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Publicação Nº 3 - 30 Dezembro 2009

MRP

PONTOS DE
INTERESSE:

• Vantagens e
Desvantagens
• MRP II

O conceito de MRP tem vindo a ser desenvolvido, adaptado e expandido,


destacando-se, no entanto, dois tipos de MRP entre os vários conceitos existen-
tes. São eles o MRP I e o MRP II.

O MRP I (Materials Requirements Planning) é um sistema de controlo de


existências que procede às ordens de compra e fabrico em resposta a um plano
director e a uma estrutura de materiais.

O MRP II (Manufacturing Resources Planning) é um modelo decorrente do


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MRP I, que envolve, adicionalmente, elementos financeiros e de compras, assim


como a possibilidade de se efectuarem ajustamentos de capa-
cidade em closed-loop.

Ambos os Sistemas funcionam através de Software con-


cebido para esse mesmo fim e tiram partido da quantidade
significativa de informação que o próprio sistema armazena e
processa.
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O Materials Requirements Planning (MRP I) baseia-se nos processos de procura de um
determinado item, a partir do qual gera uma lista de componentes necessários à produção do item
final. Esta lista de componentes a produzir ou encomendar é definida em tempo e quantidade.

O MRP tem como objectivo melhorar o serviço ao cliente, entregando os materiais no


momento exacto, minimizando as existências e maximizando a eficiência da produção. Esta filosofia
tem por base o conceito de que os materiais devem ser entregues apenas quando a sua falta atrasa
o programa global de produção.

A estrutura que melhor representa o MRP I é a apresentada na Figura 1. O MRP inicia-se com
o planeamento agregado e, a partir daí, com base nas previsões da procura, nas encomendas exis-
tentes e no Plano Director de Produção, induz à explosão de materiais, que consiste no cálculo das
necessidades líquidas de cada componente tendo em conta os prazos de entrega.

Assim, a base da chamada Explosão de Materiais será composta pelos seguintes elementos:

 Plano Director de Produção;


 Estrutura do Produto;
 Inventário dos materiais em stock.
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Figura 1 – Estrutura do MRP (Schroeder 1989)

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Plano Director de Produção (PDP)

O Plano Director de Produção é um Plano detalhado de produção para produtos individuais,


ou seja, permite à empresa saber o que produzir, quanto e quando produzir, sejam itens finais ou
componentes.

Um bom Plano Director deve:

 Incluir todos os tipos de procura, relacionados com as vendas dos produtos, reabasteci-
mento dos armazéns, sobressalentes e necessidades internas da fábrica;
 Manter sempre como referência o plano agregado;
 Ter um envolvimento com os compromissos das encomendas dos clientes;
 Estar disponível a todos os níveis da Gestão;
 Procurar conciliar os vários tipos de conflitos (de produção, marketing e engenharia);
 Identificar e comunicar todos os problemas.

Plano Agregado de Produção – Plano de produção por família de produtos


para o médio prazo.

Período
28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38
Produto
Ref 1 20 10 20 50
Ref 2 15 10 15 20
Ref 3 12 14 26 10
Ref 4 47 58 8 12 15
Figura 2 – Exemplo de um PDP
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Estrutura do Produto

A Estrutura do Produto, também denominada Lista de Mate-


riais, define os componentes a considerar para produzir uma unida-
de de cada produto final. A informação aqui contida inclui:

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 Referência do componente;
 Quantidade em que é incorporado no produto;
 Se é produzido ou adquirido;
 Unidade em que é medido.

Figura 3 – Exemplo de Estrutura do Produto

Inventário dos materiais em stock

O Inventário dos materiais em stock contém informação sobre:


 As existências disponíveis em armazém;
 Necessidades brutas;
 Recepções programadas;
 Inicio das encomendas/ordens de fabrico dos produtos;
 Tamanho dos lotes;
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 Tempos de ciclo;
 Níveis de stocks de segurança;
 Níveis limite de produtos defeituosos;
 Alterações diárias.

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Vantagens e Desvantagens

Algumas das vantagens de um sistema MRP, para além das já mencionadas, são as seguintes:

 O aprovisionamento encontra-se ligado a uma procura constante;


 Menor nível de stocks, o que implica poupanças financeiras, de espaço e em armazena-
mento e maior rotação de stocks;
 Melhor nível de serviço;
 Maior utilização de recursos, uma vez que os materiais estão disponíveis quando são
necessários;
 Menor tempo gasto em expedição e ordens urgentes;
 Os planos gerados pelo MRP podem ser utilizados para o planea-
mento de curto prazo;
 Incentivo a um melhor planeamento.

Contudo, visto que todos os sistemas não apresentam só vantagens, algu-


mas das desvantagens do MRP são:

 Pouca flexibilidade quando se verificam mudanças;


 Necessidade de muita informação detalhada e fiável;
 Envolve muita manipulação de dados;
 Os sistemas podem tornar-se muito complexos;
 Assume que os tempos de ciclo são constantes e independentes das quantidades enco-
mendadas ou carga de trabalho presente na oficina;
 Ignora a sequência pela qual os materiais são processados assumindo que eles são fei-
tos pela ordem especificada pela lista de materiais;
 A dimensão dos lotes sugeridos pelo MRP pode ser ineficiente;
 O MRP pode não reconhecer constrangimentos de capacidade ou outros;
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 Pode ser caro e demorar muito tempo a ser implementado.

MRP II

O Manufacturing Resources Planning (MRP II) é uma extensão do MRP I, que acrescenta
informação sobre todo o planeamento da produção da empresa e sobre a sua actividade económi-

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ca, mantida num ciclo fechado (feedback), verificando-se o chamado “closed-loop MRP”. A utiliza-
ção deste sistema estende-se a áreas como as compras, o marketing, a produção e as finanças, pre-
tendendo planear e controlar todos os recursos da empresa, bem como simular o sistema de produ-
ção na sua globalidade.

O MRP II caracteriza-se por possuir um conjunto adicional de informação sobre o sistema de


fabrico:

Ao nível do Plano Director de Produção

 Capacidades disponíveis de mão-de-obra e de equipamentos.

Ao nível da Estrutura do Produto

 Mão-de-obra necessária;
 Equipamento necessário;
 Tempos necessários;
 Quantidades necessárias.

Plano Director
de Produção

Figura 4 - MRP II

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