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AGRADECIMENTOS
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“Os autores de “Os Olhos de Raechel”, Helen Littrell e Jean
Bilodeaux, viraram uma página importante no drama desvelado do
diário alienígena. O caso que eles apresentam não poderia ser mais
oportuno ou mais proeminente. A obra “Os Olhos de Raechel” deveria
ser uma leitura obrigatória para todos aqueles que encaram o assunto
de abdução por alienígenas com seriedade.
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“Eu fiquei completamente impressionado com esta história. “Os Olhos
de Raechel” comemora a independência do espírito humano (e híbrido).
Helen Littrell e Jean Bilodeaux escreveram um livro do fundo do coração
com honestidade, integridade e talento.
--John McLaughlin, Buttercup Films
Tradutor J.A
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Com relação a discos voadores e extraterrestres, é bem possível que o
governo americano tenha mais informações do que divulga, e até esteja
cooperando com Alienígenas.
Marisa e Raechel eram duas moças diferentes da maioria: Marisa era quase
cega e mal conseguia morar sozinha, ao passo que Raechel nunca falava de
seu passado possuía uma entonação estranha e só comia alimentos
esquisitos trazidos por homens misteriosos, sempre com terno preto. As
duas estudantes conviveram cerca de seis meses no norte da Califórnia, na
década de 70. Pareciam dar-se bem e tornaram-se amicíssimas. Pouco a
pouco o estranho estilo de vida de Raechel começou a instigar suspeitas
aterradoras em Marisa, que a levaram a conclusões tão inusitadas que não
ousava contar para ninguém temendo ser considerada louca.
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estritamente com dados semelhantes, a respeito da atividade subterrânea
engendrada na Área 51, que foram vazados por antigos militares.
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editor médico. Já escreveu seis livros de terminologia médica. Littrell,
atualmente, mora numa área rural do sul de Óregon.
Quando criança, Littrell se encantava ao observar luzes estranhas durante a
noite. Mas não parou por aí. Após começar a fazer regressões hipnóticas,
depois da morte da sua filha Marisa, ela começou a compreender a
dimensão do seu envolvimento na ufologia e a missão que tinha com a
humana alienígena-híbrida Raechel, muito tempo antes de sua filha e
Raechel se tornarem companheiras de quarto. Littrell explica que seus
contatos paranormais e extraterrestres intervenientes não deixam dúvidas
de que sincronicidades importantes existem, a fim de nos mostrar o modo
de usufruir uma experiência de vida mais ampla do que a maioria das
pessoas possa imaginar. O paranormal tem exercido um papel
importantíssimo e extraordinário na minha vida. Desde que avistei as luzes
no céu na juventude, esse fenômeno prossegue até a data corrente.
Realmente, não sei dizer o que são tais contatos ufos. Nem sei, quais são os
intuitos dos seres extraterrestres, a não ser, talvez, provar para aqueles de
nós que desejam acreditar, que existem mais coisas nesse mundo do que
balões atmosféricos, balizas fulgentes de aeroporto e o eterno luzente
planeta Vênus, como nos dizem. “Eu acredito que os extraterrestres
relevam o fato de que não estamos solitários no universo”.
PRÓLOGO
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Nós temos olhos, mas não enxergamos. Marisa é quase cega; enxerga com
o coração. Raechel pode ver; seus olhos guardam segredos. Os olhos de
Helen são os olhos maternos, que certa vez viram ódio e falta de esperança;
agora vêem esperança e amor.
Harry, sem nunca conhecer Colorado, Kansas ou Nebraska, lançou mão dos
seus últimos cinco dias, tomando seu tempo, rumando pra Crawford.
Sentado e relaxado enquanto dirigia, curtindo o panorama monótono da
paisagem, meditava à solta: "Annie, se as coisas tivessem mudado de rumo,
como planejávamos, você estaria aqui ao meu lado. Ainda não posso
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acreditar, que você divergiu de determinadas questões. Tomei a decisão
certa, me alistando na Força Aérea".
"Espero poder lidar com tudo isso a tempo. Mas, o que aconteceria se
caísse muita física e trigonometria na minha instrução militar? Estarei em
sérios apuros. Eu conseguiria safar-me nos testes de capacidade. Ao menos,
safando-me a fim de ser designado para essa escola de pesquisa técnica
militar. E, por que fui o único convocado, de fora do grupo inteiro, para ser
selecionado para a ATIC?”
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Harry notou que era o homem mais jovem dos seis militares, o único
recruta recém-chegado a se apresentar. Todos os outros estavam no serviço
havia vários anos, tinham se voluntariado para a escola e sua eventual
missão para a ATIC. Logo, às 7:00h da manhã, quando um tenente
adentrou no quarto, todos os seis pilotos saltitaram em posição de ordem.
"Descansar, homens! Eu lidero um grupo incomum, então, sem mais
continência. Bem, a primeira ordem do dia é que tudo o que vocês
escutarem neste aposento, permaneça neste recinto. Não comentem uma
palavra do que tomarem conhecimento neste lugar a ninguém. Nem mesmo
discutam estas informações entre vocês ou terminarão como alimento de
coiote, em alguma área inóspita no deserto. Estou sendo claro?"
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Comandantes da Base da Força Aérea. Até aí, nenhuma explicação
adicional foi passada para Harry, nem sequer uma idéia da região onde se
localizava a base militar.
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cabe frisar: qualquer pessoa não autorizada, civil ou militar, que lá entrar
perderá seu rastro. Nenhuma explicação é dada. O governo americano nada
sabe e explica. Até onde os militares estão preocupados, o lugar não existe
e ninguém dedura".
Uma vez entregue uma cópia para cada membro da lista de plantão, com
um grupo de ordens anexadas, os homens viram ali na prática o nome de
suas repartições de serviço, assinaladas em algum lugar não remoto
impressas em preto e branco. Isto aditou um tiquinho de realidade para a
cena surreal que havia sido planeada para tais homens. Logo, o instrutor
deu a anunciar: "Bom, homens, vocês agora já têm ciência de quais são
suas ordens, mas ainda não sabem em qual projeto trabalharão. Atentem-se
para esse espaço em branco no meio da página. Verão arrazoado “Projeto
Luna” ou “Projeto Ataque” datilografado na folha."As ordens de Harry
informavam Projeto Ataque”.
"No entanto, pilotos, eu creio que vocês serão conduzidos a cumprir suas
atividades nos dois projetos, que lidam diretamente com as formas de vida
extraterrestre e suas naves. Também relembraremos os outros projetos a
miúdo, assim vocês terão um panorama geral de como todos esses projetos
se encaixam conjuntamente. Essa coisa é um verdadeiro elo constrito, na
verdade, como um quebra-cabeça novo em folha. De certo, é importante
tomarem conhecimento, exatamente, da parte do projeto aonde cada um de
vocês se encontrará em atividade”.
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alguns dos experimentos, que nós acedemos aos alienígenas levarem a
cabo. Mas, ocorreu o inevitável. Como o DNA bovino é parecido com a
natureza do DNA humano, os aliens lançaram mão desse material em
algumas de suas pesquisas de clonagem. Também manipularam esse
material para criar um ambiente artificial, a fim de procriarem híbridos no
interior de tanques preenchidos com líquido. Sabe lá Deus o que mais
estarão embrionando mundo afora. Se alguns de vocês desejarem obter
informações adicionais, em atenção ao assunto, disponho de muitas
fotografias e informações para examinar acerca desses materiais”.
Daí, pausando, o tenente com um olhar fixo e arguto, indagou aos seis
estudantes: "Continuam todos atentos? Alguma pergunta?” Bom, há muito
mais informações para serem abordadas. O Projeto Aquarius é o que vocês
alcunham de capote para os demais projetos secretos. Esse projeto é
responsável por recolher todas as informações tecnológicas, médicas e
científicas sobre as formas de vida extraterrestre e suas aeronaves. O
Projeto Aquarius repassa todas essas informações para outras agências de
inteligência e para a NASA, que empregam esses conhecimentos em suas
sondas espaciais. Esse projeto incorporou todos os projetos secretos
fundados, preexistentes a este, sendo totalmente financiado pelos fundos
secretos da CIA, que não emprega verbas do governo; logo, não há meio de
como rastrear a procedência do dinheiro ou como a verba é gasta. Não há
restrições postas em vigor, nem explicações dadas, nem interrogações. O
público sequer tem idéia da existência desse projeto. Se alguém descobre,
tudo é negado. É um dos mais pardos intitulados projetos negros em
atividade. No final das contas, a Agência de Segurança Nacional (NSA)
tomou o comando da administração do Projeto Aquarius. Posto isto, o
tenente tornou a indagar: "Vocês todos são pilotos solteiros? Ninguém
deixou uma esposa ou noiva no lar, certo?”
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Tendo ouvido todas essas palavras, eles se entreolharam interrogativos,
querendo saber o que ele estava insinuando. Como soube? Por que isso era
importante?
"Isso é uma coisa muito séria, homens!” “Cada um de vocês recebeu uma
credencial Ultra-Secreta. Assim que se apresentarem na sua repartição
militar, receberão sua credencial MAJI”. Dito isso, alguma coisa clicou na
mente de Harry. Esse é o motivo pelo qual recebi essa missão. Então,
quando investigaram meu passado, levantaram a notícia que Annie e eu
éramos noivos; que ela tinha perdido a vida em um acidente; que eu não
tinha muito em comum com meus velhos amigos; que era solitário. Foi o
tempo em que, sendo arredado pela minha família ao me juntar à Força
Aérea, auferi pontos extras também. Assim, as coisas estão começando a se
resolver. Mas, logicamente, que a NSA tem todas as informações a meu
respeito.
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cidadãos não aceitavam as explicações dadas pelos militares da segurança
da base eram conduzidos para locais remotos pela polícia militar e
sujeitados a manipulação de mente. Algumas destas pessoas, com
conhecimento do que tinham visto se recusavam a mudar seus relatos. Uma
química era injetada nelas, que causava perda de memória de curto prazo e
partiam dali, novamente para suas casas. A seguir, era organizado um
encontro com a mídia local, por vezes com a mídia nacional, onde
anunciavam que os relatos oficiais se tratavam apenas de trotes”.
"A outra base subterrânea chama-se Four Corners. Ambas as bases são
intensamente vigiadas pelo pessoal da Força Delta da Organização de
Pesquisa Nacional ou NRO. Estes caras não brincam em serviço. Os
infratores são imediatamente alvejados e nenhuma explicação é exigida ou
dada. A Organização de Pesquisa Nacional tem absoluta responsabilidade
quanto à segurança e bem-estar de todos os alienígenas ou projetos ligados
aos extraterrestres, em qualquer parte a se fixarem. Eles criam suas próprias
regras; não se reportam a ninguém, apenas ao Presidente".
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"Agora, homens, completaremos a apresentação dos projetos secretos num
escrutínio rápido. Mas, se vocês quiserem saber um pouco mais a respeito
desse tópico, está tudo escrito nos seus folhetos, asseverou o tenente. "Ou,
me procurem a qualquer hora antes de deixarem suas repartições. Ficarei
honrado de explicar-lhes os pormenores dos projetos secretos o melhor que
posso”.
Harry supôs ser duro trabalhar nos mais importantes Projetos, Ataque e
Luna. Deus! É difícil acreditar que estão sendo reveladas todas essas
informações ufos, que o governo declara ser um disparate de mentiras, as
quais eu perpetuarei.
Harry quis saber o que eles querem dizer com "perca o controle". Isso é
chocante. Como o governo tem sido capaz de manter esse assunto ufo em
sigilo por todos esses anos?
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do sangue negativo de tipo RH é a prova de suas asserções. Acho que os
alienígenas têm feito experimentos e continuam fazendo: engendrando
formas de vidas humanas alienígenas/híbridas usando óvulo e sêmen
humano vindimados dos abduzidos durante as abduções”.
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podemos deixar que tomem conhecimento de que somos uma parte desse
jogo. Bom, continuemos as explicações".
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Estou contente por essa parte da aula ter chegado ao fim. Aliviara-se Harry.
Minha mente está saturada. Há três semanas atrás, achei que o conteúdo do
folheto secreto era pura ficção científica. Eu jamais imaginava, que tudo o
que sei agora é totalmente verídico e que serei parte disso, muito
brevemente.
"Eu sei que todos vocês estão ávidos por saber acerca dos pequeninos
homens verdes. Todos serão informados a respeito deles na próxima
semana”. O instrutor falou com um ar de riso frívolo. Em resposta, os seis
pilotos sorriram de um jeito incrédulo. Realmente, observar fotografias
reais de nave espacial, seja qual for ou quem quer que as pilote, não era um
assunto que os pilotos estivessem ainda preparados para lidar. Seus
sentidos ainda estavam sem firmeza do que haviam tomado conhecimento
até agora.
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Bem, eu me juntei à Força Aérea em vez da Marinha, Harry fez consigo
essa reflexão, mas, eu conhecerei esse mundo, e o testemunho decisivo e
insensível de vários outros mundos, também. No entanto, estando em meio
aos mais importantes segredos mundiais é excitante. Assustador, porém
excitante. Tomando conhecimento desses assuntos que têm mudado a
minha vida, nada será mais o mesmo.
Ao tomar seu banho mais tarde, irrompeu a refletir novamente. Uma coisa
é certa. A Força Aérea está correta ao informar ao público não existirem
objetos voadores, não identificados. Entretanto, temos identificado cada
disco voador desses seres extraterrestres. Eles têm vivido na Terra
miscigenando-se conosco engendrando uma nova espécie híbrida. Nós os
ocultamos em nossas bases subterrâneas como também os auxiliamos e os
albergamos, com a proteção das nossas maiores forças de segurança.
Realmente, estamos interagindo com eles, mas não hesitamos em matar
qualquer militar por comentar a respeito dessa interação em público.
Meditemos acerca disto: Os seres extraterrestres são mais importantes do
que os cidadãos americanos? Bem, eu espero que a tecnologia, que
estejamos recebendo em troca justifique os experimentos e as mortes.
Aliás, os extraterrestres têm feito o mesmo acordo com outros países? Se
for assim, nos foi permitido manter o acordo ou alguém mais se tornará a
força dominante neste planeta?
O instrutor deu início à aula: "Esta semana será devotada ao estudo dos
vários tipos de naves extraterrestres recuperadas, incluindo os discos
voadores que aterrissam em segurança. Sabe-se, entretanto, que a NASA
conduz extensivas análises laboratoriais das naves extraterrestres
recuperadas. Suas descobertas são patrocinadas por laboratórios como o
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MIT (Instituto de Tecnologia de Massachussets) e outras universidades. Os
resultados dessas análises são sempre os mesmos tipos de materiais e ligas
de metais desconhecidos.
Outrossim, o método de propulsão dos discos voadores é um derradeiro
mistério, tanto que os engenheiros aeroespaciais estão convencidos de que
mais de um método de propulsão é usado na locomoção das naves
extraterrestres, dependendo dos seus delineamentos. Eles já tentaram usar
um sistema alcunhado de retroengenharia para locomovê-las, visto que não
parece haver outro modo de compreender os sistemas de propulsão destas
naves. Os equipamentos governamentais também não são muito
sofisticados, a fim de efetuarem qualquer análise final. Sempre que
ocorrem eventos ufos complexos, muitas vezes, níveis extremamente altos
de radiação se alastram em grande parte nas imediações da área dos
acidentes”.
Fazendo uma pausa, o tenente olhou ao redor da sala para ver como seus
estudantes lidavam com essas informações. Em silêncio, aguardaram que
ele prosseguisse com a explicação.
"Vocês terão uma rede de mapas da área dos acidentes de naves e serão
designados a analisar cada rede de mapas, uma a uma, até se certificarem
de que apanharam todos os vestígios dos destroços da nave. Na maioria das
vezes, vocês terão de esperar até que o calor se dissipe no local do acidente
Às vezes, o calor emanado da nave colidida é tão intenso, que não se pode
tocar um objeto por horas. Não existe muita urgência ligada a essa parte da
investigação; isto pode levar todo o tempo necessário”.
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"Vocês serão orientados durante dois dias a respeito desses assuntos, assim
que chegarem às suas repartições. Eles informarão, exatamente, o que
executar e como fazê-lo. A equipe a que vocês serão designados está nesse
lugar há alguns meses e não levará muito tempo para vocês adquirirem
bastante experiência. Eles darão qualquer informação que precisarem tomar
conhecimento".
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sistema digestivo discernível. Isso talvez explique os recipientes de líquido
encontrados nas suas naves".
Nesse instante, o tenente mitigava o ritmo das informações ufos para o dia:
"Uma última coisa, homens. Em toda nave extraterrestre e todo uniforme
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extraterrestre, nós contemplamos um triângulo com três linhas horizontais
cruzando através deste símbolo, que alcunhamos de uma insígnia trilateral.
Julgamos que esse símbolo constitua algum tipo de símbolo universal,
representando uma federação ou um grande grupo extraterrestre. No
decorrer da semana, tentem relaxar e divirtam-se um pouco. Existem muito
mais fotos e esboços de naves extraterrestres e seus pilotos, a serem
abordados. O material que receberão na próxima semana trará detalhes a
respeito das dimensões e quais informações que concluímos, a partir das
nossas pesquisas. Lembrem-se justamente disto: Uma vez que saírem a
campo, provavelmente irão presenciar vários eventos que não estão
descritos no livro. Bom, homens. Liberados! Vejo-os na segunda-feira".
Chegando cedo para sua última semana de aula, Harry mal continha seu
entusiasmo. Estava ávido por aprender mais sobre como se pareciam as
outras formas de vidas extraterrestres. Ele queria partir para sua nova
repartição em Four Corners, onde se defrontaria com a coisa real.
Nisso, o tenente aproveitou estar a sós com Harry para lhe perguntar:
"Nadien, você parece mais interessado no assunto ufo que os outros. Você
provou ser mais alto que a média e você é o mais moço na turma.
Francamente, como você conseguiu ser designado para a ATIC?”
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especial nos projetos. Vocês parecem ter as qualificações certas para se
juntarem ao Grupo Azul. Alguns homens se saem bem na classe, mas não
têm tudo o que é preciso para lidar com o trauma emocional de tratar com
alienígenas frente a frente. Eu examinei seu passado e mostra que você tem
lidado sucessivamente com algumas responsabilidades pesadas, devido a
problemas pessoais. Não deixa ninguém pisar em você, fica com a cabeça
fria não importa o que acometa. Eu já conversei com a Sede da ATIC. O
Coronel Walker e o Comandante da base Four Corners querem você no
Grupo Azul, assim que seja possível". Ele olhou diretamente nos olhos de
Harry e perguntou: "O que você acha, Nadien?"
Dando-se conta de que ele tinha sido escolhido para uma missão muito
especial, Harry foi pego completamente desprevenido. Ele conseguiu
expressar sua gratidão o melhor que podia. "Obrigado, senhor. Isso é uma
honra. Espero poder lidar com a minha missão. Eu esperava trabalhar em
um lugar distante, como todo mundo".
O dia passou com rapidez. Contudo, pareciam existir tantos tipos diferentes
de seres extraterrestres como naves espaciais. Harry, que tinha sido
preparado para se comportar com atitude oposta, talvez, até mesmo
repugnado com a percepção do modo de viver e respirar de seres não-
humanos, ao contrário, ficou fascinado com tudo o que aprendeu e
atemorizado com a absoluta diversidade da aparência destes viajantes
espaciais. Eles se apresentavam da escala que ia desde inseto, para planta,
para humanóides mutantes, bem como para a prole de experimentação na
hibridização de humanos e extraterrestres. Ele ficou ansioso para que o
treinamento chegasse ao fim e pudesse realmente contemplar algumas
dessas entidades, na vida real.
O instrutor, então, explicou: "Os seres Greys altos são assim nomeados por
causa de suas estaturas e cor de pele, freqüentemente, azul-cinza. Parecem
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ameaçadores, são extremamente difíceis de se comunicar, mas, até hoje,
nenhum deles demonstrou qualquer perigo físico para os membros do
Grupo Azul. Esse grupo extraterrestre particular nunca se mantém no solo
por muito tempo, e assomam-se às suas naves por breves períodos. Sequer
permitem que os membros do grupo azul se aproximem a uma distância
não mais de 9 metros, já que é melhor assim, uma vez que exalam um
desagradável odor de suor úmido, similar ao odor de papelão molhado ou
de um antigo porão que tem ficado fechado por longo tempo. Presumimos
que estes seres Greys são os responsáveis pela maioria das abduções
humanas e mutilações de animais. Geralmente, viajam em naves de grande
tamanho, por vezes do tamanho de um campo de futebol, talvez até
maiores".
Harry esperava que seu primeiro contato com extraterrestres não fosse com
estes seres alienígenas, mas, admitiu que não tinha muita escolha na
questão. Tinha que lidar com qualquer ser extraterrestre independente da
raça alienígena, a qualquer hora que assomassem.
Harry passou a deduzir que todos fazemos parte de uma mesma família.
Todos têm alguns parentes estranhos nas suas árvores genealógicas. Essa
missão será a coisa mais interessante que já aconteceu comigo. Estou tão
preparado quanto estarei para o ATIC e o Grupo Azul.
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Quando o curso chegou ao fim, foi o momento de Harry deixar Crawford,
rumo ao seu novo posto. O assunto tem sido profundo, pensou, e agora é
um alívio ter acabado. Minha pobre mente precisa de um descanso, antes
de encarar a realidade de lidar com seres extraterrestres. Eu sinto, como se
tivesse caminhado através do espelho da porta da realidade. Só espero que
não seja um espelho de um só caminho.
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Exprimiu ele corajosamente, no momento que entregou as ordens. O
guarda, as examinou rapidamente e as devolveu acenando positivamente.
Então, Harry se acalmou imediatamente.
Harry prosseguiu com seu carro através do portão, na direção dos prédios
abandonados. No momento em que o portão se fechou, os guardas e os
cachorros assumiram suas posições originais.
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somos da Força Aérea; não existe formalidade neste lugar. Nem
continências obrigatórias e nós somos informais; como todo inferno”.
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o penúltimo ano de uma instituição de ensino.
Em um certo dia de tarde, quando a mãe estava com ela, Marisa lhe contou
que tinha uma amiga especial no quarto, no outro lado do corredor.
Emocionada, levou sua mãe até o quarto, puxou a cortina ao redor do berço
e apontou para a criança ali deitada.
Marisa disse: "Esse bebê parece um rato! Olhe mãe!" Helen ficou atônita.
Deitado no berço encontrava-se um bebê com um defeito de nascença
horrível. Tinha feições faciais de um rato, mãos e pés pequeníssimos
lembrando as garras de um rato. Seus dedos das mãos e pés eram
unificados ao longo da metade dos dedos abaixo; onde deveriam estar suas
pequenas unhas estavam formadas parcialmente garras. Suas sobrancelhas
espessas e frondosas afunilavam-se para baixo em uma linha fina de cabelo
passando ao longo da ponte de sua narina. O resto de seu corpo, seus
braços e pernas que podiam ser vistos sobressaindo por fora de seu pijama,
parecia humano.
Erguendo os olhos para sua mãe, Marisa explicou: "Às vezes, no momento
em que ela desata a chorar e a enfermeira não chega prontamente, eu entro
no quarto, lhe digo para não recear e ela pára de chorar. Ela é a minha nova
amiga".
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No dia seguinte, quando Helen compareceu para visitar Marisa, ela
mostrou-se apreensiva: "Mãe, minha nova amiga partiu. Não está no quarto
dela. Você acha que ela morreu?"
Após três semanas, Marisa acordou cega de ambos os olhos. Agora, ela já
estava totalmente cega. O Dr. Parks tentou recuperar sua visão com duas
aplicações de laizer, mas sem êxito.
No segundo dia, à noite, Harry estava alojado na base Four Corners quando
auscultou um aterrador e gritante alarido de uma sirene, alertando da
aproximação de uma nave extraterrestre. Naquele instante, o Grupo de
Segurança do Perímetro do turno da noite, ou PST, para o qual Harry fora
designado repousava no quarto recreativo. Ao escutarem o toque de sirene,
os homens apressaram-se trajando jaquetas de guarda militar, de forma
sincronizada como uma máquina perfeita.
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intensidade de radiação, meticulosamente calibrado, que media a
quantidade exata de radiação, à que eram expostos durante um acidente
com nave extraterrestre. Após cada acidente, cada membro do grupo
restituía seu medidor e recebia um novo.
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cume de uma baixa elevação. A partir de uma distância segura, observaram
a nave, desprotegidos, no instante em que se precipitou no solo e explodiu
no impacto. A seguir, Harry escutou um ruidoso assobio, tal como a água
vertendo sobre uma brasa.
Harry esperava que seu primeiro resgate fosse diferente, por meio de uma
aterrissagem segura. Ele escutara rumores de que recentemente haviam
ocorrido quedas fatais de naves extraterrestres e queria saber se havia
algum motivo particular. Supôs haver um lugar seguro em Four Corners,
onde cientistas extraterrestres recebiam boas-vindas, ao fim de suas longas
viagens. Harry frustrou-se e entristeceu-se, ao saber que esses pioneiros
intergalácticos, viajando distâncias incompreensíveis sem acidente, corriam
o risco de se acidentarem a poucos pés de suas viagens. O que havia na
Terra, que os impelia a colidirem? Seria por causa dos campos magnéticos?
Talvez, a alta gravidade terrestre? Evidentemente, as tecnologias
extraterrestres deveriam ser capazes de lidar com tudo isso.
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movimento, nem dentro nem fora da nave. Nós entraremos na área. “Bill,
dê cobertura aos meus seis homens!”
Ainda não havia som, nem sinal de movimento no interior das janelas
iluminadas e sequer variação na luz cintilante que fulgia da fachada da
nave. Logo, uma fresta se abriu silenciosamente e baixou ao solo,
formando uma rampa. Uma luz espargia do interior da nave para quem quer
que fosse ou estivesse na nave, aparecesse.
Em seguida, Harry olhou para Bill e depois para o restante do grupo. Cada
um estava nervoso e tenso. Ninguém ousou se mover. O líder do Grupo
Azul permaneceu aproximadamente a dez pés da fresta da espaçonave,
olhando para o interior da nave. Harry então escutou um fraco sussurro,
como de folhas secas em uma calçada.
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você se recorda dos fatos e suas emoções. Não fale isto em tom alto.
Concentre-se bem e visualize, claramente, esse acidente na sua mente.
Deixe nosso visitante captar isto da sua mente”.
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expressão física de compaixão, já que não sabia se aquilo seria apropriado.
Cada vez mais, confuso e estressado, Harry sentiu-se inseguro com relação
à maneira de proceder, a seguir. Todo esse conceito de comunicação mental
ainda era muito novo para Harry.
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resultado. Todos os homens no Grupo Azul se sentiram aliviados, no
momento em que os Greys partiram.
Ainda que suas cabeças lembrassem cabeças humanas, suas narinas eram
grandes e bicudas, suas mandíbulas sobressaíam-se como se estivessem
prontas para o embate. Cada um tinha uma protuberância exagerada na
parte de trás do crânio. Suas orelhas, se é que possuíam, não estavam à
mostra, como se trajassem sempre macacão de piloto metálico, com um
apetrecho fixo envolvendo a cabeça, semelhante a um capacete. As botas
ajustadas estavam atadas ao jaleco. Estes seres mediam mais de seis a oito
polegadas de altura que seus amistosos seres extraterrestres menores e que
seus mais freqüentes visitantes, os seres extraterrestres primos. Entretanto,
havia uma coisa em comum entre todos os visitantes extraterrestres: Os
uniformes e a nave os declaravam como pertencendo ao Conselho
Intergaláctico.
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certa tecnologia avançada. Além disso, o governo colocaria em
funcionamento um acobertamento e um programa de depreciação para
reprimir qualquer publicidade sobre as abduções extraterrestres praticadas.
Entretanto, o acordo especificou uma quantidade determinada de abduções,
mas a ATIC suspeita que os seres extraterrestres ignoraram, rudemente,
esse limite de cota durante os anos. O acordo especificou com precisão qual
grupo de seres extraterrestres abduziria seres humanos, mas eu pressinto
que são os seres altos Greys”.
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Assim que uma outra porta do elevador se abriu, eles entraram. Bill então
apertou um botão para o nível 7 e o elevador desceu. Quando a porta se
abriu, surgiu um corredor comprido cujo caminho Bill liderou passando por
várias portas e, então, parou diante de uma pesada porta de aço. Apoiou sua
mão em um outro painel e uma luz verde se acendeu. A porta deslizou
abrindo-se silenciosamente e ambos entraram. Nisso, outra porta se abriu
mostrando uma confortável sala de estar, e Harry ficou boquiaberto. À
primeira vista estavam recostados no sofá três pequenos seres
extraterrestres Greys.
Harry, sente-se! Logo sua mente foi preenchida com sinceras saudações.
Ele respondeu com pensamentos de quão satisfeito estava em se encontrar
com os visitantes extraterrestres, que esperava que estivessem saudáveis.
Bill ausentou-se da sala, por alguns minutos. Harry e os três extraterrestres
harmonizaram os padrões de pensamentos uns com os outros.
Uma vez que a sua aptidão para conversar e responder perguntas, de uma
forma não verbal, havia crescido, Harry sentiu-se pronto para os
questionamentos, que lhe trouxeram a este lugar, indagando: “Alguns seres
do seu planeta participam ainda das experiências com animais na Terra?”
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Harry, então, perguntou aos extraterrestres: “Por que nenhum traço de
sangue é encontrado nas incisões de mutilação?”
Harry concordou com Bill: “Sim, eu acho que os altos Greys são mais
perigosos do que originalmente presumíamos. Eles desdenham os termos
do acordo, assim como para se comunicarem conosco. Acho que esses
seres sequer tinham qualquer intenção de cooperar com qualquer coisa ou
qualquer um. Já os pequenos seres Greys, como aqueles três extraterrestres,
na outra mão, são muito amistosos. Não captei de seus pensamentos
nenhuma ameaça iminente. Por sinal, envidaram esforços para melhor se
comunicarem e cooperarem, contudo, poderão ser bons para ocultar suas
verdadeiras intenções”.
“Bom, Harry, agora que você obteve autorização total do Grupo MAJIC,
você será muito procurado. Nós temos muitos geneticistas, biofísicos,
astrofísicos e médicos trabalhando nos porões subterrâneos desta base,
contudo é comum ficarem em apuros ao lidar com conceitos complexos.
Palavras são inúteis e a maioria do nosso pessoal, aliás, as pessoas, não
entendem de telepatia. Suas mentes já estão abarrotadas de fórmulas e
equações”.
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“Eu me sentiria honrado em atuar como interprete. Com efeito, apreciei
dialogar com aqueles três extraterrestres”.
“Agora, senhor, ponha sua mão nesta placa! O sistema cuidará do resto” O
policial militar solicitou e Harry obedeceu. Posto isto, Bill disse: “O código
de quatro dígitos para o elevador subir muda semanalmente, mas eu o
colocarei na lista de pessoal para que todos sejam notificados, verbalmente,
do novo código, todos os domingos. Por motivos óbvios, esse código nunca
é anotado. Espero que você tenha uma boa memória. Esta semana, seu
código é 2243”.
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9
intergalácticas, astrofísica, e medicina. Chisky atuava como um intérprete e
intermediário, contudo Harry ainda era um membro principal do grupo e
presidia todas as sessões, caso Chisky tivesse problemas com um conceito
ou ainda não tivesse aprendido o vocabulário.
Uma vez que a ação inteira realizada na base Four Corners era executada
com classificação de segurança MAJIC, apenas poucas pessoas do governo
e cientistas da NASA, com um correspondente súpero-crachá de
autorização tinham permissão para participar. O governo ainda mantinha a
opinião de que o público e a maioria dos militares não estavam prontos
para tomar conhecimento de certas informações controversas. Muitos
pesquisadores civis, que poderiam ter se beneficiado com essa troca de
informações lhes foi negada a admissão. De certo, sequer tomaram
conhecimento de que esse projeto existiu.
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A não ser o vazio causado pela partida de Bill, nada mudou muito na base
Four Corners. Os membros do grupo iam e vinham, revezando-se em uma
viagem de 18 meses de serviço. Quase todos ficavam aliviados quando suas
viagens chegavam ao fim, uma vez que jamais se habituavam ao
isolamento da base.
Nesse período, havia poucas quedas de naves, porém a maioria das naves
aterrissava seguramente, tendo melhorado aparentemente seus sistemas de
controle, a fim de lidarem com a gravidade da Terra com o nosso sistema
de radar e com o campo magnético instável na área. Então, os visitantes
extraterrestres vinham e permaneciam como convidados da NASA e do
governo, trabalhando nos laboratórios subterrâneos junto com os cientistas
humanos. E Harry ainda achava tempo para conversar telepaticamente com
os visitantes extraterrestres.
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conscientes.
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com o DNA retirado dos seres extraterrestres e, então, incubar os
pequeninos embriões híbridos no interior de recipientes nutridos por uma
solução, espalhando rico nutriente, da mesma forma como aqueles seres
criados com sêmen e óvulo convencional”.
Você pode me explicar por que sua raça concluiu que o dialeto e as
emoções não eram essenciais?”
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problema advém em decorrência de um forte fator emocional, reduzimos a
soma de DNA humano, a fim de extirpar esse traço emocional indesejável
em quaisquer gerações vindouras de seres híbridos. Se algum híbrido
demonstra sobremaneira emoção, ele é monitorado com atenção. Nós não
podemos arriscar, que esse indesejável traço genético desenfreado se
manifeste no meio de nós”.
“Então, como estão indo as coisas com você? E a escola? Eu quero saber de
tudo”, perguntou Helen começando a cortar a carne em porções
empacotando-as em sacos no congelador, que também havia comprado. Ela
rotulava cada pacote com letras grandes.
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de conhecimento de adolescência era quase inexistente, e a “conversa de
menina” era virtualmente impossível. Nos primeiros dias, Raechel
permaneceu no seu quarto, exceto quando comparecia à aula. Marisa achou
que, talvez, fosse saudade de casa, timidez ou precisava organizar suas
coisas no seu quarto. A partir de então, Raechel começou a fazer longas
caminhadas, muitos exercícios, a fim de manter seus músculos fortalecidos.
Finalmente, após aproximadamente um mês, Raechel começou a gastar
mais tempo na sala de estar conversando com Marisa.
Não posso acreditar nisso; pensou Marisa. Que lugar é esse, tão distante,
que Raechel e seu pai intitulam de Four Corners? Até mesmo no deserto
deve existir uma televisão ou, ao menos, um rádio.
“Bem, se você não ouve música, qual programa de televisão você aprecia
assistir?”
“Eu raramente assisto televisão, não me importo muito com isso” “Eu gasto
a maioria do meu tempo lendo, sobretudo, livros sobre astronomia e
cosmologia”.
Está bem, Marisa supôs: Então, Ela não parece ter o mínimo interesse por
garotos, também. Eu queria ver o seu semblante. Deve haver alguma
explicação para seu comportamento estranho. Talvez, ela evite conhecer
pessoas, já que é feia. Mas, isso não explica o fato de ser uma pessoa
completamente desprovida de conhecimento, não interessada em coisa
alguma. Como se ela fosse de um outro planeta ou alguma coisa.
“Bem, o que você sabe sobre amizade? Certamente, você tem amigos”.
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“As únicas outras mulheres que eu já conheci, antes de conhecê-la foram
minhas instrutoras, enviadas para a base a fim de me ensinar a ler e duas
enfermeiras que ajudaram a tomar conta de mim”.
Isso não está certo, Marisa supôs: Bem, se ela está com 18 anos de idade,
ficou na base três anos, ela deveria estar, talvez, com 15 anos de idade no
período que chegou à base. Então, por que ela começou a aprender a ler
com essa idade? Por que ela não começou a aprender a ler com cinco anos
de idade, como qualquer outra pessoa? Onde ela estava até completar
quinze anos de idade? E por que ela tinha pessoas cuidando dela, quando
era uma adolescente? Por que motivo, ela não fala qualquer coisa a respeito
da sua vida, antes de chegar à base Four Corners e por que ela não tinha
conhecimento sobre a Segunda Guerra Mundial? Isto está começando a
ficar cada vez mais estranho”.
“Não, eu nunca pratiquei nenhuma dessas coisas. E não sou uma pessoa
rueira. Como sou sensível à luz do sol devo resguardar-me em casa, tanto
quanto possível”.
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sofreu um acidente aos 15 anos de idade e teve amnésia. Isso explicaria seu
desconhecimento sobre tudo até a corrente data ou, talvez, algum terrível
trauma apagou sua memória e teve de recomeçar a aprender a ler e a falar
do início. Sua inteligência está fora de padrão e seus hábitos são
impecáveis. O único mistério de sua vida é seu passado e Harry oficiar num
lugar chamado Four Corners.
Também, porque ela chama seu pai de Harry, não papai ou pai? Eu nunca
poderia chamar Jon de “Pai”. Outra coisa. Por que a voz dela é tão
mecânica? Expressa cada palavra de-li-be-ra-da-men-te, parando
ligeiramente entre as sílabas, como se estivesse falando no ritmo de um
metrônomo. Seu vocabulário é tão abrangente para alguém de nossa idade,
como se ela tivesse passado toda a sua vida perto de adultos espertos e
cientistas. Se, ao menos, eu pudesse enxergar seu semblante. Bem, talvez
possa combinar com Bobby de encontrá-lo e obter detalhes da aparência de
Raechel.
Bobby indagou: “Como ela pode usar aqueles óculos escuros sempre, até
mesmo dentro de casa? E também usar alguma coisa na cabeça?”.
“Ela me contou que seus olhos e pele são muito sensíveis à luz do sol. Isso
é tudo que sei. Bobby, você está certo. Não há luz solar batendo dentro de
casa. Quem sabe, ela aprecie usar chapéu. Ela é realmente diferente de
qualquer pessoa que já conheci, mas é fácil de lidar. Nós nunca discutimos,
ela tem sido realmente legal comigo. Até mesmo me ajuda a escolher o
melhor vestido a usar, mas ela sequer sabe quais cores de vestido combinar.
Às vezes, realmente destoam. Daí, eu acabo trajando essas roupas tão
horrendas para freqüentar a escola, inclusive, as pessoas perguntam por que
eu me visto tão estranha assim. Você já tocou nesse assunto, uma ou duas
vezes. Lógico que eu tenho um bom motivo para dizer isso, ela não. Por
isso, da próxima vez que minha mãe voltar a me visitar, eu lhe pedirei para
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colocar alguns vestidos decentes que combinem comigo, no mesmo
guarda-roupa. Esta é a única forma que sei me vestir, decentemente, sem
ter de pedir ajuda à Raechel”.
“De certo, alguém lhe entrega essa comida. Toda vez que Raechel tem
pressa para sair, um novo suprimento de caixas, magicamente, se
materializa na porta do apartamento. Na verdade, eu nunca percebi em que
momento essas caixas eram entregues. Isto é muito estranho, como se
alguém soubesse o momento que ela teria de sair às pressas do
apartamento. Ela nunca telefona para ninguém para pedir uma entrega. Pelo
menos não em casa. Contudo, quando lhe perguntei quem entregava sua
comida, disse que eram alguns caras que trabalhavam com Harry, mas não
se lembrava dos nomes. Se você me perguntasse, eu diria que isso é
estranho”.
“Uma manhã, quando Raechel tinha aula cedo, saiu uma hora antes de
mim. Então, peguei minha lente de aumento, a fim de examinar uma de
suas caixas de comida. A única marca estampada na caixa era um pequeno
triângulo vermelho, com três linhas pretas horizontais percorrendo através
do símbolo. Eu nunca vi um logotipo desse antes, mas essa descrição é
algum tipo de marca registrada”.
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“De qualquer modo, quando eu estava chegando em casa, prestes a alcançar
a maçaneta da porta, escutei vozes no apartamento. Era Raechel e dois
homens conversando. Soube que esse som não era da televisão porque
Raechel não assistia. Nisto, eu entrei e caminhei através da sala de estar em
direção ao meu quarto. Então, dei uma espiada dentro da cozinha e
observei Raechel sentada ao pé da mesa com dois homens trajados de
jalecos pretos. Também trajavam um chapéu preto com aba. O primeiro
homem sentado distante da mesa, que olhava para Raechel, tinha uma pasta
preta espessa aberta à sua frente, sobre a mesa, e portava alguns papéis. O
outro estava de costas para mim, não pude ver seu rosto. Eu também não
queria que Raechel me observasse de perto. Tive a intuição de que alguma
coisa não estava certa sobre esse encontro. Os caras não a estavam
ameaçando, porque Raechel não parecia atemorizada de jeito e maneira.
Eles talvez sejam gângsters”.
“Raechel respondeu: Oh! Estes homens trabalham com Harry. Eles vêm
checar-me a cada semana ou duas. Já estamos prestes a terminar a
conversa”.
“Já que Raechel estava calma conversando com os dois estranhos, decidi
questioná-la depois a respeito desse encontro naquela tarde. Então, me
dirigi ao meu quarto, peguei as respostas do teste e saí rapidamente do
apartamento. Ao sair, observei um grande carro preto, nada familiar,
estacionado numa das vagas para visitantes. Havia alguma coisa estranha
nesse carro e, a princípio, não pude perceber do que se tratava. Foi aí, que
me lembrei de ter visto um carro assim num antigo filme da Segunda
Guerra Mundial. Sei, porque olhei para trás no momento em que minha
visão melhorou. Era, como um carro de funcionário Germânico. Um grande
carro Mercedes preto. Ansiei saber, se esse veículo pertencia aos visitantes
de Raechel. Sei, que esse carro não pertence a nenhum morador das
redondezas. Mas, no momento em que caminhei em direção ao carro,
ajoelhei-me, e olhei para a placa de identificação. Era completamente
negra, salvo, um pequeno triângulo vermelho com três linhas pretas
horizontais ao redor da placa”.
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Pensativo, Bobby disse: “Continue”.
“Bem, aquele era o carro de entrega mais estranho que já vi, até mais
estranho que a pinta dos entregadores. Eu queria aguardar e descobrir se, de
fato, esse carro pertencia a eles, mas tive de apressar-me para a aula”.
Foi, então, que disseram: “Marisa, a conversa não tardará”. “Você poderia
entrar no seu quarto e fechar a porta, enquanto estivermos aqui?’ Posto isto,
Raechel saiu de seu quarto e falou: “Lamento, Marisa, essa conversa tem
de ser muito particular”. Sua voz, normalmente, alta e mecânica, como
você sabe, estava mais baixa e parecia triste. Daí, respondi: “Sem
problema, já que preciso mesmo arrumar o meu quarto. Mas, me deixe
saber, quando tudo estiver tranqüilo”. Sabe, aqueles dois caras me
intimidaram um pouco. Tive a impressão de que se eu negasse suas
solicitações, se tornariam perigosos. Porém, este é meu apartamento,
também”.
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“A fim de convencê-los. Fazê-los acreditar, que sou aquela pequena garota
cega e desprotegida, que aparento ser. Bom, o fato é que antes de ir à
piscina, repentinamente, fui até a garagem, e observei o mesmo limusine
grande e preto estacionado na mesma vaga de visitantes, como da outra
vez”.
“Lamento, Marisa, eu ainda não faço idéia do que você está falando”.
“Esquece. Preciso de algum tempo para pensar nisso tudo. Não comente
esse assunto com ninguém, está bem?”
Marisa telefonou para sua mãe, emocionada: “Mãe, preciso vê-la em breve.
Tenho duas surpresas para você. É possível dar uma passada no meu
apartamento de noite?”
“Lógico que posso, querida. Você parece misteriosa: O que está havendo?”
“Mãe, não posso falar a respeito por telefone. Lhe contarei tudo hoje à
noite”.
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de depender de Bobby, como antes!”
“Isso é estranho”.
Helen soube imediatamente que era Raechel, dado que a garota trajava
grandes óculos de sol envolvendo seu pequeno e estranho rosto. Sua testa
era larga e alta, suas bochechas estreitavam-se acentuadamente, a partir da
proeminência situada abaixo dos olhos, em meio a um queixo quase
inexistente. Sua narina era muito pequena e achatada, com minúscula ou
nenhuma ponte. Porém, algo perturbou Helen que a fez esquecer o fato por
ora. Havia algo no rosto de Raechel que a emocionava, além da
oportunidade de, finalmente, conhecer o seu modo vago de ser.
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Quando Raechel começou a movimentar-se no meio delas, Marisa falou:
“Hei, Raechel, quero apresentar-lhe minha mãe”.
“Não sei. Existe algo mais a respeito de Raechel, também. Isto aconteceu
no momento em que estendi a mão e agarrei com força seu braço, para que
ela não caísse. Vi e senti alguma coisa. Lamento, Marisa, estou sem
condição de dirigir para casa agora”.
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Marisa sentou-se no outro lado da mesa e falou para sua mãe. “Mãe, você
está me pondo medo. O que você viu?”
“Filha, isso não será simples de falar, seja paciente comigo. Você disse que
havia alguma coisa diferente em Raechel. Sabe, você estava certa. Raechel
não é definitivamente a pessoa que parece ser ou que se considera ser, nem
quem ela tenha presumido ser”.
“Da minha parte, Marisa, confesso que aqueles olhos não eram humanos.
Não tinham a cor branca de forma alguma. Eram de uma cor de luz verde,
tangível, como a parte interna de um abacate. Também não observei
pálpebras, não estou convicta. Seus olhos também estão posicionados no
seu rosto em um ângulo estranho. Inclinam-se para cima na direção de suas
têmporas. Não como os olhos orientais. Realmente, nunca vi olhos assim
num ser humano. Dizer que Raechel é um pouco diferente é a expressão do
século”.
“Mãe, isto poderia ser um defeito de nascença? Sabe, um dos meus colegas
da classe tem uma rara doença de nascença. Quem sabe, um defeito dessa
natureza poderia ter deixado Raechel com a pele esponjosa e artificial, e
olhos grandes de gato puxados para o lado contornando sua cabeça”.
“Isso não explica sua fala estranha. Contudo, minha voz interior me diz que
existe muito mais nisso tudo. Está me dizendo, que tudo aquilo que
observei não é deste mundo. O que uma garota extraterrestre está fazendo,
como sua companheira de quarto e freqüentando uma instituição de ensino
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superior? Isto não faz sentido. Isto é ridículo! Vou lhe dizer: ela não é
normal”.
Helen sentou-se no sofá, tirou suas sandálias e pôs seus pés sobre a
mesinha de centro, na sala. Reclinada no sofá, sorriu tímida para Marisa e
falou: “Conte-me tudo o que você sabe sobre Raechel”.
“Hoje, mais cedo, Raechel me disse: Noto, que a sua visão está começando
a voltar. Talvez eu tenha de partir, quando você enxergar. É possível, que
ao me ver, você tenha medo da minha aparência, do que realmente pareço.
Eu conversei com Harry a respeito disto e ele concordou comigo. No
entanto, curto nosso apartamento e eu gostaria que você me deixasse ficar,
mas eu compreenderia, se você decidisse de outra forma”.
“Então, Harry me telefonou para mencionar que assim que ele saísse do
serviço amanhã, me encontraria para contar a estória toda de Raechel. Ele
falou que eu mereço saber a verdade, que a intenção dele nunca foi de
iludir-me ou mentir para mim. Também afirmou que não corro perigo e
que, neste momento, Raechel precisa demais da minha ajuda”
“Bem, contei para Raechel e Harry que eu não queria que ela partisse. O
quanto me ajudou, quando eu estava completamente cega. Que ainda é a
mesma boa pessoa, que era quando eu não podia ver seu semblante. Ela me
aceitou do modo que eu era, agora é a minha vez de aceitá-la do modo que
ela é. Eu disse para Harry, que nós nos tornamos realmente boas amigas e
não me importa se ela não se parece como o restante dos humanos”.
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Helen não respondeu. Mas, ela sabia que jamais esqueceria os olhos de
Raechel.
“De fato, Harry, Marisa e sua mãe sabem que não sou uma humana. Por
que nós achamos, que eu poderia ocultar o modo que pareço? O que sou
eu? Estou cansada de tentar passar como um humano normal. Como
poderíamos imaginar, que eu me pareceria como uma humana? Eu me dou
bem na classe, mas nunca posso me aproximar de qualquer pessoa e ser
realmente amiga. Eu não posso ser algo que não sou. Não sou humana. Eu
sou eu! Será que algum dia as pessoas me aceitarão como sou? Por que
tenho de fazer isso?”
Quando Harry dirigiu da base para o apartamento de sua filha Raechel, seus
braços sentiram compaixão em meio à necessidade de apoiar e confortar
Raechel. Remoendo-se com aquelas idéias. Eu me esforcei tanto para
torná-la humana. Ela tinha aprendido tão bem. Deus! Eu nunca me senti tão
impotente e miserável. Nunca antevi essa dor incrível, como sendo parte do
Projeto Humanização.
Em Four Corners, jamais houve qualquer dúvida sobre o que Raechel era.
Ela era aceita por si própria. Sua aparência não importava e de onde ela
vinha não era problema, bem como, nossa aparência e onde vivíamos não a
incomodavam. Ela é um ser consciente, assim como nós também. Isto era o
suficiente.
Com sua decisão tomada, a inquietante sobrecarga da dúvida que tinha lhe
incomodado todos esses anos veio à tona. Harry tocou a campainha e
Raechel atendeu. Caminhando para dentro do apartamento das garotas,
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Harry cortejou sua filha rapidamente, antes de sentar-se numa cadeira bem
estofada. Raechel foi para seu quarto taciturna.
“Raechel ficou muito aflita, quando você Marisa observou seu rosto com
uma fisionomia séria. Ela acha que você provavelmente desejará que ela
saia do apartamento, porque ficará receosa ao saber da verdade sobre quem
ela é. Você é a primeira verdadeira amiga que ela já teve, além de mim e as
pessoas de Four Corners. Ela realmente quer ser sua amiga”.
“Por anos, eu fui designado para oficiar, numa unidade altamente secreta da
Força Aérea, assim denominada ATIC, ou Comando de Informação
Técnica Aeroespacial”. “Nós pesquisávamos objetos voadores não
identificados e inteligências extraterrestres, como o governo os descreveu.
Trabalhávamos estritamente com o Projeto Livro Azul, o qual você talvez
já tenha escutado a respeito, mas nossa classificação de segurança era
vários níveis acima da deles. Realmente, nós trabalhávamos sob o capote
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de vários outros projetos secretos, mas seus nomes nunca foram revelados
em público—os assim intitulados projetos negros que tem a mais alta
segurança possível”.
Harry parou de falar por um instante, observando Marisa, que não tinha
movido um músculo, desde que ele começou a contar sua estória. A
expressão no rosto de Marisa era de espanto, não de horror ou medo. Ela
não demonstrou qualquer reação, que mostrasse medo ou rejeição.
“Não, não ainda. Eu não posso sequer pensar em alguma coisa inteligente
para perguntar. Por favor, continue, eu quero escutar o restante de sua
estória. Eu tive um pressentimento, desde o início, que Raechel era uma
pessoa incomum, pela sua fala e a maneira estranha de andar. Mas, eu
subestimei. De brincadeira, julguei que ela fosse de um outro planeta, mas
realmente eu não acreditei nisto. Eu achei que vocês dois estavam
associados com gângsters. Essa é a mais incrível estória que já escutei, mas
sei que isto é tudo verdade. Você não insultaria minha inteligência,
arquitetando uma certa estória e tentando passá-la como verdade. Além
disso, a prova viva está a menos de vinte pés de distância. Isto é estranho.
Tive receio de ficar assustada ou preocupada, mas não estou. Harry,
continue por favor”.
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para ensinar-lhe a falar, ler e a escrever Inglês. Ela aprendeu depressa, mas
nunca sobrepujou totalmente as nuanças da fala, como você sabe”.
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Um Presente de Despedida para Marisa - Ano de 1972
Helen telefonou para Marisa e explicou o que ela soube: “Olhe, eu sairei do
trabalho cedo e irei verificar se há alguma coisa no apartamento, que você
talvez tenha perdido”.
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“Está bem, Mãe. Conversarei com você mais tarde”.
Prólogo da Parte II
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Relanceando através de seus olhos enxergamos o pior e o melhor da
humanidade. Reiteradamente, a pesquisa revela uma resposta, daí a
resposta revela um outro segredo.
Preâmbulo da Parte II
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história contada por Helen e que talvez a hipnose pudesse ajudá-la a
relembrar os contatos.
Esta é a declaração da Dra. Steiner com respeito a esse fato: “Meu interesse
nesse caso, proveio no momento em que fui solicitada para auxiliar nas
sessões de hipnose e ler a história de Helen. Ela tinha memórias
conscientes abrangentes e achei serem um pilar forte para quaisquer
descobertas intervenientes por meio de hipnose. Minha preocupação com o
bem-estar de Helen e zelo com a imparcialidade das perguntas foi, antes de
tudo, tal como sondamos seus contatos. Em alguns casos, as respostas
inconscientes foram usadas para comunicar-nos diretamente com a mente
subconsciente de Helen, suplantando as palavras articuladas e com sus
mente consciente, a fim de obter detalhes específicos”.
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“Helen realmente vislumbrou diferentes tipos de pássaros idealizados como
telas de memórias e contatos durante as sessões de hipnose. Deu-se uma
série de eventos incomuns com figuras caindo, dois seres estranhos dentro
de um restaurante e pássaros com olhos fora do comum. Após cada
semana, Helen entrou em contato com uma ou mais águias, e contemplou
figuras simbólicas nos seus contatos extraterrestres durante as sessões de
hipnose”.
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28/03/98: Primeira Sessão de Hipnose de Helen com a D.ra June
Steiner:
sessão de hipnose, preciso estar certa de que estará tudo bem caso
venha a lembrar-se de informações ainda não reveladas de uns
tempos para cá? Quero que saiba que caso exista alguma coisa contra
a qual precise proteger-se ou da qual sinta medo, poderá a qualquer
momento, durante a sessão, avisar-me gesticulando seus dedos ou até
mesmo falando. Devo lembrar-lhe de que me preocupo com sua
segurança e conforto. Estou ciente de que esta sessão de hipnose foi
solicitada por você a fim de que possa penetrar com maior
profundidade em sua memória e compreender claramente o que tem
acontecido, encontrando as respostas que possam ajudá-la a integrar-
se junto aos contatos extraterrestres. Preciso saber, existe alguma
coisa que você gostaria de falar nesse momento?
H: Sim…
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H: Eu estou preparada.
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Nesse ponto, Marisa falou: “Espera aí, Raechel! Essa é a minha mãe.
Eu gostaria de apresentá-la a você!”
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coisa não está normal, alguma coisa realmente não está normal
(lamuriando). De qualquer forma, estou sem jeito de encará-la e isso
não é cortês. Sei que Marisa não pode me enxergar observando
Raechel, então está tudo bem, mas…
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H: (lamuriando) Acho que ela é… Bem, só de olhar, nota-se que ela
não é normal.
J: Quer dizer que ela falou isso, assim mesmo? Agora eu quero que
você observe a boca, diga-me como ela a articula ao falar.
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H: Mal pude enxergar sua boca articulando. Essa boca é, em outras
palavras, como quando você tenta se expressar com sua boca fechada
ou seu dente encerrado, como se fosse um ventriloquista.
H: Com os olhos... Eu disse a ela: “Está tudo bem, você está bem?”.
Então eu notei, enquanto ainda segurava seu braço, que a pele dela
não estava normal, nem um pouco, não estava normal, a pele não era
real, aquela pele não parecia real. Ela continuou me encarando e eu
calei, muda de temor só por ter olhado. Eu restei silente.
J: Quando você falou, fria, quão fria? Diga-me, essa pele era
realmente fria?
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H: Não, essa pele não era fria. Era... Não posso definir exatamente.
Essa pele era... Não posso definir com que essa pele realmente se
parecia.
J: Por quê?
H: Ela não queria que eu… Eu não queria que ela se machucasse.
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(longa pausa)… As pontas apareciam...
H: Essa coisa não era esférica. Era para cima e para baixo e da cor
preta. Eu senti como se tivesse sido empurrada com vigor para
dentro daquela coisa preta.
H: Sim.
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momento para que converse comigo.
J: Bem Helen, sabemos que você não conversou com ela. Você
gostaria agora de olhar novamente para a cavidade dos olhos dela e
permitir que lhe informe o que não foi capaz de lhe contar? Você
está segura neste lugar ou gostaria de retroagir àquele momento e
olhar novamente para a cavidade dos olhos dela, deixando que lhe
diga?
H: Hum, que ela quer ser como as pessoas, e não ser como os outros.
Ela quer ser como as pessoas, mas não pode. Tenta ser como elas
sem sucesso. Ela não é exatamente igual aos outros. Ela não é igual a
eles e não importa que providências ela tome, não pode mostrar sua
fisionomia. Está tão frustrada e a razão pela qual pode conviver com
Marisa é o fato dela não lhe enxergar. Marisa não percebe quão
diferente Raechel se parece. Tudo que ela sabe é que Raechel lhe dá
assistência, conversa com ela. Marisa não percebe quão estranha
Raechel parece. Ela me diz isso: “Eu pareço estranha, tento
conversar como os outros, mas não posso conversar como eles”.
Disse: “Eu não sei quanto tempo poderei tentar me comunicar como
os outros. Os caras me dizem que eu devo tentar me comunicar como
os outros logo, ou nós desistiremos, abriremos mão. Eu tento me
comunicar como os outros tanto quanto eu posso, mas não consigo
trocar idéias com qualquer pessoa sobre qualquer assunto”. Ela está
visivelmente perturbada. Eu continuo lhe encarando exatamente para
dentro das fendas dos seus olhos. Eu digo a ela que está tudo bem:
“Você sabe, você está tentando interagir com os outros
obstinadamente, no entanto as pessoas estão realmente sentindo
medo de você; eu estava com medo de você, mas não estou mais
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agora”. Eu disse a ela: “Você sabe que seus olhos são tão bonitos,
seus olhos são tão lindos!” Finalmente, ela havia retirado os óculos,
não os estava usando. Ela os retirou, mas esse encontro foi em outra
ocasião. Não foi no momento em que eu, de início, a conheci.
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por não serem normais. Porém, dessa vez, ela não se importou com
isso e eu os achei lindaços.
H: Era azul. Oh, um azul lindo como o das nuvens, como o azul-
celeste. Ela estava com as mangas arregaçadas. Não sei por que ela
as arregaçara, já que seus braços eram estranhos e muito finos.
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esverdeado fulgente, mas com certeza não era rosa. É como se
houvesse faltado a cor rosa ou não fosse exatamente da mesma cor
da pele humana. Era esverdeada e amarelada, mais esverdeada. Seus
braços também eram da mesma cor. Então, no instante em que olhei
para a parte de baixo do seu corpo, foi quando eu, de princípio,
vislumbrei seus braços. Eram da mesma cor pelo que pude enxergar.
Então tive certeza de que seus dedos eram todos do mesmo tamanho.
H: Seus dedos não tinham unhas, por isso, comecei a sentir-me mal,
não muito, tentei disfarçar o mal-estar, já que eu realmente não
estava com medo dela. Naquele momento, eu soube que ela não era
real. Eu logo reconvalesci do mal-estar porque permaneci mais
tempo nas dependências do apartamento, e Marisa, em momento
algum, estivera lá e eu ainda não descobri como entrei.
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estará segura. Diga-me tudo o que você está sentindo, tudo o que está
acontecendo. Exatamente, adentre os olhos dela.
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H: Sim, e eu estou atemorizada. Oh! Oh! Não… Então eu dou um
passo para trás e agarro à força a quina da mesa, mas não sei por que
estou fazendo isso.
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corredores e mais janelas, então eu disse a ela: “Raechel, eu não
posso ir a esse lugar! Eu tenho que…” Ela falou: “Bem, esse é o
lugar para o qual eu irei. Eu queria mostrá-lo. Na verdade, não irei
para lá agora, eu apenas não queria que sentisse medo de mim, no
momento em que eu for... Quando eu for”. Bem, eu falei: “Não sei,
você vive onde existem janelas ou o que é esse lugar?” Ela falou:
“Bem, eu não posso dizer-lhe agora, você tem de ir, deve observar a
coisa toda. Mas eu não posso levá-la agora. Eu quero que saiba que
esse lugar é quente e prazeroso de se contemplar”. Eu falei: “Eu
tenho de voltar, preciso tomar conta de Marisa. Tenho de tomar
conta de Marisa!” Então, retornei pelo lado de fora das janelas e
deparei-me de pé com a minha mão pousada à mesa, matutando...
“Em que lugar eu estava?… O que acontecera comigo?” Nisso,
Raechel ainda estava de pé no mesmo lugar em que se encontrava
previamente, ela ainda estava me encarando... E tudo parecia ser o
mesmo, e ao mesmo tempo não. Hum... Nada parecia igual.
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partir daquele dia; no entanto acredito que seja o lugar onde ela está
morando.
H: Sim (sussurrando).
H: Oh! Ela era uma pessoa real, ela não pode ser essa outra coisa.
Oh! Mas ela é, sempre foi. Oh! Não havia nada que eu pudesse fazer
em relação a isso. Não há nada que eu possa fazer a respeito.
J: Diga-me o que você sabe. O que existe e que ela não pode fazer
qualquer coisa em relação a isso?
H: Ela não pode mudar o lugar em que ela está morando agora. Ela
não pode mudar o que ela sempre foi.
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H: (Longa pausa). Ela nunca foi humana. Parecia humana e agia
como tal. Então esse é o motivo pelo qual ela é Raechel, é a razão
pela qual veio a conhecer-me. Oh! Por que eu não soube disso? Ela
me disse que não deveria tomar ciência, mas eu andei meditando e
lembrei… Oh! Ela tentou, acho que tentou me dizer alguma coisa e
eu não compreendi a questão.
H: Oh, Deus! Eu tive uma criança que não era o que eu supus ser.
J: Você talvez ainda não estivesse pronta para tomar ciência dessa
informação.
H: Eu não estou pronta agora. É isso mesmo. Mas como isso poderia
acontecer?
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J: Esse evento é alguma coisa que você gostaria de sondar agora, ou
prefere esperar algumas horas ou dias antes de querer examiná-lo?
J: Tudo bem. Helen, eu quero que você rume até mesmo mais
profundo. Sinta-se flutuando novamente. Contarei até três, na
contagem três, você estará em uma situação em que saberá como isso
tudo preludiou. Tome ciência de sua parte nesse evento e do por quê.
Um, dois, três.
H: (Uma longa pausa). Isso não pode ser, isso não está certo!
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H: Hum, treze anos de idade.
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J: Que tipo de coisas você contou a eles?
H: Era uma luz azul brilhante, uma bonita e vistosa luz, no entanto
me disseram: “Não, não, você está louca”. Então, eu não toquei mais
no assunto do contato com a luz brilhante no bosque, apesar de que
ainda freqüentasse aquele lugar.
H: Não sei. Bem, não eram pessoas, não pessoas reais, porém
conversavam comigo.
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H: Eles mediam aproximadamente a minha altura na juventude, mas
eram magérrimos. Eu costumava levar coisas para comerem, mas
nunca comiam um naco das comidinhas. Oh, eles me disseram que
não gostavam de comer maçãs e coisas assim.
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J: Helen, eu contarei de um até três, e caso você tenha visitado esse
lugar e queira recordar disso, na contagem três, você estará nesse
lugar. Do contrário, você estará no ponto em que você está situada.
Um, dois, três.
H: Hum...Eu não fui a esse lugar com eles, mas eles me disseram
que eu era parte deles.
J: Eles alguma vez lhe disseram que você mais cedo ou mais tarde
acabaria sabendo toda a verdade sobre isso?
H: Não.
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H: Não, mas eu, após um tempo, retornei àquele lugar e nunca mais
apareceram.
H: Talvez um ano mais velha. Oh, não sei, quatorze anos talvez. Não
importavam quantas vezes eu retornasse àquele bosque, eles nunca
mais assomaram naquele lugar.
H: Sim. Eles disseram: “Bem, esse bebê se parecerá com você, mas
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no íntimo, pensará como nós”. Eu agora nem saberia dizer ao certo o
que pretendiam dizer com isso.
H: Oh…. Oh...
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8
J: Como se parece essa médica? Quem é ela?
H: Dizem que ela se parece comigo, mas tem cabelos pretos, logo
não se parece comigo. Ela é alta e compareceu a minha casa para
saber como eu estava passando. “Como soube onde eu morava? Eu
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moro agora no segundo andar de uma padaria, como ela soube
disso?” Disse-me ela: “Você precisa ir lá fora tomar um ar fresco”.
Eu falei a ela: “Estou muito cansada, não quero ir a nenhum lugar”.
Na verdade, não quero ir a nenhum lugar com ela, mas não posso
dizer isso. Eu não quero dizer isso a ela. Ela insistiu: “Pegue seu
casaco, vamos passear”. Então, apanhei meu casaco e fomos.
Encaminhamos-nos a uma ala da cidade que eu conhecia. Ela falou:
“Eu tenho de parar aqui por um instante, preciso buscar alguma coisa
ali”. Eu falei: “Tudo bem, eu te esperarei aqui fora”. Ela falou: “Não,
você deve entrar comigo”. Eu entrei. Ela tirou o paletó que trajava
por cima e por sobre a veste trajava um vestidito esverdeado,
apropriado para ser usado no interior de uma sala de cirurgia. Logo,
eu pensei que estaria tudo bem, pois nós estávamos dentro de uma
sala de cirurgia. Havia uma médica e uma enfermeira e eu os avistei.
Eles acenderam uma luz brilhante, era a luz, a luz azul brilhante. Era
uma luz real. Não era ofuscante. A luz brilhante era como uma luz
brilhante que é acesa dentro de uma sala de cirurgia: uma luz
fulgente acesa e posicionada no alto. Porém, eu não lembro. Sei que
me encontrava na mesa de cirurgia quando a médica falou: “Está
tudo bem. Seu exame foi bom”. Eu falei: “Não quero passar por um
exame, não preciso passar por um exame; não estou doente”. Ela
falou: “Bem, seu exame terminou, você está bem. Você verá que
passará bem”. Então eu desci da mesa de cirurgia, puseram meu
paletó por cima e a senhora encaminhou-me até minha casa. Depois
me recolhi ao leito para dormir. Logo depois, meu marido chegou,
porque precisara viajar à longa distância até chegar em casa naquela
noite. O fato é que eu nunca contei isso a ele. Seria melhor que ele
não tomasse ciência daquilo, não havia nada que eu pudesse fazer.
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0
J: Helen, você sabe em que ano isso aconteceu?
H: Sim.
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J: Ela era a médica, mas falava de uma forma; agora fala de outra.
Lembro que eu a procurei para uma consulta, pois pensava que
estava grávida novamente e que estaria abortando, porque estava
com hemorragia. Fui atrás dela, afinal foi a única que pôde me
atender imediatamente. Ela não conversou muito, me levou para
dentro e disse que realizaria um procedimento de dilatação e
curetagem, estancando meu sangramento. Sanaria meu problema.
Essa é a mesma senhora que me levou para dar uma volta. Não
deveria tê-la consultado, porque não percebi que era a mesma
senhora que me levara para passear.
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2
J: Você alguma vez encontrou-se com ela novamente, após o
exame?
H: Sim.
J: Por quê?
Helen (H): Quando eu entro, ele já está no apartamento. Marisa diz: “O pai
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de Raechel está aguardando você na saleta, ele quer conhecê-la”. Nisso,
quando eu entro, vejo-o sentado na poltrona na sala de estar, ele se levanta
e Marisa nos apresenta, mas ela não o apresenta pelo seu primeiro nome.
J: Deixe sua mente profunda recuar por um instante à época dos outros
fatos, onde Marisa falou a você sobre o coronel, disse seu nome.
Exatamente, deixe sua mente profunda captar toda a conversa, a fim de
saber se o primeiro nome do coronel foi pronunciado.
J: Tudo bem, nós abandonaremos esse assunto por hora. Caso nas
próximas horas, dias ou semanas um nome diferente de Richard for
lembrado, você o memorizará, irá anotá-lo, então nós saberemos se o nome
é realmente Richard. Por hora está tudo bem, mas se no decorrer dessa
sessão de hipnose, se lembrar de um outro nome, me comunique. Estará
tudo bem?
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H: Sim.
J: Então, você pode me dizer o que foi que o coronel lhe contou naquele
encontro?
H: Sim.
J: O quê?
H: Bem, ele falou que já que eu havia tido algumas desconfianças sobre a
origem de Raechel (creio que ela deva ter falado com ele a respeito do
incidente no qual eu contemplara seu rosto e de que era o momento em que
eu deveria tomar conhecimento, saber a verdade). Ele me contou que havia
encontrado, inicialmente, Raechel, quando ela era muito jovem e havia
olhado para dentro dos olhos dela, sentiu uma afeição de algum tipo. Ela
conversou com ele por meio dos seus olhos e mente. Ele revelou-me que
não compreendeu por que se identificara daquela maneira com ela, porque
nunca acontecera com qualquer outro ser extraterrestre com o qual já havia
deparado. Foi nesse ponto que me revelou que decidiu tomar conta dela e
não enviá-la de volta, afinal eles precisavam de um ser extraterrestre jovem
para o Projeto.
J: Que projeto?
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talvez nunca tivesse sido vivenciada antes pelos homens da ATIC, pois os
outros extraterrestres mais velhos não quiseram cooperar com eles. Com
um extraterrestre jovem, eles talvez pudessem instigá-la sobremaneira a
fim de aprender com os extraterrestres e vice-versa. De início, ele não
soube como procederia, mas sabia que deveria fazê-lo de um modo ou de
outro. Quando ele a levou à base tudo se ordenou para ele, todos quiseram
ajudá-lo. Não ao certo por que, mas decidiram que precisavam ajudá-lo no
que pudessem. Raechel concordou, no entanto, o coronel assuntou consigo
sobre isso por algum tempo. A ATIC reforçou: “Não, você tem de
desempenhar este trabalho por um longo período”. De qualquer forma, ele
continuou a cumpri-lo; contou-me a respeito dos problemas que eles
enfrentaram. Quando se deram conta que tinham de ensinar Raechel a falar,
notaram que ela nunca demonstrara o desejo em tentar falar inglês, na
verdade nunca aperfeiçoara corretamente sua pronúncia, já que sempre
pronunciava feito uma máquina. Por outro lado, ela era uma extraterrestre
tão bem comportada que permitiram que residisse a maior parte do tempo
na base, e eles a auxiliaram. Ele também me falou a respeito da aparência
de Raechel. Eles não sabiam que providências iriam tomar em relação ao
seu semblante. Ah, isso era aceitável na base, mas não poderiam
permanecer lá para sempre. Então, me falou a respeito de como tiveram
que aprender a disfarçá-la. Assim, as pessoas não saberiam sua verdadeira
identidade.
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Sabe, eu tinha certeza de que ela era uma extraterrestre. Portanto, eu sei
que me contou a verdade.
J: Hum... Hum...
H: Ele falou apenas que ela era uma das poucas extraterrestres que era
meio humana. Assemelhava-se a uma outra coisa que eles estavam
procurando, pois precisavam encontrar um extraterrestre que estivesse o
mais próximo possível da caracterização humana, afinal, na maioria das
vezes era insuportável contemplar a fisionomia dos alienígenas. Ele mal
podia suportar o semblante de alguns deles. Disse-me que muitos
alienígenas não tiveram êxito, tentaram salvá-los, mas eles se carbonizaram
ou se despedaçaram em acidentes ou algo assim; não puderam fazer nada
para salvá-los. Não era a morte dos alienígenas que era tão ruim, mas sim a
sua aparência, caso todos sobrevivessem sãos e salvos. Ele falou que dera
as boas-vindas à Raechel. Depois do primeiro dia e um pouco depois,
achou que ela poderia permanecer na base. Essa era a chave do problema.
Então, ele não teve de lidar com as outras coisas, no entanto apercatou que
adveio um problema, porque um tempo depois de ela ter viajado de tão
longe, ele precisou deixar a base. Sua missão era verificar como ela se
adaptaria interagindo com as pessoas. Então, tiveram de procurar a pessoa
certa. Não perguntei quem tentou conseguir a pessoa certa para morar com
Raechel, já que eu não pude comentar sobre o assunto.
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J: Quero que se mantenha bem consciente de sua aparência, corpo e peso.
Diga-me tudo o que você possa se lembrar sobre o semblante do coronel.
H: Não sei. Talvez quarenta e quatro ou quarenta e cinco anos. Não sei
dizer ao certo.
J: Você sabe por que ela não estava conversando com você?
H: Não.
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J: Agora, eu quero que você se concentre novamente no coronel. Quando
você o escutou falar, percebeu algum sotaque ou maneirismos incomuns?
H: Não, ele tinha uma voz… Talvez estivesse tentando disfarçar o sotaque,
pareceu-me muito tranqüilo, muito mais do que eu estava. Ele sentou e
falou, mas não havia um sotaque, todos temos algum sotaque, pelo menos
deveríamos ter, a menos que tenhamos sido treinados para não tê-lo.
H: Sim. Ele falou que ela não podia comer a comida que as pessoas comem
ou alimentar-se do mesmo modo que as pessoas. Disse que a manteria
provida exatamente com aquilo que ela teria de comer. Ele se certificaria de
que essa comida fosse sempre entregue no apartamento.
J: Esse líquido era a única coisa que Raechel ingeria como alimento?
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J: Você alguma vez observou essa comida?
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J: Durante esse tempo, você alguma vez observou de perto as caixas de
comida ou as jarras d´água?
H: Sim.
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acondicionadas no congelador, mas eu não toquei nelas de forma alguma.
Elas também tinham pequenos rótulos impressos.
J: Você alguma vez percebeu aqueles rótulos impressos nas jarras e caixas
em algum outro lugar?
H: Sim.
J: Em que lugar?
H: Bem, dos caras que eram amigos do coronel e compareciam a cada duas
ou três semanas para ver como Raechel estava passando. Certa vez, eu
avistei o carro e constatei que não pertencia a nenhum citadino da
vizinhança. Aquelas pessoas tinham carros antigos; aquele carro era muito
estranho, pois o modelo não se parecia com qualquer marca que eu já havia
contemplado de perto. Eu já correra os olhos em fotos de carros similares,
mas não havia muitos carros daquele modelo naquelas redondezas.
H: Não. O veículo parecia ser novo. Era lustroso, realmente bonito, mas eu
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sei que não era novo e também não era americano.
H: (sussurrando) Não, eu nunca avistei esse rótulo antes, mas Marisa sim.
H: Não muito. Ela soube que algo não estava certo, mas não pôde avistar o
carro muito bem. De certo forma, ela soube que algo não estava normal. O
carro não deveria estar estacionado naquele lugar.
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J: Você pode me falar o que mais estava escrito na placa do veículo, além
daquele rótulo?
H: Vermelho.
J: O que você pode me dizer sobre os três caras que costumavam entregar
aquelas caixas e jarras d’água no apartamento e que dirigiam o carro preto?
J: De que modo?
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H: Não pareciam muito saudáveis, mas não eram magros ou qualquer coisa
desse gênero. Seus rostos eram realmente caucasianos, pareciam sujeitos
não saudáveis como se nunca tivessem pegado sol. Então cogitei: aqui é a
Califórnia. Esses caras não parecem adaptados para viverem aqui, talvez
trabalhem em serviço interno na maior parte do tempo. Não matutei
sobremaneira a respeito disso, mas alguma coisa não parecia normal. Eles
eram perversos, reais, pareciam não se importar se tirassem sua vida. Essa
foi a impressão que tive. Por pouco, não me abalroaram ao chão, ao
descerem a escadaria, enquanto eu estava subindo até o apartamento.
Nenhum dos caras desviou para o lado. Eu tive de dar um passo atrás para
não quedar. Do contrário, eles teriam me derrubado. Fiquei zangada com
essa atitude.
J: Quero que você esteja presente no momento em que eles, por pouco, não
lhe derrubaram. Diga-me como se sentiu?
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J: Quando passaram por você nos degraus da escada ou em qualquer outro
momento em que você se deparou com eles, alguma vez escutou suas
vozes?
J: Alguma vez sentiu qualquer odor de perfume ou outra coisa nos caras da
qual tenha tomado ciência?
J: Houve mais alguma coisa que Marisa ou Raechel falou a você a respeito
dos caras?
H: Marisa não lhes perguntou. Creio que trabalhassem na base, mas talvez
não, pois não trajavam uniformes.
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H: Não, ela não os chamou pelos seus nomes, mas perguntou a Raechel o
nome deles e ela me falou.
H: Oh, sim. Eu sei os nomes, quando eles falaram com Marisa, certa vez,
pediram a ela que saísse do apartamento. Ela não imaginava que teria de
sair do apartamento, achou que a melhor coisa a fazer era… Então, desceu
a escadaria e conseguiu avistar o veículo que pertencia aos caras, já que
pôde enxergar um tiquinho melhor do que Raechel imaginava, naquele
instante, pôde avistar a placa do carro.
H: Não.
J: Marisa alguma vez falou a você se um dos três caras teria trabalhado ou
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estado com o pai de Raechel?
H: Não. Raechel contou a Marisa que os caras trabalhavam com o seu pai.
H: Não.
J: Existe mais alguma coisa sobre a qual você possa lembrar-se agora, a
respeito dos três caras e que ainda não me falou?
H: Eu não lembro em que lugar estou agora, mas da outra vez eu avistei
pela janela um cara parecido com um ator de cinema antigo. Esse cara era o
mesmo sujeito com quem eu deparei na escada; era um dos três caras.
Parecia-se com George Raft. Estranho, porque ele não se parece desse jeito
agora, como o contemplei na escadaria naquele dia.
J: O que você quer dizer com ele não se parece desse jeito agora?
H: Bem, talvez eu não tenha certeza, mas penso que era o mesmo.
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J: Em que lugar ele estava dessa vez?
H: Era uma janela… Sei que uma janela tem de estar situada em algum
lugar, tem de estar posicionada em uma parede.
H: Esta janela é uma janela de um carro, mas o cara está sozinho. Os outros
dois sujeitos não estão ali ou eu não consigo vê-los.
H: Já o vi na garagem do edifício.
H: Sim.
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J: Em que lugar está localizado esse carro agora?
H: Hum... Talvez uns 3 metros ou 4m e 50 cm. Mesmo assim, creio que ele
não pode me ver. Está olhando em outra direção, mas tenho a impressão de
que poderia estar me enxergando de soslaio.
H: Sinto isso, mas não sei por que motivo me espreitaria. Não sei por que
ele estaria ali sozinho.
J: Agora, eu quero que você observe tudo à sua volta. Perceba se pode
divisar os outros dois caras em algum lugar.
H: Não.
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H: Somente por um minuto ou pouco mais, porque ele é assustador.
Quando eu o observei da última vez, estava ao lado dos outros dois e eles
justamente tentaram me atemorizar. Assustaram-me. Então, eu achei
melhor seguir viagem.
J: A que lugar você estava indo quando topou com esse cara?
H: Sim.
H: Sim.
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J: Alguma vez você avistou esse cara ou qualquer um dos outros sujeitos
no carro preto novamente?
J: Agora, eu quero que você retroaja até o instante em que você conversava
com o coronel. Deixe-se retroagir até aquele instante, quando estava de
frente para ele, plenamente consciente. Quero que você me diga se alguma
vez viu o coronel novamente, após aquele encontro.
H: Não.
H: Ela o amava, mas eu não soube o que ela quis dizer com isso, porque,
bem, eu gostaria de saber se eles sabiam o que era amor.
H: Porque eu sabia que Raechel não era da Terra, mas ela falou que
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gostaria de aprender como ter sentimentos humanos. Então, eu penso que
ela poderia aprender.
H: Raechel demonstrava...
J: Hum... Hum...
H: Ela agia como se fossem amigas, mas não da mesma forma como
namorados demonstram.
H: Fazer laços de amizade era dificílimo para Raechel. Não sei por que
falei isso.
H: Não.
J: Ela alguma vez falou sobre como era o lugar em que viveu?
H: (longa pausa)… Nada, exceto que não importava se, como aqui, se você
parecesse diferente ou se você fosse diferente de alguma forma. Nesse
lugar, eles todos tinham a mesma aparência, então não havia esse
problema.
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J: Ela alguma vez falou como era o lugar em que ela vivera?
H: Justamente, as cores.
H: Azul… verde.
J: Alguma vez ela falou sobre a família ou sobre quem havia tomado conta
dela, quando ainda estava naquele lugar, antes de vir para a Terra?
H: Não, ela não falou. Não pareceu existir nenhuma família naquele lugar.
Não como uma mãe e pai, pois não havia uma mãe e um pai, creio que não
havia irmãos e irmãs, tampouco. Sei que não havia mãe e pai, contudo não
sei a respeito dos irmãos e irmãs.
J: Ela alguma vez falou a você como chegou a bordo daquela nave que
colidiu no deserto?
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J: Ela soube por que estava vindo para a Terra?
H: Não realmente, no entanto não tinha escolha. Tinha de fazer o que foi
solicitado.
H: Ela não possuía emoções. Eles lhes comunicaram que era o momento de
ir. Ela não pôde discutir. Não tinha emoções, logo, isso não tinha
importância.
J: O que você quer dizer com: logo, isso não tinha importância?
H: Porque depois que ela chegou, começou, ou seja, foi requisitada para o
Projeto. Frustraram-se com os seres extraterrestres mais velhos que não
puderam se adaptar. Então, o Projeto Humanização achou que se tentassem
com um ser extraterrestre mais jovem, isso talvez sucederia, talvez
pudessem ser ensinados, talvez pudessem aprender.
H: Não muito, exceto que foi capturada. Achou que talvez ninguém a
encontrasse e não poderia sair dali. Então, quando alguém a encontrou, ele
pode conversar com ele, o coronel.
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H: Com os olhos.
J: Quando eles se conheceram melhor, ela alguma vez disse para o coronel
de que nome o chamaria?
H: Ela não me falou. Não sei por que, porém não o chamava de pai.
Realmente ele não era o pai dela.
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pode deixar seus dedos responderem as perguntas. Helen, alguma vez
ouviu o primeiro nome do coronel de alguma pessoa?
J: Helen, alguma vez escutou o coronel sendo chamado por algum outro
nome diverso de “o coronel” e pelo sobrenome dele?
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você não está permitida a responder essa pergunta... O coronel alguma vez
mencionou sobre quaisquer postos de serviços onde tenha servido?
J: Houve alguma outra parte da vida do coronel sobre a qual ele tenha
falado a respeito?
J: Agora, eu gostaria que a sua mente profunda permita que você fale.
H: Sim.
H: Marisa.
H: (longa pausa)… Ele falou onde ele havia estado antes de estar em
Nevada.
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H: Nebraska.
H: Sim.
J: Em que lugar?
H: Idaho.
H: Nampa.
J: Ele alguma vez falou a ela sobre a escola de treinamento militar que
freqüentou?
H: Não o nome exatamente, ele foi para a escola superior militar lá mesmo,
então se formou.
H: Texas.
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J: O que aconteceu no Texas?
H: Foi instruído a ir para um outro lugar, mas ninguém falou a ele onde se
localizava. Não importava para quem perguntasse, ninguém lhe falava. Eles
diziam que aquilo era um engano, mas ele soube que não era. Antes que
pudesse partir para aquele lugar, ele teve de ir a Nebraska.
H: Ele teve de freqüentar uma escola especial militar. Era uma base imensa
da Força Aérea.
H: Chamava-se Crawford.
H: Essa escola era uma escola militar diferente, a escola mais incomum
que ele já havia conhecido, em que ele já havia estado. Todos eles
aprendiam sobre outros lugares. Naves espaciais, mas todos os outros
recrutas da turma partiriam para lugares diferentes, bases diferentes e todos
eram… Na verdade, nenhum deles soube exatamente por que estavam
naquele lugar. Todos foram enviados, despachados.
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J: Havia alguma coisa que todos esses recrutas tinham em comum?
H: Bem, todos eram rejeitados por suas famílias, não tinham famílias, nem
esposas, nem namoradas, talvez fossem órfãos. Eram todos distintos, mas
por razões diversas eram todos iguais também. O coronel tinha um pai e
uma mãe, mas eles não o quiseram. Tampouco, tinha amigos.
H: Porque ele era uma pessoa distinta. Todos os outros na família não
serviram como militares. Ele serviu, quando voltou, não se importaram
com ele.
J: Que tipo de credencial ele recebeu, enquanto estava lotado nessas bases?
H: Ele tinha uma credencial Ultra-Secreta e superior secreta, a qual ele não
precisaria ter tido.
J: Por quê?
H: Foi-lhe entregue após duas ou três semanas. Ele não recebeu nenhum
crachá de segurança em menos de duas ou três semanas, já que isso levava
mais tempo.
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J: A ele foram dados os mais altos crachás de segurança ou outros tipos de
insígnias?
H: Ele realmente não soube como lidar com isso, tudo aconteceu muito
rápido. Mesmo assim, quis saber mais e então descobriu que iria para um
lugar diferente daquele para onde haviam ido os outros recrutas. Ele seria o
único recruta a seguir para lá.
H: Esse lugar sequer tinha nome real, alcunhava-se Four Corners. Eles
também não o informaram em que lugar se situava essa base.
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H: Em Four Corners?
J: Sim.
H: Pensou que estava no lugar errado, mas não estava. Imaginou que a base
seria como uma base militar normal, mas tudo lá era antigo. Os prédios,
além de antigos eram estranhos com velhos celeiros, além das outras coisas
na superfície da base.
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entanto, sabemos que não eram pessoas. Os pilotos das naves não eram
sequer pilotos, eram coisas.
H: Bem, ele não soube do que mais poderia apelidá-los. Alguns não eram
fáceis de serem descritos. Outros eram como Raechel. Além do mais,
poucos daqueles seres sobreviviam. Inicialmente, não soube por que
motivo aquelas naves chegavam até à Terra e colidiam durante a
aterrissagem. Então, soube que estavam sendo derrubadas em outros
lugares.
H: Nós estávamos... Ele não pôde perguntar muito a respeito desse assunto.
H: Com gafanhotos. Alguns dos seres pareciam dessa forma. Não poderia
ser, mas era. Isso o deixou preocupado, mas era seu trabalho, tinha de
cumpri-lo.
J: Ele foi capaz de se comunicar com cada um dos seres extraterrestres que
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sobreviveram?
H: Ele sentiu que alguém estava no interior da nave, alguma coisa, apesar
de não poder enxergar o interior da mesma.
J: Helen, você ou algumas das pessoas que você conhece, alguma vez
presenciou algumas daquelas criaturas tipo percevejo, desde quando
Raechel tomou parte em sua vida?
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H: Oh… Oh… Não… Eles não se parecem com percevejos, mas os rostos
desses sujeitos não eram realmente humanos.
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J: O que você ficou sabendo quando eles a observaram?
J: Deixe-se observar por eles agora, de perto, olhe para seus olhos e
pergunte-lhes: “Por que estavam me vigiando”?
H: Sim.
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caras ou criaturas, seja lá quem fossem?
H: Todas essas criaturas têm olhos idênticos. Todos são distintos, mas no
restante deles, seus olhos são todos iguais.
J: Quando você diz que os olhos são iguais, quem mais tem olhos assim?
H: Sim.
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escritório?
H: Não. Não me lembro de nada. Nem sei por que ela agiu assim, penso
que tenha sido porque eu a acompanhei, nem sei por que eu agi daquela
forma. Eu deveria ter ido para algum outro lugar.
J: Helen, quando você fala “todo o restante deles tem olhos idênticos”,
poderiam estar associados de algum modo?
H: Não sei. Às vezes, são tão esquisitos que me dão medo. Agora eu estou
assustada, pois alguns dos pássaros não parecem normais, estão ferozes,
têm olhos cruéis, mas não pretendem me machucar. Estão ferozes, mas eu
não posso ajudar dizendo como parecem seus olhos.
J: Projeto Humanização?
H: Eram parecidos com humanos, mas eu não sei quanta emoção eles
podiam desenvolver. Apesar do poder de influência nos híbridos, essa
experiência frustrou-se em qualquer um dos seres extraterrestres
submetidos a ela.
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H: Sim. Eles tentaram, mas os resultados foram frustrantes.
H: Sim.
J: Depois que Raechel foi levada para a base, depois que tomaram conta
dela e a ensinaram, como era mantida em segurança quando eles partiam
para ir à cidade?
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J: Raechel alguma vez falou a você sobre as enfermeiras?
J: O Projeto Humanização?
H: Hum... Hum...
J: Havia mais algum ser híbrido que podia falar na base? Essa experiência
tinha sido levada a cabo antes?
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comesse e bebesse. Sabia como fazê-lo, afinal, quando os militares
abrigavam os ETs, não puderam mantê-los vivos, pois não os alimentavam
corretamente. Então, ele preparava a sua própria alimentação, era a mesma
para Raechel. Ele também pôde ajudá-la a aprender a falar.
J: Você saberia dizer se Raechel alguma vez encontrou esse ser híbrido
novamente após deixar a base?
H: Eu não sei. Acho que não o encontrou, mas não estou certa disso.
J: Helen, eu quero que você retroaja até uma época, de forma breve, diga-
me a respeito de qualquer coisa que você tomou conhecimento com
respeito ao treinamento do coronel no Texas e para que lugar no Texas ele
se dirigiu.
J: Quando foi?
H: Não sei.
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J: Essa visita ocorreu antes ou depois de você ter conhecido Raechel?
H: (longa pausa)… Eu devo ter estado lá, já que me recordo dela, mas não
sei como cheguei até lá ou por que visitei aquela instalação. Na verdade,
não estou certa de que estive lá realmente e se eu não a visitei, não poderia
dizer com que se parecia a base.
J: Deixe sua mente profunda tomar o comando por um instante. Deixe sua
mente profunda lembrar-se de como você soube como era a base. Deixe sua
mente profunda claramente enxergar toda a informação margeando seu
conhecimento sobre a base. Então, deixe a sua mente profunda responder,
gesticulando seus dedos sobre o que aconteceu na base a fim de deixá-la
saber detalhes adicionais a respeito da instalação subterrânea. Helen, você
alguma vez realmente visitou a base em Four Corners?
H: Sim.
J: Quando Helen visitou a base em Four Corners, essa visita ocorreu depois
que Raechel e o coronel deixaram a base?
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3
H: Sim (gesticulando com os dedos).
J: Está tudo bem para Helen nos dizer agora, o que foi dito a ela sobre o
que não falar?
1
3
H: Sim (gesticulando com os dedos).
H: Sim.
J: Helen, quem eram as outras pessoas que foram ameaçadas de morte, caso
você mencionasse a respeito da sua visita à base?
J: Helen, eu quero você rume novamente para sua mente profunda, a fim
de que responda algumas perguntas. Deixe sua mente profunda gesticular
com seus dedos. Você tem sido contatada, de algum modo, pelo coronel,
desde que o coronel e Raechel desapareceram e saíram do apartamento?
1
3
H: Sim (gesticulando com os dedos).
J: Helen está soerguendo seu dedo médio. Mente profunda, você está
tentando nos dizer que existe algum evento em que está sendo ajudada a
descobrir o significado do termo “janela”?
1
3
H: Sim (gesticulando com os dedos).
J: Helen foi contatada pela primeira vez entre seus doze e trezes anos de
idade?
J: Você foi contatada mais de cinco vezes pelos seres extraterrestres, entre
a época da concepção de Marisa e a época em que ela adoeceu do diabetes?
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3
H: Não (gesticulando com os dedos).
J: Você foi contatada por seres extraterrestres em alguma outra época, além
da época da concepção de Marisa? Entre a época da gravidez e quando
Marisa adoeceu do diabetes?
J: Você pode deslocar-se agora para essa época, quando foi informada ou
mostrada a respeito dessa alteração genética?
1
3
Helen (H): Não sei. (Gesticulando com os dedos).
J: Existe um bom motivo para sondar esse nome agora, já que Helen não é
capaz de lembrar o primeiro nome do coronel?
H: (Resposta duvidosa).
J: Helen, deixe a mente profunda realizar todo o trabalho. Deixe que ela
responda cada pergunta. Quero que retroaja até o momento em que o
coronel conduziu você até a base. Preciso que observe, completamente, a
viagem toda: quem era a pessoa, como eles chegaram à base, o veículo que
pegaram e quem mais se juntou a eles. Deixe a mente profunda recordar
claramente tudo sobre essa viagem. Quando eu pedir em alguns minutos
para me dizer o que sabe sobre a viagem, tudo se apresentará facilmente e
com clareza.
Mente profunda, quando foi a última vez que Helen manteve contato com a
luz azul? Isso sucedeu no decorrer dos últimos seis meses?
H: Não sei dizer ou não posso responder isto agora. (Gesticulando com os
dedos).
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3
H: Eu conheci apenas uma mulher.
H: Eu não fui apresentada a ela. Quero dizer… eu a vi, mas não fui
apresentada.
J: Como você soube, que ela era uma das pessoas que lecionava Raechel ou
tomava conta dela?
H: Sim.
H: Não pelo seu verdadeiro nome. Justamente… ele era responsável por…
para ajudar a criar Raechel… parcialmente responsável. Mas, eles não me
disseram seus nomes. Era como se ninguém quisesse que eu tomasse
conhecimento de suas identidades.
H: Ele era um ser pequeno, de compleição frágil, não muito alto… parecia
como Raechel. Sua pele era... como a dela, com aparência muito lisa e, de
certo modo, esverdeada ou verde-amarelada, mas um tiquinho mais clara
do que a pele de Raechel. Seus olhos eram tais quais os dela, mas eram
azuis, de um bonito tom azul.
H: Sim.
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H: Seu olhar era amistoso e percebi que ele estava me agradecendo por ser
uma amiga. Contudo, ele podia falar, mas sua voz era estridente, realmente
um pouco aguda... porém ele não falou tão... não com suas palavras e sim
com os olhos. Percebi que não gostava de conversar, já que as palavras não
eram entendidas, não soavam direito.
H: Sim.
J: Quando foi a primeira vez, que você soube que poderia conversar
mentalmente?
H: Às vezes... O diálogo mental era mais simples desse jeito… era mais
rápido. Você pensa, eles compreendem no ato. Isto é simples.
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J: Você a compreendeu?
H: Não diretamente.
J: Helen, agora eu quero que você retroaja novamente para a base, quando
você estava ao lado do homem que ajudou Raechel a falar. Diga-me, há
mais alguma coisa que aconteceu com esse homem ou na base, que você
ainda não nos falou?
J: Você alguma vez conversou com alguém sobre essa viagem até a base?
J: Ele disse mais alguma coisa, além de você não falar para ninguém a
respeito dessa viagem?
H: Não… ele falou que eu nunca deveria dizer… eu não sei… (longa
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pausa)… pareceu como se esse cara fosse o coronel, mas… não pude ver
seu rosto claramente… nisso, ele me advertiu várias vezes: “Você não pode
falar com ninguém…”, sua voz não soava como a voz do coronel. Eu
entendi o que ele quis dizer com a advertência e também o que significava.
H: O que eles estão fazendo é errado… o que fizeram comigo foi errado…
eles nunca me perguntaram, justamente fizeram isto: bagunçaram a minha
vida… a vida da minha filha… eu não posso perdoá-los por isso.
H: Bem, não acho que eles eram percevejos reais… se pareciam com
pessoas… mas, não eram... Não eram esverdeados, tampouco.
H: Não.
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verde, que a assustou?
H: Não esverdeado.
H: …de qualquer jeito… eles não pareciam… ninguém percebeu que eles
eram tão esquisitos...
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encaminhar-se para o lugar com janelas, onde ela foi com Raechel. A Dr.a
Steiner não prosseguiu com essa linha de questionamento e passou para um
outro assunto. Nas regressões intervenientes, ela conduz Helen de volta
para o lugar com janelas.
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4
J: Tudo bem. Deixe sua mão, exatamente, pousada no balcão. Você
vivenciou esse contato no passado e transcorreu tudo bem; logo, deixe sua
mão pousada no balcão e diga-me o que acontece.
H: O balcão quer que eu mova a minha mão mais distante e… estou com
medo… Oh! Estou com medo do balcão. O balcão não deixará desgrudar…
H: Eu sei.
H: Oh… Oh…
H: O balcão quer que eu permaneça… não ali na mesa. Ele deseja que eu
permaneça dentro desse quarto, mas, não existe realmente um quarto. Há
muitos corredores que vão de um lugar a outro e ao redor.
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H: Hum…
H: Não sei.
H: Oh, sim… bem, este quarto é onde Raechel se dirigiu… Ela está lá…
oh, ela diz, venha até aqui… O que existe nesta parede?… Isto é um… um
quarto grande… parece como tanques…
H: Raechel.
H: Ela diz: “Isto é… de onde eu vim…” Eu digo: “Não quero olhar para
isso. Não quero acreditar que isso… isso é… perturbador e bizarro”. Ela
continua: “Não me importo se você não quer olhar para isto. Você... tem...
olhar. Este é o momento que você tomou ciência. Você não tem que
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lembrar disto..., mas tem de observar isto agora”. Os bebês não eram… não
eram rosados ou brancos, todos tinham uma cor esverdeada horrível.
H: Não sei, mas eu não quis ficar lá… É justamente… oh… eu não quero
olhar para essas coisas. Eles nem mesmo parecem reais, mas são o que
aparentam e estão vivos.
H: Não. Eles querem que eu tome conta deles, mas eu não posso assumir
essa responsabilidade.
H: Eu não sei, eles não me dizem. Raechel não me diz. Eu falei: “Não
posso permanecer neste lugar, nem posso olhar para essas coisas. Lamento
que seja este o lugar do qual você veio, mas não há nada que eu possa
ajudar. Não posso tomar conta deles. Tenho de voltar. Marisa precisa do
meu auxílio. Preciso tomar conta dela. Não preciso tomar conta dessas
coisas”. Nesse instante, Raechel não gostou, quando eu os chamei de coisas
e alegou: “Eles não são coisas. São seres como… você”. Eu disse:
“Raechel, não importa. Não posso tomar conta destas coisas; não posso
ficar neste lugar...”
H: Eles são como pequenos bebês, mas nadam ao redor e até mesmo a
coisa em que eles estão imersos é esverdeada. Todavia, eu ainda pude ver
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que a pele deles era esverdeada, suas mãos tinham quatro dedos como ela
tinha… seus dedos são todos do mesmo tamanho. Eu contemplo isso e não
quero ficar nesse lugar. Ela diz: “Bem, não tem importância. Eu levarei
você de volta… Talvez possamos encontrar algo mais para você fazer”.
“Mas Raechel, não estou procurando um trabalho”. Ela: “Não importa o
que você queira” Eu: “Não quero discutir. Não tomarei conta deles e quero
voltar ao apartamento agora mesmo”. Então, fiquei encarando-a e não
retornamos mais ao lugar dos balcões e cadeiras… Nós... Estou novamente
na cozinha.
O Projeto Humanização
June (J): Quero que você retroaja àquele momento em que Raechel
comentou que os extraterrestres talvez encontrassem alguma outra coisa
para você realizar, já que você não quer tomar conta de seja lá o que estiver
no interior daqueles tanques. Eu contarei de um até três, na contagem três
quero saber se eles encontraram alguma outra coisa para você fazer. Um,
dois, três.
Helen (H): Acho que não… exceto que eu posso... Podia comunicar-me
com o coronel através dos meus olhos… eu realizava essa comunicação
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com Marisa e com os garotos. Afinal, que diferença isso faz?
H: Não sei… apenas, que eu posso fazer tais coisas. Mas, qual é o
propósito?
H: Eles não… não querem abrir mão, mas isto não é muito trabalho, pelo
menos de uma parte.
H: Eles dizem que as pessoas acreditarão em mim. Não sei porque isso
seria mais do que qualquer outra pessoa.
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que uma vez que comece a falar disto em público, eu não pararei.
J: Helen, o que é tão terrível saber sobre esse projeto? É o modo real no
qual os bebês são desenvolvidos ou este é o produto final? O que você diz
que é terrível?
H: São levados de volta. Saem pra brincar ou vão a algum lugar, talvez
com uma família e subitamente a criança desaparece… a criança nunca
retorna.
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J: Helen, qual é o propósito desse projeto todo? O projeto que o coronel
trabalhou, trazendo híbridos; o desenvolvimento de bebês, adotando-os.
Qual é o propósito?
H: As pessoas reais.
H: Não sei o motivo. Não me disseram isso… eu não sei a respeito. Qual é
o propósito da coisa toda, então?
H: Não realmente.
H: Disse que ela era parte do projeto… para averiguar o que eles podiam
obter como resultado. A fim de verificar, até que ponto as emoções
extraterrestres podiam ser otimizadas. Entretanto, o coronel não disse
porque eles queriam efetuar essa experiência, mas ele era parte desse
projeto.
J: De que modo?
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talvez esteja livre, que o contato aconteça novamente, portanto, eu agora
não tento combatê-lo. Não estou certa de qual é o propósito, mas eles não
estão me ameaçando mais, pelo menos não tenho medo. Realmente, não
estou nem mesmo surpresa.
H: Projeto Humanização.
J: Qual é o codinome?
18-07-99 - Regressão
J: Existe mais alguma coisa, que precisamos saber a respeito das crianças
híbridas? Existe algo importante, a fim de que tomemos ciência a respeito
desse projeto, cientificamente ou filosoficamente, que você esteja ciente?
H: Hum… as crianças híbridas não têm alma, muitos daqueles seres são
desalmados. Eles estão criando sérios problemas.
J: Bem, você diz que muitos daqueles seres híbridos não têm alma. Por
acaso, algum deles tem?
H: Não.
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H: Não sei. Creio que possuíam a combinação genética certa, muitos deles
são assim. Contudo, existem muitos que ficam perversos. Normalmente
planejam se matar. Primeiro matam pessoas e depois se exterminam. Não
creio que essa experiência seja uma boa coisa.
H: Não sei. Apenas posso informar que tudo isso é justamente uma
experiência. Realmente, existe uma razão para cada experimento. Você tem
um propósito, mas eu o desconheço.
“Penso que você merece saber a verdade a respeito de Raechel. Já que ela é
muito diferente de você, embora tenham se tornado amicíssimas… você
quer saber porque ela não age como seus amigos; não agimos como você.
Ela é extraterrestre. A resgatei em uma queda de nave perto de Four
Corners. Por algum motivo, algo especial nessa extraterrestre cativou
minha atenção, já que ela era distinta dos demais extraterrestres que tinham
chegado à base. Ela era uma extraterrestre que me ajudou; ele soube como
manter a vida de Raechel. Por algum motivo, ele quis tomar conta dela. Eu
soube que o Projeto Humanização nunca havia tido um extraterrestre
jovem, não me advém o termo certo, um ser jovem…. Então, eu achei que
ela talvez fosse uma boa candidata para trabalhar nesse projeto. Foi quando
contatei a ATIC e contei tudo o que tinha acontecido. Concederam-me a
permissão, porém disseram que teria de adotá-la, cuidar dela como uma
humana. Mas, como eu não sabia como lidar com isso, pelo fato de não ser
casado, nunca interagi sobremaneira com crianças: “Tive a ajuda de todos
os outros colegas da base”. Estas não são as palavras certas, mas foi o que
ele falou para ela.”
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Helen (H): Não.
H: Foi aquela viagem que me perturbou. Parecia ser o coronel, mas não
aparentava ser. Era como se fosse o verdadeiro coronel, na viagem, mas
suas feições não pareciam as mesmas do coronel, com quem havia
conversado no apartamento....
H: Não sei.
10-03-98 - Regressão
J: Como pareciam?
H: Insensível… ele pareceu ser afável, como uma pessoa normal… mas, ao
me observar, antes de eu tomar conhecimento de todas essas informações,
seus olhos eram realmente insensíveis, rígidos, penetrantes.
H: Azul. No início achei que os olhos eram pretos, mas, agora, eu sei que
me enganei. Isso é o que eu presumi ter observado. Ele disse, que havia
trabalhado no Projeto Humanização junto com outros e tinha aprendido a
comunicar-se com eles. Quando ele me falou isso, não compreendi que
estavam sendo passadas informações através dos olhos. Achei que isso
tinha sido feito por meio de um computador ou alguma outra coisa. Ele não
me disse que tal comunicação era feita com os olhos, mas era dessa forma
que se comunicava comigo. Como eu poderia não ter… Por que eu não
soube? Bem, de qualquer jeito, eu não tomei ciência disso. Mas, agora,
estou certa de que ele aprendeu isso com os outros caras no projeto e com
os adultos na base subterrânea.
J: Houve alguma coisa na base, que a deixou saber que essa base era
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diferente de qualquer outro lugar?
H: Sim.
H: O guarda abriu.
H: Senhor.
H: Sim.
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H: Ele explicou, que esse era o lugar onde tudo começou e aconteceu.
H: No lugar em que ele tinha acolhido Raechel, onde e como eles tinham
vivido. E como ela tinha sido educada. Então, ele me levou para conhecer
alguns lugares na base, também. Mas, esse diálogo era realizado mais
através dos olhos.
H: Não sei.
H: Porque eu era a mãe de Raechel. Mas, isso não foi o que ele disse.
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H: Originadora.
H: Originadora.
J: Originadora.
H: Sim.
H: De certa forma… isso foi após eles tomarem Raechel de mim. Ele não
deu detalhes a respeito e eu não o questionei. Recusei-me a acreditar nessa
história. Porém, essa história era verdadeira, só que ele não era
exclusivamente o pai dela.
H: Porque havia coisas que eles retiraram dos outros que acrescentaram
nela...
J: De que outros?
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removerem do meu corpo, antes que ela chegasse à base. Eu não sei o lugar
onde isso aconteceu, quando eles coletaram alguma coisa dele.
J: Isso era diferente do modo que a maioria dos híbridos eram criados, ou
isso é típico?
H: Não creio que isso era típico. Acho que isto era um novo experimento.
H: Observar quão bem ela poderia adaptar-se aos seres humanos. Como um
ser extraterrestre como esse poderia adequar-se aos humanos, quais seriam
as reações desses extraterrestres, o que eles sentiriam. Eles seriam aceitos?
Contudo, eles bagunçaram com ela, porque era boa demais em todas as
considerações, exceto pela cor da sua pele e dos seus olhos. Outrossim, eles
fizeram um bom trabalho.
H: Ele não me deu uma razão para isso, exceto que essa experiência era
alguma coisa que o governo almejava fazer. Ele falou que essa experiência
era necessária, que nunca pararia.
J: Helen, eu contarei de um até três, quero que você rume diretamente para
os olhos do coronel e pergunte qual era o propósito desse projeto… ter
híbridos vivendo juntos com humanos. Um, dois, três.
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Raechel era o ser híbrido mais próximo que eles obtiveram.
J: Por que o governo dos Estados Unidos tomou parte nesse projeto?
H: Ele não comentou. Ele soube… mas, ele não me falou a respeito disso.
10-03-98 - Regressão
June (J): Eu gostaria de lhe perguntar sobre sua mãe. Diga-me, do que você
está ciente.
H: Ela me falou.
J: O que ela quis dizer com, você nunca foi sua filha?
J: Alguma vez, outras pessoas lhe disseram que você não era a filha dela?
J: Helen, eu quero que você rume agora para o interior de sua mente
profunda. Preciso que sua mente profunda me responda algumas perguntas,
sobre seu parto…, sobre sua concepção. Rume tão profundo quanto puder,
a fim de estar em contato com essa informação. Helen, quando você foi
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gerada, quem era a pessoa que você descobriu que era sua mãe? Agora, eu
perguntarei aos seus dedos. A mulher, que era supostamente sua mãe, era
sua mãe real?
J: Não. Sua mãe real foi quem abriu mão da sua adoção?
J: Não. Esse fato ocorreu, quando você tinha menos de dois anos de idade?
J: Não. Quero que você esteja bem clara, contemplando a sua concepção,
para que tome ciência do que foi anormal na sua concepção. Está tudo bem
com Helen, nesse instante, para conversar sobre sua concepção?
J: Sim. Então, Helen, diga-me, do que você está ciente a respeito disto.
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H: Eu não posso ver, mas eu sou toda misturada… A minha tia não pode
dar à luz a uma criança… Ela não tem útero; é estéril. Isso é porque eles
querem fazer uso da minha tia… eles fizeram o que podiam… então, eles
tomaram o óvulo.
H: Não sei… mas, eles coletaram o que puderam da minha tia, não sabiam
que ela não podia ter filhos; que era estéril. Então, eu acho que sou parte
deles, mais ou menos. Não é de se estranhar, que a minha mãe não tenha
comentado a respeito disso.
J: Helen, eu agora contarei de um até três, na contagem três quero que você
me diga quem “eram” aqueles seres que tomaram o óvulo da sua tia e o
inseminaram na sua mãe. Um, dois, três.
H: Acho que são os seres que costumavam aparecer no meio das luzes
verdes e azuis, que eu observava quando era criança, assim como a minha
tia.
As Gestações de Helen
03-10-98 - Regressão
J: Helen, diga-me sobre a mesa da cozinha. Quero que você sinta o frescor
da mesa, e sua mão nela. Diga-me se lembra de mais alguma coisa sobre a
mesa. Você alguma vez sentiu a mesma textura, matéria, frescor e frio?
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J: Quero que você se imagine no interior de uma sala de operação ou numa
sala de exame, com esse tipo de temperatura baixa e me diga o que vem à
sua mente.
H: (mostrando)
H: Hum…
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J: O que eles não saberão?
H: O que estão fazendo. Não sei o que tudo isso significa, mas alguma
coisa eles inserem no meu colo do útero, porque dói quando é aberto.
Contudo, continuam afirmando que está tudo bem, que essa intervenção
não causará nenhum dano. Ninguém perceberá a diferença.
H: Eu.
J: Eles dizem de que forma você será capaz de lidar com isso?
H: Ela era pequenina, mas isso não é incomum para um bebê. Ela não se
alimentava muito bem, mas sua pele me parecia estranha.
H: A pele dela era sempre fria, mas ela era saudável. A pele parecia um
pouco esponjosa, não muito. Eu não quis admitir que essa pele fosse
diferente e também não quis recordar o que me disseram.
H: Eu a pus de lado.
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H: Não percebi nada. Somente amor, como uma criança normal.
A Origem de Raechel
J: Você alguma vez foi informada por Raechel ou pelo coronel, ou alguém
mais, por que Raechel foi tomada de você e reapresentada a você, quando
ela morava com Marisa?
H: Sim.
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J: Eles lhe disseram de que forma mantinham a vida de Raechel?
H: Deveria ter acontecido naquele dia em que eu fui andando por detrás das
janelas.
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acaso, escondido dentro de alguns outros papéis. Esse bilhete forneceu
pistas valiosas aos pesquisadores, incluindo o número do telefone da base
que ainda estava em uso. A seguinte é uma transcrição, relembrada por
Helen, quando Jim lhe retorna uma ligação com a informação que
descobriu.
Jim (J): Espero que você esteja sentada para escutar isso. O coronel e a
filha vieram para Four Corners. Ele estava envolvido em um dos projetos
negros mais classificado que o do Livro Azul. Estava trabalhando nesse
projeto por um longo tempo e era o comandante do destacamento militar.
Suas suspeitas sobre sua filha são verdadeiras, mas, eu não posso informá-
la com certeza - você sabe o que eu quero dizer - a coisa toda é muito
excêntrica, a tal unidade que ele oficiava, a ATIC, Centro de Informação
Técnica Aeroespacial. Já os homens que você citou, parecem ser como os
Homens de Preto, alguma coisa concatenada com a Nação do Terceiro
Olho,… eu não sei. Mas, mesmo se soubesse, também não poderia falar a
respeito.
H: Você está certa sobre a ATIC? Eu nunca escutei sobre isso; estou
tentando encontrar essa sigla na minha lista de acrônimos, mas essa
nomenclatura não está listada.
J: Sim, eu estou certa que essa sigla está incluída nessa lista, como estou
certa, também, que você não encontrará essa nomenclatura listada em
nenhum lugar, porque esse lugar não é suposto existir, mas acredite em
mim, esse lugar existe. Acredite, também, que essa garota que estava
vivendo como sua filha possivelmente seja alguma coisa que o coronel
resgatou de uma daquelas espaçonaves, que foram levadas para Four
Corners. E de qualquer outra coisa, também. Mas se você disser uma
palavra sobre esta conversa, com qualquer pessoa, negarei a coisa toda. Eu
não tenho escolha.
Luzes Azuis
As Luzes azuis parecem ter acompanhado Helen por toda sua jornada de
vida. Somente após cíclicos questionamentos, Helen, começa a
compreender e a revelar a importância de suas visitas extraterrestres.
03-10-98 - Regressão
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June (J): Que aconteceu, quando você tocou a luz azul, quando era criança?
Helen (H): Disseram-me… você não faz parte da família. Não pertence ao
lugar que você supõe pertencer. Eu afirmei: não importa, eles tomam conta
de mim. Eles falaram: mas, não a amam. Eu disse: sei disso.
04-10-98 - Regressão
J: Helen, eu quero que você, por um instante, se concentre na sua tia, que
era sua mãe real. Quero que você entre em contato com seus olhos, que
pergunte ou obtenha informação de sua tia, se ela havia ou não realizado
algum acordo com relação à vida dela com outros seres extraterrestres.
Diga-me, você está ciente disso?
H: Sim…
H: Ela sabe que não tinha escolha. Ela podia ter refutado o acordo, mas não
tinha escolha.
J: O que você quer dizer com: “ela podia ter refutado o acordo, mas não
tinha escolha?”
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H: Ela podia ter dito não, mas estava com medo. Então, ela justamente
firmou o acordo.
H: Sim, porque eu era parte do acordo de minha tia, mas ela não podia
conceber qualquer outra criança.
J: Você está dizendo, Helen, que o acordo de sua tia envolveu sua pessoa,
mas não em níveis de consciência espiritual, física ou mental; então, você
firmou um acordo para estar tomando parte nisto?
H: Isso é o que estou dizendo. Acho que não esclareci o acordo muito bem,
quando os extraterrestres me perguntaram se eu queria ter um bebê. Eu
disse que era muito jovem. Não posso ter um bebê. Eu deveria ter dito, não,
não quero ter um bebê, talvez, eles tivessem compreendido. Como não falei
isso dessa forma, então eu acho que concordei.
J: Helen, quem foi que lhe perguntou, se você queria ter um bebê?
H: Não era alguma coisa que eu pudesse enxergar, aquilo não era uma
forma, era como uma presença que eu podia sentir.
J: Quero que você esteja nesse contato agora, sentindo essa presença.
Preciso que você olhe para a luz azul, que veja e sinta essa presença, quero
que você esteja ciente de quem ou o que é isso, que está se comunicando
com você.
J: Adentre na luz...
H: Não sinto… nem ouço qualquer coisa. Eu sei exatamente o que está
saindo dessa luz, mas não ouço essa coisa.
J: Helen, não é necessário que você ouça isso. Como você sabe disso?
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informação?”
H: Hum…
H: Eles não querem me dizer de onde vêm, mas não são da Terra.
H: Na minha mão.
J: Helen, eu quero que você sinta essa luz azul agora. Quero que
experimente a luz apalpando sua mão. Você está nesse contato, revivendo-
o no momento que aconteceu. Quero que você esteja ciente do que está
acontecendo, ao toque da luz. Preciso que esteja ciente do ambiente ao seu
redor e me diga onde você está. O que você enxerga ao seu redor, além da
luz?
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H: Não muito distante da minha casa, na floresta.
J: Nessa época particular, quando você foi apalpada pela luz e indagada se
você queria dar à luz a um bebê, você tinha que idade?
H: Acho que uns onze ou doze anos de idade… onze anos de idade.
J: Quero que você retroaja e se deixe ir para a memória mais recente que
você tem da luz azul. Quando você estiver fazendo isso, quero que se sinta
mais jovem..., sinta seu corpo para que eu possa saber quão grande você é,
quão velha você é… me fale sobre esse grande contato inicial.
H: Eu tinha oito anos de idade. Essa foi a primeira vez, que eu enxerguei a
luz azul. A outra vez, quando eles me perguntaram sobre o bebê, eu era
mais velha.
J: O que aconteceu na primeira vez, que você avistou a luz? Essa luz lhe
tocou?
J: Diga-me, quando foi a última vez que você avistou a luz azul?
H: Não posso lembrar. Acho que eu não contemplei essa luz antes. Eu
continuo enxergando essa luz…
H: Esta luz não pode ser a mesma. Tem a mesma cor, parece a mesma e a
sensação é a mesma.
H: Bem, antes de eu dar à luz a Carl, disseram-me que havia morrido, que
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me trouxeram de volta. No momento em que estava desencarnando, eu
enxerguei a luz e esse objeto me pareceu o mesmo… quente, bonito. Essa
luz quis me impelir, mas eu não deveria ir.
H: Oh, sim. Eu contei ao medico, ele falou que não comentasse sobre isso
com ninguém, porque achariam que sou maluca. Contei esse incidente para
a minha mãe, ela falou a mesma coisa. Meu marido não deu muita
importância, mas achou que eu estava maluca, também. Finalmente, não
falei desse contato para ninguém mais, porque todos eles julgariam que eu
enlouqueci. Mas, eu não estava maluca. O contato aconteceu e essa era a
mesma luz.
J: O que você acha que a luz realizou naquele momento? Porque essa luz
surgiu?
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18-07-99 - Regressão
H: Sim, sempre. Mas, esse contato nem sempre ter a ver com o projeto,
como o período em que eu enxerguei essa luz, antes de conhecer você.
Bem, você está envolvida no projeto agora; não no projeto em si, mas está
envolvida no meu projeto.
H: Este projeto também é parte do outro… isto foi como um sinal para que
eu não ficasse com medo ou apreensiva.
J: Então, essa luz é um dom que lhe permite saber, que você está orientada
e bem auxiliada. Helen, eu quero que você estire sua mão e toque a luz
azul. Deixe-a ficar ali. Estenda sua mão e toque a luz, já que eu quero que
você retroaja no tempo, não para frente, mas de volta no tempo. Então,
deixe-se estirar a mão e tocar a luz azul. Deixe-me saber, quando você está
apalpando a luz.
H: Hum…
J: Bom. Deixe-se envolver completamente por essa luz azul. Sinta seu
corpo inteiro, envolvido nessa luz. Sinta a sensação admirável de bem
estar, de maravilhosa cura, que acontece em cada célula do seu corpo, sua
mente e seu espírito. Agora, Helen, eu quero que você fique totalmente
engajada nessa escolha, plenamente ciente do que está acontecendo e me
diga… o que você está fazendo e sentindo…
H: Estou no interior da luz, a luz está toda ao redor, ela está na frente… a
luz está toda ao meu redor, mas a minha luz é diferente. Estou… estou
ciente de que… eu tenho uma chance…
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H: Será um momento difícil. Eu posso ser parte da consciência. Mas não
estou certa, do significado disso.
J: Helen, permita-se partir para o interior desse lugar, para que tome ciência
do que isso significa. Profundo... Profundo... Retorne para a grande fonte
do ser, que você tem levado consigo desde o início, desde o primeiro
contato, deixe-se tomar consciência disso totalmente… o que é essa
consciência, e qual é a sua chance de ser uma parte disto.
H: Eles dizem que eu poderia ser uma instrutora, não sei o que isso
significa. Porém, não sou uma professora. Achei que isso significasse o que
era um professor. Mas, eu não sou pressionada…
J: Helen, por qual motivo você escolhe tomar parte nesse projeto?
J: Helen, o que é essa coisa que estão lhe passando, a fim de ajudá-la a
executar esse compromisso, que você pactuou?
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Quando eu era mais velha, o contato ocorreu aos nove ou dez anos de
idade, mas eu não prestei compromisso. Porque esse compromisso já estava
firmado.
J: Helen, eu quero que você pergunte para a luz azul, questione essa luz,
quando ela inicialmente adentrou na sua vida, sem se importar em saber
quando ocorreu esse contato.
H: Minha tia era a minha mãe real. Acho que, de algum modo, a luz… a luz
permaneceu comigo… quando eu rumei para o interior da… eles estão me
carregando, mas, agora, não lembro da luz até estar mais amadurecida…
talvez, não precisasse lembrar desse contato… até então.
SÍMBOLOS
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linhas estilizadas nas suas subestruturas e vejam quais pistas eles talvez
lhes forneçam”.
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Amigo de Marisa e seu antigo companheiro de quarto
“Eu conversei com Marisa a respeito de Raechel, no primeiro mês, após ela
deixar definitivamente o apartamento. Ambos tivemos uma pequena
“conversa de garotos”; lembro-me de estar sentado nos degraus da escada
da parte de fora do apartamento, nervoso e dando gargalhadas sobre esse
caso estranho. Estávamos assustados, mas tratamos esse assunto como
sobrenatural.”
Carl (C): Ela recuperou sua visão toda novamente. Teve uma hemorragia
na parte de trás dos olhos, que a deixou cega, mas antes de morrer, ela pôde
enxergar.
C: A visão dela melhorou após esse ano. Foi uma surpresa para mim. Nesse
dia, eu estava no trabalho, nessa época ela ainda era cega, então, a próxima
coisa que eu tomei conhecimento foi de que ela estava enxergando
novamente.
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Nenhum de nós três tentou entrar em contato com Marisa, Raechel ou o
coronel, que se expressariam por meio da voz de Helen. Mas, eles
concordaram em se comunicar através de respostas ideomotoras, usando o
movimento dos dedos de Helen. De forma frustrante, isso limitou as
perguntas para sim, não e eu não sei.
Marisa
Marisa tem tentado contatar sua mãe através de vários incidentes incomuns,
que aconteceram com Helen.
Marisa confirmou a informação de que ela era uma híbrida; deu-se conta
disso quando era criança. No começo, ela não se deu conta de que Raechel
era uma híbrida, mas, dentro de pouco tempo ela veio a compreender que
elas estavam ligadas geneticamente.
Ela ainda está em contato com Raechel, que morreu brevemente após
deixar a universidade, mas não por causas naturais. Ela foi assassinada por
membros militares ou governamentais. O coronel, que ainda está vivo,
soube que isso aconteceria e concordou que essa ação precisava ser levada
a cabo. Mas, ele não participou diretamente da execução do assassinato de
Raechel.
Ela salientou, que tem sido advertida para não passar informações
adicionais sobre o coronel. Ela acredita, que ela e outros, incluindo Helen,
estariam em perigo se revelassem essa informação. Marisa entrará em
contato com sua mãe quando achar seguro falar mais sobre o coronel. Ela
quis que continuássemos a investigar o caso; julga que os resultados de
nossa investigação serão de uso positivo para o mundo.
Raechel
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Raechel confirmou que tinha sido removida do corpo de Helen, nutrida
como um embrião no interior de grandes tanques. O coronel era seu pai,
mas ele não se deu conta disso inicialmente.
Ele decidiu tomar conta de Raechel, porque ela contou que ele era seu pai
através dos olhos.
Raechel falou que o coronel ainda está vivo e que esteve envolvido no seu
assassinato, mas não foi o responsável pela sua morte. Ela tinha sido morta
aproximadamente dois anos após deixar o apartamento, já que foi
considerada uma ameaça ao projeto.
Raechel confirma, que tem tentado se comunicar com Helen através das
águias. Que no momento em que Helen se recusou a tomar conta dos bebês
nos canastréis, lhe foi passada a missão de tornar público as informações
sobre o projeto Humanização. O coronel ainda participa desse projeto e
continua trabalhando na instalação subterrânea. Atualmente, não é seguro
para Helen tomar ciência de informações adicionais sobre o projeto
Humanização.
Raechel era criada como uma híbrida na Terra, foi incubada em uma
espaçonave. A nave deixou a Terra, retornou e ela deparou-se com o
coronel. No entanto, Helen e o Coronel são completamente humanos.
17-07-99 - Regressão
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J: O que você quer dizer em um suposto acidente?
H: Ela caiu em algum lugar... Caiu nas escadas do apartamento. Ela não
caiu, foi empurrada. Não morreu na hora, estava morta quando a
encontraram.
O Coronel
O coronel não quer que seu verdadeiro nome seja revelado nesse momento.
Acha que seria um perigo para Helen obter essa informação. Ele ainda está
monitorando Helen através de outros membros do projeto. Está ciente do
contato de Raechel e Marisa com Helen, e ainda está em contato com
Raechel. Embora ainda não esteja trabalhando diretamente com os
militares; o projeto Humanização ainda prossegue.
Ele tinha sido ensinado a comunicar-se através dos olhos, pelos militares
que foram lecionados pelos híbridos e os ETs. Atualmente, pessoas ainda
estão aprendendo esse dom.
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o acordo.
Nada de concreto foi descoberto por meio das sessões de hipnose, que
pudessem ser pesquisadas além destas regressões. No entanto, o contato
com esses seres ou espíritos era interessante, mas não havia modo de
verificar se o contato era realmente realizado. Isso está incluído aqui, como
um esclarecimento. Então, espere e verá.
Epílogo
“Esse nome não é similar. Veja, nós temos uma extensiva base de dados e
fontes de recursos. Isso é o que temos disponível, nós encontramos pessoas.
Nunca na história de nossa companhia, nós terminamos uma pesquisa sem
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descobrir absolutamente nada.
Dizem que os olhos são as janelas da alma. Os olhos de Raechel não são
somente as janelas da alma da humanidade, mas da alma universal.
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A história de Helen talvez seja a resposta, por que não contemplamos uma
espaçonave aterrissando em algum gramado de um líder mundial. Já
assumimos nosso lugar no cosmos e estamos de pé, lado a lado, olhando
para o céu irmanados. Raechel não é somente a irmã de Marisa, ela é a
nossa irmã, também. Nós somos eles, eles somos nós.
FIM
J.A
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