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UNIVERSIDADE ANHANGUERA- UNIDERP

CENTRO DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA


GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM
POLO: TUCURUI

DISCIPLINA: DESENVOLVIMENTO PESSOAL E PROFISSIONAL


DOCENTE EAD: Prof.ª. Edilene Maria de Oliveira
DISCENTE: Andréa Ferreira Escórcio 291795
Ângela Rodrigues Soares 299790
Bruna Lacerda Brandão 306224
Bruna Luci Cabral Andrin 303043
Débora Magalhães Pereira 308007
Elaine Aparecida Borges 292774
Jacleane Cavalcante Barata 299845
Katiúcia Nascimento Raizzer 292025
Maria Deuselídia da S. Souza 292839
Samara Furtado de Paula 299813

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PSF (PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA)

Tucuruí
2011
Andréa Ferreira Escórcio 291795
Ângela Rodrigues Soares 299790
Bruna Lacerda Brandão 306224
Bruna Luci Cabral Andrin 303043
Debora Magalhães Pereira 308007
Elaine Aparecida Borges 292774
Jacleane Cavalcante Barata 299845
Katiúcia Nascimento Raizzer 292025
Maria Deuselídia da S. Souza 292839
Samara Furtado de Paula 299813

O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PSF (PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA)

Trabalho realizado como requisito parcial para obtenção de


nota, à disciplina Desenvolvimento Pessoal e Profissional, sob
a orientação da Prof.ª Edilene Maria de Oliveira da
Universidade Anhanguera – Uniderp - polo Tucuruí.

Tucuruí
2011
O PAPEL DO ENFERMEIRO NO PSF (PROGRAMA SAÚDE DA FAMÍLIA)

A Saúde da Família é entendida como uma estratégia de reorientação do modelo


assistencial, operacionalizada mediante a implantação de equipes multiprofissionais em
unidades básicas de saúde. Estas equipes são responsáveis pelo acompanhamento de um
número definido de famílias, localizadas em uma área geográfica delimitada. As equipes
atuam com ações de promoção da saúde, prevenção, recuperação, reabilitação de doenças e
agravos mais freqüentes, e na manutenção da saúde desta comunidade.

Dentre os vários campos de trabalho do enfermeiro, o Programa Saúde da


Família (PSF) merece destaque especial. Neste programa, além do enfermeiro atuar com mais
autonomia, apesar das dificuldades normalmente apresentadas em nível institucional e em
outros níveis, o seu trabalho tem maior visibilidade e é mais valorizado.

Sob esse mesmo ponto de vista, ANGELO & BOUSSO (2001, p.25), afirma que:

O papel do enfermeiro em saúde da família implica em relacionar todos os fatores


sociais, econômicos, culturais, etc., apresentados e não apenas em lidar com as
situações de saúde e doença da família, mas também interagir com situações que
apóiem a integridade familiar.

Este profissional desenvolve seu trabalho em dois campos: na Unidade Básica de


Saúde e na comunidade, apoiando e supervisionando o trabalho do agente comunitário de
saúde e do auxiliar de enfermagem, bem como assistindo às pessoas que necessitam do
atendimento de enfermagem a domicílio.
O enfermeiro desenvolve atividades variadas, dependendo do cargo que ocupa, mas,
em todos eles, em maior ou menor complexidade, desenvolve atividades de aperfeiçoamento
do pessoal e manutenção das condições para prestação de um atendimento eficiente.
A Consulta de Enfermagem é a atenção prestada ao indivíduo, à família e à
comunidade de modo sistemático e contínuo, realizada pelo enfermeiro, com a finalidade de
promover a saúde mediante diagnóstico precoce.
Segundo a CBO (Classificação Brasileira de Ocupações), o papel do enfermeiro no
PSF (Programa Saúde da Família), requer o exercício de algumas exigências primordiais,
sendo elas:

CARACTERÍSTICAS DO ENFERMEIRO

Atuam nas áreas de saúde e serviços sociais. Exercem atividades em


empresas públicas e privadas. A grande maioria dos enfermeiros possui registro em
carteira; ao passo que os perfusionistas podem também atuar como autônomos e
empregadores. Ambos trabalham em equipe, em ambientes fechados.

Os enfermeiros se revezam por turnos (diurno/noturno), exceto os


profissionais que atuam na Estratégia de Saúde da Família, que trabalham somente
em horário diurno e com carga determinada em portaria específica. Os perfusionistas
trabalham em horários irregulares. Os profissionais de enfermagem são
predominantemente do sexo feminino, porém o número de profissionais do sexo
masculino tem aumentado nos anos recentes.

São expostos a riscos biológicos e - com exceção dos Enfermeiros


Sanitaristas e do Trabalho - a materiais tóxicos, radiações, contaminação por
materiais perfuro-cortante e estresse decorrente de lidar com vida humana. Os
perfusionistas trabalham em posições desconfortáveis durante longos períodos e sob
supervisão constante.

FORMAÇÃO E EXPERIENCIA

A formação requerida para os enfermeiros é a de bacharelado e registro no


Corem; já para os perfusionistas requer-se formação em curso superior nas áreas de
ciências biológicas ou da saúde e curso de especialização de 1400 horas. O exercício
pleno das atividades, para os enfermeiros, ocorre após um a dois anos de experiência
profissional, exceção feita àqueles que atuam na Estratégia de Saúde da Família,
onde não há exigência de experiência anterior. Para ser um especialista na área, é
recomendável que o profissional passe primeiramente por diferentes áreas de
trabalho e posteriormente se especialize em uma delas. No caso dos perfusionistas, o
exercício pleno das atividades ocorre após três a quatro anos de experiência
profissional.

COMPETENCIAS PESSOAIS

Demonstrar flexibilidade
Demonstrar organização
Demonstrar auto-controle
Demonstrar capacidade de adaptar-se às situações
Demonstrar capacidade de atenção
Demonstrar sensibilidade
Demonstrar destreza manual
Demonstrar capacidade de trabalhar em equipe
Demonstrar capacidade de negociação
Demonstrar capacidade de interpretar linguagem verbal e não verbal
Demonstrar capacidade de liderança
Demonstrar capacidade de saber ouvir
Demonstrar capacidade de efetuar atendimento humanizado
Demonstrar rapidez de raciocínio

RECURSOS DE TRABALHOS PARA O PROFISSIONAL ENFERMEIRO NO


EXERCICIO DO PSF (PROGRAMA SAUDE DA FAMILIA)

Balança de pesagem
Régua Antropométrica
Equipamentos de suporte respiratório
Kit para acesso vascular
Equipamentos De Reanimação cardiorrespiratória
Equipamentos para monitoração de sinais vitais
Bomba de infusão
Instrumental cirúrgico
Autoclaves
Kit de emergência
Kit para cateterismo
Kit teste para validação de esterilização de material
Material médico-hospitalar de consumo
Medicamentos, Hemocomponentes e Hemoderivados
Manuais De Normas E Procedimentos
Impressos
Máquina De Cec
Máquina De Cardioplegia
Bomba Centrífuga
Balão Intra-aórtico
Misturador De Gases
Válvula Redutora De Gases
Tele termômetro
Válvula E Monitor De Vácuo
Monitor Para Controle De Tempo De Coagulação Ativa
Oxigenador, conjunto De Tubos, Reservatório De Cardioplegia.

AREAS DE ATIVIDADE

Realizar consultas de enfermagem

Atender pacientes/clientes em domicilio


Prescrever ações de enfermagem

Prestar assistência direta a pacientes graves

Realizar procedimentos de maior complexidade

Solicitar exames

Prescrever medicamentos

Acionar equipe multiprofissional de saúde

Registrar observações, cuidados e procedimentos prestados

Analisar a assistência prestada pela equipe de enfermagem

Monitorar a evolução clinica de pacientes

Padronizar normas e procedimentos de enfermagem e/ou perfusão

Monitorar processo de trabalho

Facilitar a interação entre ACS e os profissionais a ubs

Estabelecer metas

Definir métodos de avaliação de qualidade

Aplicar métodos de avaliação de qualidade

Selecionar materiais e equipamentos

Avaliar desempenho de pessoal subordinado e pares

Levantar necessidades e problemas

Diagnosticar situação

Identificar área de risco

Estabelecer prioridades

Participar do planejamento das ações dos agentes comunitários de saúde

Elaborar projetos de ação


Avaliar resultados

Identificar grupos famílias e indivíduos expostos a riscos

Organizar grupos de promoção à saúde

Incentivar a participação da comunidade, etc...

Baseado nas informações elencadas acima vale ressaltar que o trabalho do enfermeiro
além de humanitário requer conhecimento, aptidão e muita dedicação em seu desempenho.
Sabemos que toda e qualquer profissão são estabelecidas exigências a serem superadas, e na
enfermagem não é diferente. Cabe ao enfermeiro tentar associar a teoria com a prática e tentar
ser e fazer a diferença e não deixar que o cansaço do dia a dia influencie negativamente em
sua profissão.

Vale ressaltar que a experiência profissional atualmente é um dos fatores que favorece
ao profissional brilhantismo e reconhecimento no campo de trabalho. Mediante isso, cabe ao
enfermeiro está em constante formação para que os percalços de sua profissão sejam somente
mais uma experiência a ser superada e não um martírio constante em sua mente.

Pesquisas recentes vêm questionando sobre a falta de qualificação de alguns


profissionais que atuam em diversas esferas de trabalho e que apesar de serem formados não
tem competência e nem habilidade no exercício de sua profissão. E que acabam de alguma
forma colocando em risco a vida de pessoas inocentes e também desmoraliza a imagem da
Instituição de Ensino que diplomou esse “profissional”. Esse fato caracterizou-se o que
chamamos hoje de “apagão de profissionais”.

Em decorrência disso, a sociedade se manifestou criticamente, e passou a exigir


melhores condições de atendimento nos órgãos públicos ou particulares, mesmo que em
algumas situações não venha a surtir efeitos. A sociedade também passou a prestar mais
atenção quanto a formação e competência dos profissionais, para que estes não venha a
prejudicar e lesar pessoas carentes de atendimento profissional.

Sobretudo, levando em consideração esses pontos negativos que assola o


profissionalismo das mais variadas esferas de trabalho, inclusive também na enfermagem,
elaboramos algumas propostas para o autodesenvolvimento do enfermeiro no PSF, para que
não seja mais um agente proliferador dessa carência profissional. Vejamos abaixo as possíveis
sugestões:
O enfermeiro para ser contratado deverá primeiramente fazer um estágio na
Unidade de Saúde, seja ela particular ou pública;

 Após a aprovação do enfermeiro em concursos públicos, seu diploma deverá


passar por uma rigorosa avaliação, para que se tenha total validade;

Antes de o enfermeiro passar a exercitar a sua profissão fazem-se necessário que


ele realize mini-cursos, projetos educacionais e sociais, para certificar sua
competência e habilidade profissional;

Portanto essas sugestões são metas que precisam ser levadas em consideração, para
que os profissionais tanto da saúde quanto das outras áreas de trabalho tenham mais
compromisso com sua profissão e que não venha somente visar lucros e status.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ANGELO, M.; BOUSSO, R. S.; Fundamentos da assistência à família em saúde. Manual de


enfermagem [online]. Disponível: http:www.ids-saude.org.br/enfermagem [capturado em 18
abril 2011].

BRASIL. Ministério do trabalho e emprego. Classificação brasileira de ocupações.


Disponível:
http://www.mtecbo.gov.br/cbosite/pages/pesquisas/ResultadoFamiliaRecursosTrabalho.jsf>.
Acesso em: 18 de abril de 2011.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Saúde da Família: uma estratégia para a reorientação do


modelo assistencial. Brasília: Ministério da Saúde, 1998.

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