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ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRONICA II

LABORATÓRIO Nº 1

OSCILOSCÓPIO E GERADOR DE FUNÇÕES

ALUNOS: _________________________________

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INTRODUÇÃO E OBJETIVOS

Nesta prática, o objetivo é aprender a utilizar o Osciloscópio e o Gerador de Sinais, dois


instrumentos muito empregados em medidas e testes de circuitos eletrônicos.

ATENÇÃO  Para o manejo correto dos instrumentos, o aluno deve recorrer aos manuais
dos equipamentos e principalmente ao Professor de Laboratório. Medidas efetuadas
incorretamente podem danificar os equipamentos de leitura (multímetros, osciloscópios, etc.).
Portanto, se houver dúvidas, recorra ao professor ANTES de energizar o circuito e efetuar-se
uma medida.

Ao término da aula, este GUIA DE LABORATÓRIO deverá ser entregue ao professor pelo
grupo, contendo informações solicitadas nos roteiros de cada montagem. Este material deverá
ser identificado com os nomes dos integrantes do grupo.

GERADOR DE FUNÇÕES

A figura a seguir mostra o Gerador de Funções utilizado no Laboratório.

C E D G F
Figura 1. Gerador de funções digital.

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Um gerador de funções é capaz de gerar sinais (tensão) periódicos de pelo menos quatro tipos:
senoidal, quadrado, triangular e dente de serra.

Permite ajustar a freqüência e a amplitude destes sinais, e adicionar uma componente continua
(DC), chamada offset aos mesmos.

Pela figura podemos identificar:

 A – Botões para ajuste do valor da forma de onda de saída. Com as setas presentes no
bloco G pode-se alterar diretamente os dígitos da grandeza analisada girando
posteriormente o botão de ajuste no bloco A.

 B – Ajustes da forma de onda a ser utilizada: senoidal, quadrada, triangular ou dente de


serra.

 C – Seleciona a freqüência que pode ser ajustada pelo botão do bloco A.

 D – Botão de seleção para ajuste de OFFSET: Adiciona um nível DC ao sinal gerado,


deslocando-o para cima ou para baixo no eixo de tensão (V). Caso o botão de ajuste de
OFFSET esteja em zero, a forma de onda gerada será simétrica em relação ao eixo
horizontal (sem nível DC adicionado). O ajuste é feito através do botão no bloco A.

 E – Botão de seleção para ajuste da amplitude do sinal gerado. O ajuste é feito através
do botão no bloco A.

 F – Saída do sinal gerado, com impedância de 50 ou impedância alta (High Z), sendo
a impedância de 50 utilizada na maioria dos casos. Para selecionar qual a impedância
de saída, utiliza-se alguns procedimentos no bloco G.

 G – Bloco de menu para modificação de parâmetros de operação. Modificar a


impedância de saída:

1. Tecle Shift Enter para entrar no sistema de configuração.


2. Com o botão de seta > selecione a opção A: sys menu. Com o botão v selecione
a opção OUT TERM.
3. Com o botão v selecione a opção 50Ω ou HIGH Z. Após selecionado a opção
desejada tecle Enter.

Com o OFFSET desligado, as formas de onda possíveis de serem geradas são mostradas
abaixo. Nelas é possível variar-se a freqüência e a amplitude através dos ajustes descritos
anteriormente.

Figura 2. Formas de onda dos sinais gerados pelo gerador de funções.

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OSCILOSCÓPIO

O osciloscópio é basicamente um dispositivo de visualização gráfica que mostra sinais elétricos


no domínio do tempo. A figura abaixo mostra o osciloscópio digital utilizado em laboratório.

Figura 3. Osciloscópio digital.

O osciloscópio pode ser utilizado entre outras funções para:


 Visualizar formas de onda de sinais elétricos medidos nos canais 1 e 2
 Determinar o período e a amplitude dos sinais medidos
 Determinar indiretamente a freqüência de um sinal

Como muitas grandezas físicas são medidas através de um sinal elétrico, o osciloscópio é um
instrumento indispensável em qualquer laboratório de Engenharia Elétrica.

A figura abaixo mostra o diagrama interno simplificado do tubo de um osciloscópio analógico


para facilitar o entendimento do funcionamento destes equipamentos.

Figura 4. Esquema de funcionamento de um osciloscópio analógico.

- Filamento: elemento responsável pelo aquecimento do catodo, pois somente através do calor
os elétrons se “desprendem” e podem atingir a tela. Geralmente, a tensão de alimentação do
filamento é 6,3 volts em corrente alternada. Quando essa tensão é aplicada, ele se incandesce
transferindo o calor ao catodo que o recobre.

- Catodo: elemento responsável pela emissão de elétrons. Um cilindro metálico é recoberto


com óxidos cuja propriedade é emitir elétrons quando aquecidos. O catodo possui um alto
potencial negativo.

- Grade de controle: elemento que regula a passagem de elétrons procedentes do catodo em


direção ao anodo. Através do potencial dessa grade, que é menor que o anodo, pode-se
controlar o brilho da imagem.

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- Anodo de focalização e aceleração: cilindros com pequenos orifícios para a passagem do


feixe de elétrons. Tem alto potencial positivo em relação ao catodo, a fim de que os elétrons
sejam acelerados a uma grande velocidade dificultando a divergência. O conjunto formado pelo
filamento, catodo, grade de controle e os anodos de focalização e aceleração formam o
chamado “canhão eletrônico”.

- Placas de deflexão horizontal e vertical: nessas placas os sinais a serem visualizados são
desviados, fazendo com que o feixe de elétrons gerado atinja a tela em diferentes posições, de
maneira a formar a imagem da onda observada.

ENTENDENDO OS AJUSTES DO OSCILOSCÓPIO

A figura abaixo mostra novamente o osciloscópio usado no laboratório, ressaltando os seus


principais blocos de ajuste.

B E

C
A G
D
H
F

Figura 5. Blocos de configuração do osciloscópio digital.

A – Configuração dos canais 1 e 2.

 CH1–menu|CH2–menu: estes botões apresentam as opções de configuração: modos


de Acoplamento dos sinais de entrada presentes nos canais CH1 e CH2 (bloco F da
figura 5) e Ponta de Prova.

Acoplamento

Os sinais elétricos a serem observados no laboratório são geralmente constituídos por


duas componentes: uma componente variável no tempo (AC), e uma componente
contínua (DC). A opção acoplamento do osciloscópio permite então selecionar uma
destas componentes ou ambas.

O seletor AC/DC/GND (botões verticais ao lado do display do osciloscópio) permite a


filtragem ou não da componente contínua dos sinais, bem como visualizar na tela a
posição correta para a referência (GND ou “tensão-zero”) do circuito que está sendo
observado. Portanto, os modos de acoplamento têm as seguintes funções:

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 DC: o sinal de entrada é mostrado integralmente (componente contínua e variável


no tempo)
 AC: apenas a componente do sinal variável no tempo é mostrada, sendo filtrada a
componente contínua

 GND: mostra a posição de referência do sinal, “terra”, (normalmente é usado o nível


de 0V)

A figura abaixo mostra um mesmo sinal de entrada com diferentes tipos de


acoplamento, exemplificado em um osciloscópio analógico.

Acoplamento DC Acoplamento AC Acoplamento GND

Figura 6. Modos de acoplamento do sinal medido obtidos em um osciloscópio analógico.

Ponta de Prova

Esta opção de configuração permite multiplicar o sinal de entrada por um fator


determinado (1x, 10x, 100x, 1000x) para visualizá-lo no display do osciloscópio, sendo
que a opção (1x) mantém integralmente o sinal medido na ponta de aquisição (canal
CH1 e CH2 presente no bloco F).

Por exemplo, se a ponta de aquisição (CH1 ou CH2) estiver com a opção de atenuação
de 10x, todas as medidas obtidas na tela do osciloscópio devem ser MULTIPLICADAS
por 10 para que o sinal visualizado na tela seja o sinal original.

 Math–menu: apresenta as opções de operações aritméticas com os sinais presentes


nos canais 1 e 2. As operações são selecionadas através dos botões verticais ao lado
do display.

 CH1–CH2: subtrai do sinal do canal 1 o sinal do canal 2.


 CH2–CH1: subtrai do sinal do canal 2 o sinal do canal 1.
 CH1+CH2: soma o sinal do canal 1 com o sinal do canal 2.
 CH1 invertido: inverte o sinal presente no canal 1.
 CH2 invertido: inverte o sinal presente no canal 2.

B – Botões para Medição dos Sinais

Measure: seleciona as opções de medição do sinal que se deseja observar, sendo:


 Origem: seleciona o canal a ser medido (CH1 ou CH2).
 Tipo: seleciona os parâmetros de medição (freqüência, período, valor médio,
valor pico-a-pico, valor rms).

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Cursor: introduz na tela do osciloscópio cursores que auxiliam a mensurar as


grandezas do sinal (amplitude, tempo). Este botão possui as seguintes opções:

 Tipo: seleciona as opções de cursores (desl, tensão, tempo).


 Origem: seleciona a origem do sinal (CH1, CH2, matem., Ref_A, Ref_B).
 Delta: mostra a diferença entre o cursor 1 e 2 sendo a unidade dada de acordo
com o tipo de medição dos cursores (tensão, tempo).
 Cursor 1: mostra a posição do cursor 1 na tela do osciloscópio.
 Cursor 2: mostra a posição do cursor 2 na tela do osciloscópio.

Acquire: define como será aquisitado os sinais presentes nos canais do osciloscópio,
tendo como opções:

 Amostra: modo default que prove a mais rápida aquisição.


 Detecção de Pico: usado para detectar pulsos aleatórios e reduzir a
possibilidade de aliasing (superposição de raias espectrais do sinal)
 Média: usado para reduzir ruídos aleatórios ou incorretos no sinal no display. O
número de amostras para o cálculo da média é selecionado.

Display: define como será mostrado os sinais medidos nos canais do osciloscópio,
tendo as seguintes opções:

 Formato: modo de exibição: YT (sinal de entrada em função do tempo), XY


(razão do canal 1 com o canal 2).
 Aumento do contraste: aumenta o contraste na tela do osciloscópio.
 Diminuição do contraste: diminui o contraste na tela do osciloscópio.

C – Posição Vertical do Canal 1 e 2


Faz o ajuste do posicionamento vertical do Canal 1 e do canal 2.

D – Escala de Amplitude do Canal 1 e 2


Faz o ajuste da escala a ser empregada para a leitura de amplitude do sinal presente no Canal
1 e/ou 2. Essa escala é dada em Volts/div.

Na figura 7 (osciloscópio analógico), por exemplo, se a escala do canal 1 estiver em 2V/div, o


sinal senoidal medido terá uma amplitude de 4V P.

Figura 7. Tela do osciloscópio analógico para análise de escala.

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E – Ajuste e Visualização no Display do Osciloscópio

Autoset: Ajusta automaticamente uma configuração de escala de amplitude e tempo


que permita uma visualização melhor do sinal de entrada.

Run/Stop: Inicia (Run) ou para (Stop) a aquisição de sinais presentes nos canais do
osciloscópio. Ao parar uma aquisição, o sinal aquisitado fica congelado na tela do
osciloscópio digital.

F – Entrada do Canal 1 e 2
Interface onde é conectada a ponta de aquisição do canal 1 e/ou canal 2. Deve-se prestar
atenção se a ponta de aquisição está atenuando o sinal de 10x ou mostrando-o integralmente
(1x), através de um ajuste presente em seu cabo.

Se a ponta de aquisição estiver com o atenuador de 10x, todas as medidas obtidas na tela do
osciloscópio devem ser MULTIPLICADAS por 10 através da configuração descrita no bloco A
da figura 5.

G – Posição Horizontal do traço


Faz o ajuste do posicionamento horizontal do traço do osciloscópio para ambos os canais de
entrada.

H – Escala de Tempo do Osciloscópio


Faz o ajuste da escala temporal a ser empregada na medição dos sinais presentes nos canais
CH1 e CH2. Essa escala é dada em s/div, ms/div ou s/div, conforme o sinal a ser medido.

Observando novamente a figura 7, se a escala estiver posicionada em, por exemplo, 0.2
ms/div, isso indica que cada divisão no eixo horizontal equivale a 200s. Então, o sinal senoidal
medido terá um período de 1ms sendo, portanto, um sinal com freqüência de 1KHz.

 Importante: Quando utilizamos o osciloscópio para a medição de dois sinais simultâneos


(dois canais), devemos tomar cuidado com a conexão das referências (terras) das duas
ponteiras. Internamente, o osciloscópio irá conectar as duas referências (garras pretas).

Assim, deve-se sempre tomar o cuidado de se ligar os dois terras no mesmo ponto do circuito.
A figura a seguir apresenta dois exemplos de ligação para exemplificar a ligação errônea e a
correta.

Figura 8. Esquemas de conexão das pontas de aquisição do osciloscópio.

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PARTE PRÁTICA 1

1. Faça a seguinte montagem utilizando o protoboard:

2. Faça os ajustes necessários no osciloscópio para que o mesmo mostre somente o


Canal 1.

3. Ajuste o traço horizontal da ponta de aquisição no ponto médio da tela.

4. Coloque o acoplamento do Canal 1 em DC.

5. Utilizando o gerador, mude a impedância de saída (OUT) para HIGH Z, e ajuste o sinal
Vg(t) = 3.sen.(t) (V), com f = 1kHz.

6. Reproduza com capricho a forma de onda obtida, anotando as respectivas escalas


horizontal e vertical na figura abaixo. Procure ajustar a escala para que seja exibido
somente um período e que amplitude ocupe ao máximo a tela do osciloscópio.

7. Utilizando um multímetro meça a Tensão Vr.

Vr = .

8. Qual a relação matemática entre o valor de tensão encontrado com o multímetro e o


valor de pico da forma de onda do item 6? Que tipo de medição é feita com estes
instrumentos?

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PARTE PRÁTICA 2

1. Repita os itens de 1 a 4 da PARTE PRÁTICA 1.

2. Utilizando o gerador e o osciloscópio ajuste Vg (t) = 2 + 1sen(t) (V), com f = 3 kHz.

3. Reproduza com capricho a forma de onda obtida, anotando as respectivas escalas


horizontal e vertical na figura abaixo. Procure ajustar a escala para que seja exibido
somente um período e que amplitude ocupe ao máximo a tela do osciloscópio.

4. Coloque o acoplamento do Canal 1 em AC. Reproduza o sinal obtido na figura abaixo.

5. De acordo com os itens anteriores qual componente do sinal é exibido na tela quando a
chave está na posição DC, AC e GND?

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PARTE PRÁTICA 3

1. Refaça os itens de 6 a 8 da PARTE PRÁTICA 1, utilizando agora uma onda triangular


de 4 Vpp, valor médio igual a zero e f = 1kHz. Utilize a figura abaixo para representar
forma de onda vista no osciloscópio.

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