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ao PROFESSOR da 7ª CLASSE
Prof. Olívio Mendonça
A no: 2020
Introdução
Perfil desejado do Professor de Matemática
Obejectivos Gerais e Específicos da Matemática na 7ª Classe
Plano Temático
Plano temático detalhado
.
Caderno de Apoio ao Professor - 7ª Classe 1
Introdução
Caros colegas: A nossa experiência como professores e acompanhada a capacitação contínua que temos vindo
a desenvolver ao longo dos últimos anos (seminários e treinamentos pedagógicos), contribuiu para a elaboração
desse caderno. Nesse caderno, destaco as seguintes características:
1. Simplicidade: É de fácil utilização para o nível etário a que se destina e favorece o trabalho autónomo
dos alunos.
2. Acessibilidade: Tem em conta a diversidade de alunos de hoje e o facto de todos necessitarem de
conhecer e compreender a Matemática.
3. Modernidade: Está de acordo com as diretrizes do programa vigente (Programa de Matemática 7ª, 8ª e
9ª Classes/ INIDE – 2019) e com a visão atual do ensino de Matemática.
O plano temático esta desenvolvido tal como o programa fornecido pelo INIDE. Os conteúdos aqui desenvolvidos,
para além de serem recolhidos nos debates e discussões em treinamentos pedagógicos, foram compilados a
partir de várias outras fontes, dando sustentabilidade e um rígor científica que justificasse a exigência do público
alvo.
Assim como o nome diz, “CADERNO DE APOIO”, o professor deverá usá -lo especificamente como um material
didático de apoio aos fundamentos já existentes. Muitos dos temas foram desenvolvidos de forma diferente
daquela que o professor habituou, e talvés alguns conceitos irão se divergir com o seu mas, apena analisa esse
recurso como uma ferramenta que poderá vir aumentar sua argumentação.
No “CADERNO DE APOIO AO PROFESSOR”, os temas estão desenvolvidos tendo em conta o plano de aulas, ou
seja, são apresentados em cada tema os objectivos específicos, o desenvolvimento dos temas e os exercícios
de aplicação. No final, está apresentado as sugestões metodológicas para cada temática.
Antes de começar a abordar os temas nas suas especifissidades, trago aqui o “PERFIL DESEJADO PARA O
PROFESSOR DE MATEMÁTICA”, extraído do programa fornecido pelo INIDE, afim de dar maior ênfase ao
trabalho que aqui nos propómos.
1. A competência técnica, no sentido do conhecimento dos conteúdos matemáticos a serem ensinados, bem
como dos recursos metodológicos para apresentá-los aos alunos, com a compreensão do significado dos
mesmos em contextos adequados, referentes aos universos da cultura, do trabalho, da arte, da ciência ou da
tecnologia;
2. O compromisso público com a Educação, decorrente de uma compreensão dos aspectos históricos,
filosóficos, sociológicos, psicológicos, antropológicos, políticos e económicos da educação e do ensino, o
que viabilizará uma participação efectiva do professor como agente formador, tanto na conservação quanto
na transformação da realidade.
1. Gostar de Matemática, compreendendo o papel de sua disciplina como uma linguagem que complementa a
língua materna, enriquecendo as formas de expressão para todos os cidadãos, e munindo a ciência de
instrumentos fundamentais para seu desenvolvimento;
2. Conhecer os conteúdos matemáticos com uma profundidade e um discernimento que lhe possibilite
apresentá-los como meios para a realização dos projectos dos alunos, não tratando os conteúdos como
um fim em si mesmo, nem vendo os alunos como futuros matemáticos, ou professores de matemática,
mas sim como cidadãos que aspiram a uma boa formação pessoal;
3. Saber criar centros de interesse para os alunos, explorando situações de aprendizagem em torno das quais
organizará os conteúdos a serem ensinados, a partir dos universos da arte, da cultura, da ciência, da
tecnologia ou do trabalho, levando em consideração o contexto social da escola;
4. Saber mediar conflitos de interesse, dando a palavra aos alunos e buscando aproximar s eus interesses, às
vezes difusos, daqueles que estão presentes no planeamento escolar;
5. Ser capaz de identificar as ideias fundamentais presentes em cada conteúdo que ensina, uma vez que tais
ideias ajudam a articular internamente os diversos temas da matemática, e a aproximar a matemática das
outras disciplinas;
6. Ser capaz de mapear os diversos conteúdos relevantes, sabendo articulá -los de modo a oferecer aos
alunos uma visão panorâmica dos mesmos, plena de significações tanto para a vida quotidiana quanto para
uma formação cultural mais rica;
7. Saber escolher uma escala adequada em cada turma, em cada situação concreta, para apresentar os
conteúdos que considera relevantes, não subestimando a capacidade de os alunos aprenderem, nem
tratando os temas com excesso de pormenores, de interesse apenas de especialistas;
8. Ser capaz de construir relações significativas entre os conteúdos apresentados aos alunos e os temas
presentes em múltiplos contextos, incluindo-se os conteúdos de outras disciplinas, favorecendo, assim, a
interdisciplinaridade e a transdisciplinaridade;
9. Saber construir narrativas que articulem os diversos elementos presentes nos conteúdos ensinados,
inspirando-se na História da Matemática para articular ideias e enredos por meio dos quais ascendemos da
efemeridade das informações isoladas à estabilidade do conhecimento organizado;
10. Ser capaz de alimentar permanentemente os interesses dos alunos, estimulando a investigação e a
capacidade de pesquisar, de fazer perguntas, bem como de orientar e depurar interesses menos relevantes,
assumindo, com tolerância, a responsabilidade inerente à função que exerce.
Plano Temático
Horas Lectivas
Tema Trimestre
Aula Avaliação Reservas Total
1 Conjuntos, Números e Operações I 36 2 1 39
1 Conjuntos, Números e Operações 21
II 2 1 36
2 Geometria 12
2 Geometria 21
III 2 1 39
3 Estatística 15
Tema 2: Geometria
Objectivos Gerais:
Tema 3: Estatística
Objectivos Gerais:
Recolher informações
Organizar Informações
Compreender a construção das tabelas de frequências e gráficos circulares .
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
Conjuntos, Números 1.1: Conjuntos Definir o conjunto. Noção de Conjuntos Relaciona os diferentes 6 Aulas
e Operações Conhecer os conjuntos Formas de Definição domínios numéricos
numéricos. Representação de Conjuntos. de matemática.
Relacionar as formas de Operações;
representação de um conjunto. Usa estratégias
Reunião
diversificadas na
Identificar as operações de Intersecção
resolução de
conjunto (Reunião e intersecção).
exercícios e problemas
práticos envolvendo
conjuntos.
.
Tema: A – Conjuntos, números e operações.
Subtema: A1 – Conjuntos.
Assunto: Noção de conjunto.
Conjuntos numéricos.
Definição: Um conjunto é uma colecção qualquer de objectos, de dados, de números, de informações com
características semelhantes. Esses conjuntos quando são representados apenas por números, são chamados
Conjuntos de números ou Conjuntos numéricos.
Os conjuntos numéricos surgem como resultado das necessidades da humanidade em determinado período
histórico. Vamos destacar aqui três conjuntos:
Este conjunto surgiu na necessidade dos homens primitivos fazerem a contagem dos seus bens (animais,
etc.). São números que nos permitem contar as coisas existentes na natureza. Este é representado pela letra
IN e os seus elementos são infinitos, ou seja, não têm fim.
Obs. Para representar o “nada”, esses homem usaram o zero (0), isto é, quando retiramos toda a quantidade
de um determinado “lugar” o que resta é o “nada”, e é representado pelo zero (0).
Se partirmos do princípio de que “Existe um único número natural, chamado um (1), que não é sucessor
de nenhum outro”, não se pode haver nenhum número antes de 1. O que não podemos esquecer é que o
zero foi adotado não como um número e sim como um algarismo, como o utilíssimo objetivo de preencher
uma casa decimal vazia.
Dentro do conjunto dos números naturais podemos formar outros subconjuntos. Os subconjuntos são
conjuntos formados a partir de um dado conjunto. Assim, temos:
Com o desenvolvimento do comércio, houve a necessidade de calcular os créditos (dívidas), o que deu
origem ao conjunto dos números inteiros. São todos os números naturais e os seus opostos (que são
números negativos). Esse conjunto é representado pela letra Z.
.
Caderno de Apoio ao Professor - 7ª Classe 2
Exemplo: Z= {… − 6; −5; −4; −3; −2; −1; 0; +1; +2; +3; +4; +5; +6; … }
Assim, num conjunto dos números inteiros relativos, podemos considerar dois subconjuntos importantes,
que são:
Observação: Os números inteiros negativos são sempre acompanhados pelo sinal (−) , enquanto os
positivos podem vir ou não acompanhados do sinal (+). O zero é um número neutro, ou seja, não é um
número nem positivo e nem negativo. Os números naturais são subconjunto do conjunto dos números
inteiros.
A divisão de terras no passado, pode ter dado origem a esse conjunto, nasceu da necessidade de dividir
𝐚
quantidades. São todos os números que podem ser escritos em forma de fracção ( ), com a e b números
𝐛
inteiros e b ≠ 0. É representado pela letra Q.: Q = {x ∈ Q: x = a⁄ b, a ∈ Z e b ∈ N}.
2 4
Exemplos: {−6; − ; −1,2; 1; + }
3 25
Podemos concluir que, tanto os números naturais (N), como os números inteiros relativos (Z) são todos
números racionais (Q).
Exercícios propostos:
Duração: 90 minutos
Nota: Os conjuntos recebem nomes de acordo com a quantidade de elementos que podem vir a ser
agrupados. Assim sendo temos:
1. Conjunto finito: Apresenta uma quantidade finita (limitada de elementos).
2. Conjunto infinito: Apresenta uma quantidade infinita (ilimitada de elementos).
3. Conjunto unitário: É caracterizado por possuir apenas um único elemento.
4. Conjunto vazio: Não possui nenhum elemento e a sua representação pode ser feita utilizando duas
simbologias: ∅ 𝑜𝑢 {. . }.
Os conjuntos são representados por letras maiúsculas e os elementos do mesmo são representados entre
chaves. Cada número ou objecto de um conjunto chama-se elemento. Ex.: a) 𝐴 = {1; 2; 3; 4; 5; 6}.
Obs.: Se um conjunto tem muitos elementos ou é infinito, podemos usar três pontos (reticencias) entre os
elementos ou no final, para descrevê-los.
Ex.:
a) O conjunto D está formado pelos cem primeiros números naturais, podemos representá -
los da seguinte maneira: 𝐷 = {1; 2; 3; … ; 98; 99; 100 }. Conjunto finito
b) O conjunto H dos números pares: 𝐻 = {0; 2; 4; 6; 8; 10; 12; 14; … } Conjunto infinito
Ex.: A ={1;2;3;4;5;6;7;8}.
Em compreensão seria: A = {conjuntos dos nº naturais menores que 9}.
3. Diagrama de venn:
Consiste em representar os elementos de um conjunto dentro de uma área delimitada por uma linha
fechada e não entrelaçada.
A *1 *4
*2 *3
*5
Relação de pertinência
Obs: A relação de pertinência é utilizada somente para relacionar elemento com conjunto.
Relação de inclusão
Relação de inclusão é utilizada para verificar se um conjunto está ou não contido em outro, ou seja, se é
subconjunto do outro, utilizamos para isso os símbolos:
Dica: O lado da abertura do símbolo sempre ficará virada para o conjunto maior.
Obs: Dizemos que um conjunto A está contido num conjunto B ou que B contém A, quando todos os elementos
de A pertencem também a B.
Ex.: a) Dado o conjunto B = {1; 2; 3; 4; 5} e 𝐴 = {1; 2; 3}, podemos dizer que: 𝐴 ⪽ 𝐵 ou 𝐵 ⪾ 𝐴
Nota: Quando acontece uma relação de inclusão, ou seja, o conjunto A está contido no conjunto B, podemos
dizer que A é subconjunto de B. O subconjuntos continua sendo um conjunto, e um conjunto pide ter vários
subconjuntos, construidos a partir dos elementos pertencentes a ele.
Ex.: K = {4, 5, 6, 7} tem como subconjuntos os conjuntos: L = {4, 5} ; N = {4, 5, 6}; M = { 5} e, até
mesmo o conjunto K = {4, 5, 6, 7} , ou seja, K é subconjunto dele mesmo. Esses são apenas alguns
subconjuntos do conjunto K.
Exercícios Propostos:
a) A ∁ B _____ g) C ∁ A _____
b) C ∁ D _____ h) A ∈ B _____
c) A ∈ D _____ i) A ∈ D _____
d) B ∁ C _____ j) 4 ∈ A _____
e) D ∁ A _____ k) 2 ∈ D _____
f) B ∁ A _____ l) 1 ∈ D _____
Duração: 90 minutos
1. União de conjuntos: A união de conjuntos é a junção de todos os elementos que pertencem a cada um
dos conjuntos dados sem repetir os elementos comuns, e é representado por ∪.
Ex.: 𝐴 = {1; 2; 3; 4; 5; } e 𝐵 = {4; 5; 6; 7; 8} , determina a união de A e B.
A ∪ B = {1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8}.
Observação: Podemos determinar a união entre dois conjuntos através do diagrama de venn, representando
cada conjunto por meio de um diagrama que se interlançam entre si, formando um outro diagrama. A união
será dada por todos os elementos dos diagramas formados.
A ∪ B = {1; 2; 3; 4; 5; 6; 7; 8}.
Observação: Podemos determinar a intersecção entre dois conjuntos através do diagrama de venn,
representando cada conjunto por meio de um diagrama que se interlançam entre si, formando um outro
diagrama. A intersecção será dada pelos elementos do diagrama do meio (elementos comuns).
A ∩ B = {4; 5} .
Exercícios Propostos
Duração: 90 minutos
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
NÚMEROS E AMPLIAÇÃO DOS Calcular o m.d.c de dois ou mais números. M.d.c de dois ou mais números; Resolve problemas práticos da 6 Aulas
OPERAÇÕES CONHECIMENTOS Calcular o m.m.c. de dois ou mais números. M.m.c. de mais ou dois números; vida que envolvem o mmc e o
SOBRE O M.D.C E Aplicar o m.d.c. e o m.m.c. na simplicação e Multiplicação e divisão de mdc apresentando o seu
M.M.C adição de fracções. números racionais absolutos; raciocínio de forma lógica em
Efectuar a multiplicação de números racionais. Propriedade comutativa, diferentes situações de
Efectuar a divisão dos números racionais associativa e distributiva da comunicação.
absolutos. multiplicação em relação à adição
Reconhecer as Propriedades comutativa, e subtracção.
associativa e distributiva em relação à adição e
subtracção.
.
Caderno de Apoio ao Professor - 7ª Classe 8
Critérios de Divisibilidade
Sem efetuarmos a divisão podemos verificar se um número é divisível por outro.
Basta saber alguns critérios de divisibilidade. Vamos destacar apenas alguns números primos,
nomeadamente, 2;3;5;7.
1. Por 2: Um número é divisível por 2 quando termina em 0, 2, 4, 6, ou 8. Ou seja, quando ele é par.
Ex.: 14, 356, ...
2. Por 3: Um número é divisível por 3 quando a soma dos valores absolutos de seus algarismos for
divisível por 3.
Ex.: 252 é divisível por 3 porque 2 + 5 + 2 = 9 e 9 é múltiplo de 3.
4. Por 7: Um número é divisível por 7 quando multiplicamos por dois o último algarismo do número e
subtraimos do número inicial sem o último algarismo esse valor, o resultado deve ser múltiplo de 7.
Neste processo será repetido afim de diminuir a quantidade de algarismo a serem analisados quan to a
divisibilidade.
Ex.: 7203
O último algarismo é 3 e será multiplicado por 2; temos 2 × 3 = 6
Subtraimos do número inicial sem o seu último algarismo este resultado: 720 − 6 = 714
Repete-se o procedimento e teremos: 71 − 8 = 63
Lembre-se que:
Números primos são todos os números diferentes de zero e 1, que apenas admitem dois divisores,
o número 1 e o próprio número.
Exemplo: a) 2; 3; 5; 7; 11; 13; 17; 19; …….
D2 = {1; 2}
D5 = {1; 5}
Um número que não é primo e que seja maior que 1, chama-se número composto ou seja, número
composto é todo número com mais de dois divisores.
Exemplo: a) 4; 6; 8; 9; 10; 12; 14; 15; 16; 18; 20; 21, ….
D10 = {1; 2; 5; 10}
D12 = {1; 2; 3; 4; 6; 12}
Nota: Todo número composto, pode ser escrito na forma de uma multiplicação (em factores) em que todos
os factores são números primos.
Exemplo: 12 = 2 × 2 x 2 x 3
= 23 × 3
Método prático:
Exemplo:
Duração: 90 minutos
Nota: Chama-se Máximo Divisor Comum de dois ou mais números ao maior dos divisores comuns desses
números.
Divisores de 12 são: 1; 2; 3; 4; 6; 12
Divisores de 20 são: 1; 2; 4; 5; 10; 20
Os divisores comuns de 12 e 20 são: 1; 2 e 4
Neste conjunto dos divisores comuns de 12 e 20 o maior é o 4, portanto 4 é o maior divisor comum de 12
e 20. Ao maior divisor comum entre dois ou mais números chamamos máximo divisor comum e escreve-
se abreviadamente por m.d.c. Deste modo o m.d.c (12 e 20) = 4
Também podemos calcular o máximo divisor comum de 12 e 20, através da decomposição em factores
primos. Para o efeito procedemos da seguinte maneira:
1. Decompor os números compostos em factores primos;
2. Selecionar os factores primos comuns de menores ou iguais expoentes;
3. Formar o produto das potências selecionadas.
Exemplos: Determina por meio da decomposição em factores primos o máximo divisor comum (m.d.c) de
12 e 20.
12 2 20 2 12 = 22 × 3
6 2 10 2 20 = 22 × 5
3 3 5 5 =4
1 1
12 = 2 × 2 × 3 20 = 2 × 2 × 5
= 22 × 3 = 22 × 5
Nota: Podemos também usar a decomposição simultânea, que consiste em decompor simultaneamente
vários números.
a) 12; 20 2 b) 8; 5 2
6;10 2 4; 5 2
3; 5 3 2; 5 2
1; 5 5 1; 5 5
1; 1 1; 1
12 e 20 = 22 8e5= 1
= 2× 2
=4
Nota: Quando o m.d.c de dois ou mais números for 1, dizemos que são primos entre si.
Ex.: a) 3 e 8 são primos entre si.
Exercícios
1. Determina por meio da decomposição em factores primos o máximo divisor comum (m.d.c) dos
seguintes números:
a) 24 e 60
b) 42 e 56
c) 12; 18 e 40
d) 24; 28; 36 e 84
Duração: 45 minutos
Nota: Chama-se Mínimo Múltiplo Comum de dois ou mais números ao menor dos múltiplos comuns a
esses números e que seja diferente de zero.
Consideremos os múltiplos comuns dos números 6 e 8.
Múltiplo de 6 são: 6; 12; 18; 24; 30; 36; 42; 48; 54; ….
Múltiplo de 8 são: 8; 16; 24; 32; 40; 48; 56; ….
Múltiplo comum de 6 e 8 são: 24; 48; …
Neste conjunto os múltiplos comuns de 6 e 8 o menor é 24, portanto o 24 é o menor múltiplo comum de
6 e 8. Ao menor múltiplo comum entre dois ou mais números chamamos mínimo múltiplo comum e escreve-
se simbolicamente por m.m.c. Deste modo m.m.c de (6 e 8) = 24
No entanto, o mínimo múltiplo comum pode ser calculado também através da decomposição em factores
primos:
Exemplos: Determina por meio da decomposição em factores primos o mínimo múltiplo comum (m.m.c) de
12 e 20.
12 2 20 2 12 = 22 × 3
6 2 10 2 20 = 22 × 5
3 3 5 5 = 22 × 3 × 5
1 1 = 4 × 15
12 = 2 × 2 × 3 20 = 2 × 2 × 5 = 60
= 22 × 3 = 22 × 5
1. Determina por meio da decomposição em factores primos o mínimo múltiplo comum (m.m.c) dos
seguintes números:
a) 60 e 80 c) 24; 36 e 64
b) 24 e 27 d) 120; 144; e 360.
Duração: 45 minutos
Nota 1: Os problemas sobre máximo divisor comum (m.d.c) envolvem a ideia de distribuição em partes
iguais, de partilha, divisão, máximo possível e no mesmo tamanho.
Exemplo: Para formar rodas numa dança há 16 rapazes e 40 raparigas, pretende-se que as raparigas e os
rapazes se distribuam igualmente por todas as rodas.
a) Qual é o máximo número de rodas que será possível formar?
b) Como será constituída cada roda?
16; 40 2
8; 20 2
4; 10 2 16 e 40 = 2 × 2 × 2
2; 5 2 = 23
1; 5 5 =8
1; 1 Então o m.d.c de (16; 40) = 23 = 8
Nota 2: Quando trata-se do problema sobre mínimo múltiplo comum (m.m.c), a questão envolve alguns factos
que ocorrem periodicamente em intervalos de tempos que acontece simultaneamente ou, quando a pergunta
estiver pedindo uma resposta no futuro.
Exemplo: O António está doente e por indicação do médico precisa de tomar dois medicamentos ( A e B). O
medicamento A deve ser tomado de 6 em 6 horas e o medicamento B de 8 em 8 horas. Sabendo que o
António começou a tomar os dois medicamentos ao mesmo tempo, descobre a que horas que ele volta a
tomar os dois medicamentos juntos.
Para a solução do problema em questão, vamos resolver por meio da decomposição em factores primos.
6; 8 2
3; 4 2
3; 2 2 6e8= 2×2×2×3
3; 1 3 = 23 × 3
1; 1 = 8×3
= 24
R: Voltarão a tomar os medicamentos juntos as 24 horas.
Exercícios propostos
Problemas Dicas
1. Durante o mês de Janeiro na cidade de Moçâmedes Professor ao deparar com esse problema, escreve
choveu nos dias múltiplos de 8 e fez sol nos dias os múltiplos de 8 e os múltiplos de 6. Lembre-se
múltiplos de 6. Em que dia do mês fez sol e choveu que o mês tem apenas 30 ou 31 dias. Nesse caso,
simultaneamente? – m.m.c os múltiplos de 8 e 6, será finitos, chegando até
24. Se continuarmos, iremos para o dia a seguir e
que não serão múltiplos desses dias.
Opte por escrever os múltiplos desses números
ao invés da decomposição, para que o aluno
perceba melhor; selecione os múltiplos comuns e
indica o mínimo dentre eles.
2. A mãe da Maria foi ao Shoping 2 e comprou 24 Lembre-se que podem ser formados vários
carapaus e 32 cachuchos. Ao chegar a casa, sacos, mas o que se pretende é saber
distribuiu os peixes em sacos, de modo que em cada quantos no máximo. É importante que o
sacos teve o mesmo número de carapau e de aluno consiga formar vários e no final
cachucho sem sobrar algum. selecionar o máximo.
a) Quantos sacos no máximo foi possível formar? Leve o aluno a chegar a conclusão de que o
b) Quantos carapaus e cachuchos tinham em cada número de carapau e de cachucho que existe
sacos? – m.d.c em cada saco, depende do número de sacos
que podem ser formados no máximo.
4. Na aula de Matemática, a professora Ana pediu que O professor pode trabalhar nesse problema
os alunos resolvessem um problema sobre o m.d.c com a sua turma. Peça que os alunos
de dois ou mais números. Havia na sala 12 meninos formem grupos de modo que tenham o
e 18 meninas. A professora pediu que os alunos mesmo número de aluno e aluna. Se o
dividissem por grupos, de modo que não ficasse número de alunos e alunas não haver
nenhum aluno de fora e que cada grupo tivesse o divisores comuns, retire alguns alunos para
mesmo número de meninos e meninas. que sejam monitores de modo que
a) Quantos grupos podem ser formados no participem do trabalho. De preferência os
máximo? mais dedicados.
b) Quantos meninos e meninas poderão ter em cada
grupo?
5. A menina Teresa filha da tia Helena, acordou com Trabalhe nesse problema de modo que o
muitas febres e dor na cabeça. A tia Helena levou-lhe aluno possa ter noção de como pode ajudar
a consulta e o médico passou-lhe uma receita aonde os pais na numa prescrição (receita) médica.
havia: Fale da importância do cumprimento rigoroso
- Paracetamol 1c de 8h/8h do horário durante uma determinada
- Prometazina ½ c de 12h/12h medicação e ajudar a selecionar a melhr hora
Se a medicação começar as 6horas damanhã, há que para começar uma medicação.
horas ela voltará a tomar nos medicamentos ao
mesmo tempo?
6. Em alusão as festas do mar em Moçâmedes, para Aproveite o momento e fale um pouco sobre
brindar os munícipes, a organização convidou 57 a realização desse evento que anualmente no
músicos de vários estilos musicais. São 30 mês de Março se realiza na nossa província.
kuduristas, 15 cantores de kizomba e 12 de músicas
gospel. Pretende-se distribuir os cantores em
semanas difrentes, de modo que em cada semana
tenha o mesmo número de cantores por cada estilo
sem que sobre um cantor.
a) Em quantas semanas no máximo os cantores vão
actuar?
b) Quantos músicos de cada estilo haverá em cada
semana?
7. Para se prevenir do Coronavírus, deve-se lavar Fale um pouco mais da prevenção dessa
periodicamente as mãos com àgua e sabão ou pandemia, das consequências e feitos que
desinfeitá-la com álcool ou gel, beber água morna têm causados nas sociedades.
com vilagre ou limão e tomar chá morno. Deve-se
também evitar tocar ou apertar as mãos. Assim
sendo, A Cátia irmã de Claúdio e Júlio, lava as mão
de 3 em 3horas, Claúdio de 4 em 4 horas e Júlio de
2 em 2horas.
Se eles começaram no mesmo momento, depois de
quanto tempo eles voltarão a lavar as mãos juntos?
Duração: 90 minutos
Definição: Uma fracção é um número que exprime uma ou mais partes que tomamos de uma unidade ou
um inteiro dividido em partes iguais.
Ex.:
1
4
Obs.: Para escrever uma fracção, primeiro devemos escrever o traço de fracção, em seguid a o numerador
ou o denominador.
Classificação de fracção:
As fracções podem ser classificadas em: próprias, impróprias, mistas, decimais, etc ...
1. Fracções Próprias: são aquelas cujo numerador é menor que o denominador. Podem ser
𝑎
representadas por dízimas menores que uma unidade; ; (b ≠ 0); a < b
𝑏
1
Ex: a)
3
3
a)
5
𝑎
2. Fracções Impróprias: são todas aquelas cujo numerador é maior ou igual ao denominador ;
𝑏
(b ≠ 0); a ≥ b.
Ex.:
2
a) 1
4
4 2
=1 Inteiro (fracção própria)
4 4
𝟐
1 lê-se: Um inteiro e dois quartos.
𝟒
3
b) 2
2
3
2
2
As fracções mistas podem ser transformadas em fracção imprópria. Para tal, devemos ter em conta os
seguintes passos:
1- Multiplicar o número natural pelo denominador da fracção e em seguida adicionar ao numerador,
mantendo o denominador da fracção.
4 (3 x 2 )+4
Ex.: a) 2 =
3 3
10
=
3
Podemos também transformar uma fracção imprópria em fracção mista, para tal devemos:
Exercícios Propostos
Nota: Chama-se fracções equivalentes as fracções que representam o mesmo número (a mesma
quantidade), isto é, a mesma parte do todo.
Ex.:
1 2
= 0,5 = 0,5
2 4
Nota: Para encontrar fracções equivalentes a uma fracção dada deve, multiplicar ou dividir o numerador e o
denominador pelo mesmo número diferente de zero.
Equivalência ampliada (multiplicação): Multiplicar numerador e o denominador pelo mesmo número
diferente de zero.
Ex.:
𝟐 2 𝟒 𝟐 3 𝟔 𝟐 4 𝟖
a) x = ; x = ; x =
𝟑 2 𝟔 𝟑 3 𝟗 𝟑 4 𝟏𝟐
𝟒 𝟔 𝟖 2
Obs.: As fracções ; e são equivalentes a .
𝟔 𝟗 𝟏𝟐 3
Equivalência simplificada (divisão): Dividir o numerador e o denominador pelo M.D.C dos mesmos.
Ex.:
4 2 2 42 2 8 4 2 82 2
a) : = ou = b) ∶ = ou =
6 2 3 63 3 12 4 3 125 3
Nota: Uma fracção diz-se irredutível quando está totalmente simplificada, ou seja, quando não é possível
simplificar.
Exercícios
2
1. Qual das frações abaixo é equivalente a ?
5
4 4 5 5 2
a) b) c) d) e)
10 12 10 8 19
Duração: 45 minutos
Nota: Para adicionar ou subtrair fracções, é necessário que os denominadores sejam iguais. Caso sejam
diferentes, devemos igualá-los, determinando o mmc dos mesmo. Assim sendo, para adicionar ou subtrair
fracções devemos adicionar ou subtrair os numeradores e conservar (ou manter) o denominador.
Sempre que possível, simplificar o resultado.
Ex.:
5 3 5+3 7 4 7−4
a) + = b) − =
6 6 6 2 2 2
8÷2 3
= =
6÷2 2
4
=
3
9 5 1 2 1
𝑐) + = … m.m.c. (2;6) =6 𝑑) + − …..mmc (4;3;5)=60
2 (3) 6 (1) 4 3 5
(15) (20) (12)
27 5 15 40 12
= + = + −
6 6 60 60 60
32:2 15 + 40 − 12
= =
e 6: 2 60
16 43
= =
3 60
Exercícios propostos
4 1
1. O Joaquim gasta do seu salário em aluguer e com alimentação.
9 9
a) Que fracção do salário gastou no total?
b) Depois de pagas todas as contas. Que fracção do seu salário lhe sobrou?
3 1
2. Joaquim e o Hélder estão pintando um muro. O Joaquim já pintou do muro e Hélder
4 8
a) Que parte do muro já foi pintada no total?
b) Quanto que o Joaquim pintou a mais que o Hélder?
Nota: Para multiplicar dois números representados por fracções, multiplicam-se os numeradores e
multiplicam-se os denominadores.
Ex.:
3 2 3x2 1 3 1
𝑎) x = b) 0,3 x = x
4 5 4x5 10 10 10
6 3
= Note que: 0,3 =
20 10
Obs.: Ao efectuar a multiplicação de fração, devemos antes analisar se é possível simplificá -las aplicando o
m.d.c. de dois ou mais números, de modo que o produto seja uma fração irredutível.
3 21 3×1
Ex: a) × =
42 5 2×5
3
=
10
Nota: Para dividir dois ou mais números racionais multiplicamos a primeira fracção pelo recíproco ou inverso
da segunda fracção.
2 6 2 5
Ex: a) ÷ = ×
3 5 3 6
10÷2 5
= =
18÷2 9
Obs.: Se os numeradores e o denominadores forem divisíveis entre si, a divisão pode ser feita numerador
com o numerador e denominador pelo denominador.
Ex.:
14 2 14÷2
a) ÷ =
9 3 9÷3
7
=
3
Exercícios
1. Na eleição para o delegado de turma, a Ana obteve quatro quinto dos votos e o Mauro, dois, quinze
avos. Se a turma estiver constituída por 30 alunos, quantos votos obteve a Ana e quantos votos obteve o
Mauro?
Dados
4
Ana votos
5
2
Mauro votos
15
Total de alunos 30 alunos
Resolução
Para saber quantos votos cada um teve, devemos multiplicar os votos de cada um deles pelo número de
aluns que a turma esta constituida.
4 2
Ana: × 306 = 4 × 6 Mauro: × 302 = 2 × 2
51 151
= 24 =4
Duração: 90 minutos
Propriedades da multiplicação:
1. Propriedade comutativa: Garante que, em uma multiplicação, a ordem dos factores (números) não
altera o produto (resultado).
Ex.:
1 3 3 1
a) × = ×
4 5 5 4
3 3
=
20 20
2. Propriedade associativa: Quando multiplicamos três ou mais factores, podemos escolher várias
ordens para resolver a operação da multiplicação, e o resultado sempre será o mesmo.
Ex.:
1 3 4 1 3 4 1 3 4 1 3 4
a) × × = ( × ) × ou × × = × ( × )
5 2 9 5 2 9 5 2 9 5 2 9
3 4 1 2
= × = ×
10 9 5 3
2 2
= =
15 15
3. Propriedade distributiva: A propriedade distributiva garante que o produto da soma é igual à soma
dos produtos, ou seja, quando houver uma soma de dois números entre parênteses multiplicada por
um número qualquer, podemos realizar a soma primeira e em seguida a multiplicação ou, p odemos
multiplicar esse número por cada parcela da soma e depois realizar a adição ou subtracção.
Ex.:
3 1 3 3 4 3 1 3 3 1 3 3
a) × ( + ) = × ou ×( + )= ( × )+( × )
4 2 2 4 2 4 2 2 4 2 4 2
12 3 9
= = +
8 8 8
12
=
8
4. Existência de elemento neutro: Quando multiplicamos 1 por qualquer outro número, o produto será
7 7
sempre esse número. Ex.: a) × 1 =
2 2
5. Existência de elemento absorvente: Quando multiplicamos qualquer número por zero (0), o produto
1
será sempre zero. Ex.: a) × 0 = 0
15
Exercícios Propostos
16 5
a) × =
25 4
1 3
b) × =
9 6
2 1 3
c) ×( − )=
15 2 4
1 12 2
d) ×( + )=
4 5 3
9 9 4
e) × × =
5 2 18
8 3 9 1
f) × × × =
27 6 4 6
Duração: 90 minutos
.
Caderno de Apoio ao Professor - 7ª Classe 23
Nota: A potência de um número pode ser definida como uma multiplicação com factores iguais.
Ex.: a) 23 = 2 × 2 × 2 = 8
b) 32 = 3 × 3 = 9
Quadrado de um número
Nota: As potências de expoentes 2 (quadrado), podem ser representadas geometricamente. Neste caso
calculando a sua àrea.
O quadrado de um número inteiro é calculado através da potenciação de base inteira em relação ao expoente de
número dois. Desta forma estamos multiplicando o número inteiro por ele mesmo duas vezes.
Ex.: a) 12 = 1 × 1 = 𝟏 c) 32 = 3 × 3 = 𝟗
b) 22 = 2 × 2 = 𝟒 d) 42 = 4 × 4 = 𝟏𝟔
Obs.: Os números 1; 4; 9; 16;... são chamados quadrados perfeitos, pois resultam da multiplicação de dois
factores iguais.
Nota: Para saber se um número é ou não um quadrado perfeito, podemos recorrer a decomposição de números
em factores primos. Se os expoentes da potência encontrada forem todos pares, então o número é um quadrado
perfeito.
Ex.: a) 36 2 b) 18 2
18 2 9 3
9 3 3 3
3 3 1 18 = 21 × 32 , não é um quadrado perfeito
1 36 = 22 × 32, é um quadrado perfeito
Cubo de um número
Nota: As potências de expoentes 3 (cubo), podem ser representadas geometricamente. Neste caso calculando o
seu volume.
O cubo de um número inteiro é calculado através da potenciação de base inteira em relação ao expoente de
número três. Desta forma estamos multiplicando o número inteiro por ele mesmo três vezes.
Ex.: a) 13 = 1 × 1 × 1 = 𝟏 c) 33 = 3 × 3 × 3 = 𝟐𝟕
b) 23 = 2 × 2 × 2 = 𝟖 d) 43 = 4 × 4 × 4 = 𝟔𝟒
Obs.: Os números 1; 8; 27; 64;... são chamados cubos perfeitos, pois resultam da multiplicação de três
factores iguais.
Nota: Para saber se um número é ou não um cubo perfeito, podemos recorrer também a decomposição de
números em factores primos. Se os expoentes da potência encontrada forem todos múltiplos de três, então o
número é um cubo perfeito.
Ex.: a) 216 2 b) 72 2
108 2 36 2
54 2 18 2
27 3 9 3
9 3 3 3
3 3 1 72 = 23 × 32 , não é um cubo perfeito
1 216 = 23 × 33 , é um cubo perfeito
Obs: Existem números que são ao mesmo tempo quadrados e cubos perfeitos.
Ex.: a) 729 3
243 3
81 3
27 3
9 3
3 3
1 729 = 36 , repare que para além do expoente ser múltiplo de três, é também pare,
logo, 729 é não só um cubo perfeito mais também um quadrado perfeito.
Observação: Quando o expoente é diferente de 2 ou 3, não é possível fazer uma representação geométrica. Por
esse motivo, não há nomeclatura especial para tais potências.
Exercícios Propostos
Duração: 90 minutos
Nota: Expressões numéricas são sequências de duas ou mais operações que devem ser realizadas respeitando
determinada ordem.
Devemos resolver as operações que aparecem em uma expressão numérica, na seguinte ordem:
1. Pela ordem das operações:
a) Potências;
b) Multiplicação e divisão pela ordem indicada, da esquerda para a direita;
c) Adição e subtração pela ordem indicada, da esquerda para a direita.
Ex.:
a) 3 + 3 × 4 − 3 = 3 + 12 − 3 b) 24 + 62 ÷ 6 = 24 + 6 × 6 ÷ 6
= 15 − 3 = 24 + 36 ÷ 6
= 12 = 24 + 6
= 30
2. Pela ordem dos sinais de associação:
a) Parênteses (… );
b) Colchetes [… ];
c) Chaves {… }.
Ex.:
a) 8 + (6 + 12) ÷ 32 = 8 + (6 + 12) ÷ 3 × 3
= 8 + 18 ÷ 3 × 3
=8+6÷3
=8+2
= 10
b) 48 ÷ {2 × [49 − 3 × (2 + 2) 2 ]} = 48 ÷ {2 × [49 − 3 × 42 ]}
= 48 ÷ {2 × [49 − 3 × 4 × 4]}
= 48 ÷ {2 × [49 − 12 × 4]}
= 48 ÷ {2 × [49 − 48]}
= 48 ÷ {2 × 1}
= 48 ÷ 2
= 24
Exercícios propostos
a) 36 − 10 + 8 =
b) 25 + 33 =
c) 8 × 10 − 15 ÷ 3 =
d) 20 ÷ 4 × 5 =
e) 5 × (33 − 12 ÷ 4) =
f) (95 − 28) × (152 + 2) =
g) (8) 3 + 1 × 4 =
h) 1 + [3 × (14 ÷ 7 + 6) ÷ 6] × 5 =
2. Na escola do Marcelo, a nota do aluno é calculada no final do ano por uma média aritmética
ponderada. Multiplica-se a nota do primeiro trimestre por 1, a do segundo trimestre por 2, a do
terceiro também por 2. Depois, soma-se tudo e divide-se o resultado por 3.
As notas do Marcelo a Matemática foram:
1º trimestre: 14,5;
2º trimestre: 9;
3º trimestre: 12,5.
a) Qual é a média final a Matemática do Marcelo?
Duração: 90 minutos
Os números inteiros relativos são formados por todos os números naturais e os seus opostos que são
números negativos, incluindo o zero (0) , que é representado pelo símbolo Z, tal como foi definido nos
conjuntos numéricos.
O conjunto dos números inteiros é infinito dos dois lados, tanto para os negativos quanto para os positivos :
Ex.: Z= {… − 6; −5; −4; −3; −2; −1; 0; +1; +2; +3; +4; +5; +6; … }
Os números inteiros sempre possuem um antecessor e um sucessor. O sucessor é sempre aquele número
que vem a seguir em um determinado conjunto. Assim, o sucessor de 2, por exemplo é 3.
Agora, tenha cuidado, pois o sucessor de −2 é o −1, pois −1 vem a seguir ao −2 no conjunto dos
números inteiros.
Para exemplificar como os inteiros negativos são opostos aos inteiros positivos, podemos representá-los
em uma recta numérica.
Nota: A recta numérica do conjunto dos inteiros é infinita. Representamos essa ocorrência colocando uma
seta nos dois lados da recta.
Em seguida marcamos um ponto ao qual atribuímos um número, o zero como origem e definimos uma
unidade de medida. Os números na recta númerica são dispostos em relação ao zero e a distância entre dois
números seguidos é sempre a mesma. Assim, os números positivos ficam a direita de zero na recta, e os
negativos, do lado esquerdo. Os números são sempre escrito de forma crescente, ou seja, do menor número
para o maior.
Ex.:
Observação: Normalmente, os números inteiros relativos são representados na recta no sentido horizontal
mas, eles podem ser apresentados tambem no sentido vertical, onde os números positivos são colocados
acima de zero e os negativos abaixo de zero, seguindo a ordem crescente de baixo para cima.
Ex.:
Assim como no exemplo acima, o módulo ou valor absoluto é representado da seguinte maneira:
a) |+3| = 3 lê-se módulo de três.
b) |−3| = 3 lê-se módulo de menos três.
Nota: Dois números dizem-se simétricos se têm o mesmo valor absoluto mas, sinais posicionais diferentes.
Ex.:
a) −4 e +4 são números simétricos, pois que têm o mesmo valor absoluto mais posições ou sinais
posicionais diferentes.
Exercícios:
1. Organize os números do conjunto A na recta numérica: 𝐴 = {−2; +6; −9; +8; −8; −1; +5; +; −3} .
2. As temperaturas, na maior parte dos países, é medida em graus Celsius (ºC). Existe alguns países
que são muito frios, como:
a) Islândia, com temperaturas que chegam a −40º𝐶 ;
b) Mongólia, com temperaturas que chegam a −20º𝐶 ;
c) Canadá, com temperaturas que chegam a −39º𝐶 ;
d) Groelândia, com temperaturas de −9º𝐶 .
Questão: Organize todas as temperaturas em uma recta numérica e indique qual país é o menos frio
e qual é o mais frio. ( Obs: a recta deve estar no sentido vertical)
3. Considere os seguintes pontos: A = −5; B = +3; C = 4; F = −2 e G = 1; H = −1
a) Represente-os numa recta numérica.
Duração: 90 minutos
Nota:
Se dois números são positivos, é maior o que tiver maior valor absoluto.
Exemplos 1: +100 > +25
Se dois números são negativos, é maior o que tiver menor valor absoluto.
Exemplos 1: −18 < −4
Qualquer número positivo é maior que qualquer numero negativo
Exemplos 1:−32 < +12
O.b.s.: O zero é maior que qualquer número negativo e menor que qualquer número positivo.
Por exemplo:
O prédio onde vive o Bernardo tem 13 andares e 2 abaixo do nível da rua, estes destinados a lavandaria e
estacionamento de viaturas. Fazendo corresponder o rés-do-chão ao número zero, resolve:
a) Usa os números positivos e negativos para indicar cada situação.
b) Qual é o número que corresponde ao andar onde está a Luísa, se partiu do andar correspondente
ao número 2, subiu 7, desceu 3 e por último subiu 5?
Exercícios Propostos
1. Ordena os seguintes números em ordem crescente:
a) −3; 19; −8; 23; +1; −47; 0; 5; −2; 10; −15; 15.
Duração: 90 minutos
Nota 1: Para adicionar dois números inteiros com o mesmo sinal, adiciona-se os seus valores absolutos e
mantém-se o sinal de posição das parcelas. Assim, a adição de dois números positivos resulta em um número
positivo e, a adição de dois números negativos resulta em um número negativo.
Exemplos:
a) (+5) + (+4) = + 9
b) (−5) + (−4) = − 9
Nota 2: Para adicionar dois números inteiros com sinais contrários, subtrai-se os seus valores absolutos e
dá-se ao resultado o sinal da parcela com maior valor absoluto.
Exemplos:
a) (+10) + (−6) = + 4
b) (−10) + (+6) = − 4
Para melhor compreensão na aplicabilidade desses números, podemos usar o sinal (+) para expressar os
depositos feitos em uma conta bancária e, o sinal (−), quando nos referimos aos levantamentos, isso na
àrea das finânças. Ainda os termos ganhar, liquidar ou pagar para expressar o sinal (+) e, os termos perder,
dívida, para expressar o sinal (−).
Por ex, na expressão (+5) + (−4) = + 1 temos que, depositei 5 e levantei 4. Sobram na minha conta 1.
Na expressão (+5) + (−7) = −2 por exemplo, temos que, o Carlos deve 7 e pagou 5. Nesse caso, ao
apagar sua dívida, ao todo fico com uma dívida de 2.
Podemos ainda usar o sinal (+) para expressar temperaturas acima de 0ºc, o sinal (−), para expressar
temperaturas abaixo de 0ºc.
Propriedades da adição
1. Fechamento: a soma de dois números inteiros é sempre um número inteiro.
Ex.: a) ( −17) + (−6) = − 23
2. Comutativa: a ordem das parcelas não altera a soma (resultado).
Ex.: a) ( +5) + (−6) = ( −6) + (+5) = (−1)
3. Elemento neutro: o número zero é o elemento neutro da adição (aquele que não altera).
Ex.: a) ( +8) + 0 = (+8)
4. Associativa: na adição de três números inteiros, podemos associar os dois primeiros ou os dois
últimos, sem que isso altere o resultado.
Ex.: a) [(+8) + (−3)] + (+4) = (+8) + [(−3) + (+4)]
5. Elemento oposto: qualquer número inteiro admite um simétrico ou oposto.
Ex.: (+7) + (−7) = 0
Nota: Para subtrair dois números inteiros relativos, adiciona-se ao aditivo (primeiro) o simétrico do subtractivo
(segundo). Assim, a subtracção de números inteiros relativos sempre transformar-se-á na adição de números
inteiros e dai utilizar as regra desta operação.
Exemplos:
a)(+4) − (+9) = (+4) + (−𝟗)
= −5
b)( −2) − (−8) = ( −2) + (+8)
= +6
Podemos efectuar os cálculos de adição e subtracção de números inteiros por meio de uma recta numérica.
Independemente do cálculo, sempre partiremos do zero.
Se o número for positivo, andaremos a quantidade de casas indicadas para a direita ( →);
Se o número for negativo, andaremos a quantidade de casas indicadas para a esquerda (←) ;
Se estivermos fazendo uma subtracção de números inteiros, andaremos para o lado contrário ao
que falamos, tendo em conta a regra da subtracção.
Exemplo:
a) (−2) + (−3)
Saindo do zero, andaremos duas casas para a esquerda, parando no – 2. Em seguida, andaremos
outras três casas para a esquerda, a partir de onde paramos (– 2), parando no – 5.
Então: (−2) + ( −3) = −5
−7 − 6 − −
𝟓 −4 −3 −2 −1 0 1 2 3 4 5
3 casas 2 casas
b) (−1) + (+4)
Saindo do zero, andaremos uma casas para a esquerda, parando no – 1. Em seguida, andaremos
outras quatro casa para a direita a partir do – 1, parando no (+3). Logo, (−1) + ( +4) = 3
Então: (−1) + ( +4) = +3
−7 − 6 − 𝟓 − 4 − 3 − 2 − 1 0 1 2 3 4 5
c) (+3) − (+2)
Saindo do zero, andaremos três casas para a direita, parando no +3. Em seguida, andaremos
outras duas casa para a esquerda pois que devemos inverter o sentido por se tratar da subtracção a
partir de +3, parando no (+1). Então: (+3) − (+2) = +1
−7 − 6 − 𝟓 − 4 − 3 − 2 − 1 0 1 2 3 4 5
Exercícios propostos
1. Calcule:
2. Completa:
a) −1+ = −7
Duração: 90 minutos
Nota: Para efectuar a adição de números inteiros, podemos antes simplificar ou eliminar os parentes para
facilitar os cálculos e para tal, procedemos da seguinte maneira:
1. Quando o sinal que antecede os parentes for positivo (+), conservamos o sinal dos números que
estão dentro de parênteses.
Ex.:
a) +(+3) = +3
b) +(−6) = −6
c) +(+5 − 3) = +5 − 3
2. Quando o sinal que antecede os parênteses for negativo (−), alteramos o sinal dos números que
estão dentro de parênteses.
Exercício de aplicação:
Adição sucessiva
Para obter a soma de três ou mais números adicionamos os dois primeiros e, em seguida, adicionamos esse
resultado com o terceiro, e assim por diante.
Exemplos:
Podemos ainda fazer uso de certas propriedades já utilizadas na adição de números inteiros, tais são os
casos da propriedade comutativa e da propriedade associada.
Exempl𝒐𝟏 :
Exempl𝒐𝟐 :
Exercícios propostos
1. Calcule:
a) ( +5) + (−7) – (+4) =
b) (+ 14) + (− 6) – (+5) – (−16 ) =
c) (−30) − (15) + (+5) =
d) (+ 45) + (−12) − (+2) + (− 8) =
Duração: 90 minutos
Nota: O produto de dois números inteiros relativos com o mesmo sinal é sempre positivo.
Exemplos:
a) (+ 3) × (+2) = +6
b) (−3) × (−2) = +6
Nota: O produto de dois números inteiros relativos com sinais diferentes é sempre negativo.
Exemplos:
a) (+3) × (−2) = − 6
b) (−3) × (+2) = − 6
Regras de sinais
Propriedades da multiplicação
Nota 1: É positivo quociente de dois números inteiros não nulo com mesmo sinal.
Exemplos:
a) (+9) ÷ (+3) = +3
b) (−9) ÷ (−3) = +3
Nota 2: É negativo o quociente de dois inteiros não nulos com sinal contrários.
Exemplos:
a) (+12) ÷ (−4) = −3
b) (−12) ÷ (+4) = −3
Regras de sinail
Nota: se dividimos zero (0) por qualquer número não nulo, obteremos zero (0).
Exemplos: a) 0 ÷ (+ 6) = 0 b) 2 ÷ 0 = N/S
Exercícios
1. Calcule:
a) (+4) × (+6) = b) (+ 16) ÷ (− 12) =
c) (+12) × (−5) = d) (− 120) ÷ (− 3) =
e) (−45) × (−7) = f) (+ 200) ÷ (+ 50) =
g) (+25) × (+4) = h) (− 49) ÷ 7 =
Duração: 90 minutos
Unidade temática Sub - unidade Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
temática Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
NÚMEROS E NÚMEROS Reconhecer as diferentes formas de Representação dos números Resolve problemas práticos da 12
OPERAÇÕES RACIONAIS representação dos números racionais relativos. racionais relativos na recta vida que envolvem os números Aulas
RELATIVOS. Representar os números inteiros relativos na Relação de ordem entre números racionais relativos apresentando
CONJUNTO Q. recta numérica. racionais relativos o seu raciocínio de forma lógica
Efectuar cálculos de adição e subtracção em Q Adição e Subtracção em Q em diferentes situações de
aplicando as propriedades. Multiplicação e Divisão em Q comunicação.
Efectuar a multiplicação e a divisão em, usando Valor aproximado de números
as propriedades. Racionais
Definir o valor aproximado. Propriedade das Operações em Q
Calcular o valor aproximado. Potências em Q (m, m ∈ Q e K ∈
Definir potência em Q. N)
Aplicar as regras práticas das potências.
.
Caderno de Apoio ao Professor - 7ª Classe 39
Nota: Chama-se Número racional a todo número que pode ser escrito em forma de fracção.
O conjunto dos números racionais é representado pela letra Q.
Um número racional pode ser expresso como um número natural, um número inteiro, um número decimal
ou um número fracionário. Qualquer número inteiro pode ser expresso na forma fraccionária onde o
denominador é igual a unidade.
2 7
Exemplos: a) 2 = b) − 7 = −
1 1
Do mesmo modo, qualquer número decimal pode ser expresso na forma de fracção, onde o numerador será
o número sem a vírgula e no denominador, escreve-se a unidade seguida de tantos zeros quantos forem as
casas decimais.
Ex.:
5 125
a) 0,5 = b) 1,25 =
10 100
Em um número decimal:
Os algarismos escritos à esquerda da vírgula constituem a parte inteira.
Os algarismos que ficam à direita da vírgula constituem a parte decimal.
Exemplo: Parte inteira → 12,63 → Parte decimal.
Observações:
1. O número decimal não muda de valor se acrescentarmos ou suprimirmos zeros à direita do último
algarismo.
Exemplo: 0,5 = 0,50 = 0,500
2. Todo número natural pode ser escrito na forma de número decimal, colocando-se a vírgula após o
último algarismo e zero (s) a sua direita.
Exemplo: 34 = 34,0; 1512 = 1512,00
Nota: Para representar os números racionais na recta, ele deve estar na forma decimal e, trabalhamos
apenas com o primeiro algarismo decimal visto que usaremos a escala decimal na recta numérica. Ex.:
1
Representa o 1,7 e na recta numérica.
2
No primeiro caso (1,7), sendo um número decimal, é necessario dividir cada unidade em dez partes que
representa o denominador. Em seguida localizamos a parte inteira que nesse caso é o número 1 na recta e
a partir de um (1) tomamos 7 partes. Ou ainda, podemos começar da origem e tomar dezassete partes.
1
No segundo caso ( ) , é necessário dividirmos primeiro os números (o numerador pelo denominador) e
2
obtemos assim 0,5. Assim, sendo um número decima, o procedimento será semelhante ao anterior.
Teremos:
Obs.: Por defeito o algarismo arredondado mantem-se e por excesso, aumentamos uma unidade ao algarismo
arredondado.
Exercícios:
Encontrar a parte inteira desse número. Lembre-se que toda fracçaõ propria tem como parte inteira zero
(0), esta sempre situada entre 0 e 1 ou −1 e 0. Se a fracção for imprópria, devemos desfazer em
fracção mista, de modo a encontrar sempre uma fracção própria.
Traçar uma recta oblíqua para cima ou para baixo partindo sempre do número que representa a parte
inteira;
Com ajuda do compasso, marcamos na recta oblíqua que foi traçada, o número de pontos quanto é o
denominador. A amplitude do compasso deve ser a mesmo.
Unir o ultimo ponto marcado com a unidade a seguir, ou seja, se traçar a recta oblíqua partindo de zero,
a unidade a seguir será 1 caso o númro seja positivo ou −1 caso seja negativo.
Traçar rectas paralelas a que foi traçada com ajuda do esquadro e da régua passando pelos outros pontos.
Lembre-se que essas rectas são imaginárias, devem ser apagadas no final.
2 2
Ex.: a)
3 3
−1 0 1
Rectas paralelas
Recta oblíqua
9 1
b) − Nesse caso, ao transformar em uma fracção mista temos: −2
4 4
9
−
4
−3 −2 −1 0 1
Rectas paralelas
Recta oblíqua
Exercícios Propostos
1. Representa na recta númerica os números:
3 4 1 4
a) ; − ;3 ;
5 3 2 2
Se ambos tiverem sinal positivo, maior é aquele que tiver maior valor absoluto;
Se ambos tiverem sinal negativo, maior é aquele que tiver menor valor absoluto;
Se os sinais forem diferentes, maior é aquele que tiver sinal positivo;
Se a e b tiverem o mesmo valor absoluto e os mesmos sinais, dizemos que são iguais.
Ex.: a) 124 > 59 b) −561 < −14 c) +13 > −451 d) +721 = 721
Ex.: a) 2,12 > 1,90 b) −9,4 < 0,7 c) 1,73 > 1,70 d) 4,20 < 4,23
𝒂
Se a e b estiverem representados como uma fração , sendo 𝑏 ≠ 0 temos:
𝒃
Exercícios Propostos
Duração: 90 minutos
Para as operações com números racionais relativos são validas as regras operatórias das fracções e dos números
inteiros relativos.
Adicção e subtracção
Para adicionar ou subtrair números racionais relativos (na forma de fracção), procedemos do seguinte modo:
1. Reduzimos (se necessário) as fracções dadas ao mesmo denominador positivo.
2. Somar os numeradores de acordo com a regra de sinais da adição e subtracção de números inteiros.
Ex.:
2 1 4 3 2 1 2 1
a) ( − ) + (+ ) = (− ) + (+ ) ou (− ) + ( + ) = − +
3(2) 2(3) 6 6 3 2 3 2
−4+3 2 1
= =− +
6 3(2) 2(3)
1 4 3
=− =− +
6 6 6
−4+3
=
6
1
=−
6
Observação: Se na operação para alem de fração, aparecer número decimal, podemos transformar a fração em
um número decimal ou o número decimal em fração e em seguida, usar os procedimentos ja conhecidos.
2 2 3 2
Ex.: a) − − 0,3 = − − ou − − 0,3 = −0,4 − 0,3
5 5(2) 10(1) 5
4 3
=− − = −0,7
10 10
7
=− = −0,7
10
Multiplicação e divisão
Para multiplicar ou dividir números racionais relativos (na forma de fracção) procedemos do seguinte modo:
1. Na multiplicação:
a) Multiplicamos os numeradores entre si e os denominadores entre si.
b) Aplicar as regras de sinais da multiplicação em Z.
2. Na divisão:
a) Multiplicamos o dividendo pelo inverso do divisor.
b) Aplicar as regras da multiplicação de números recionais.
3 4 12
Ex.: a) ( + ) × (− ) = ( + )
7 5 35
7 5 7 2
b) ( − ) ÷ (− ) = − × (− )
9 2 9 5
14
=+
45
Obs.: Lembre-se que a multiplicação e divisão de números decimas pode ser transformada numa multiplicação
de fracção; transformando as dízimas em fracções e em seguida, proceder a multiplicação de fracção.
Exercícios propostos
1. Efectue as seguintes operações:
9 2 3 5
a) ( + ) − (− )= e) x =
5 15 2 7
7 11 9 3 1 8
b) − + (− )− = f) x x =
12 3 4 5 2 2
2
c) −0,12 − 8,23 = g) 1,5 ÷ =
3
29 42
d) + 1,3 − = h) 0,75 x 0,5 =
10 5
i) 4,2 ÷ 2 =
Duração: 90 minuto
Nota: Sabe-se que potência de um número pode ser definida como o produto de vários factores iguais. Se esse
número for racional, devemos aplicar o expoente aos dois elementos caso seja uma fracção, o numerador e o
denominador. 𝑚𝑘 , (m ∈ Q e K ∈ N).
3 2 32 9
Ex.: a) ( ) = 2 =
5 5 25
14 1
b) (0,5 )2 = =
24 16
Nota:
Ex.:
Regras de cáculos em Q
Se 𝑚, 𝑛 ∈ 𝐼𝑁 e 𝑎, 𝑏 ∈ 𝑄 temos:
𝑎𝑚 × 𝑎𝑛 = 𝑎𝑚+𝑛
𝑎𝑚 ÷ 𝑎𝑛 = 𝑎𝑚 −𝑛 , 𝑠𝑒 𝑎 ≠ 0 𝑒 𝑚 > 𝑛
𝑎𝑚 × 𝑏𝑚 = (𝑎. 𝑏) 𝑚
𝑎𝑚 ÷ 𝑏𝑚 = (𝑎 ÷ 𝑏) 𝑚 , 𝑠𝑒 𝑏 ≠ 0
(𝑎𝑚 ) 𝑛 = 𝑎𝑚.𝑛
Exercícios:
Duração: 90 minutos
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
NÚMEROS E EQUAÇÕES DO 1º Resolver expressões com variáveis. Expressões com variáveis Resolve problemas
OPERAÇÕES GRAU Definir a equação do 1º grau. Equações do 1º grau práticos da vida que
Reconhecer os princípios de Princípios de equivalências envolvem equações do
equivalências. Equações equivalentes 1 1º grau apresentando o
12 Aulas
Resolver as equações do 1º grau com Resoluções de equações do 1º seu raciocínio de forma
base nos princípios de equivalências. grau; lógica em diferentes
Criar estratégias para a resolução de Problemas que conduzem à situações de
problemas. equações do 1º grau. comunicação.
.
Caderno de Apoio ao Professor - 7ª Classe 48
Nota: As expressões com variáveis (algébricas) são expressões onde aparece pelo menos uma letra. As letras
que aparecem em uma expressão algébrica são chamadas de variáveis e representam um valor desconhecido.
Os números escritos na frente das letras são chamados de coeficiente e deverão ser multiplicados pelos valores
atribuídos as letras.
Ex.: a) 𝑥 + 5
b) 2𝑎 − 1
c) 𝑥 + 3 + 𝑦 − 2
O valor de uma expressão com variável depende do valor que será atribuído as variáveis. Assim, para calcular o
valor de uma expressão com variáveis devemos substituir os valores das letras e efectuar as operações indicadas.
Lembrando que entre o coeficiente e as letras, a operação é de multiplicação.
Ex.: Substitui:
a) 𝑥 = 14 na expressão 𝑥 + 5 = 𝟏𝟒 + 5 = 19
b) 𝑎 = 3 na expressão 2𝑎 − 1 = 2. 𝟑 − 1 = 6 − 1 = 5
c) 𝑥 = 1 e 𝑦 = 5 na expressão 𝑥 + 3 + 𝑦 − 2 = 𝟏 + 3 + 𝟓 − 2 = 4 + 3 = 7
Podemos escrever as expressões com variáveis de forma mais simples somando seus termos semelhantes.
Chamam-se termos semelhantes aos termos que possuem as mesmas variáveis (letras). Os termos que não
apresentam variáveis, são semelhantes entre si pois apresentam variáveis nulas (aquelas em que seu expoente
é zero).
Para simplificar iremos somar ou subtrair os coeficientes dos termos semelhantes e repetir ou manter as
variáveis.
Exercícios
5 cm
𝑥 cm
Exercícios propostos
1. Completa a tabela:
𝒂 𝟐 𝟔
𝟑𝒂 − 𝟓
𝟐𝒂𝟐 + 𝟏
𝟑, 𝟐𝒂 − 𝟏
Duração: 90 minutos
Nota: Chama-se equação do 1º grau á uma variável a toda igualdade que contém uma variável de grau um (1)
representada por letras cujo valor numérico se desconhece. A variável da equação representada por letras chama-
se incógnita. 𝐚𝐱 = 𝐛, sendo 𝒂 e 𝒃 números conhecidos e 𝒙 o valor desconhecido.
A expressão que esta a esquerda do sinal de igualdade é o 1º membro, a expressão a direita é o 2º membro.
Cada membro de uma equação é composto por um ou mais termos. Os termos que não têm incógnitas chamam-
se termos independentes.
Membro esquerdo
Ex.:
𝑥−8 = 12 Membro direito
Incógnita
Raíz ou solução de uma equação é o número que colocado no lugar da incógnita transforma equação numa
igualdade numérica verdadeira. Ex.: 𝑥 − 10 = 7. Para que a equação se transforme numa igualdade verdadeira,
𝑥 = 17, logo 17 é solução da equação.
Princípios de equivalência
Para resolver quelquer tipo de equação do 1º grau é necessário conhecer as propriedades da igualdade
chamados regras de equivalência.
Princípio aditivo da igualdade:
Se adicionarmos ou subtrairmos um mesmo número aos dois membros da igualdade, obtemos uma
outra equação equivalênte a equação dada.
Ex.: a) 𝑥 + 4 = 7/−4
𝑥 +4− 4 = 7− 4
𝑥 +0 = 3
𝑥=3
Ou, se mudarmos um termo de um membro para o outro, trocando o sinal (operação), obtemos uma
equação equivalênte a dada.
Ex.: a) 𝑥 + 4 = 7
𝑥 = 7−4
𝑥=3
Equações equivalentes
Nota: Diz-se que duas equações são equivalentes num dado conjunto se têm nesse conjunto, as mesmas
soluções. Ex.: a) 𝑥 + 4 = 5 e 2𝑥 − 1 = 1
As duas equações têm o mesmo conjunto de solução que é 1, logo são equivalentes.
Exercícios
a) x + 4 + 2 = 8 c)
x
=
1
4 2
b) – 4 + 2x = −2
d) 2x + 3(−x + 1) = 1
Duração: 90 minutos
Resolução de equação do 1º grau a uma incógnita com base nos princípios de equivalências.
Nota: Existem equações que para ser possível aplicar os princípios de equivalencia, é necessario:
1. Tirar os parênteses, caso existam, aplicando a propriedade distributiva da multiplicação.
2. Reduzir aos mesmos denominadores, caso existam, determinando o m.m.c dos mesmos.
3. Passar todos os termos com incógnita para um dos membros e reduzi-los (princípios de equivalência).
Obs: Para comprovar o conjunto-solução, é sempre importante fazer a verificação, nesse caso, substituir na
equação original o valor da incógnita de maneira que encontremos o membro esquerdo igual ao membro direito.
Nota: Se o sinal da variável for negativo, devemos multiplicar a expressão todo por (−1) .
Ex.:
a) 𝑥 + 2 = −3 + 2𝑥 Verificação
𝑥 − 2𝑥 = −3 − 2 𝑥 + 2 = −3 + 2𝑥
−𝑥 = −5/. (−1) 5 + 2 = −3 + 2.5
𝑥 =5 7 = −3 + 10
7= 7
M.E = M.D 𝑆 = {5}
Nota: Se na equação tiver parentes, devemos eliminá-lo aplicando a propriedade distributiva da multiplicação e
em seguida resolver com os procedimentos anteriores.
Ex.:
a) 2 (𝑥 + 2) = 2 Verificação
2𝑥 + 4 = 2 2(𝑥 + 2) = 2
2𝑥 = 2 − 4 2 (−1 + 2) = 2
2𝑥 = −2/÷ 2 2.1 = 2
𝑥 = −1 2=2
M.E = M.D 𝑆 = {−1}
Nota: Se na equação tiver denominador, devemos eliminá-lo achando o m.m.c dos denominadores e
multiplicar o m.m.c por todos os termos da equação.
Ex.:
4
a) 𝑥 + =3 o m.m.c. de (1 e 2)= 2
2
4
𝑥 + = 3/.2
2 Verificação
4
2. 𝑥 + 2. 2 = 2.3 𝑥 +
4
=3
2
2𝑥 + 4 = 6 4
1 +2 =3
2𝑥 = 6 − 4
2𝑥 = 2/÷ 2 1+2 = 3
𝑥=1 3=3
M.E = M.D 𝑆 = {1}
Exercícios
1. Resolve as equações do 1º grau com base nos princípios de equivalências:
a) 5x + 2 = 17 k) 2t −
1
= t
2
b) 5x + 2 + x = 20 x x
l) 2x + 2 − = 6 −
c) 18 + 9a = 27 + 6a 2 2
m) X − 16 = −6 − x
d) 8(x − 3) = 6 (x + 6) 1 5
e) 5— 5 + z − z = 0 n) 2x − = +x
3 3
f) x−3 =
3x+3 o) 3x – 12 = −9
5 10 28
g) 2x = 4 (x + 9) p) 13r − = 7r −
3 3
h) 3 (2p + 5) − (4p + 6) = 19 q) 8x + 2 = 20
i)
1
3 (m − ) = 2m +
1 r) 2 (m + 5) = −3(m − 5)
2 2
s) 2 (d + 3) + (d − 12) = 3
j) 3x − 15 = 12 − 6x
Duração: 90 minutos
Nota: Problemas são noções ou interpretações lógicas que conduzem a linguagem corren te para a linguagem
matemática. Para resolver um problema que conduz a equações do 1º grau a uma incógnita, devemos proceder
da seguinte maneira:
O mais importante na resolução de um problema é saber deduzir as incógnitas para forma a equação. Assim
propõe-se a seguinte linguagem algébrica para facilitar a designação das incógnitas:
Exercícios proposto
Duração: 90 minutos
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
GEOMETRIA ÂNGULOS Definir o ângulo. Ângulos verticalmente opostos Resolve problemas
Distinguir os ângulos verticalmente Ângulos de lados paralelos práticos da vida que
opostos e ângulos de lados paralelos. Soma dos ângulos internos de um envolvem ângulos e
Reconhecer ângulos formados por triângulo (demonstração) triângulos apresentando 6 Aulas
duas rectas paralelas. Ângulos formados por duas rectas o seu raciocínio de forma
paralelas intersectadas por uma lógica em diferentes
secante. situações de
TRIÂNGULOS Definir o triângulo. Noção do Triângulo comunicação.
Classificar triângulos quanto aos Classificação do triângulo quanto
lados e ângulos. aos lados
Construir triângulos Classificação do Triângulo quanto
6 Aulas
Reconhecer os casos de aos ângulos
possibilidades da construção de Construção de triângulo
triângulos. Desigualdade triangular.
Reconhecer a desigualdade triangular
.
Caderno de Apoio ao Professor - 7ª Classe 56
Tema 2: Geometria
Subtema 2.1: Ângulos
Assunto: Noção de ângulos.
Noção de ângulo
Nota: Chama-se ângulo a região entre duas semi-rectas que partem de uma mesma origem.
Existe um número que está relacionado com cada abertura entre duas semi-rectas e, quanto maior a
abertura, maior esse número.
O equipamento utilizado para tomar medidas de ângulos é conhecido como transferidor e está ilustrado na
figura abaixo:
5. Ângulos complementares:
6. Angulos suplementares:
Conforme as suas medidas ou amplitudes, os ângulos são classificados em agudo, recto, obtuso e raso.
Duração: 90 minutos
Tema 2: Geometria
Subtema 2.1: Ângulos
Assunto: - Ângulos verticalmente opostos.
- Ângulos de lados paralelos.
Nota: Dois ângulos dizem-se verticalmente opostos se têm o mesmo vértice e os lados de ângulo estão no
prolongamento dos lados do outro, ou seja, as semi-rectas OC e AO são respectivamente opostas às semi-
rectas OD e OB.
São angulos opostos entre si, em que duas retas se cruzam. Têm a mesma amplitude.
Assim, o ângulo AOC e o ângulo DOB são verticalmente opostos. O ângulo AOB e o ângulo COD também
são verticalmente opostos. COA = DOB e, COD = AOB.
Nota: O lado de um ângulo é paralelo ao lado do outro ângulo se os dois lados estão contidos na mesma
recta ou em rectas estritamente paralelas.
Rectas pararlelas são aquelas que não se interceptam em nenhum ponto. Uma recta é transversal à outra se
ambas apresentam apenas um ponto em comum. Ao traçarmos duas rectas r e s, tal que r //s (“r é paralela a
s”), e também uma recta transversal t que intercete r e s, havera a formação de oito ângulos. Como mostra a
figura a seguir, onde identificamos esses ângulos por a,b,c,d,e,f,g,h.
A interseção da recta t com as rectas paralelas r e s formam ângulos alternos internos, colaterais internos,
alternos externos e colaterais externos.
Ângulos internos são aqueles que estão entre as retas paralelas, caso contrário dizemos que eles são externos.
Ao analisarmos dois ângulos, eles podem estar do mesmo lado ou em lados alternados em relação à recta
transversal. Se dois ângulos ângulos estão à direita ou ambos estão a esquerda da recta t, dizemos que
esses ângulos são colaterais, mas se estão em lados alternados, um à direita, e outro à esquerda, dize mos
que esses ângulos são alternos.
Exercícios
Duração: 90 minutos
Tema 2: Geometria
Subtema 2.2: Triângulos
Assunto: Noção do Triângulo.
- Classificação do triângulo quanto aos lado e quanto aos ângulos.
Nota: Chama-se triângulo as figuras geométricas (polígono) que possuem três lados.
Os triângulos possuem os seguintes elementos: lados, vértices, ângulos internos e ângulos externos.
Lados: são os segmentos de recta que formam o triângulo.
Vértice: São os pontos de encontro entre os lados de um polígono, no caso, o triângulo.
Ângulo internos: São os ângulos que podem ser observados entre dois lados adjacentes de um triângulo.
Ângulos externos: São os ângulos que podem ser observados entre um lado de um triângulo e o
prolongamento do lado adjacente a ele.
Classificação de triângulos
Os triângulos podem ser classificados a partir de seu número de lados ou amplitude dos seus ângulos
internos.
1. Quanto aos lados eles podem ser:
a) Isósceles: que possui dois dos seus lados com medidas iguais.
b) Escaleno: que possui todos os lados com medidas diferentes.
c) Equilátero: que possui todos os lados com medidas iguais.
Actividades
Exercícios Propostos
1. Sobre as propriedades, características e resultados a respeito de triângulos, diz quais as alternativas
são verdadeiras e, justifique as falsas:
a) A soma dos ângulos internos de um triângulo isósceles é igual a 180°.
b) A soma dos lados de um triângulo sempre é igual à sua área.
c) A soma de dois lados de um triângulo é sempre menor que o terceiro lado, que não foi somado.
d) Os triângulos possuem um único ângulo raso.
e) Um triângulo que possui três lados iguais é chamado de isósceles.
Duração: 90 minutos
Tema 2: Geometria
Subtema 2.2: Triângulos
Assunto: Construção de Triângulos.
Nota: Para construir um triângulo é necessário que a medida de qualquer um dos lados seja menor que a
soma dos outros dois e maior que o valor absoluto da diferença entre as medidas.
Construção de um triângulo conhecendo os três lados (LLL).
a) Traçar uma recta considerável sem medida aparente;
b) Com ajuda do compasso, transportar as rectas dadas, a primeira medida a ser transportada,
deverá ser colocada como base e em seguida, transportar uma das medidas restante e com a
ponta seca do compasso fixada em uma das extremidades, traçar um arco. Repetir o mesmo
procedimento com a outra recta, colocando a ponta seca do compasso na outra extremidade e
traçar um arco, formando assim um ponto.
c) Unir os pontos.
Exercícios Propostos
a) 8 − 14 − 10 d) 21 − 22 − 23
b) 2 − 3 − 6 e) 10 − 15 − 27
c) 8 − 12 − 7
Duração: 90 minutos
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
GEOMETRIA GEOMETRIA NO Reconhecer os sólidos com faces Sólidos com faces triangulares e Resolve problemas
ESPAÇO triangulares e quadrangulares. quadrangulares práticos da vida que
Calcular a área lateral e total de uma Área lateral e total de uma envolvem geometria no
pirâmide pirâmide espaço apresentando o
12 Aulas
Reconhecer a fórmula do volume da Volume da pirâmide seu raciocínio de forma
pirâmide. Área lateral e Total do Cone lógica em diferentes
Calcular a área lateral e total do cone. Volume do Cone. situações de
Calcular o volume do Cone. comunicação.
.
Caderno de Apoio ao Professor - 7ª Classe 67
Tema 2: Geometria
Subtema 2.3: Geometria no Espaço
Assunto: Área lateral e total da pirâmide.
- Volume da pirâmide.
Pirâmides
Nota: A Pirâmides é uma figura geométrica espacial (poliendro). Ela é composta por uma base e um vértice.
Sua base pode ser triangular, pentagonal, quadrada, rectangular, paralelogramo.
vértice
aresta laterais
apótema da pirâmides
face
altura
base da pirâmides (quadrangular)
apótema da base
aresta da base
Vértice: corresponde ao ponto mais distante da base da pirâmides e que une todas as faces laterais
triangulares.
Base da pirâmides: região plana poligonal que sustenta a pirâmides.
Faces: lados laterais da pirâmides.
Aresta: segmento formado nas intersecções das faces.
Apótema da pirâmides: altura de uma face lateral com relação à base da pirâmides.
Apótema da base: distância do centro da pirâmides ao ponto médio da aresta da base.
Altura: distância entre o vértice da pirâmides e o plano que contèm sua base.
Nas figuras acima temos duas pirâmides, uma com base quadrandular que é composta de cinco faces; 4
laterais e a face da base e, outra de base triangular, que é composta de quatro feces; três faces laterais e a
face de base.
Legenda:
Volume da Pirâmides
O volume da Pirâmides corresponde a um terço do volume de uma prisma (segmento de rectas pa ralelas
cuja extreminadade são polígonos também paralelos) de mesma altura e base.
1
𝑉 = ( 𝐴𝑏 × ℎ)
3
Legenda:
𝐴𝑏 : àrea de base
h: altura
Exercícios
1. Calcula a àrea e o volume de uma pirâmides quadrangular que possui as seguintes medidas: a
aresta da base mede 18 𝑐𝑚, a altura mede 12 𝑐𝑚 e a apótema da pirâmides mede 15 𝑐𝑚.
Duração: 90 minutos
Tema 2: Geometria
Subtema 2.3: Geometria no Espaço
Assunto: Área lateral e total do cone.
- Volume do cone.
Cone
Nota: O Cone é um sólido geométrico que faz parte dos estudos da geometria espacial. Ele posssui uma
base circular (r) formada por segmentos de recta que têm uma extremidades num vértice (v) em comum.
vértice
geratriz
altura
àrea lateral
raio
àrea da base
Vértice: corresponde ao ponto mais distante da base do cone e que une todas as geratrizes.
Geratriz: lateral formada por qualquer segmento que tenha uma extreminadade no vértice e a outra
na base do cone.
Altura: caracterizada pela distância do vértice do cone ao plano da base.
Raio: distância do centro da base à uma das extremidades da base.
𝐴𝑡 = 𝐴𝑏 + 𝐴𝑙 𝜋 (𝑃𝑖 ): 3,14
Onde: 𝐴𝑏 = 𝜋 × 𝑟2 e; 𝑟: raio
𝐴𝑙 = 𝜋 × 𝑟 × 𝑔 𝑔: geratriz
Sendo que 𝑔2 = 𝑟2 + ℎ 2 ℎ: altura
Volume do cone
O volume do cone corresponde a um terço do volume de uma prisma (segmento de rectas paralelas cuja
extreminadade são polígonos também paralelos) de mesma altura e base.
1
𝑉 = ( 𝐴𝑏 × ℎ)
3
1
= 𝜋𝑟2 ℎ
3
Legenda:
𝐴𝑏 : àrea de base
h: altura
Exercícios
1. Determina o volume da pirâmides e do jaro na figura abaixo:
Duração: 90 minutos
Exercícios: 180 minutos
Recolher informações
Organizar Informações
Compreender a construção das tabelas de frequências e gráficos circulares.
Unidade temática Sub - unidade temática Objectivos específicos Conteúdos Competências básicas Carga
Os alunos devem ser capazes de: O aluno: horária
ESTATÍSTICA FREQUÊNCIAS Recolher dados apresentada de Recolha, organização e Interpreta e valoriza
ABSOLUTAS diversas formas (lista, tabelas de interpretação de dados; informações
ACUMULADA; frequências.). Tabelas estatísticas da vida
Interpretar informações apresentadas Frequência absoluta representadas em
em tabelas. Medidas de tendência Central
FREQUÊNCIA gráficos ou tabelas,
Reconhecer a frequência absoluta (moda, média e mediana)
RELATIVA. tirando conclusões
Identificar as frequências absolutas e Gráficos 8 Aulas
acumuladas. Frequência absoluta acomulada para compreender
Construir tabelas e gráficos de Gráficos. diferentes fenómenos
frequências absolutas e acumulada da sociedade e da
Reconhecer a frequência relativa natureza.
Construir gráficos de frequências
absolutas
.
Caderno de Apoio ao Professor - 7ª Classe 72
TEMA 3: ESTATÍSTICA
Subtema 3.1: Aprofundamento dos conhecimentos da 6ª classe
Assunto: Recolha, organização e interpretação de dados.
Tabelas. Frequência absoluta.
Definição: Chamamos de Estatística um dos ramos da Matemática que recolhe, organiza e interpreta dados
referentes a factos. O objectivo é fornecer dados estatísticos a fim de se tirar conclusões.
Um estudo estatístico pode ser um recenseamento ou uma sondagem, mas é de salientar que a maior parte
tem sido sondagens.
a) sondagem é um estudo estatístico feito a partir de uma amostra. Para que um dado estatístico possa
ter credibilidade e segurança, desenvolveram-se técnicas de selecção, sob um conjunto de elementos
a partir do qual se estuda as propriedades.
b) Amostra é o número reduzido da população ou seja o aspecto representativo da população em estudo.
c) População ou universo estatístico é um conjunto de elementos com uma ou mais características em
comum que pretende-se fazer o seu referido estudo.
d) Censo ou recenseamento: Quando toda população é inquerida.
e) Porcentagem: é uma razão centesimal utilizada na comparação de valores de uma determinada situação.
Por exemplo:
Quando se pretende saber a idade dos alunos de uma turma é possível fazê-lo, perguntando a cada um a sua
idade, dado que o número de inquerido é finito e pouco numeroso. Neste caso, a população são todos os
alunos da turma.
Obs: Nem sempre é possível estudar toda a população. Por vezes, temos de escolher um amostra, ou seja,
uma parte representativa da população. Quando se faz uma sondagem, não se interroga toda a população, mas
apenas uma parte desta, ou seja, uma amostra.
Por exemplo:
Quem deve ser o possível representante das crianças em Angola? Existem três candidatos para o cargo.
Neste caso, a população é todos os meninos de Angola que poderão votar, e a amostra será apenas alguns
desses meninos.
Obs.: Quando um estudo estatístico se usa uma amostra, isto quer dizer que existe sempre uma margem de erro.
Quando o estudo estatístico tem em conta toda a população, estamos perante um censo ou recenseamento.
Recolha de dados
Nota: Para facilitar o trabalho em estatística, usam-se tabelas e gráficos que são formas de resumir as
informações obtidas nos diversos ramos da estatística. Para a sua construção, deve-se primeiramente proceder
a recolha de dados.
Ex.: No início do ano lectivo de 2019 num dos Colégio do município de Moçâmedes, O professor Nelson
Casimiro perguntou à 13 alunos da 7ª Classe as suas idades, tendo-se registado os seguintes dados:
12; 14; 16; 13; 12; 12; 16; 15; 14; 14; 12; 13; 13.
Os alunos da 7ª classe do Colégio, constituem a população ou universo estatístico em que se trabalha, enquanto
que os 13 alunos representam a amostra. Como podemos determinar o número de alunos que têm 12 anos
por exemplo? Para dar resposta a essa questão após a recolha de dados é necessário organiza -lo e analisa-lo.
Tabelas
Ex.: Título
Cabeçalho
Corpo
Frequência absoluta
Frequência absoluta é o número de vezes que o valor aparece na lista de dados e representa-se por (f). A soma
de todas as frequências absolutas corresonde ao tamanho total da amostra .
Ex.: Ao analisarmos os dados anteriores podemos concluir que as frequências absolutas são:
Para facilitar a contagem de números de vezes que cada idade aparece, conta -se em grupo de 5 traços, sendo
4 traços verticais e um horizontal, fazendo corte aos 4 traços verticais.
Medidas de tendências centrais ou medida de localização (média, mediana e moda), representam os fenómenos
pelos quais os seus valores centrais são simples valores numéricos que são usados para representar de uma
forma global conjuntos de dados. Eles funcionaram como um centro para todos dados, de modo a ser utilizado
para os representar.
a) Média ( 𝐌𝐨 ): é o valor que resulta da soma de todos os valores a dividir pelo número total de elementos
do conjunto e representa-se por (𝑋).
Obs: Só pode ser calculado com dados quantitativos (números).
12+14+16+13+12+12+16+15+14+14+12+13+13
Ex: 𝒙 =
𝟏𝟑
176
𝒙= ≅ 𝟏𝟒 anos
𝟏𝟑
b) Moda (𝐌𝐨 ): Representa o valor mais frequente de um conjunto de dados, sendo assim, para definí-
lo basta observar a frequência com que os valores aparecem.
Bimoda: quando apresenta duas modas, ou seja, dois valores mais frequêntes.
Ex.: Moda: no exemplo acima a moda é o número 12, pois aparece com mais frequências.
c) Mediana (𝐌𝐝 ): Representa o valor central de um conjunto de dados. Para encontrar o valor da mediana
é necessário colocar os valores em ordem crescente ou decrescente.
Quando o número de elementos de um conjunto é par, a mediana é encontrada pela média dos dois
valores centrais. Assim, esses valores são somados e divididos por dois.
Exercícios Propostos
2. Em uma escola, o professor de educação física anotou a altura de um grupo de alunos. Considerando
que os valores medidos foram: 1,54m; 1,67m; 1,50m; 1,65m; 1,75m; 1,69m; 1,60m; 1,55m e 1,78m.
a) Qual é o valor da média das alturas dos alunos?
b) Qual é o valor da mediana das alturas dos alunos?
3. A turma da Rita tem 20 alunos. Esta fez um estudo sobre a cor dos olhos dos alunos da sua turma. Os
resultados obtidos foram os seguintes: castanho, castanho, azul, castanho, verde, castanho, azul,
castanho, castanho, castanho, azul, castanho, castanho, azul, castanho, castan ho, castanho, castanho,
verde, castanho.
a) Organiza os dados obtidos pela Rita numa tabela.
Duração: 90 minutos
TEMA 3: ESTATÍSTICA
Subtema 3.1: Aprofundamento dos conhecimentos da 6ª classe
Assunto: Frequência relativa.
Nota: A Frequência relativa de um dado ou valor qualquer, é o quociente entre a frequência absoluta desse
𝑓
valor e o número total de observações (n) e representa-se por (fr), isto é: fr = onde:
𝑛
fr ---------- frequência relativa;
f ----------- frequência absoluta
n ---------- número total de dados
A frequência relativa nos fornece uma melhor visualização, pois os dados percentuais traduzem melhor a
situação comparativa de cada caso. Lembrar que a frequência relativa é dada geralmente em porcentagem,
nesse caso, para obter o resultado em forma de porcentagem, basta multiplicar por cem, gerando a
frequência relativa percentual.
Ex.: Na tabela acima, o número doze (12) repete-se 6 vezes entre 27 números. Quer dizer que a frequência
relativa será 6/27 = 0,222. Para obter o resultado em forma de porcentagem, basta multiplicar por cem a
frequência relativa e obtemos: 20% (0,2 × 100).
Exercícios Propostos
1. Uma pesquisa realizada por estudantes do I ciclo mostra, em horas por dia, como os jovens entre 12
e 18 anos gastam seu tempo, tanto durante a semana (de segunda-feiras a domingo). A seguinte tabela
ilustra os resultados da pesquisa.
a) De acordo com esta pesquisa, quantas horas de seu tempo gasta um jovem entre 12 e 18 anos,
na semana inteira (de segunda-feira a domingo), nas actividades escolares?
b) Qual será afrequência absoluta?
c) Qual é a moda e a mediana?
4. O Cataleco e Caputo estavam juntos a berma de uma estrada, próxima da casa de um dos seus amigos
de nome Matias, para controlarem as cores dos carros que por ali passavam, a contagem feita pelos
dois amigos em concordância foi a seguinte:
Cores Carros
Branco IIIIIIII IIIII
Cinzento IIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIIIIIIII
Vermelho IIIIIII
Azul IIIII
Verde IIIIIIII IIIIIIIIIIIII
Preto IIIIIIII IIIIIIIIIIIIIIIII
Total
Duração: 90 minutos
Fontes:
1º ciclo do ensino secundário – reforma educativa – Maria J. Octávio, Pedro M. Neto, Wandanda
João.
13 p.; il. (Série Plano de Aula; Matemática) ISBN:
Ensino Fundamental – Matemática. Área .Espaço e forma I. Título II. Série
Apostila de Preparação Tecnológica Desenvolvida em conjunto com os professores do curso de
eletromecânica (Dezembro -2008), com base na apostila versão anterior (Maio-2008) e apostilas do
Senai-ES e apostila de preparação para concurso. Internet.
Conceitos Básicos - Mariana Dias Júlia Justino - Novembro 2010. Internet.
Ferramenta de ensino – Profa. Rosa García Márquez – Editado por Diogo Rangel e Ighor Opiliar
Mendes. Internet.
Matemática pura – multiplicando a capacidade. Internet
Mat.absolutamente.net
http://informatica.terra.com.br/interna/0,,OI359546-EI1684,00.html
Revisando Conjuntos Numéricos - Prof.ª: Aline Figueirêdo Nascimento. Internet.
www.sejaetico.com.br
Paulo Manuel de Barros Correia Professor Auxiliar do Departamento de Matemática Escola de
Ciências e Tecnologia Universidade de Évora.
Matemática-UEL-2010-Compilada em 25 de Março de 2010. Prof
UlyssesSodré MatemáticaEssencial: http://www.mat.uel.br/matessencial/