realizou uma
célebre pesquisa com palavras sem sentido e ideogramas chineses, a partir da qual concluiu
que após diversos pareamentos entre a palavra e a imagem, o sujeito retira um invariante
que os une, processo este que se dá de forma inconsciente. Tal invariante seria o conceito.
Esta explicação foi muito questionada pelos próprios behavioristas.

Skinner
Foi um dos mais famosos behavioristas e também teve o comportamento como seu
principal objeto de estudo. No entanto, diferentemente de Watson que dava maior
importância às conexões entre estímulo e resposta, Skinner enfatizava o efeito do
comportamento, tendo lançado a tese de que o comportamento é modelado e controlado por
suas conseqüências no meio. Baseado nas idéias do positivismo lógico, Skinner postulava a
necessidade de fazer uma análise funcional do comportamento, averiguando seus
antecedentes e seus conseqüentes. Skinner entende que o pensamento, assim como a
linguaguem é um comportamento, algo que o sujeito faz, no entanto é um comportamento
encoberto, não está explícito. Pensar para Skinner está relacionado à solução de problemas,
ou seja, emitir uma resposta que é adequada a um certo tipo de situação (situação esta em
que a resposta não está evidente).
Skinner jamais negou em sua teoria a existência dos processos mentais (eles são
entendidos como comportamento), mas afirma ser improdutivo buscar nessas variáveis a
origem das ações humanas, ou seja, os eventos mentais não causam o comportamento das
pessoas, os eventos mentais são comportamentos e são de natureza física. A análise de um
comportamento (seja ele cognitivo, emocional ou motor) deve envolver, além das respostas
em questão, o contexto em que ele ocorre e os eventos que seguem as respostas. Tal
posição evidentemente opunha-se à visão watsoniana do Behaviorismo, pela qual a
principal razão para não se estudar fenômenos não fisiológicos seria apenas a limitação do
método, não a efetiva inexistência de tais fenômenos de natureza diferente da física. O
Behaviorismo skinneriano também se opunha aos neobehaviorismos mediacionais, negando
a relevância científica de variáveis mediacionais: para Skinner, o homem é uma entidade
única, uniforme, em oposição ao homem "composto" de corpo e mente, ou seja, a visão de
homem é a visão monista.
O condicionamento operante difere do condicionamento respondente de Pavlov e Watson
porque, no comportamento operante, o comportamento é condicionado não por associação
reflexa entre estímulo e resposta, mas sim pela probabilidade de um estímulo se seguir à
resposta condicionada. Quando um comportamento é seguido da apresentação de um
reforço positivo ou negativo, aquela resposta tem maior probabilidade de se repetir com a
mesma função; do mesmo modo, quando o comportamento é seguido por uma punição
(positiva ou negativa), a resposta tem menor probabilidade de ocorrer posteriormente.

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