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FORMULÁRIO E CONCEITOS FUNDAMENTAIS EM MÁQUINAS DE FLUXO (HID 0204)

prof. Sergio da Silva Kucera – 19/4

1. INTRODUÇÃO

1.1. DIMENSÕES E SISTEMAS DE UNIDADES

Unidades no SI
Dimensões (símbolos) Outras unidades, múltiplos e conversões
(com definições)
Força (F) 1 N = 1 kg·m/s2 1 kgf = 1 kg · 9,81 m/s2 = 9,81 N
Energia; trabalho (E;W) 1 J = 1 N·m 1 kgf·m = 9,81 Nm
Torque (T) N·m 1 kgf·m = 9,81 Nm
1 CV = 75 kgf·m/s = 735 W
Potência (𝑊̇ ) 1 W = 1 J/s
1 HP = 746 W
1 bar = 100 kPa = 104 kgf/m2 = 1 kgf/cm2
Pressão (p) 1 Pa = 1 N/m2 1 bar = 14,5 psi
1 atm = 101,3 kPa = 760 mmHg
Temperatura (T) K K= °C + 273,15
Velocidade angular (ω) rad/s -
Rotação (n) rps (Hz) 1 rpm = 60 rps
Vazão mássica (𝑚̇) kg/s -
Vazão volumétrica (𝑉̇ ) m3/s 1 m3/h = 0,589 cfm (ft3/min)

1.2. CONCEITOS FUNDAMENTAIS

Volume controle (VC), vizinhança ou meio, fronteira ou superfície de controle;


propriedade, estado e processo (em regimes permanente e transiente); máquinas de
fluido e de fluxo e suas classificações.

1.3. PRINCIPAIS PROPRIEDADES DOS FLUIDOS

Densidade ou massa específica (ρ, kg/m3); peso específico (γ, N/m3); densidade
relativa (DR, adimensional); viscosidade absoluta ou dinâmica (µv , Pa·s= 10 P) e cinemá-
tica (ν, m2/s= 104 St); energia específica (e, J/kg); pressão (p) e temperatura (T).
2. ESTÁTICA E DINÂMICA DOS FLUIDOS

2.1. CONCEITOS PRINCIPAIS

Pressões absoluta, manométrica, vacuométrica e barométrica (atmosférica); li-


nhas de corrente, camada limite, escoamentos laminar e turbulento; formas de energia
mecânica associadas aos fluidos (cinética, potencial gravitacional e de pressão); princí-
pios das conservações da massa e da energia para um VC; trabalho específico de escoa-
mento ou de fluxo e suas equivalências em altura de coluna de fluido e diferença de
pressão total.

2.2. EQUAÇÕES PRINCIPAIS

2.2.1. Relações entre diferentes tipos de pressões

𝑝𝑎𝑏𝑠 = 𝑝𝑚𝑎𝑛 + 𝑝𝑎𝑡𝑚 𝑝𝑎𝑏𝑠 = 𝑝𝑎𝑡𝑚 − 𝑝𝑣𝑎𝑐 𝑝𝑚𝑎𝑛 = −𝑝𝑣𝑎𝑐

OBS: apenas pressões do mesmo tipo podem ser somadas ou subtraídas !!!

2.2.2. Pressão hidrostática em um fluido

𝑝2 = 𝑝1 ± 𝜌𝑔𝑧 (+ se 2 estiver abaixo de 1; – se acima)

2.2.3. Equação geral dos gases ideais ou perfeitos

𝑝 = 𝜌𝑅𝑇 𝑝𝑉 = 𝑚𝑅𝑇 𝑝𝑉̇ = 𝑚̇𝑅𝑇

OBS: a pressão e a temperatura devem ser em valores absolutos !!!

2.2.4. Balanço de massa para um VC em regime permanente e ρ constante

𝑑𝑚𝑉𝐶 𝑑𝐸𝑉𝐶
= =0
𝑑𝑡 𝑑𝑡
∑ 𝑚̇𝑠(𝑎𝑖) = ∑ 𝑚̇𝑒(𝑛𝑡𝑟𝑎) 𝑚̇ = 𝜌𝑉̇ 𝑉̇ = 𝐴𝑐

2.2.5. Balanço de energia para um VC em regime permanente e ρ constante

Equação de Bernoulli estendida em suas 3 formas (unidades dos termos):

𝑝2 𝑐22 𝑝1 𝑐12
+ 𝛼2 + 𝑔𝑧2 = + 𝛼1 + 𝑔𝑧1 ± 𝑤 − 𝑒𝑝 energia específica [J/kg]
𝜌 2 𝜌 2

𝑝2 𝑐22 𝑝1 𝑐12
+ 𝛼2 + 𝑧2 = + 𝛼1 + 𝑧1 ± 𝐻 − ℎ𝑝 carga [m]
𝜌𝑔 2𝑔 𝜌𝑔 2𝑔

𝜌𝑐22 𝜌𝑐12
𝑝2 + 𝛼2 + 𝜌𝑔𝑧2 = 𝑝1 + 𝛼1 + 𝜌𝑔𝑧1 ± ∆𝑝𝑡 − ∆𝑝𝑝 pressão [Pa]
2 2

OBS 1: o ρ não precisa ser rigorosamente constante, mas sim com o valor médio.
OBS 2: o subíndice 2 se refere à saída do VC e o 1, à entrada.
OBS 3: o + em ± se refere às máquinas geradoras e o , às motoras.
OBS 4: os termos 𝑒𝑝 , ℎ𝑝 e ∆𝑝𝑝 se referem às perdas externas à máquina.
OBS 5: α é o fator de correção de energia cinética, cujo valor é próximo de 1 para
escoamentos turbulentos, normalmente encontrados em MF. No entanto,
em escoamentos laminares seu efeito torna-se significativo.

Relações entre os termos referentes à energia trocada com a máquina.

∆𝑝𝑡 ∆𝑝 + ∆𝑝𝑑𝑖𝑛
𝑤 = 𝑔𝐻 = =
𝜌 𝜌

Equações para cálculo das potências útil ou fornecida ao fluido (𝑊̇ ) e de eixo (𝑊̇𝑒 )

𝜋𝑛𝑇𝑒
𝑊̇ = 𝑚̇𝑤 𝑊̇𝑒 = 𝑇𝑒 𝜔 = 2𝜋𝑛𝑇 =
30

n em rps rpm
3. TRIÂNGULO DE VELOCIDADES E EQUAÇÃO FUNDAMENTAL DE EULER

3.1. CONCEITOS PRINCIPAIS

Mecanismo de fluxo no rotor e triângulos de velocidades (identificação das velo-


cidades e ângulos de referência e suas relações com a geometria do rotor); idealizações
da equação fundamental de Euler; convenções de numeração para entrada e saída do
fluxo no rotor.

3.2. EQUAÇÕES PRINCIPAIS

3.2.1. Triângulo de velocidades e relações trigonométricas básicas

𝑐 𝑣
𝑐⃗ = 𝑢
⃗⃗ + 𝑣⃗
𝛼 𝛽
𝑢
𝑐𝑚 𝑐𝑚
𝑡𝑔 𝛼 = 𝑡𝑔 𝛽 =
𝑐𝑢 𝑢 − 𝑐𝑢

𝑐 2 = 𝑐𝑢2 + 𝑐𝑚
2
𝑣 2 = 𝑐𝑚
2
+ (𝑢 − 𝑐𝑢 )2

𝑐 2 = 𝑢2 + 𝑣 2 − 2𝑢𝑣 𝑐𝑜𝑠 𝛽 (Lei dos cossenos - exemplificada para c )

3.2.2. Equação fundamental de Euler para rotores de máquinas de fluxo

𝑢52 − 𝑢42 𝑣42 − 𝑣52 𝑐52 − 𝑐42


𝑤𝑝á∞ = 𝑢5 𝑐𝑢5 − 𝑢4 𝑐𝑢4 = + + (máquinas geradoras)
2 2 2

∆𝑝
+ ∆𝑒𝑐(𝑖𝑛é𝑡𝑖𝑐𝑎)
𝜌

𝑢42 − 𝑢52 𝑣52 − 𝑣42 𝑐42 − 𝑐52


𝑤𝑝á∞ = 𝑢4 𝑐𝑢4 − 𝑢5 𝑐𝑢5 = + + (máquinas motoras)
2 2 2
4. PERDAS E RENDIMENTOS

4.1. CONCEITOS PRINCIPAIS

Tipos de perdas e os rendimentos associados; graus de reação; influências da for-


ma, número e espessura das pás nos triângulos de velocidades de um rotor real.

4.2. EQUAÇÕES PRINCIPAIS

4.2.1. Efetividade da pá

Também chamado fator de deficiência de potência, de escorregamento e de corre-


ção para número finito de pás. Só válido para máquinas geradoras; para motoras 𝜇 = 1.

𝑤𝑝á
𝜇=
𝑤𝑝á∞

4.2.2. Rendimentos
Tipos de rendimento
Tipos de
de total estático (p/
máquina hidráulico volumétrico mecânico
atrito (𝜂ℎ 𝜂𝑎 𝜂𝑣 𝜂𝑚 ) ventilador)
𝑤 𝑚̇ 𝜌𝑉̇ 𝑤 ∆𝑝𝑉̇
Geradora 𝜂ℎ = 𝜂𝑣 = 𝜂𝑡 = 𝜂 =
𝑤𝑝á 𝑚̇𝑟𝑜𝑡𝑜𝑟 𝑊̇𝑒 𝑊̇𝑒
𝜂𝑎 𝜂𝑚
𝑤𝑝á 𝑚̇𝑟𝑜𝑡𝑜𝑟 𝑊̇𝑒
Motora 𝜂ℎ = 𝜂𝑣 = 𝜂𝑡 = -
𝑤 𝑚̇ 𝜌𝑉̇ 𝑤

4.2.3. Relações entre as diferenças de pressão relativas ao rotor e à máquina

∆𝑝 ∆𝑒𝑐
𝐺𝑅𝑡 = =1− 𝐆𝐫𝐚𝐮 𝐝𝐞 𝐫𝐞𝐚çã𝐨 𝐭𝐞ó𝐫𝐢𝐜𝐨 (com base no rotor)
𝜌𝑤𝑝á 𝑤𝑝á

(∆𝑝𝑡 = ∆𝑝 + ∆𝑝𝑑𝑖𝑛 )𝑟𝑜𝑡𝑜𝑟 > (∆𝑝𝑡 = ∆𝑝 + ∆𝑝𝑑𝑖𝑛 )𝑚á𝑞𝑢𝑖𝑛𝑎

∆𝑝
𝐺𝑅 = 𝐆𝐫𝐚𝐮 𝐝𝐞 𝐫𝐞𝐚çã𝐨 𝐫𝐞𝐚𝐥 (relativo à máquina)
∆𝑝𝑡
5. SEMELHANÇA E PARÂMETROS CARACTERÍSTICOS

5.1. CONCEITOS PRINCIPAIS

Tipos de semelhança e efeito de escala; grandezas e parâmetros característicos:


conceitos, tipos, aplicações e restrições.

5.2. EQUAÇÕES PRINCIPAIS

5.2.1. Grandezas características

5.2.1.1. Rotação específica 1,2


Rotação específica (com unidades) Nome/observações Conversão para 𝑵𝒒𝑨
1/2
[𝑉̇ (𝑚3⁄𝑠)]
𝑁𝑞𝐴 = 1000𝑛(𝑟𝑝𝑠) ... de Addison (SI) -
[𝑤(𝐽/𝑘𝑔)]3/4

[𝑉̇ (𝑚3⁄𝑠)]
1/2 ... no Sist. Internac.
𝑁𝑆𝐼 = 𝜔(𝑟𝑎𝑑/𝑠) NqA = 159 𝑁𝑆𝐼
[𝑤(𝐽/𝑘𝑔)]3/4 (SI)
1/2
[𝑉̇ (𝑚3⁄𝑠)]
𝑁𝑆𝑇 = 𝑛(𝑟𝑝𝑚) ... no Sist. Técnico (ST) 𝑁𝑞𝐴 = 3 𝑁𝑆𝑇
[𝐻(𝑚)]3/4
1 Parâmetros válidos só para a condição nominal. Valores de w ou H são por estágio e de 𝑉̇ , por admissão.
2 Os parâmetros só são adimensionais no SI. Porém no ST as unidades normalmente não são explicitadas.

5.2.1.2. Coeficientes de pressão, de capacidade e de velocidade 1


Coef. de Coef. de ca- Relação entre NqA e Coef. de velocidades
pressão 3 pacidade os coef. Ψ e 𝛷 características
2𝑤 4𝑉̇ 𝛷1/2 𝑚ó𝑑𝑢𝑙𝑜 𝑣𝑒𝑙𝑜𝑐.
𝛹= 2 𝛷= 474 3/4 𝐾𝑣𝑒𝑙.𝑐𝑎𝑟𝑎𝑐𝑡. =
𝑢 𝜋𝐷2 𝑢 𝛹 √2𝑤
3 Para ventiladores pode também ser referido à pressão estática e não à total (Coef. de pressão estática).

5.2.1.3. Elevação, vazão e potência específicas e Grandezas biunitárias 2


Elevação específica Vazão específica Potência específica 4
𝑔𝐻 𝑉̇ 𝑊̇𝑒
𝐶𝐸 = 𝐶𝑉 = 𝐶𝑃 =
𝜔 2 𝐷2 𝜔𝐷3 𝜌𝜔 3 𝐷5
4 Parâmetros NÃO válidos quando houver efeito de escala.
- Rotação biunitária Vazão biunitária Potência biunitária 4
𝑛𝐷 𝑉̇ 𝑊̇𝑒
no SI 𝑛𝐼𝐼 = 𝑉̇𝐼𝐼 = 𝑊̇𝑒,𝐼𝐼 =
𝑤 1/2 𝐷2 𝑤 1/2 𝜌𝐷2 𝑤 3/2
𝑛𝐷 𝑉̇ 𝑊̇𝑒
no ST 5 𝑛𝐼𝐼 = 𝑉̇𝐼𝐼 = 𝑊̇𝑒,𝐼𝐼 =
𝐻1/2 𝐷2 𝐻1/2 𝛾𝐷2 𝐻 3/2
5 n em rpm, γ em kgf/m3, H em m e 𝑊̇𝑒 em cv.

5.2.1.3.1. Correções para o efeito de escala


Tipo de máquina Relação para correção Observações
Bombas 1 − 𝜂𝑡,𝑝 𝐷𝑚
1/4
𝐻𝑚
1/10
=( ) ( ) -
1 − 𝜂𝑡,𝑚 𝐷𝑝 𝐻𝑝
Ventiladores 1 − 𝜂𝑒𝑠𝑡,𝑝 𝑅𝑒𝑚
0,2
𝑢𝐷
= 0,5 + 0,5 ( ) 𝑅𝑒 =
1 − 𝜂𝑒𝑠𝑡,𝑚 𝑅𝑒𝑝 𝜈
1,5
1 − 𝜂𝑡,𝑝 𝑅𝑒𝑚 𝐷√2𝑔𝐻𝑛𝑜𝑚𝑖𝑛𝑎𝑙
Turbinas hélice e Kaplan = 0,3 + 0,7 ( ) 𝑅𝑒 =
1 − 𝜂𝑡,𝑚 𝑅𝑒𝑝 𝜈
1/5
1 − 𝜂𝑡,𝑝 𝐷𝑚
Turbinas Francis =( ) -
1 − 𝜂𝑡,𝑚 𝐷𝑝

Turbinas Pelton O efeito de escala não é considerado

5.2.1.3.2. Leis de variação

Aplicáveis entre 2 pontos de operação homólogos (mesmo rendimento total) de


uma mesma máquina, diferindo por variações de:

a) rotação e/ou densidade do fluido

𝑤1 𝐻1 𝜌2 ∆𝑝𝑡1 𝑛1 2 𝑉1̇ 𝑛1 𝑊̇𝑒1 𝜌1 𝑛1 3


= = =( ) = = ( )
𝑤2 𝐻2 𝜌1 ∆𝑝𝑡2 𝑛2 𝑉̇2 𝑛2 𝑊̇𝑒2 𝜌2 𝑛2

b) altura de queda – estas leis, também chamadas de Grandezas unitárias, valem


só para máquinas motoras, e são definidas apenas no ST 5.
Rotação unitária Vazão unitária Potência unitária
𝑛 𝑉̇ 𝑊̇𝑒
𝑛𝐼 = 𝑉̇𝐼 = 𝑊̇𝑒𝐼 =
𝐻1/2 𝐻1/2 𝐻 3/2
6. CAVITAÇÃO

6.1. CONCEITOS PRINCIPAIS

Cavitação (o que é, quando e onde ocorre, como se manifesta, quais os fatores que
a favorecem, quais suas consequências e como preveni-la); critérios para verificação da
condição de não cavitação; coeficiente de cavitação de Thoma, elevação específica de
sucção, NPSHs disponível e requerido pela bomba; cavitação e semelhança.

6.2. EQUAÇÕES PRINCIPAIS

Antes das equações segue tabela com algumas das propriedades da água em função
da temperatura. Para um valor intermediário deve ser usada interpolação linear.

T (oC) 15 20 25 35 45 55 65 75 85
pv (kPa) 1,71 2,33 3,16 5,61 9,55 15,7 25,0 38,5 57,8
γ (kN/m3) 9,8 9,79 9,78 9,75 9,71 9,67 9,62 9,56 9,51
µv·103 (Pa·s) 1,155 1,003 0,901 0,728 0,602 0,507 0,436 0,380 0,335

6.2.1. Análise da condição não cavitação

6.2.1.1. Via coeficiente de cavitação de Thoma, 𝜎𝑚í𝑛 = 𝑓(𝑁𝑞𝐴 )

𝝈𝒎í𝒏 * Tipo de máquina


4/3
= 2,9 ∙ 10−4 𝑁𝑞𝐴 Bombas com 𝑆𝑞 = 0,45 (bem projetadas e construídas)
3
= 0,28 + 2,124 ∙ 10−9 𝑁𝑞𝐴 Turbinas Hélice e Kaplan
2
= 3,95 ∙ 10−6 𝑁𝑞𝐴 Turbinas Francis

1,64
Qualquer turbina, desde que com eixo vertical. Trata-se
= 2,4 ∙ 10−5 𝑁𝑞𝐴
da eq. 6.3 do livro. Só usar se houver indicação específica.
* Como a velocidade específica é igual para máquinas semelhantes 𝜎𝑚í𝑛 também é.

∆𝑝𝑠 𝑝3 − 𝑝𝑣 ∆𝑝𝑠 𝑝6 − 𝑝𝑣
𝜎= = ≥ 𝜎𝑚í𝑛 (p/ bombas) 𝜎= = ≥ 𝜎𝑚í𝑛 (p/ turbinas)
𝛾𝐻 𝛾𝐻 𝛾𝐻 𝛾𝐻
6.2.1.2. Via 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑏

Este parâmetro, cuja sigla em inglês significa “saldo positivo da altura de sucção”,
é válido só para bombas e é fornecido pelo fabricante como uma curva em 𝑓(𝑉̇ ).
Na equação ℎ𝑝𝑠 é a perda de carga na sucção e 𝑧𝑠𝑔 é a altura geométrica de sucção
(posição da bomba em relação à superfície livre do reservatório de sucção):

𝑝3 − 𝑝𝑣 𝑐32 𝑝2 − 𝑝𝑣 𝑐22
𝑁𝑃𝑆𝐻𝑏 ≤ 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑑 = + = + − ℎ𝑝𝑠 − 𝑧𝑠𝑔
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔

As relações a seguir são válidas para análises de semelhança..

𝑁𝑃𝑆𝐻𝑏
𝜎𝑚í𝑛 =
𝐻

𝑔𝑁𝑃𝑆𝐻𝑏
𝐶𝑁𝑃𝑆𝐻𝑏 = (Elevação específica de sucção)
𝜔 2 𝐷2

6.2.1.3. Via altura de sucção geométrica máxima, 𝑧𝑠𝑔,𝑚á𝑥

Em bombas para que não haja cavitação:

𝑝2 − 𝑝𝑣 𝑐22 𝑝2 − 𝑝𝑣 𝑐22 − 𝑐32


𝑧𝑠𝑔 ≤ 𝑧𝑠𝑔,𝑚á𝑥 = + − ℎ𝑝𝑠 − 𝑁𝑃𝑆𝐻𝑏 = + − ℎ𝑝𝑠 − 𝜎𝑚í𝑛 𝐻
𝛾 2𝑔 𝛾 2𝑔

No caso de um pré-dimensionamento, quando a perda de carga na sucção não é


conhecida, trabalha-se com a altura de sucção máxima, ℎ𝑠,𝑚á𝑥 .

ℎ𝑠,𝑚á𝑥 = (𝑧𝑠𝑔 + ℎ𝑝𝑠 )


𝑚á𝑥

No caso de turbinas, a condição de não cavitação é:

𝑝7 − 𝑝𝑣
𝑧𝑠𝑔 ≤ 𝑧𝑠𝑔,𝑚á𝑥 = − 𝜎𝑚í𝑛 𝐻
𝛾
Para turbinas o reservatório de jusante, 7, sempre está aberto à atmosfera. Para
bombas, é comum que o reservatório de montante, sucção, 2, também o seja. Nestes ca-
sos a pressão atmosférica pode ser estimada em função da altitude local (em relação ao
nível do mar), z, através da equação abaixo.

9,81 𝑧(m)
𝑝𝑎𝑡𝑚 (kPa) = [10330 − ]
1000 0,9

6.2.2. Relação entre frequência elétrica da rede, f (Hz); nº de polos do motor ou do


gerador, np ; e rotação da máquina, n (rps).

2𝑓
𝑛=
𝑛𝑝
7. ESCOAMENTOS INTERNOS

7.1. CONCEITOS PRINCIPAIS

Rugosidades absoluta (ε) e relativa (ε/D); fator de atrito (f) e sua obtenção; per-
das no escoamento – dadas em termos de energia específica (ep), de pressão (∆𝑝𝑝 ) ou de
carga (ℎ𝑝 ): principais, primárias ou distribuídas (devidas à canalização reta) e secundá-
rias ou localizadas (devidas aos acessórios).

7.2. EQUAÇÕES PRINCIPAIS

7.2.1. Número de Reynolds e tipos de escoamentos

𝜌𝑐𝐷 𝐹𝑖𝑛é𝑟𝑐𝑖𝑎
𝑅𝑒 = =
𝜇𝑣 𝐹𝑣𝑖𝑠𝑐𝑜𝑠𝑎𝑠

Tipo de escoamento Laminar em transição turbulento


Re < 2300 (2000) de 2300 a 4000 > 4000

As propriedades da água estão na tabela do capítulo anterior.


Para o ar a viscosidade em função da temperatura absoluta pode ser obtida pela
Lei de Souterland, abaixo, onde 1,71 ∙ 10−5 Pas é o valor a 273,15 K; 110,4 K é a constan-
te de Souterland; e 383,55 K é a soma dessas temperaturas.

3/2
𝑇 383,55
𝜇 = 1,71 ∙ 10−5 ∙ ( ) ( )
273,15 𝑇 + 110,4

7.2.2. Cálculo das perdas de energia na canalização (para trecho com D constante)

∆𝑝𝑝 𝐿 𝑐2 8 𝐿
= 𝑔ℎ𝑝 = 𝑒𝑝 = (𝑓 + ∑ 𝐾𝐿 ) = 2 4 (𝑓 + ∑ 𝐾𝐿 ) 𝑉̇ 2
𝜌 𝐷 2 𝜋 𝐷 𝐷

primária secundária
Ao invés do coeficiente KL, o efeito de um acessório na perda de energia pode ser
dado em função do seu comprimento equivalente pela equação abaixo.

𝐷
𝐿𝑒𝑞 = 𝐾
𝑓 𝐿

O fator de atrito pode ser obtido graficamente pelo Diagrama de Moody ou calcu-
lado pela Equação de Haaland, abaixo.

1 𝜀/𝐷 1,11 6,9


= −1,8 log [( ) + ]
√𝑓 3,7 𝑅𝑒

7.2.3. Equação geral da curva de uma canalização (só para escoamento turbulento)

𝑛
𝑝9 − 𝑝2 𝑐92
𝑒= + 𝑔𝑧 + + ∑ 𝑒𝑝,𝑖
𝜌 2
𝑖=1

∆𝑒𝑒𝑠𝑡 Somatório das perdas de


energia para n trechos
de diâmetros diferentes

𝐿𝑖 + 𝐿𝑒𝑞,𝑖
(𝑓𝑖 )
𝐷𝑖

𝑛
8 8 𝐿𝑖
𝑒 = ∆𝑒𝑒𝑠𝑡 + [ 2 4 + ∑ 2 4 (𝑓𝑖 + ∑ 𝐾𝐿,𝑖 )] 𝑉̇ 2
𝜋 𝐷9 𝜋 𝐷𝑖 𝐷𝑖
𝑖=1

constante K

𝐾 2
𝑒 = ∆𝑒𝑒𝑠𝑡 + 𝐾𝑉̇ 2 𝐻 = 𝐻𝑒𝑠𝑡 + 𝑉̇ ∆𝑝𝑡 = 𝑝9 − 𝑝2 + 𝜌𝐾𝑉̇ 2
𝑔

Para gases ou vapores 𝜌g𝛥z = 0

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