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1. INTRODUÇÃO
Unidades no SI
Dimensões (símbolos) Outras unidades, múltiplos e conversões
(com definições)
Força (F) 1 N = 1 kg·m/s2 1 kgf = 1 kg · 9,81 m/s2 = 9,81 N
Energia; trabalho (E;W) 1 J = 1 N·m 1 kgf·m = 9,81 Nm
Torque (T) N·m 1 kgf·m = 9,81 Nm
1 CV = 75 kgf·m/s = 735 W
Potência (𝑊̇ ) 1 W = 1 J/s
1 HP = 746 W
1 bar = 100 kPa = 104 kgf/m2 = 1 kgf/cm2
Pressão (p) 1 Pa = 1 N/m2 1 bar = 14,5 psi
1 atm = 101,3 kPa = 760 mmHg
Temperatura (T) K K= °C + 273,15
Velocidade angular (ω) rad/s -
Rotação (n) rps (Hz) 1 rpm = 60 rps
Vazão mássica (𝑚̇) kg/s -
Vazão volumétrica (𝑉̇ ) m3/s 1 m3/h = 0,589 cfm (ft3/min)
Densidade ou massa específica (ρ, kg/m3); peso específico (γ, N/m3); densidade
relativa (DR, adimensional); viscosidade absoluta ou dinâmica (µv , Pa·s= 10 P) e cinemá-
tica (ν, m2/s= 104 St); energia específica (e, J/kg); pressão (p) e temperatura (T).
2. ESTÁTICA E DINÂMICA DOS FLUIDOS
OBS: apenas pressões do mesmo tipo podem ser somadas ou subtraídas !!!
𝑑𝑚𝑉𝐶 𝑑𝐸𝑉𝐶
= =0
𝑑𝑡 𝑑𝑡
∑ 𝑚̇𝑠(𝑎𝑖) = ∑ 𝑚̇𝑒(𝑛𝑡𝑟𝑎) 𝑚̇ = 𝜌𝑉̇ 𝑉̇ = 𝐴𝑐
𝑝2 𝑐22 𝑝1 𝑐12
+ 𝛼2 + 𝑔𝑧2 = + 𝛼1 + 𝑔𝑧1 ± 𝑤 − 𝑒𝑝 energia específica [J/kg]
𝜌 2 𝜌 2
𝑝2 𝑐22 𝑝1 𝑐12
+ 𝛼2 + 𝑧2 = + 𝛼1 + 𝑧1 ± 𝐻 − ℎ𝑝 carga [m]
𝜌𝑔 2𝑔 𝜌𝑔 2𝑔
𝜌𝑐22 𝜌𝑐12
𝑝2 + 𝛼2 + 𝜌𝑔𝑧2 = 𝑝1 + 𝛼1 + 𝜌𝑔𝑧1 ± ∆𝑝𝑡 − ∆𝑝𝑝 pressão [Pa]
2 2
OBS 1: o ρ não precisa ser rigorosamente constante, mas sim com o valor médio.
OBS 2: o subíndice 2 se refere à saída do VC e o 1, à entrada.
OBS 3: o + em ± se refere às máquinas geradoras e o , às motoras.
OBS 4: os termos 𝑒𝑝 , ℎ𝑝 e ∆𝑝𝑝 se referem às perdas externas à máquina.
OBS 5: α é o fator de correção de energia cinética, cujo valor é próximo de 1 para
escoamentos turbulentos, normalmente encontrados em MF. No entanto,
em escoamentos laminares seu efeito torna-se significativo.
∆𝑝𝑡 ∆𝑝 + ∆𝑝𝑑𝑖𝑛
𝑤 = 𝑔𝐻 = =
𝜌 𝜌
Equações para cálculo das potências útil ou fornecida ao fluido (𝑊̇ ) e de eixo (𝑊̇𝑒 )
𝜋𝑛𝑇𝑒
𝑊̇ = 𝑚̇𝑤 𝑊̇𝑒 = 𝑇𝑒 𝜔 = 2𝜋𝑛𝑇 =
30
n em rps rpm
3. TRIÂNGULO DE VELOCIDADES E EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DE EULER
𝑐 𝑣
𝑐⃗ = 𝑢
⃗⃗ + 𝑣⃗
𝛼 𝛽
𝑢
𝑐𝑚 𝑐𝑚
𝑡𝑔 𝛼 = 𝑡𝑔 𝛽 =
𝑐𝑢 𝑢 − 𝑐𝑢
𝑐 2 = 𝑐𝑢2 + 𝑐𝑚
2
𝑣 2 = 𝑐𝑚
2
+ (𝑢 − 𝑐𝑢 )2
∆𝑝
+ ∆𝑒𝑐(𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎)
𝜌
4.2.1. Efetividade da pá
𝑤𝑝á
𝜇=
𝑤𝑝á∞
4.2.2. Rendimentos
Tipos de rendimento
Tipos de
de total estático (p/
máquina hidráulico volumétrico mecânico
atrito (𝜂ℎ 𝜂𝑎 𝜂𝑣 𝜂𝑚 ) ventilador)
𝑤 𝑚̇ 𝜌𝑉̇ 𝑤 ∆𝑝𝑉̇
Geradora 𝜂ℎ = 𝜂𝑣 = 𝜂𝑡 = 𝜂 =
𝑤𝑝á 𝑚̇𝑟𝑜𝑡𝑜𝑟 𝑊̇𝑒 𝑊̇𝑒
𝜂𝑎 𝜂𝑚
𝑤𝑝á 𝑚̇𝑟𝑜𝑡𝑜𝑟 𝑊̇𝑒
Motora 𝜂ℎ = 𝜂𝑣 = 𝜂𝑡 = -
𝑤 𝑚̇ 𝜌𝑉̇ 𝑤
∆𝑝 ∆𝑒𝑐
𝐺𝑅𝑡 = =1− 𝐆𝐫𝐚𝐮 𝐝𝐞 𝐫𝐞𝐚çã𝐨 𝐭𝐞ó𝐫𝐢𝐜𝐨 (com base no rotor)
𝜌𝑤𝑝á 𝑤𝑝á
∆𝑝
𝐺𝑅 = 𝐆𝐫𝐚𝐮 𝐝𝐞 𝐫𝐞𝐚çã𝐨 𝐫𝐞𝐚𝐥 (relativo à máquina)
∆𝑝𝑡
5. SEMELHANÇA E PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS
[𝑉̇ (𝑚3⁄𝑠)]
1/2 ... no Sist. Internac.
𝑁𝑆𝐼 = 𝜔(𝑟𝑎𝑑/𝑠) NqA = 159 𝑁𝑆𝐼
[𝑤(𝐽/𝑘𝑔)]3/4 (SI)
1/2
[𝑉̇ (𝑚3⁄𝑠)]
𝑁𝑆𝑇 = 𝑛(𝑟𝑝𝑚) ... no Sist. Técnico (ST) 𝑁𝑞𝐴 = 3 𝑁𝑆𝑇
[𝐻(𝑚)]3/4
1 Parâmetros válidos só para a condição nominal. Valores de w ou H são por estágio e de 𝑉̇ , por admissão.
2 Os parâmetros só são adimensionais no SI. Porém no ST as unidades normalmente não são explicitadas.
Cavitação (o que é, quando e onde ocorre, como se manifesta, quais os fatores que
a favorecem, quais suas consequências e como preveni-la); critérios para verificação da
condição de não cavitação; coeficiente de cavitação de Thoma, elevação específica de
sucção, NPSHs disponível e requerido pela bomba; cavitação e semelhança.
Antes das equações segue tabela com algumas das propriedades da água em função
da temperatura. Para um valor intermediário deve ser usada interpolação linear.
T (oC) 15 20 25 35 45 55 65 75 85
pv (kPa) 1,71 2,33 3,16 5,61 9,55 15,7 25,0 38,5 57,8
γ (kN/m3) 9,8 9,79 9,78 9,75 9,71 9,67 9,62 9,56 9,51
µv·103 (Pa·s) 1,155 1,003 0,901 0,728 0,602 0,507 0,436 0,380 0,335
1,64
Qualquer turbina, desde que com eixo vertical. Trata-se
= 2,4 ∙ 10−5 𝑁𝑞𝐴
da eq. 6.3 do livro. Só usar se houver indicação específica.
* Como a velocidade específica é igual para máquinas semelhantes 𝜎𝑚í𝑛 também é.
∆𝑝𝑠 𝑝3 − 𝑝𝑣 ∆𝑝𝑠 𝑝6 − 𝑝𝑣
𝜎= = ≥ 𝜎𝑚í𝑛 (p/ bombas) 𝜎= = ≥ 𝜎𝑚í𝑛 (p/ turbinas)
𝛾𝐻 𝛾𝐻 𝛾𝐻 𝛾𝐻
6.2.1.2. Via 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑏
Este parâmetro, cuja sigla em inglês significa “saldo positivo da altura de sucção”,
é válido só para bombas e é fornecido pelo fabricante como uma curva em 𝑓(𝑉̇ ).
Na equação ℎ𝑝𝑠 é a perda de carga na sucção e 𝑧𝑠𝑔 é a altura geométrica de sucção
(posição da bomba em relação à superfície livre do reservatório de sucção):
𝑝3 − 𝑝𝑣 𝑐32 𝑝2 − 𝑝𝑣 𝑐22
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑏 ≤ 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑 = + = + − ℎ𝑝𝑠 − 𝑧𝑠𝑔
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑏
𝜎𝑚í𝑛 =
𝐻
𝑔𝑁𝑃𝑆𝐻𝑏
𝐶𝑁𝑃𝑆𝐻𝑏 = (Elevação específica de sucção)
𝜔 2 𝐷2
𝑝7 − 𝑝𝑣
𝑧𝑠𝑔 ≤ 𝑧𝑠𝑔,𝑚á𝑥 = − 𝜎𝑚í𝑛 𝐻
𝛾
Para turbinas o reservatório de jusante, 7, sempre está aberto à atmosfera. Para
bombas, é comum que o reservatório de montante, sucção, 2, também o seja. Nestes ca-
sos a pressão atmosférica pode ser estimada em função da altitude local (em relação ao
nível do mar), z, através da equação abaixo.
9,81 𝑧(m)
𝑝𝑎𝑡𝑚 (kPa) = [10330 − ]
1000 0,9
2𝑓
𝑛=
𝑛𝑝
7. ESCOAMENTOS INTERNOS
Rugosidades absoluta (ε) e relativa (ε/D); fator de atrito (f) e sua obtenção; per-
das no escoamento – dadas em termos de energia específica (ep), de pressão (∆𝑝𝑝 ) ou de
carga (ℎ𝑝 ): principais, primárias ou distribuídas (devidas à canalização reta) e secundá-
rias ou localizadas (devidas aos acessórios).
𝜌𝑐𝐷 𝐹𝑖𝑛é𝑟𝑐𝑖𝑎
𝑅𝑒 = =
𝜇𝑣 𝐹𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑎𝑠
3/2
𝑇 383,55
𝜇 = 1,71 ∙ 10−5 ∙ ( ) ( )
273,15 𝑇 + 110,4
7.2.2. Cálculo das perdas de energia na canalização (para trecho com D constante)
∆𝑝𝑝 𝐿 𝑐2 8 𝐿
= 𝑔ℎ𝑝 = 𝑒𝑝 = (𝑓 + ∑ 𝐾𝐿 ) = 2 4 (𝑓 + ∑ 𝐾𝐿 ) 𝑉̇ 2
𝜌 𝐷 2 𝜋 𝐷 𝐷
primária secundária
Ao invés do coeficiente KL, o efeito de um acessório na perda de energia pode ser
dado em função do seu comprimento equivalente pela equação abaixo.
𝐷
𝐿𝑒𝑞 = 𝐾
𝑓 𝐿
O fator de atrito pode ser obtido graficamente pelo Diagrama de Moody ou calcu-
lado pela Equação de Haaland, abaixo.
7.2.3. Equação geral da curva de uma canalização (só para escoamento turbulento)
𝑛
𝑝9 − 𝑝2 𝑐92
𝑒= + 𝑔𝑧 + + ∑ 𝑒𝑝,𝑖
𝜌 2
𝑖=1
𝐿𝑖 + 𝐿𝑒𝑞,𝑖
(𝑓𝑖 )
𝐷𝑖
𝑛
8 8 𝐿𝑖
𝑒 = ∆𝑒𝑒𝑠𝑡 + [ 2 4 + ∑ 2 4 (𝑓𝑖 + ∑ 𝐾𝐿,𝑖 )] 𝑉̇ 2
𝜋 𝐷9 𝜋 𝐷𝑖 𝐷𝑖
𝑖=1
constante K
𝐾 2
𝑒 = ∆𝑒𝑒𝑠𝑡 + 𝐾𝑉̇ 2 𝐻 = 𝐻𝑒𝑠𝑡 + 𝑉̇ ∆𝑝𝑡 = 𝑝9 − 𝑝2 + 𝜌𝐾𝑉̇ 2
𝑔