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Obrigatório Não-Obrigatório

Universidade Federal de Pernambuco


Departamento de Engenharia Elétrica – DEE
Laboratório de Medidas
Relatório 5 – Medições de Resistência de “Terra”

Aluno: Ericles Mauricio Barbosa. Data: 26/06/2017

1. Objetivo
Realizar a avaliação de um sistema de aterramento a partir da verificação
de valores de resistência de terra obtidos com o método de medição da queda de
potencial.

2. Realização da Prática e Anotações

2.1. Componentes Utilizados


• 1 Terrômetro + kit de medição;
• 1 Marreta;
• 1 Trena de 20m;
• 1 Recipiente com água;
• 1 Aterramento a se medir.
2.2. Caracterização Instrumental
O Terrômetro utilizado nas medições, modelo MTR-1520D da Minipa, é um
instrumento digita com display LCD de 3 1⁄2 dígitos. Para a medição de resistência
de terra opera nas faixas de 20Ω, 200Ω e 2000Ω com precisão de ± (2%+2D) e
resoluções de 0,01Ω, 0,1Ω e 1Ω. Para a medição de tensão opera na faixa de 200V
com precisão de ± (1%+2D) e resolução de 0,1V.

2.3. Medições de Resistência de Terra


Para esse experimento utilizou-se o método da queda de potencial para a
realização das medições de tensão e de resistência de terra. A figura a seguir
apresenta o método.

Figura 1 – Método da queda de potencial.


O método consiste em medições da resistência e da tensão em pontos
localizados entre as duas hastes. As hastes B e X são fixas (eletrodos de
aterramento), enquanto a haste C (eletrodo sonda) é deslocada em distâncias
iguais, por exemplo, de um em um metro a partir de X.

A distância entre as duas hastes fixas utilizadas na prática foi de quinze


metros e a haste móvel foi deslocada de um em um metro a partir da primeira haste.
Ao chegar na última haste fez-se mais uma medição a uma distância horizontal de
0,5m dessa haste.

A tabela a seguir apresenta os valores medidos de resistência de terra e de


tensão.
Tabela 1 – Valores de resistência de terra e de potencial obtidos com o Terrômetro.

Distância [m] R [Ω] VEP [V]


0 22,3 0
1 60,1 0
2 65,4 0
3 67,1 0
4 68,1 0
5 68,7 0
6 69,4 0
7 70,0 0
8 70,7 0
9 71,3 0
10 72,2 0
11 73,3 0
12 74,3 0
13 76,3 0
14 83,1 0
15 (presa na haste) 98,0 1,8
15 (a 0,5m da haste) 109,7 0

As curvas de distribuição de resistência e de potencial, plotadas de acordo


com os valores da tabela anterior, são mostradas a seguir.
Figura 2 – Curva de distribuição de resistência de terra.

'
Figura 3 – Curva de distribuição de potencial de terra.

3. Conclusão
A partir das observações realizadas na tabela e na figura 1, verifica-se que
grande parte dos valores de resistência medidos se encontram entre 60Ω e 80Ω,
pode-se considerar então o valor de resistência de terra igual a 70Ω. Esse valor
pode ser considerado alto para a resistência de terra, porém as condições do solo
no local em que ocorreu a prática justificam tal valor, pois o solo estava úmido por
conta de chuvas que tinham ocorrido no dia anterior e no dia da prática.

O valor de potencial de aterramento pode ser considerado igual a zero, pois


observações da tabela e da figura 2 mostram que grande parte dos valores de
tensão medidos tem valor igual a zero.
Os valores de resistência e de tensão determinados preveem que a
corrente que passa no solo tem valor igual a zero. Portanto, o aterramento no qual
as medições foram realizadas tem valores de corrente muito baixos.

4. Questionário

1) Explique o que aconteceu com a medição a 0m (vide Tabela 1)?


R.: A medição a 0m, diferente do que é esperado, não tem valor de resistência
igual a zero. É provável que isso tenha ocorrido por conta das condições do
solo no momento da medição, pois o mesmo encontrava-se úmido.
2) Explique o que aconteceu com a medição a 15m e presa na haste e a 15m e
0,5m da haste (vide Tabela 1)?
R.: A medição a 15m e presa na haste tem como valor de resistência 98Ω e de
tensão 1,8V, enquanto a 0,5m da haste tem os valores de 109,7Ω e 0V. Os
diferentes valores observados se devem ao fato de que o ponto a 0,5m não
estar entre as duas hastes fixas e das condições do solo nesses pontos serem,
provavelmente, diferentes.
3) Caso a medição comprove que o valor da resistência está elevado ao ponto de
necessitar modificar o aterramento, isto é, para se obter uma resistência de
terra com valor aceitável, o que poderia ser feito para se chegar a esse
objetivo? Lembre-se, você pode alterar tanto as características da malha como
alterar as características do solo onde a malha está enterrada.
R.: A primeira escolha feita seria alterar as características da malha, tais
alterações consistiriam em aumento do número de cabos e/ou hastes, na
instalação de hastes profundas etc. Caso essa escolha não fosse possível de
ser realizada, a segunda seria alterar as características do solo a partir da
realização de tratamento químico.
4) Quais os cuidados que devem ser tomados ao se transitar dentro de uma
subestação cujos seus equipamentos estão aterrados? Responda pensando
nas tensões de segurança.
R.: Deve-se tomar cuidado com tensões que podem ser perigosas para
pessoas e equipamentos vizinhos ao sistema de aterramento da subestação.
Deve-se evitar passadas largas devido a tensão de passo, evitar entrar em
contato com os equipamentos da subestação por conta da tensão de toque e
tomar cuidado ao chegar perto de componentes condutores devido a tensão
de transferência. Além dos cuidados citados deve-se utilizar equipamentos de
segurança, como, por exemplo, a bota de proteção elétrica.
5) Qual a utilidade de se fazer medições de resistência de terra? Responda dando
exemplos de sua utilização.
R.: As medições de resistência de terra mostram-se úteis devido a fatores
como, por exemplo, o estudo de um sistema de aterramento que irá proteger
máquinas de sobrecorrentes, linhas de transmissão de correntes atmosféricas
(causadas pelos raios).
6) Dê sugestões para esta prática.
R.: Espera-se que outros métodos de medição de resistência possam ser
utilizados, para que comparações entre vários métodos sejam realizadas.

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