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Vivemos sob o império da mudança, recentemente engenharia virou reengenharia e invenção virou
reinvenção. No varejo os mais antenados já migraram da equação dos custos para equação do
valor. No marketing custos vem perdendo importância na determinação dos preços de venda. As
necessidades, sensibilidade dos consumidores e perfil da concorrência, aliado aos valores que as
empresas conseguem agregar para os clientes tomaram o seu lugar.
No cenário cada vez mais digital, os grandes e lentos estão sendo superados pelos ágeis. A
sobrevivência neste mercado super competitivo leva a sério o velho ditado popular de que “quem
menos corre, voa”.
O varejo tal como conhecemos hoje, esta com os dias contados, vivemos a era do varejo
multicanal, do varejo emoção, da venda por impulso e do merchandising, onde o “aqui e agora”
cresceu de importância nas decisões de compra e a disponibilidade passou gradativamente a valer
mais do que o preço. Também vende bem quem têm diferenciais, oferta o diferente, tem sempre
novidades e variedades. Nunca se precisou monitorar tanto o ciclo de vida dos produtos.
Para estar na frente e mesmo para se manter no mercado, precisamos estar sempre em movimento.
Agir como os ciclistas, que se parar de pedalar caem da bicicleta e ficam fora da competição.
O mundo do varejo é dinâmico, cercado de incertezas e relatividades, onde a única coisa perene é a
certeza de que tudo vai mudar. O varejo passivo e da mesmice já morreu há muito tempo e se
ainda continua de pé é porque se esqueceu de se deitar.
O passado não mais rege o futuro. Mudanças são inevitáveis e a tarefa das organizações é liderá-
las. As empresas em geral não contratam mais gerentes que não têm atitude empreendedora, que
não fazem acontecer, que não antecipam os fatos e não tem visão futura da organização.
A empresa que quer manter ou ampliar o seu espaço deve capacitar a sua equipe para as constantes
adaptações ao novo, garantindo assim sua competitividade. Fora de sintonia com as exigências do
mundo corporativo atual esta o gerente que vive apenas “gerenciando”, administrando apenas os
processos ao invés de focar no desenvolvimento das pessoas.