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INTRODUÇÃO
ESTRUTURAS ISOSTÁTICAS
O conteúdo desta apostila foi elaborado utilizando as
seguintes referências bibliográficas:
Parte1:
1 - Viga simples
2 - Viga sob cargas especiais: cargas triangulares
cargas trapezoidais
3 - Viga Gerber
4 - Viga inclinada
0
Curso: Engenharia Civil; Prof: Marcos Vinicios
Disciplina: Teoria das Estruturas 1
1 - Viga simples
1.1 - Tipos de apoios ou vínculos estruturais
Denominamos vínculos ou apoios os elementos de construção que impedem os
movimentos de uma estrutura.
Nas estruturas planas, os apoios são classificados em 3 tipos.
R1
R1 R1
R1
R1 R1
R1
R1 R1
b) Apoio do 2º gênero ou Vínculo Duplo ou Apoio Fixo ou Pino
Este tipo de vínculo impede o movimento de translação em duas direções, na
primeira na direção normal ao plano e na direção paralela ao plano de apoio,
fornecendo duas reações, uma reação em cada direção já mencionada.
Representação gráfica: ou
R1 R1
R2 R1
R2 R2
R1
R1
R2 R1 R R2
2
Representação gráfica: ou
OBS:
M M a reação de momento do
apoio deve ser sempre indicada
R1 com a convexidade voltada para
R2 o apoio. Ex:
R1
M R2
1
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
MA
VA VB VA
N. R. A. = 3 = N. E. E. N. R. A. = 3 = N. E. E.
A estrutura não desloca; A estrutura não desloca;
Viga simples isostática Viga simples isostática
Ex.1: A B Ex.2: A B C
VA VB VA VB VC
N. R. A. = 2 < N. E. E. = 3 N. R. A. = 3 = N. E. E.
A estrutura desloca para a direita; A estrutura desloca para a esquerda;
Viga simples hipostática Viga simples hipostática
Ex.3: A B C D Ex.4: HA A B HB
VA VB VC VD VA
N. R. A. = 4 > N. E. E. = 3 N. R. A. = 3 = N. E. E.
A estrutura desloca para a direita; A estrutura desloca para baixo;
Viga simples hipostática Viga simples hipostática
c) Viga simples Hiperestática: o número de reações de apoio (N. R. A.) é maior que o
número de equações de equilíbrio (N. E. E.) e os apoios garantem que a estrutura seja
estável = estática = não desloca. As equações de equilíbrio são:
Fx = 0; Fy = 0; M = 0
Ex.1:HA A B Ex.2: A B C
MA HB
VA VB VA VB VC
N. R. A. = 4 > N. E. E. = 3 N. R. A. = 4 > N. E. E. =3
A estrutura não desloca; A estrutura não desloca;
Viga simples hiperestática Viga simples hiperestática
2
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Ex.3:HA A B Ex.4: A B C
HA
MA HB MA HB
VA VB VA VB VC
N. R. A. = 5 > N. E. E. = 3 N. R. A. = 6 > N. E. E. = 3
A estrutura não desloca; A estrutura não desloca;
Viga simples hiperestática Viga simples hiperestática
Vigas biapoiadas
3
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
s
Análise da Esquerdadireita Análise da esquerda Direita
N (+) N (+)
s
Ns (+): tração Ns (+): tração
N (-) N (-)
s
Ns (-): compressão Ns (-): compressão
s
Análise da Esquerdadireita Análise da Direita esquerda
V (+) V (+)
V (-) V (-)
s
- -
4
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
s
Análise da Esquerdadireita Análise da Direita esquerda
M (+) M (+)
s
traciona (estica) fibras inferiores
M (-) M (-)
s
traciona (estica) fibras superiores
armadura
5
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
6
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
OBS:
Somatório do Momento em uma seção qualquer (s) da viga:
Ms = 0 esta equação estabelece que o somatório do momento em qualquer seção
SEMPRE SERÁ ZERO;
O momento fletor nas extremidades de vigas: É SEMPRE NULO, desde que não
exista um momento aplicado na extremidade da viga;
EX1:
Mc = 0; Mb = 4 kN.m (t. f. i.); M= 4 kN.m
c a b
OU
M= 4 kN.m
c a b
OU
M= 4 kN.m
c a b
EX2:
Mc = 1 kN.m (t.f.i.); Mc = 5 kN.m (t.f.s.);
M= 1 kN.m M= 5 kN.m
c a b
OU OU
M= 1 kN.m M= 5 kN.m
a b
c
OU OU
M= 1 kN.m M= 5 kN.m
c a b
7
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
OBS:
O método das seções consiste analisar o valor do esforço interno (Normal;
Cortante; Momento fleto) imediatamente antes e depois de cada seção conforme
ilustrado a seguir.
ou
Nse = ?
Vse = ?
Mse = ?
esquerda para a direita NSe = 5,26 kN ; QSe = - 6,78 kN ; MSe = 8,40 kN.m
Caso a análise seja realizada da direita para a esquerda os resultados tem ser os
mesmos, podendo haver uma diferença a partir da segunda casa decimal depois da
vírgula;
Direita para a esquerda NSe = 5,28 kN ; QSe = - 6,75 kN ; MSe = 8,43 kN.m
Ok! Ok! Ok!
Direita para a esquerda NSe = 5,38 kN ; QSe = - 6,85 kN ; MSe = 8,33 kN.m
Não Ok! Não Ok! Não Ok!
8
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
5 kN 2,6 kN 3 kN.m
9 kN.m 4,8 kN
Resolução:
R1 = 4,5 kN R2 = 6 kN R3 = 20 kN
8 kN F1y
16 kN
4,5 kN.m F1x 2,6 kN
d
5 kN a 3 kN.m
b c 9 kN.m 4,8 kN
Hd
Va Vd
1,5 m 2,0 m 4,0 m
Md = 0 +
- 4,5 - 8 . 7,5 - Va . 7,5 + 4,5 . 6,75 + F1y . 6,0 + 6 . 5,0 - 9 - 20 . 2,0 - 3 = 0
- 5,88 + Vd = + 0,5
Vd = 6,38 kN
9
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução:
R1 = 4,5 kN R2 = 6 kN R3 = 20 kN
8 kN F1y
16 kN
4,5 kN.m F1x 2,6 kN
d
5 kN a 3 kN.m
b c 9 kN.m 4,8 kN
Hd = 3,74 kN
Va = 5,88 kN
Vd = 6,38 kN
1,5 m 2,0 m 4,0 m
F1y
4 kN
F1x = 4 . cos 300 = 3,46 kN
300 F1y = 4 . sen 300 = 2,0 kN
F1x
2 - calcular o esforço normal:
Nad = - 5 kN // Nbe = - 5 kN // Nbd = - 5 + F1x = - 1,54 kN
Nce = - 1,54 kN // Ncd = - 1,54 + 2,60 = + 1,06 kN // Nde = + 1,06 kN
Obs: análise p/direita: por exemplo: Nde = + 4,8 - Hd = + 1,06 kN
4 kN.m S
Com momento aplicado Mse ≠ Msd
Mse Msd
10
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
8 kN 4 kN 16 kN
300
5 kN/m
4,5 kN.m 3 kN/m
5 kN a b 2,6 kN 3 kN.m
9 kN.m 4,8 kN
Va = 5,88 kN
1,5 m 2,0 m 4,0 m
8 kN 4 kN 3 kN/m 16 kN
R=3.X 300
5 kN/m
4,5 kN.m
Sempre a partir da
5 kN a b 2,6 kN dakNviga:3 kN.m
9 kN.m extremidade4,8
(trecho _ab)
Va = 5,88 kN x/2
2,0 m 4,0 m
a : extremidade
x
2,12 - 3,0 x = 0
x = 2,12 / 3 = 0,71 m
14
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
8 kN 4 kN 16 kN
300
5 kN/m
4,5 kN.m 3 kN/m
d
5 kN c 2,6 kN 4,8 kN
3 kN.m
9 kN.m
Hd = 3,74 kN
8 kN 4 kN 16 kN
300 R=5.X
4,5 kN.m
d
5 kN Sempre a partir9 kN.m
da 2,6 kN
4,8 kN
3 kN.m
extremidade da viga: Hd = 3,74 kN
Va = 5,88 kN(trecho _cd)
2,0 m x/2 Vd = 6,38 kN
d : extremidade
x
d Mx / dx = 0 + 6,38 + 2 . (2,5 x) - 16 = 0
5,0 x - 9,62 = 0
x = 9,62 / 5 = 1,92 m
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
OBS:
A derivada primeira da equação do momento do trecho em relação a x representa a
equação do esforço cortante do trecho;
dMx/ dx = Vx
OBS:
Nem sempre o momento máximo do trecho é o momento máximo da Viga
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
4 kN.m
5 kN.m 4,0 kN
2,0 m 1,5 m
Resolução:
R1 = 5,0 kN R2 = 3,75 kN
1,5 kN
F1y
Ma F1x
a c 4 kN.m
5 kN.m b 4,0 kN
Ha
Va
2,0 m 1,5 m
Ma = 0 +
+ 1,5 . 3,5 + 4,0 - 3,75 . 2,75 - F1y . 2,0 - 5,0 - 5,0 . 1,0 - Ma = 0
Ma = - 20,72 Ma = 20,72 kN . m
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução:
R1 = 5,0 kN R2 = 3,75 kN
1,5 kN
F1y
Ma = 20,72 kN.m
F1x
a c 4 kN.m
5 kN.m b 4,0 kN
Ha = 2,71 kN Va = 12,08 kN
2,0 m 1,5 m
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
20
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
21
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
c
a b 4 kN.m
4,0 kN
5 kN.m
2,0 m 1,5 m
R = 2,5 . X 1,5 kN
2,5 kN/m
Sempre a partir da c
a
extremidade da viga: b 4 kN.m
4,0 kN
5 kN.m
(trecho _bc)
x/2
2,0 m
b : extremidade
x
d Mx / dx = 0 1,5 - 2 (1,25 x) = 0
1,5 - 2,5 x = 0
22
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
OBS:
A derivada primeira da equação do momento do trecho em relação a x representa a
equação do esforço cortante do trecho;
dMx/ dx = Vx
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
1.6 - Carga distribuída retangular: Dedução das equações dos esforços que serão
utilizadas para traçar os diagramas com uma excelente precisão.
q
a b
Ha
Va Vb
L
a S b
Ha =0
Va = q. L/2 Vb = q.L/2
L
x
R=q.x
q
a S Ha =0 b
Va = q. L/2 Vb = q.L/2
X/2
L
x
Vx = V a – R = Va – q . x
Vx = Va – q . x
Onde: Va = q . L
2
Mx = Va . x – R . x = Va . x – q . x . x
2 2
Mx = Va . x – q . x2
2
Onde: Va = q . L
2
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
A equação do momento é uma parábola do 20 grau, que atinge o seu valor máximo na
seção cujo a derivada primeira é nula.
d Mx = 0
dx
Mx = Va . x – q . x2
2
Onde: Va = q . L Então: Mx = q . L . x – q . x2
2 2 2
Mx = q . L . x – q . x2
2 2
d Mx = q.L – q.x = 0 x= L
dx 2 2
Analisando a derivada primeira
da equação do momento fletor d Mx = Vx = q.L – q.x
observa-se que é igual a dx 2
equação do cortante.
qL/2
x=L/2
a b
L/2
qL/2
Diagrama de Momento:
x=L/2
a b
L/2 M=qL2/8
Obs 1: No trecho sob carga distribuída retangular uniforme A seção que apresenta
esforço cortante nulo V = 0 o momento fletor É MÁXIMO;
Seção: Cortante = nulo A seção está no meio do vão: x = L/2
Momento = máximo = qL2/8
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
20,3 kN.m
Traça-se uma linha ( q.L2)/8 20,3 kN.m
vertical no meio do
trecho, a partir do
encontro com a linha
auxiliar marca-se duas 2 G
vezes o valor (q. L2 )/8 (q. L2)/8
G
PASSO3 PASSO4
L L
L/2 L/2
d b d b
A parábola tangencia Liga-se os pontos: A, B, C
sempre o ponto uma vez
A parábola sai tangente de A,
(q.L2) / 8 passa tangenciando B e chega 8,0 kN.m
8,0 kN.m
tangente em C.
C
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
PASSO1 L PASSO2
L
L/2
d b L/2
Liga-se os momentos das d
extremidades por uma linha
b
auxiliar Liga-se o ponto G aos
momentos das extremidades
8,0 kN.m
8,0 kN.m
linha auxiliar
20,3kN.m
PASSO3 L PASSO4 L
L/2 L/2
d b d b
Divide cada trecho G1 e G2 Liga-se os pontos: 1,3 2,2 3,1
em 4 partes iguais Marca-se o ponto médio de
cada trecho JJ
8,0 kN.m
A parábola tangencia estes 8,0 kN.m
pontos
1
JJ 1
2
G2 JJ 2
20,3 kN.m
20,3 kN.m JJ
1
3 1
2 3
3 2
G1 3
(q. L2)/8 (q. L2)/8
G G
Obs: a parábola sempre
OBS: quando o valor de (q.L2)/8 é muito tangencia o ponto abaixo da
pequeno não é possível definir estes pontos de linha auxiliar 1 vez o valor
Tangencia internos pois estas linhas auxiliares (q.L2)/ 8
ficam emboladas; Neste caso ADOTAR:
PROCESSO GRÁFICO SIMPLIFICADO
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
3,5 kN
2 kN/m 5 kN
b)
3,0 kN 4 kN.m
4 kN 3 kN
600 600
4 kN /m
2 kN/m
c)
3,5 kN.m
4 kN.m
2 kN.m
5 kN
3 kN/m
2 kN/m
4 kN.m
d)
3,5 kN.m 1 kN
6 kN
450 4 kN/m
2 kN/m
4 kN.m
e)
6 kN.m 1 kN
2 kN.m
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
3 kN/m 2,5 kN
2,5 kN 1 kN/m
2 kN.m
f)
3 kN
5 kN.m
2,0 m 4,0 m
4 kN 3 kN
3 kN/m 3 kN/m
2 kN.m
g)
4 kN
5 kN.m
2,0 m 3,0 m
5 kN 3 kN
2 kN/m
2 kN.m 8 kN.m
h)
4 kN
4 kN
600
3 kN/m
i) 3 kN
3 kN.m
5 kN
4 kN/m
j) 2 kN.m
3,5 kN
3 kN.m
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
CARGAS TRIANGULARES;
CARGAS TRAPEZOIDAIS;
Avisos:
- o trabalho deve ser feito de próprio punho, de forma organizada e com letra
legível (semelhante ao apresentado no exemplo3).
- CORTANTE;
- MOMENTO;
Para traçar os diagramas de esforços nos trechos da viga sob o efeito destas
cargas especiais é necessário estabelecer as equações que traduzem a variação dos
esforços nestes trechos devido a ação destas cargas especiais.
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Vsd Vse
X X
L L
Inseridos no diagrama a
partir do eixo da viga Vx = Vsd – q’x2 Vx = Vse + q’x2
2L 2L
Para uma boa precisão do diagrama neste trecho calcular para 3 pontos no mínimo.
SUGESTÃO DE PONTOS: X = 1/4 L; X = 2/4 L; X = 3/4 L;
q q
s s
X X
= q’ = Q - q q’ = Q - q =
+ +
q q
Inseridos no diagrama a
partir do eixo da viga
Mx = q . L . x – q . x2 + q’ . x . L – q’ . x3
2 2 6 6L
Para uma boa precisão do diagrama neste trecho calcular para 3 pontos no mínimo.
SUGESTÃO DE PONTOS: X = 1/4 L; X = 2/4 L; X = 3/4 L;
A dedução destas equações pode ser observada nos tópicos 2.1 e 2.2;
31
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1,5 kN.m
4 kN.m
Resolução: R2 = 1 . 2/2
R1 = 2,5 . 1,5 R2 = 1 kN
R1 = 3,75 kN
1,0 kN R3 = 1,5 . 2 R4 = 1,5. 4/2
4 kN
R3 = 3 kN R4 = 3 kN
2,25 kN.m
d
a 1,5 kN.m
b c 4 kN.m
0,75 0,67 1,33 Hd
Va 1,0 Vd
1,5 m 2,0 m 4,0 m
+ Fy = 0 Va + Vd + 4 - 3,75 - 1 - 1 - 3 - 3 = 0 Va + Vd = + 7,75 kN
Md = 0 +
32
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução: R2 = 1 kN
R1 = 3,75 kN
1,0 kN R3 = 3 kN R4 = 3 kN
4 kN
2,25 kN.m
d
a 1,5 kN.m
b c 4 kN.m
0,75 0,67 1,33
Hd = 0
Va = 2,92 kN 1,0
Vd = 4,83 kN
1,5 m 2,0 m 4,0 m
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
2.1 - Carga distribuída triangular: Dedução das equações utilizadas para traçar os
diagramas com boa precisão.
Equação do cortante numa seção genérica X:
R = q’. L/2 L/3
q'
a X b
Ha =0
Va = q’. L/6 Vb = q’.L/3
L
X X (sempre a partir do vértice do triângulo)
R = qx . (x/2) qx = ?
Onde: Va = q’ . L
6
Esta equação é válida para a carga triangular inserida no início da viga. Esta equação
pode ser escrita de uma forma geral de modo a atender os casos de carga triangular
inserida em qualquer lugar sobre a viga, sendo esta forma geral dada por:
q'
S
x
L Lembrete:
Vx = Vsd – q’ . x2
V + (HORÁRIO)
2L q' - (ANTI-HORÁRIO)
x S
L
Vx = Vse + q’ . x2
2L
Para uma boa precisão do diagrama neste trecho calcular para 3 pontos no mínimo.
SUGESTÃO DE PONTOS: X = 1/4 L; X = 2/4 L; X = 3/4 L;
36
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
a X b
Ha =0
Va = q’ . L/6 Vb = q’ . L/3
L
X ( X SEMPRE A PARTIR DO VÉRTICE)
a X Ha =0 b
Va = q’ . L/6 Vb = q.L/2
x/3
L
x
Vx = V a – R =
Mx = Va . x – R . x/3
Mx = q’ . x . L – q’ . x3
6 6L
O diagrama de momento fletor no trecho sob a carga distribuída triangular é traçado
pendurando na vertical a partir da linha auxiliar tracejada que une o momento no início
ao momento no final da carga distribuída triangular os valores obtidos com a equação
do momento Mx. q' q'
x x
L L
Para uma boa precisão do diagrama neste trecho calcular para 3 pontos no mínimo.
SUGESTÃO DE PONTOS: X = 1/4 L; X = 2/4 L; X = 3/4 L;
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
2.2 - Carga distribuída trapezoidal: Dedução das equações utilizadas para traçar os
diagramas com boa precisão.
Q
Equação do cortante numa seção genérica X válida para a carga trapezoidal inserida
em qualquer lugar sobre a viga, sendo esta dada por: Q
S x
L
=
q’= Q - q
+
q
Vx = Vsd – q’ . x2 – q . x
2L
Q
q
x S
=
q’= Q - q
+
q
Vx = Vse + q’ . x2 + q . x
2L
Para uma boa precisão do diagrama neste trecho calcular para 3 pontos no mínimo.
SUGESTÃO DE PONTOS: X = 1/4 L; X = 2/4 L; X = 3/4 L;
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Equação do Momento fletor numa seção genérica X válida para a carga trapezoidal
inserida em qualquer lugar sobre a viga é definida por:
Mx = q . L . x – q . x2 + q’ . x . L – q’ . x3
2 2 6 6L
x S
ou
Q
q
x S
39
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
TRABALHO_VALOR 1,5
Nome:________________________________________________________________
Número da Matrícula:____________________________
Determine as reações de apoio e os diagramas de esforços solicitantes;
OBS: leia as observações apresentadas na página 30 desta apostila
i – último número da matrícula;
j – penúltimo número da matrícula;
Exemplos: i = 3; j = 6 3,i kN/m = 3,3 kN/m; 4,j kN = 4,6 kN
2,i kN 1,5j kN
3,j kN/m
1 kN/m 3,j kN.m
a)
2,5i kN.m
4,i kN/m
2 kN/m
5,i kN.m
b)
3,5j kN.m
3,i kN/m
3,j kN 2,i kN/m
c)
4,j kN.m
Dica: utilize uma escala de modo que o comprimento da viga utilize boa parte da
largura da folha para que os diagramas não fiquem embolados, ou seja, conforme
o apresentado no exemplo 3
40
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3 - Viga Gerber:
3.1 - Definição
A viga Gerber é composta por uma associação de vigas simples isostáticas, ou
por uma associação de vigas simples hiperestáticas ou com os dois tipos.
Entretanto, nesta apostila será apresentado apenas casos de Viga Gerber
composta por uma associação de vigas simples isostáticas.
Esta associação (união, ligação) é obtida por meio de rótulas. As rótulas
utilizadas para ligar as vigas simples podem ser classificadas da seguinte forma:
Tipo 1: permite deslocamento horizontal e rotação. Este tipo de rótula apresenta a
seguinte representação gráfica.
Este tipo de rótula possui um comportamento semelhante ao de um apoio
interno de 1 gênero;
Tipo 2: permite apenas rotação. Este tipo de rótula apresenta a seguinte representação
gráfica.
Este tipo de rótula possui um comportamento semelhante ao de um apoio
interno de 2 gênero;
41
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
42
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Modelo em Neoprene
Modelo da Empresa Sneha Bearings:
43
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Modelos em aço
44
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
A B
CORTE: AB
45
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
a b c d e f
a b c d e f
Obs1:
O momento à direita e à esquerda da rótula é nulo, exceto nos casos com carga
momento aplicado à direita ou à esquerda da rótula, conforme apresentado a
seguir.
s s s
M1 M2 M3 M3
Mse = M1 Mse = 0 Mse = M3
Msd = 0 Msd = M2 Msd = M3
Para resolver uma viga Gerber e necessário fazer sua decomposição, ou seja, dividi-la
em vigas simples. Porém, ao fazer esta divisão podem ser encontradas vigas simples
isostáticas bem como vigas simples hiperestáticas, conforme ilustrado a seguir.
46
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Lembrete: =
=
Viga hiperestática
N.R.A.= 4
N.E.E.= 3
Portanto, a apostila trabalha apenas com casos em que as Vigas Gerber podem ser
divididas em várias VIGAS SIMPLES ISOSTÁTICAS.
Dica 1: o trecho entre duas rótulas consecutivas fica sempre apoiado sobre os trechos
vizinhos. As rótulas são consideradas como apoios destes trechos.
Lembrete: =
=
47
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Dica 2: a viga Gerber sempre será um associação dos seguintes casos de vigas
simples isostáticas (três reações de apoio no MÁXIMO) . Porém, nem sempre uma viga
Gerber é composta por todos os casos apresentados a seguir.
Conforme a dica 1 o trecho entre duas rótulas fica sempre apoiado sobre os trechos
vizinhos. Porém, o trecho à direita não é instável. Neste caso o trecho funciona como
uma gangorra (balanço).
48
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
49
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
h)
i)
j)
l)
50
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
a)
b)
c)
d)
e)
f)
g)
51
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
h)
i)
j)
l)
m)
n)
o)
p)
52
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
q)
r)
53
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
5 kN.m 5 kN.m
3 kN.m
Resolução:
1 - Decompor a viga Gerber:
1a
b c
d
2a 2b
a 4,5 m
b
c d
d
3,0 m
2,5 m
1a
Hb 5 kN.m 6 kN Hc’ c d
F1y Md
Va Vb’’ 3 kN.m d Hb
300
3,0 m Vb’’
F1x
2,5 m
F1x = 6 . cos 300 = 5,2 kN
F1y = 6 . sen 300 = 3,0 kN
F2y 2 kN
600
F2x
F2x = 2 . cos 600 = 1,0 kN
F2y = 2 . sen 600 = 1,73 kN
54
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução:
1a
Viga 2a:
+ Fx = 0 Hb’’ = 0
Viga 2b:
+ Fx = 0 - Hc’ + Hd = 0 Hd = 4,2 kN
+ Fy = 0 - Vc’ + Vd = 0 Vd = 8,92 kN
55
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução:
1a
2,5 m
F1x = 5,2 kN
F1y = 3,0 kN
F2x = 1,0 kN
F2y = 1,73 kN
56
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
57
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
x R1 = 9 kN
4 kN
R=3.x
Va = 10,17 kN
x/2
6,17 - 3,0 x = 0
58
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
x R1 = 9 kN
F1y = 3,0 kN
R=3.x
5 kN.m
b
Vb = 9,31 kN
x/2
6,31 - 3,0 x = 0
59
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução:
1 - Decompor a viga Gerber:
1a
b c
2a 2b
d
b c e
a 3,5 m b d
d
b
3,0 m 1,0 m 3,0 m
1a
A viga 1a não desloca para a direita devido a ação Fc que a viga 2b exerce
sobre a viga 1a. | Fc | = | Rh | = 10,6 kN
60
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução: 1a
+ Fy = 0 Va - R1 + Vb’ = 0 Va = 8,0 kN
Viga 2b:
+ Fx = 0 Fc’ + Hd = 0 Hd = - 10,6 Hd = 10,6 kN
61
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução: 1a
F2x = 5,66 kN
F2y = 5,66 kN
62
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
63
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
3 kN
R=4.x 34 kN.m
kN.m 450
Ma=2,5 kN.m
10 kN.m
a
2,1 kN/m
Ha = 0 3,5 m 1,0 m 3,0 m
Va = 8 kN
x/2
d Mx / dx = 0 + 8 - 2 (2,0 x) = 0
8 - 4,0 x = 0
x = 8 / 4,0 = 2,0 m
64
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
F1y F2y
3,0 kN/m
F1x Fc = 10,6 kN
c
3,5 kN.m b F2x d2,1 kN.m
Vb = 4 kN Vc = 2,01 kN
F1x = 4,94 kN
3,5 m
F1y = 2,85 kN
F2x = 5,66 kN
F2y = 5,66 kN x
x/2
- 6,85 + 3,0 x = 0
65
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução:
1 - Decompor a viga Gerber:
1a
c d 2b
2a
d
d e
3,0 m b
a b c
d 3,0 m
3,0 m 1,0 m 1a
F1y F2y
Fc F1x F2x
d
1,0 kN.m c d5,0 kN.m
2a
Vc Vd
5 kN 2b
R1 = 12 kN 3,0 m
Vc’ Vd’
3 kN.m
c Fc’ e
a b 5,0 kN.m d
b kN.m
1,0 b
Hb Hd
Va Vb d 7,0 kN F1y Vd’’ Ve
3,0 m 1,0 m 300 3,0 m
A viga 1a não desloca para a esquerda devido a ação Fc que a viga 2a exerce
sobre a viga 1a. | Fc | = | Rh | = 5,06 kN
Resolução:
F1y 1a F2y
Viga 2a:
+ Fx = 0 Ha - Fc’ = 0 Ha = 5,06 kN
Viga 2b:
+ Fx = 0 Hd = 0
67
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução:
F1y 1a F2y
68
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
69
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
2 kN
7 kN
5 kN
300 600
R=4.x
5 kN.m 5 kN.m
a) 3 kN.m
1 kN.m
Va = 10,83 kN 3,0 m 3,0 m
x/2
+ 5,83 - 4,0 x = 0
70
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
3 kN 3 kN /m 5 kN
2 kN/m 2 kN/m
b)
3 kN 3 kN 6 kN
600 300
0 3 kN/m 2 kN/m
45
c)
4 kN.m
2,5 m 3,0 m 1,0 m 3,5 m
3 kN
3 kN/m 4 kN
3 kN 2 kN/m 600 2 kN
1 kN/m
300
d) 2 kN.m
5 kN
600
3 kN
6 kN 3 kN/m 4,5 kN 4 kN
450 2 kN/m 300 3 kN.m
e)
4,5 kN
71
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
8 kN
3 kN 3 kN/m 5 kN 6 kN
2 kN/m 2 kN/m 0
30
4 kN.m
f)
5 kN
3 kN
4 kN/m 2 kN/m
450
3 kN.m
g)3,5 kN
2 kN.m
5 kN 8 kN
3 kN 5 kN
0 2 kN/m 300 3 kN/m
45
h)
4 kN.m 2 kN .m
3 kN
6 kN
3 kN
450 2 kN/m 300
3 kN/m
3 kN.m
i)
5 kN.m
1 kN 5 kN
2 kN/m 3 kN/m
3,5 kN
j)
7 kN.m 4 kN.m
72
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
4 kN
3 kN/m 2 kN/m
L) 6 kN.m 3 kN
4 kN.m 8 kN.m
3 kN.m
4,0 m
3 kN
3 kN
3 kN
600 2 kN/m
450 4 kN/m
4 kN
m)
6 kN.m
4 kN
3 kN
3 kN/m 450
n)
6 kN.m 7 kN.m
6 kN 4 kN
3 kN
1 kN/m 2 kN/m
300 450
o)
8 kN.m 7 kN.m
73
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
3 - Viga Inclinada:
A viga Inclinada está presente em muitas estruturas usuais, entre estas, estão as
escadas, as rampas, lajes inclinadas, entre outras.
Escada Rampa
Os casos possíveis de viga Inclinada são os mesmos das vigas horizontais simples, ou
seja, viga biapoiada, viga biapoiada com balanço e viga engastada e livre
b c
b b
a a a
Para determinar o valor do esforço Normal e do esforço cortante para uma dada
seção s qualquer de uma viga inclinada utiliza-se o seguinte procedimento:
74
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
2 kN/m
1,5 m
2 kN
3,0 m
3 kN
4,0 m 2,0 m
Resolução:
OBS: Para calcular as reações de apoio as forças externas devem estar na direção x
ou na direção y;
3,0 kN sobre o Nó a precisa ser decomposta nas direções x e y
2,0 kN sobre o Nó c precisa ser decomposta nas direções x e y
3,5 kN.m
4 kN c F2x
R2 = 3 . 1,5 = 4,5 kN F2y
1,5 m
R1 = 2 . 4,0 = 8 kN 2 kN
b
Vb 3,0 m
F1x
Ha
a
F1y
= tan-1 (3/4)
3 kN = 36,870
Va = 900 - 36,870 = 53,130
4,0 m 2,0 m
75
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução:
3,5 kN.m
4 kN c F2x
R2 = 4,5 kN F2y
1,5 m
2 kN
R1 = 8 kN b
Vb 3,0 m
F1x
Ha
a
F1y
= tan-1 (3/4)
3 kN = 36,870
Va
= 900 - 36,870 = 53,130
4,0 m 2,0 m
x
4,5 m
F1x = 2,40 kN F1y = 1,80 kN
6
F2x = 1,20 kN F2y = 1,60 kN X2 = 6,02 + 4,52
X = 7,5 m
Ma = 0 + - 3,5 - 4,0 . 4,5 - F2x . 4,5 - F2y . 6,0 + R2 . 3,75 + Vb .4,0 - R1 . 2,0 = 0
OU
4,0 . Vb = 35,625
Vb = 8,91 Vb = 8,91 kN;
Va = - 1,11 Va = 1,11 kN
sinal - de indica que Va é para baixo.
76
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução:
3,5 kN.m
4 kN c
R2 = 4,5 kN 1,5 m
2 kN
R1 = 8 kN b
Vb = 8,91 kN 3,0 m
a Ha = 3,1 kN
= tan-1 (3/4)
3 kN = 36,870
Va = 1,11 kN
= 900 - 36,870 = 53,130
4,0 m 2,0 m
77
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
78
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
q.L2/8 = 2 . 42 /8
= 4 kN.m
q.L2/8 = 3 . 1,52 /8
= 0,84 kN.m
79
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
8 kN
3 kN/m
3 kN.m
1,5 m
5 kN.m
1,0 m
2 kN
2,0 m 3,0 m
Resolução:
OBS: Para calcular as reações de apoio as forças externas devem estar na direção x
ou na direção y;
2,0 kN sobre o Nó b precisa ser decomposta nas direções x e y
R2 = 3 . 3,35 = 10,05 kN precisa ser decomposta nas direções x e y
R2 = 3 . x = 3 . 3,35 = 10,05 kN 2 kN
F2y
c 8 kN
3 kN.m
F2x
R1 = 4 . 2,0 = 8,0 kN 1,5 m
5 kN.m
b
1,0 m
Ma F1y
2 kN
a F1x = tan-1 (1/2)
Ha = 26,570
Va = 900 - 26,570 = 63,430
2,0 m 3,0 m
x
1,5 m
F1x = 2,0 . sen = 0,89 kN
F1y = 2,0 . cos = 1,79 kN 3,0 m
X2 = 3,02 + 1,52
F2x = 10,05 . cos = 4,50 kN
F2y = 10,05 . sen = 8,99 kN X = 3,35 m
80
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução:
R2 = 3 . 3,35 = 10,05 kN 2 kN
F2y
c 8 kN
3 kN.m
F2x
R1 = 4 . 2,0 = 8,0 kN 1,5 m
5 kN.m
b
1,0 m
Ma F1y
2 kN
a F1x = tan-1 (1/2)
Ha = 26,570
Va = 900 - 26,570 = 63,430
2,0 m 3,0 m
x
1,5 m
F1x = 0,89 kN F1y = 1,79 kN
3,0 m
F2x = 4,50 kN F2y = 8,99 kN X2 = 3,02 + 1,52
X = 3,35 m
Ma = 0 +
+ 3,0 + 8,0 . 2,5 - 2,0 . 5,0 - F2x . 1,75 - F2y . 3,5 + 5,0 - F1x . 1,0 - F1y . 2,0 - R1 . 1,0 + Ma = 0
R2 . 3,913 2 . 2,24
Ma = + 33,81 kN.m
x x
1+ 0,75 = 1,75 m 1,0 m
X = 3,913 m X = 2,24 m
81
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
Resolução:
2 kN
R2 = 3 . 3,35 = 10,05 kN
c 8 kN
3 kN.m
5 kN.m
b
Ma = 33,81 kN.m 1,0 m
Ha = 2,61 kN 2 kN
a
= tan-1 (1/2)
= 26,570
Va = 20,78 kN = 900 - 26,570 = 63,430
2,0 m 3,0 m
x
1,5 m
F1x = 0,89 kN F1y = 1,79 kN
3,0 m
F2x = 4,50 kN F2y = 8,99 kN X2 = 3,02 + 1,52
82
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
83
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
q.L2/8 = 4 . 22 /8
= 2 kN.m
q.L2/8 = 3 . 3,352 /8
= 4,21 kN.m
84
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
4 Lista de exercícios: Determine os diagramas dos esforços solicitantes (DN; DV; DM)
das vigas inclinadas apresentadas a seguir:
4 kN
5,333 kN/m
2,667 kN/m
3,5 kN.m
3 kN
a)
0,80 m
0,80 m
2 kN.m 1,60 m
3 kN/m 4 kN
2 kN
3,0 m
5 kN.m
b)
2,0 m
2,0 m 3,0 m
6 kN
4 kN/m
2 kN/m
4 kN.m 3 kN
0,45 m
1,35 m
3 kN.m
1,35 m
c)
0,90 m
85
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
4 kN
5 kN/m
2 kN/m
3,5 kN.m
2,7 kN
d)
1,15 m
1,15 m
2 kN.m 2,30 m
5 kN
4 kN
5 kN.m 3 kN
e) 3 kN/m
0,60 m
0,90 m
2 kN
2 kN.m 2,5 kN.m 1,20 m
f)
6 kN 4 kN.m
8 kN/m 1,5 kN
0,60 m
2 kN.m
0,90 m
6 kN.m 0,90 m
4 kN/m 3 kN
86
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Disciplina: Teoria das Estruturas 1
5 kN 8 kN/m
g)
1,5 m
3 kN
1,0 m
8 kN.m
6 kN
3,0 m 2,0 m
2 kN.m
10 kN/m
h) 1,5 kN
1,2 m
7 kN.m
1,8 m
2 kN/m
3,75 m 2,5 m
5 kN.m
i)
10 kN/m
4 kN
1,0 m
7 kN.m 5 kN/m
2,0 m
3 kN
1,5 m 3,0 m
3 kN
4 kN
j)
4 kN/m 1,0 m
6 kN.m
2,0 m
4 kN.m
2,0 m 4,0 m
87