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Reações de oxi-redução:
Oxidação: remoção de elétrons (ou H+) de um átomo ou molécula.
Redução: adição de elétrons (ou H+) de um átomo ou molécula.
Metabolismo Anaeróbico:
Glicólise:
Via realizada por aeróbicos e anaeróbicos, pois não requer O2. É a fase anaeróbica da via
glicolitica.
Etapa 1- reações preparatórias – fosforilaçao do substrato com consumo de ATP e quebra
da moléc de 6C em duas de 3C.
Etapa 2- oxidação – gera ATP e piruvato.
Etapa 3- síntese dos produtos de fermentação, no caso dos processos fermentativos.
A glicólise oferece saldo de +2ATPs e +2NADH para cada moléc de glicose oxidada (2
ATPs são usadas para levar glicose a frutose 1,6-bP e 4 são produzidos no total).
Essa via é utilizada por todos os organismos e sempre produz 2 molécs de ác pirúvico.
Regeneração do NAD:
A cél possui uma qtd limitada de NAD, q é usado para oxidar moléculas. O NAD deve ser
continuamente regenerado a partir de NADH2 para permitir q a glicólise continue.
Existem 2 maneiras de regenerar o NAD e produzir energia:
-respiração celular – ácido pirúvico entra no ciclo de krebs em forma de acetil-CoA, o qual
sofre uma série de reações químicas nas quais a energia dessa moléc é liberada;
-fermentação – ocorre oxidação parcial dos compostos, ou seja, apenas parte da energia é
liberada. ATP é gerado por fosforilação de substrato e não por fosf. ox.
Fermentação:
O doador inicial e o aceptor final de elétrons são moléculas orgânicas. Não requer O2.
Ocorre oxidação parcial dos compostos orgânicos (açucares, ptns...), ou seja, apenas uma
fração da energia é liberada.
Nas fermentações, o ATP é gerado a partir da fosforilaçao em nível de substrato (não há
cadeia de transporte de eletrons).
A glicose é quebrada em ácido piruvico, o qual é convertido a outro composto orgânico
através da fermentação. Assim, a fermentação não depende do ciclo de krebs nem da cad.
de transp. de elétrons.
Neste tipo de reação, os elétrons são transferidos das coenzimas reduzidas (NADH,
NADPH) ao ácido pirúvico ou derivados, regenerando-os para novas glicólises.
Produz pequenas quantidades de ATP (1 ou 2) pq grande parte da glicose fica nas ligações
dos produtos finais orgânicos, como ác lático e etanol.
No caso de MOs anaeróbicos ou anaeróbicos facultativos, o ác pirúvico produzido pela
glicólise pode continuar o metabolismo na ausência de O2. Esse processo é conhecido
como fermentação. A redução do piruvato gera NAD+, que pode ser usado novamente na
glicólise.
Tipos de fermentação:
1) Fermentação Ácido-homolática: o ác piruvico é convertido exclusivamente em ác
lático. Não forma gases, diferentemente dos outros tipos de ferm. Usado na
produção de queijos e derivados. Lactobaccilus.
2) Fermentação alcoólica: ác piruvico é convertido em CO2 e acetaldeido, o qual é
reduzido a álcool etílico. Usado na produção de bebidas alcoólicas e na panificação.
Saccharomyces cerevisae.
3) Fermentação Heterolática: resulta em ácido lático, etanol e CO2.
4) Produção de solventes: acetoína (forma acetona) e butanediol.
5) Fermentação Mista: CO2, H2, ácido acético. Produz vinagre (Acetobacter), ác latico, ác
fórmico e etanol (E. coli).
Respiração Anaeróbia:
O aceptor final de elétrons não é o O2. Pode ser sulfato, nitrato ou carbonato. Como parte
do ciclo de Krebs não é funcional em anaerobiose, esse processo rende menor quantidade
de energia (mas ainda rende mais do que a fermentação). Eventualmente, ocorre em
organismos que realizam a respiração aeróbia.
Fotossíntese:
Realizada por organismos autotróficos. Possibilita a conversão de energia luminosa em
energia química, a qual é usada para a conversão de CO2 atmosferico em compostos de
carbono reduzidos, especialmente açúcares.
Os elétrons são obtidos a partir do H da H2O.
Dividida em 2 etapas:
-Fase clara: a energia luminosa é usada na conversão de ADP a ATP e na redução de
NADP a NADPH. Corresponde à fotofosforilação, onde a energia luminosa é absorvida
pelos pigmentos (clorofila), excitando os elétrons, que passam por uma série de moléculas
transportadoras, de maneira semelhante à cad. transp. de elétrons. Com isso, há passagem
de prótons pela membrana, com a conversão de ADP em ATP. A fotofosforilação pode ser
cíclica (o eletron retorna à clorofila) ou acíclica (o elétron é incorporado ao NADPH).
-Fase escura: elétrons são usados, junto com o ATP, para reduzir o CO2 a compostos
orgânicos. Não requer luz para ocorrer o ciclo de Calvin-Benson, onde o CO2 é fixado.
Fotofosforilação:
A luz é usada como fonte de energia para produção de ATP.
A luz é absorvida por moléculas de clorofila, q são excitadas pelos elétrons, liberando
energia.
Aceptores e doadores de elétrons são outros.
Diferentes tipos de fotossíntese:
- libera O2
- libera H2S – crescem apenas na ausência de oxigênio molecular
- libera enxofre – crescem apenas na ausência de oxigênio molecular.
As cianobactérias crescem na presença de O2, no entanto, em condições anóxicas, liberam
H2S. O que irá determinar a população de microorganismos da região é a condição, o grau
de poluição do local.
Clorelas (algas verdes) captam luz. Mais abaixo (menor luminosidade), liberam enxofre.
A fotofosforilação ocorre nos tilacóides, no caso de algas e plantas verdes, e nas
cianobactérias, os tilacóides estão diretamente no citoplasma. A membrana do tilacóide
contém clorofila, q absorve luz.
Ciclo de Krebs:
Série de reações q se iniciam com a entrada de acetil-CoA no ciclo. O acetil-CoA vem da
descarboxilaçao oxidativa do piruvato, formando acetil, q reage com CoA.
Céls procarióticas: ocorre no CITOSSOL.
Céls eucarióticas: ocorre na matriz mitocondrial.
A cada volta completa do ciclo temos formação de grande potencial energético através da
formação de molécs de NADH, FADH2 e GTP.
Ocorre uma série de reações de oxidação e redução que libera a energia gradativamente em
varias etapas.
Inicia-se com um doador de elétrons (composto reduzido que doa elétrons) proveniente de
um nutriente ou da quebra de um composto. Os elétrons então sofrem uma série de reações
de oxidação e redução, fazendo então a transferência para um aceptor final de elétrons.
Importância: a energia é liberada a cada etapa da serie de oxidações, liberando ATP.
Eucariontes: realizada na membrana interna das mitocôndrias.
Procariontes: realizada na membrana citoplasmática.
O conhecimento do tipo e da quantidade de substancia produzida por um microorganismo é
importante na sua identificação, qdo presente em alimentos, por ex.
Exemplos:
Clostridium botulinium faz latas fechadas incharem devido à produção de gases pela sua
fermentação (mista);
E. coli – teste que detecta a produção de acetoína através do pH, pois há produção de ácidos
(pela fermentação, o q acidifica o pH do meio) e não de acetoína e butanediol (q não
abaixam pH);
A ausência desses compostos indica a presença; separa a E. coli dos outros do grupo de
Enterobacter (que produzem acetoína).