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25 de Setembro

DIREITO À NOTIFICAÇÃO
Notificação: ato pelo qual se leva um facto ao conhecimento de uma pessoa ou se chama
alguém a juízo.
Citação: ato destinado a dar conhecimento ao executado de que foi proposta contra ele
determinada execução ou a chamar a esta, pela primeira vez, a pessoa interessada.

Os atos em matéria tributária que afetem direitos e interesses legítimos dos contribuintes só
produzem efeitos em relação aos mesmos quando lhe sejam validamente notificados.

A notificação deve conter:


 A decisão;
 Os fundamentos da decisão;
 Os meios de defesa e o prazo para reagir contra o ato notificado;
 A indicação da entidade que praticou o ato e se o fez no uso de delegação ou
subdelegação de competências.
Artigo 268º da CRP + artigo 35º e ss. do CPPT

Formas de notificação (artigo 38º):


1. Carta registada com aviso de receção: quando estejam em causa atos ou decisões
suscetíveis de alterar a situação tributária do contribuinte ou a convocação para este assistir ou participar
em atos ou diligências. Que é diferente da carta registada que tem registo mas não há comprovativo de
entrega, com o aviso de receção há comprovativo de entrega. Aplica-se normalmente a atos mais
solenes.
2. Carta registada: nas situações não abrangidas pelo ponto anterior, nomeadamente, as
relativas a liquidações de tributos que resultem de declarações dos contribuintes e as que resultem de
correções à matéria tributável que tenha sido objeto de notificação para efeitos do direito de audição. é
menos formal que a primeira, uma vez que não há comprovativo de receção
Isto é uma área que tem vindo a sofrer muitas alterações. As notificações clássicas têm vindo a
acabar. A tendência futura é todos nós termos um endereço eletrónico e acaba-se com as notificações em
papel.
Nota: O envelope é um elemento essencial da notificação. Porque em todos os envelopes
registados vem um código de barras, e com esse código controla-se exatamente a notificação.
Ainda no artigo 38º: notas de liquidação de produtos, há liquidações que resultam de notificação
de contribuintes. O nº2 deste artigo restringe aplicação do nº1.

3. Carta simples: quando estejam em causa liquidações de impostos periódicos feitos nos
prazos previstos na lei. Exemplo: IMI, carta normal em que não há registo, e isto por regra não é bom,
porque mesmo quando não recebe não tem provas como não recebeu.
Mas atenção que nem todos os impostos têm que ser notificados para pagar, e é o caso do |IMI
que todos os anos tem que ser pago e, portanto, não tem que ser notificado para pagar, e pode não haver
essa notificação

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4. Pessoal: quando a lei assim o preveja (artigo 38º do CPPT) ou quando a entidade que
proceder à notificação entender como necessário. Usada com notificações de atos que estão em risco de
caducidade. Ou quando estamos em fase de cobranças coercivas. São técnicas em que se confirma e
tem a certeza absoluta que notificam.
5. Via telefax: relativamente às notificações por carta registada ou carta simples. Esta via
caiu em desuso.
6. Via transmissão eletrónica de dados: as notificações previstas no artigo 38o do CPPT
podem ser efetuadas via transmissão eletrónica de dados, que equivalem, consoante os casos, à
remessa por via postal registada com aviso de receção ou por via postal registada. É um novo tipo de
notificação, qualquer pessoa pode aderir e tem vantagens, garante sempre que se receber as noitecias,
até as do IMI.
Funciona através da chamada via CTT e de groso modo traduz-se num email institucional. A
questão mais importante é quando é que a pessoa se considera noitecida. Isto é uma mudança brutal ao
que vivíamos, ou seja, da carta registada eta, porque hoje em dia vamos ter uma caixa eletrónica.

Perfeição das notificações (artigo 39º CPPT)


Quando se considera notificado? Cada um destes sistemas tem uma regra própria, prevista no artigo
39º CPPT:
 Carta registada: eu recebo terça e presume-se que estou notificado no terceiro dia
posterior, ou seja sexta. Estas regras só consigo afastar pelo notificado nas circunstâncias do nº2, sendo
quem a recebe que tem que provar que não recebeu a carta registada.
 Carta registada com aviso de receção: considera-se notificada quando assinada, só
na segunda carta é que há uma presunção de notificação após 15 dias.
 Domicilio fiscal eletrónico (artigo 39º nº 10): há uma presunção de que ao fim de 25
dias se eu não fosse consultar o email era na mesma considerado notificado. Em julho surgiu uma regra
que de 25 dias passamos para 5 dias.
Nota: o procedimento de informação vinculativa não é possível fazer-se por papel.
Isto levanta alguns problemas, porque existem alguns problemas em que a resposta é na
internet, ou seja o despacho aparece na net. E questão é, quando é que eu fui notificado?
Qual o prazo que tem para reclamar? Há direito de edição ou não? Por exemplo o artigo 37º vou pedir a
quem? Isto não está previsto e levanta-nos algumas dificuldades neste nível de registos eletrónicos

Estas notificações são altamente agressivas, considera-se notificado após 5 dias, esteja onde
estiver, não há férias aqui. Por exemplo no caso de penhoras que é um processo urgente e tem um prazo
de 10 dias, em 5 dias considera-se notificado.

Notificação mandatários (artigo 40º CPPT): notificação do mandatário, a partir do momento em que o
advogado intervém este tem que ser sempre notificado e a falta de notificação pode ser um motivo para
nova notificação.

Notificação pessoas coletivas (artigo 41º CPPT): notificação de pessoas coletivas, hoje me dia são
notificadas na sua caixa eletrónica.

Alteração domicílio (artigo 43º CPPT): alteração do domicilio (artigo 19º LGT, importância do domicilio),
eu mudei de morada e não comuniquei ás finanças nem tenho que o fazer, mas se for notificado para

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morada que tinha eu não posso invocar a não notificação. Este artigo refere-se a uma situação particular,
ou seja, não é igual ao artigo 19º que é uma obrigação geral de indicar a mudança de residência. Este
artigo diz nos que se está a decorrer uma inspeção, no decurso do procedimento eu tenho obrigação de ir
comunicar ao processo ou ao procedimento a mudança de mora.
Cfr. arts. 37o e ss. RCPIT

Contagem de prazos:
Artigo 57º nº 3 CPPT: remete para o artigo 279º CC.
Artigo 20º do CPPT: este prazo também se conta nos termos do artigo 279º do CC.
Nota: o prazo começa sempre a contar no dia seguinte.

Direito a juros indemnizatórios


Artigo 43º LGT: diz nos quando e em que situações é eu tenho direitos juros e algumas situações
especiais.
Artigo 61º CPPT: regula o procedimento relativo ao pedido de juros.

Pagamento em prestações: Conforme decorre na matéria que estamos a tratar o pagamento a


prestações é um direito dos contribuintes, não é uma favor que administração fiscal está a fazer. A adi
fiscal tem o dever de conferir o pagamento em prestações desde que estejam preenchidos os
pressupostos
Os contribuintes não podem negociar com a administração fiscal, a administração não tem a capacidade
de negociar. Se o fizerem não é uma ilegalidade, mas sucede que não há segurança para o contribuinte

2 de Outubro

CASO PRÁTICO 1
O António foi notificado, por carta registada com aviso de receção, para pagar no prazo de 30 dias uma
liquidação adicional de IRS. A carta foi enviada no dia 26 de Janeiro e o aviso de receção foi assinado no
dia 29 do mesmo mês.
1.1 Quando é que o António se considera notificado? Considera-se notificado
no dia da assinatura do aviso de receção, nos termos do nº 3 do art.º 39 do CPPT.
1.2 Qual o primeiro dia do prazo? Art.º 279 do CC aplicado por força do art.º 57
LGT e 20 do CPPT. Estas duas normas mandam aplicar o art.º 279 o CC ao procedimento civil.
“Ex vi”: aplica-se uma norma legal por força de outra norma legal. Por foça da alineia d do 279 o
próprio dia onde o contribuinte se encontra notificado não conta. Começa a contar no dia
seguinte
1.3 Meios e prazos de reação? Art5.º 279 do CC alínea b: equivale ao mesmo dia
do mês seguinte se o prazo for um mês, se for os trinta dias eu tenho que os contar mesmo.
Normalmente em dto fiscal quando existe um prazo de pagamento o meio de reação conta-se
por regra a seguir ao prazo de pagamento. Antes de terminar o prazo de reclamação eu já tenho
que saber o que vou fazer, o prazo de pagamento termina sempre antes da impugnação ou
reclamação, uma vez que o último começa sempre a contar depois do primeiro.
1.4 Consequências praticas do pagamento ou não pagamento da

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liquidação adicional até à data limite? Prazo de pagamento voluntário é dentro dos 30 dias que tem
para efetuar o pagamento. Fim do prazo de pagamento voluntario começam a decorrer os juros de mora,
antes só pode haver juros indemnizatórios e nunca de mora. Havendo processo de execução é neste
processo que se pode usar o pagamento a prestações, e os outros mecanismos estudados na aula
teórica.
Citação: meio através do qual eu sou informado que foi instaurado contra mim um processo.
O processo de atacar o imposto autonomizou-se o que o contribuinte vai pedir é a suspensão do
processo. Por isso, é que o pagamento voluntario é essencial.
Exemplo: Eu recebo uma notificação e tenho que pagar em 30 dias. Tenho fundamentos para
atacar, mas e não pretendo pagar. Mas não faço nada, deixo decorrer o prazo de trinta dias e depois vai
ocorrer um processo de execução, e quando eu recebo a citação aqui é que eu começo a atacar. No
prazo de 30 dias posso reclamar ou impugnar, passados os 30 dias tenho um processo executivo e tenho
ainda a questão da sanção que pode originar um processo contraordenacional ou processo crime. Ou
seja, a partir do prazo de pagamento voluntario autonomizam-se três processos completamente
diferentes. No processo de execução o que eu suspendo com a garantia é o processo de execução, não
suspende o processo de reclamação ou impugnação. O prazo de pagamento voluntario é muito relevante
pelas consequências jurídicas.
1.5 Suponha que a referida notificação não continha a indicação dos
meios e prazos de reação contra o ato notificado. Que mecanismo poderia o António socorrer-se
com vista a suprir essa falta? Artigo 37º do CPPT, tem que se fazer com o enquadramento o art.º 36
CPPT.
Prazo de 30 dias para o contribuinte usar este mecanismo, se não utilizar este mecanismo está
o vicio consolidado.
Prazo geral: quando não há prazo são dez dias, mas agora foi alterado para oito dia, no procedimento o
prazo geral são oito dias. Do momento onde apresento o requerimento a partir dai tenho oito dias se a
administração fiscal não responder no prazo de oito dias, passa o prazo legal e eu posso requer que o
tribunal intime o serviço em causa para responder, o tribunal íntimo, art.º 104, tenho 20 dias findo os oitos
para requer a intimação por parte do tribunal.
30 dias para apresentar o requerimento + 8 dias para a notificação fiscal responder + 20 dias
para requer que o tribunal intime o serviço administração a responder.
Art.º 37: é também possível para a fundamentação do ato, portanto tem que constar na
notificação a fundamentação e eu posso usar o art.º 37 quando na notificação não conste a
fundamentação. Se a fundamentação estiver lá eu não posso recorrer o art.º 37, só posso recorrer a este
artigo quando não há notificam da fundamentação, e a fundamentação tem que ser contemporânea do
ato, não pode ser á posteriori.
O art.º 37 não serve para suprira a fundamentação insuficiente, mas antes a falta de notificação
da fundamentação

Quando é que ele foi notificado, saber a partir de que dia se conta. Foi notificado dia 29 de janeiro. Trata-se
de uma liquidação adicional de IRS. [não se conta no dia a seguir: dia seguinte] ao se ser notificado naquele dia, o
prazo começa a contar no dia seguinte. Tem que se saber o dia exato da notificação.
Meios de reação perante uma liquidação adicional (este é um ato da administração), esta tem subjacente
um procedimento, e não resulta de um pedido de um contribuinte.
Artigo 279º Código Processo Civil aplicável por força do artigo 20º CPPT.

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Reclamação graciosa (artigo 68º nº1 CPP; artigo 70º nº1 CPPT (120 dias); 102º nº1 alínea a) CPPT (3
meses). 120 dias de quê (sozinhos não quer dizer nada)? Contados a partir. saber quando é que começa o prazo para
saber quando é que ele acaba.
Notificação foi dia 29 de janeiro. Qual é o tempo do prazo de pagamento? Artigo 279º Código civil: com
base, o prazo não conta. Quer dizer que os 30 dias (não é 1 mês) começam a contar ... 26min. Saber de onde provêm
os 30 dias. Contados os 30 dias. Só no dia seguinte começa a contar os 120 dias do prazo da reclamação.

Pedido de Revisão do ato tributário [deste ato não há recurso hierárquico] – se estiverem preenchidos
os pressupostos do artigo 78º LGT, 4 anos a contar da liquidação.
Quando foi notificado no dia 19 de janeiro 2018. O prazo terminava em 19 janeiro de 2022.

Não pode ser o recurso hierárquico (este implica que se tenha feito um pedido...).
Não pode ser ação administrativa (porque tem subjacente uma liquidação de imposto e essa ação só se
palica quando não tem subjacente uma liquidação de imposto).

16 de Outubro
CASO PRÁTICO 2:
2.1 Quando é que se deve considerar notificado. Qual foi o meio utilizado: correio. Saber qual foi a
forma: simples; registado; registado com aviso de receção. Artigo 38º e 39º CPPT (perfeição da notificação): quando
é que se considera notificado. Exemplo: eu registei o correio numa sexta feira. O 3º dia é dia útil. Nas cartas
registadas, o que te se tem registado é o que foi enviado. Quinta, sexta sab. -> considera-se notificado na seg. para
efeitos de dia útil só interesse o ultimo dia.
2.2 Artigo 38º nº9 + 39º nº10 CPPT: o dia do registo é o dia 8 de fev. transmissão eletrónica de dados:
5º dia posterior ao registo.
2.3 Fica em suspenso
2.4 O processo não é instaurado porque não houve um prazo, dentro do prazo de pagamento voluntário.
Artigo 24º LGT .

23 de outubro
CASO PRÁTICO 3
3.1 A empresa considera-se notificada no dia 11 de março, dia em que assinou o aviso de
receção (artigo 39º nº3 CPPT).
3.2 O dia 12 de março será o primeiro dia do prazo, de acordo com o art. 279.º CC (regras
relativas à contagem dos prazos).
3.3 Meios e prazos de reação (liquidação adicional):
 Reclamação graciosa: Art. 70.º nº1 CPPT + art. 102.º nº1 al. a) CPPT: prazo de 120
dias findo o prazo de pagamento voluntário.

O prazo de pagamento voluntário será 30 dias após a notificação (ou seja, 30 dias após o dia 12
de março, assim no dia seguinte começa a contar o prazo de 120 dias). De grosso modo temos 150 dias.
Se a própria notificação fizer menção ao prazo de pagamento voluntário não se tem em conta o prazo dos
30 dias porque a própria notificação já esclarece acerca do prazo, a não ser que a notificação não
respeite os 30 dias impostos pela lei.

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Após a entrega da reclamação e enquanto se aguarda pela decisão há que ter em conta o
seguinte prazo? Art. 57.º nº1 e nº5 LGT (prazo de 4 meses).

Na reclamação temos 3 hipóteses:

i. Deferimento- por norma fica por aqui.


ii. Indeferimento expresso- a partir do momento em que há uma decisão é preciso
perceber quando se foi notificado dessa decisão e depois começa a contar no dia seguinte à notificação
dessa decisão.
iii. Indeferimento tácito- prazo de 4 meses a contar da data de entrada da petição
inicial do contribuinte. A partir daqui que meios de reação o contribuinte tem ao seu dispor:
 Recurso hierárquico: Prazos? 30 dias (art. 66.º e 76.º CPPT)
a. Indeferimento tácito
i. Prazo especial de 60 dias (art. 66.º nº5)
ii. Os recursos hierárquicos são apresentados junto do serviço de Finanças (nº2-
“dirigidos” ≠ “apresentados”). São apresentados perante quem decidiu ou quem devia decidir do recurso
hierárquico.
b. Indeferimento expresso
c. Deferimento
d. Da decisão do recurso hierárquico pode-se recorrer para a impugnação judicial.
 Impugnação judicial (Tribunal): Prazos? 3 meses (art. 102.º CPPT). Assim, ou se vai
de imediato para a impugnação judicial ou então, querendo, recorre-se à reclamação graciosa e da
reclamação graciosa recorria-se à impugnação. Ou então vai-se da reclamação para o recurso
hierárquico e só no fim para a impugnação. Prazos: 30 dias + 3 meses (art. 102.º CPPT)
 Revisão dos atos tributários: prazo de 4 anos, contados a partir da liquidação
adicional. Temos um indeferimento tácito decorridos 4 meses.

Simultaneamente não podemos recorrer à impugnação judicial e à reclamação graciosa; estes os


mecanismos de reação não podem atuar simultaneamente.
Normalmente a própria notificação da liquidação contém a data da própria liquidação.
Notificação ≠ ato do qual o contribuinte é objeto de notificação.
Há vícios exteriores ao ato, de natureza formal, que podem não pôr em causa a legitimidade do
ato. Ex: notificação ocorre após o período de caducidade faz com que o ato não seja exigível.
Art. 37.º nº1 CPPT: Com base no art. 36.º isto é um elemento obrigatório da notificação. Resulta
da jurisprudência que o vício da não utilização do art. 37.º implica a sanação do vício. Prazo de 30 dias a
contar da notificação. E se a notificação fizer menção ao prazo de pagamento, será a mesma solução?
Este mecanismo não suspende o prazo de pagamento.
Estou aqui atacar a notificação, assim não releva o ato subjacente à notificação. Está-se a
requerer a perfeição da notificação, houve um lapso na notificação (aperfeiçoamento da notificação).
A fundamentação é para justificar a prática do ato, daí que tenha de ser contemporânea do
mesmo.
Prazo supletivo para a prática de atos: 8 dias (LGT). O contribuinte requer a notificação e
decorridos 8 dias não houve até então resposta da administração, o que faz? Recorre-se ao mecanismo
da intimação para passagem de certidão- art. 104.º CPTA.

30 de Outubro

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CASO PRÁTICO 4:
A sociedade XPTO, LDA. foi inspeccionada ao ano de 2013, relativamente a IVA e IRC.
No decurso da inspecção, a AT entendeu que a contabilidade continha documentos falsificados, pelo que
recorreu à avaliação indirecta.
Em função dos métodos de avaliação utilizados, foi corrigida a matéria colectável declarada de
1.500.000,00€ para 2.200.000,00€.
Deste acto de lançamento foi o contribuinte notificado em 23.02.2016. Não concorda com a fixação que
foi promovida e pretende reagir.
Em função dos elementos descritos, responda:
1. A AT esta sujeita ao dever especial de fundamentação? Quando estamos a falar de
liquidar impostos quem tem que provar é o contribuinte
A) Há um início de inspeção
B) Conclusão  que normalmente se traduz num relatório, e nos métodos indiretos neste
relatório a administração fiscal vai informar que foi fixada uma matéria coletável de 100.000 para efeitos
de rendimentos. Este ato é que esta sujeito a fundamentação, a fixação dos 100.000 é que tem que ser
fundamentada, porque os fixou, a partir de que regime. É neste relatório que é. O ato que tira as
conclusões da isenção, e as conclusões retiradas desta inspeção tem eu ser fundamentadas

2. Consequências da eventual insuficiência do dever de fundamentação? Nulidade.


3. Antes da fixação da matéria coletável o contribuinte pode se pronunciar? em que
termos e condições formais? Aqui podemos falar do pp da colaboração o decurso da inspeção em que
o contribuinte tem o dever de colaboração sob pena de perder a presunção sadas suas colaborações.
Nota: as presunções num processo crime n podem ser viradas contra as pessoas. A presunção
nunca pode servir de base a instauração do processo crime, pode acontecer que a presunção possa
originar um imposto, mas n pode originar processo crime
Aqui destaca-se outro pp importante, pp da participação na decisão o contribuinte tem que ser
sempre notificado do projeto do relatório. E o contribuinte tem de se pronunciar,
Característica do direito de audição: pode o contribuinte exercer o seu direito de audição, não é
obrigado. E, portanto, se pode ou não se pronunciar, pode, mas temos que ver aqui a categoria do direito,
neste caso é o de audição

4. Se AT notifica o contribuinte da fixação, mas não da fundamentação, que


consequências decorrem para o ato tributário? Houve notificação, mas não foi notificada a
fundamentação. Art.º 37 nº 1 do CPPT: requer a notificação da fundamentação, não sei se ele existe ou
não, o que sei é que não me foi notificada. O prazo para apresentar a impugnação é de dez dias, porque
estamos perante um processo urgente, porque é um método indireto.
E se administração não responder procede-se a intimação para passagem de certidão art.º
104 do CPPA que é diferente de intimação para um ato. E aqui é que eu vou ficar a saber se havia
fundamentação ou não, ou porque não obtenho resposta ou porque a fundamentação só foi feita naquela
altura, mas se assim for esta fundamentação não é admissível.

5. O contribuinte pode reagir da fixação? Não confundir a notificação do ato de fixação,


a notificação pode ter vícios por exemplo não vir com a fundamentação, mas eu estou a ser notificado de
um ato e o que eu vou decorrer é do despacho e não da notificação que me deu a conhecer este ato.

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E como é que eu posso reagir? Só o simples facto de n ter contabilidade relativamente a iva e
IRS só isto é possível no primeiro dos métodos. É o primeiro método que se aplica. Quando estamos no
método tradicional dos métodos indiretos eu sou notificado e vou para o pedido.

Nota: para que o vicio da fundamentação seja eficaz eu não posso assumir que percebi, eu não
posso dará a entender que sei o que é que ele queria dizer para me defender. Ao fazer isso, o vicio da
fundamentação fica sanado. Quando eu não tenho fundamentação não tenho não tenho O problema é
quando eu entendo que a fundamentação é incomburente, e na prática muito arriscado.

6 de Novembro
CASO PRÁTICO 5:
A sociedade AAA, Lda foi inspecionada relativamente ao ano 2016, sendo certo que a Autoridade
Tributária entendeu que o valor dos inventários a par das compras de mercadorias não eram
consentâneos com o volume de vendas evidenciado no mesmo período de tributação. Aplicando o rácio
de setor, promoveu a correção do volume de negócios fixando as vendas em 1.500.000,00€ por
comparação com o valor de 1.000.000,00€ declarado pelo contribuinte. Entendeu, também, que o
contribuinte havia duplicado o registo de faturas e que tal procedimento colocava em causa a
credibilidade da contabilidade.
A empresa foi notificada deste ato no dia 24.10.2018 e dele pretende reagir. Esta aqui em causa uma
inspeção que conclui por diversos fundamentos que a contabilidade não correspondia à realidade.

1. Explique o conteúdo e objeto da notificação

A empresa foi notificada do ato a 24 de outubro. de 2018. Que ato é este? Da matéria coletável
que foi fixada com base nos métodos indiretos. Vamos contestar a matéria coletável que foi fixada pelos
métodos indiretos, ainda não estamos no imposto.

Estamos perante correções à matéria coletável com base nos métodos indiretos.
O regime dos métodos indiretos é o do art.º 87º nº1 b) LGT porque só esta se aplica a sociedade
comerciais logo é IRC. Dentro da alínea b) há várias hipóteses que justificam a sua aplicação através do
art.º 88º LGT. A adminis fiscal é que tem que demonstrar que há a impossibilidade da determinação da
matéria com base na contabilidade. A admins fiscal pretende demonstrar que estão preenchidos os
pressupostos legais da aplicação do regime quando procura evidenciar as incongruências 74º nº3 LGT.

2. Diga de que forma e em que prazo pode a sociedade requerer a apreciação deste ato.

Através do Pedido de revisão da matéria coletável e o contribuinte tem 30 dias a contar do dia seguinte à
própria notificação e neste caso seria no dia 25 de outb para fazer isso art.º 279º CC-20º do CPPT. Só
com base no art.º 87º nº1 b) é que temos este procedimento e está previsto no art.º 91º e ss LGT.

3. Caso a notificação não contivesse a fundamentação como deveria proceder o contribuinte?

Art.º 36º (a fundamentação é um dos elementos essenciais que deve constar da notificação do
ato) e 37º do CPPT ( dentro de 30 dias requerer-se a notificação dos requisitos omitidos, isto é, requerer a
notificação da fundamentação.) e se a administração fiscal não responder ao pedido de notificação da
fundamentação? Se eu requerer a notificação ao abrigo do art.º 37º tenho 8 dias mas se pedir certidão

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tenho 3 ou 5 dias art.º 24º logo já não aplico o regime supletivo pq tenho uma norma que indica prazos
especiais.

Nos termos do 57º há 8 dias para a admin se pronunciar, depois vamos para o art.º 104º CPTA
temos que procurar a alínea que permite a aplicação deste artigo para que requeiramos ao tribunal para
que intime a admins tributária.

4. Identifique as consequências de uma omissão da sociedade na reação contra o ato acima referido.

Tem natureza de reclamação necessária e por isso é um ato que não é suscetível de
impugnação direta em tribunal art.º 86º nº3 LGT. Se chegarmos a acordo o processo termina aí. Se eu
não tiver concordado vai haver a liquidação de imposto e aí é que podemos reclamar.

O pedido de revisão da matéria coletável tem efeito suspensivo da liquidação.


Temos uma inspeção que termina sempre com um relatório e tem um resumo das correções que
fez. Quando estamos nos métodos de avaliação indireta vamos atacar primeiro a correção à matéria
coletável, ainda não há imposto. Que no caso que nós vimos é através do pedido de revisão da matéria
coletável.
Se a administração apenas fizer correções aritméticas temos que esperar pela liquidação e aí é
que podemos recorrer seja por impugnação ou reclamação.

5. No caso de ser apresentado o procedimento de revisão, qual a vantagem de ser nomeado um perito
independente?

Tem a desvantagem de que se tem que pagar. A revisão da matéria coletável exige a nomeação de um
perito independente sob pena de o pedido não ser aceite. Se o perito do contribuinte estiver de acordo
com o perito independente neste caso a liquidação tem efeitos suspensivos e por isso se eu apresentar
impugnação não tenho que apresentar garantia.

No decurso da fiscalização a AT teve acesso às contas bancarias do gerente da empresa e


verificou que existiam depósitos no valor de 250.000 euros em 2016, sendo certo que o rendimento
liquido declarado para efeitos de IRS para o mesmo período foi de 35.000 euros.

6. Com base nesta informação o que poderá a AT promover?

A aplicação da alínea d) tem uma particularidade pois tem que se conjugar com o art.º 89º A- ter
dinheiro no banco não cabe em nenhuma das alíneas do art.º 89ºA e por isso não se pode aplicar a alínea
d) do 87º.

A resposta é da alínea f)- a admins fiscal nos termos desta alínea constatou que há então uma
divergência. A seguir a admins vai demonstrar que estavam preenchidos os pressupostos de aplicação da
aliena f e vai notificar o contribuinte art.º 89º nº3 LGT para ele justificar a origem do dinheiro. E por isso
incumbe ao contribuinte demonstrar a origem do dinheiro.

7. A quem compete a obrigação de demonstrar que os rendimentos declarados são reais?


8. Se tal demonstração não for conseguida quais as consequências jurídicas?

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Se não conseguir justificar a origem aplica-se o nº4 89ºA- seria-lhe fixado um rendimento
tributável equivalente a 235 mil euros. A forma de reação No caso da alínea f) bem como nos casos de
manifestações de fortuna há recurso direto para o tribunal tributário e por isso não há procedimento 89ºA
nº7 e 8 LGT.

9. Que reflexo tem o ato se não for feita a devida fundamentação? Quais os pressupostos
legalmente exigíveis?

20 de Novembro

27 de Novembro

CASO PRÁTICO 7:
1. Diga se a reclamação graciosa ou a impugnação judicial podem ter efeito suspensivo da
cobrança do imposto, indicando os pressupostos em que tal hipótese é possível.

 Artigo 169º CPPT


 eu posso suspender logo o processo de execução, desde que findo o prazo de pagamento
voluntario o contribuinte venha dizer ao processo que quer apresentar garantia. E o que se
suspende é o processo de execução e por isso AT fica impedida de praticar atos coercivos,
nomeadamente a penhora e hipoteca.
Mas pode haver uma suspensão provisoria, quando ainda não se sabe qual é o montante que
tem que se prestar como garantia, e por demonstrar a boa fé eu já estou a pedir para apresentar garantia
e ainda não há processo de execução, e portanto o prazo ainda não começou a correr. Isto faz parte da
estratégia processual.
Por regra, quando vem a citação a informar do processo executivo a própria citação informar do
valor da garantia que se mantem durante 30 dias.

 Artigo 199º nº6: como é que se calcula o valor da garantia a prestar


 Valor da divida  imposto
 Valores compensatórios  IVA
 Fim do prazo é que começam a correr sobre estes juros de mora  a certidão de divida
só existe findo o prazo de pagamento voluntario, e os juros de mora começam a contar neste prazo. E
geralmente quando eu sou citado de juros de mora eu já tenha a divida + juros de ora + as custas, os
juros de mora são contados dia a dia e por regra tenho um problema, porque eu pergunto qual é a
garantia e eles dizem mas no dia seguinte já é um valor superior.
Derivado a estas confusões o valor que consta da citação tem uma validade de 30 dias , esta
e a única situação em que eu tenho um valor fixo.

Valor da garantia: divida + juros de mora + custas + 25 ‰. Estes 25 ‰ provem do facto do


legislador saber que os processos geralmente demorem muito tempo. Ainda assim pode haver um reforço
de garantia.

Citação: questão magica do 30 dias, em 30 dias eu posso fazer tudo, reclamação, impugnação
ou seja este prazo de trinta dias é uma oportunidade para tentar resolver a situação seja de que maneira
for.

Além das garantias com a oposição também se suspende, e quando eu apresento oposição
tenho sempre que prestar garantia. Se eu pagar não oposição, porque o objetivo do processo de
execução é a cobrança coerciva, assim se eu presento oposição eu nunca posso pagar, se eu pagar
extingue-se a oposição

 Artigo 176º CPPT: é a base legal do quem tem vindo a ser dito

A prescrição é um fundamento a oposição, mas seu pagar já fui! Porque torna-se uma obrigação
natural e por isso não há lugar a restituição.

A garantia suspende a cobrança do imposto, mas eu não requeiro a suspensão da cobrança


requeiro a suspensão do processo de execução

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Note que: tipicamente uma garantia eram as garantias bancarias, que tem que ter duas
características, n esta sujeita a condições, uma vez pedida é paga e sem prazo. É fácil de perceber que
em tempos de crise, sendo estas garantias tão penosas, deixaram de existir.

Depósitos caução: são garantias a prazo  destinado a garantir a garantia, estes depósitos hoje
em dia não existem. Estas garantias bancarias são caríssimas e são prejudicais para os bancos, pelo que
hoje em dia, são raras

Caso não existem garantias para dar existe a possibilidade de dispensa de garantia, em casos
de situações de dificuldade económica, mas isto normalmente acaba sempre em tribunal, a n ser que seja
uma coisa muito evidente, uma pessoa que ganha uma reforma de 300 € e n tem mais rendimentos e tem
uma divida de 50.000 €

Por regra, o prazo de citação termina antes do prazo para a reclamação previsto na notificação.

2. E no caso do recurso hierárquico, manteria a mesma resposta?

 Artigo 169º CPPT: se eu tiver uma decisão. De reclamação e tenho indeferimento prestando a
garantia já podia ser algo para influenciar a minha decisão se vou para recurso hierárquico ou
impugnação judicial.
Mas o processo de execução suspende ate á decisão definitiva, desde que seja prestada
garantia, a lei limita-se a falar da reclamação por normalmente é sempre por ai começa

Nota: quando estamos no âmbito no procedimento temos caso decidido e n julgado o julgado só
em decisões judicias n se fala em caso julgado por atos praticados pela administração.

 Artigo 183º-A: caducidade das garantias, medida com vista a acelerar as decisões, há um prazo
para a decisão findo o qual a garantia pode caducar, e o processo de execução continua suspenso mas a
garantia caduca e deixa de haver garantia.
Esta caducidade de garantia já não existe nos tribunais, mas mantem-se até ao fim, ou seja, eu
se for para tribunal esta caducidade de garantia mantem-se

3. Porque se afirma que o recurso hierárquico tem natureza facultativa? O que o distingue do
procedimento de revisão?
Nos RHF se a decisão fosse meramente facultativa n podia ir para tribunal porque n suspendia,
porque tinha efeito devolutivo, e n suspendendo o prazo do recurso judicial depois já tinha caducado a
ação
Hoje me dia isto já não se passa, na medida em que mesmo sendo a decisão facultativa suspende-se o
prazo de recurso judicial

Qual é atualmente a importância disto? Da decisão de reclamação posso ir direto para tribunal não tem
que ir para recurso hierárquico. E no procedimento de revisão?
 Que procedimento de revisão? Temos que começar por distinguir que há dois tipos de
procedimento de revisão
 Se o PR for da matéria coletável sabe-se que a a mesma se caracteriza por ter natureza
de reclamação nec e só posso ir para tribunal se previamente tiver pedido de revisão
 Aqui. Reclamação é um pressuposto para eu poder recorrer ao tribunal
 Se for do ato tributário: esta reclamação em si mesmo n tem natureza de reclamação
necessária, porque dentro dos prazos legais eu posso ir para tribunal sem antes recorrer á reclamação.
No entanto, esta é muito importante pelos prazos, porque n tem prazo e portanto decorridos todos os
outros prazos eu posso lançar mão desta reclamação para depois ir para tribunal e neste sentido ela
passa a ter natureza de reclamação necessária
 Aqui a reclamação n é um pressuposto para recorrer para tribunal, mas pode abrir
novos caminhos, tendo já decorridos os prazos, para poder recorrer para o tribunal

4 de Dezembro
CASO PRATICO: A sociedade XXX, Lda dedica-se a produção de rolhas, sendo parte da produção canalizada para
a exportação. Em 2018 foi inspecionada e a AT entendeu que, em função dos rácios do sector da atividade
económica, o contribuinte devia ter declarado um volume de negócios de 3.500.000€ e não o valor de 2.900.000€,
pelo que imputou uma matéria coletável adicional de 600.000€ que sujeitou a tributação em sede de IRC. O
contribuinte discordando dos pressupostos da avaliação indireta e dos respetivos cálculos deduziu procedimento de

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revisão no âmbito do qual a AT manteve o valor inicialmente fixado, na sequência do que veio a liquidar 190.000,00
de IRC.

De tal ato foi o contribuinte notificado dia 10 de outubro, com prazo de pagamento ate 27 de novembro.
Neste contexto responda:

1. Indique os meios e prazos de reação?

O pedido de revisão de matéria coletável não é pq resulta do texto que ele já o tinha feito no qual
a adm tributário tinha mantido a sua decisão inicial e com base nisso liquidou. Pode-se reclamar do
indeferimento ao pedido de revisão da matéria coletável. Para reclamação, logo nunca cabe RH. Neste
tipo de situação caba sempre em tribunal.

2. Para o contribuinte será indiferente deduzir reclamação graciosa ou impugnação judicial?

Na impugnação o prazo é de 3 meses e na reclamação graciosa é de 120 dias.

3. Nesta fase teria de ser apresentada alguma garantia?

Reclamação graciosa, impugnação judicial, ou oposição à execução. Se esta for apresentada: se


s apresentar essa oposição pressupõem a oposição ao PEF. Já se tem um PEF e que não houve
pagamento. Esta é a única forma que permite suspender o processo de execução.
Nesta fase: se ainda não há processo de execução, só foi ainda notificado. Se já tiver sido
instaurado o processo de execução fiscal.

4. Admitindo que o contribuinte optou por apresentar reclamação graciosa indique em que
circunstancia pode o chefe de serviço de finanças local decidir do pedido apresentado pela sociedade?

Antigamente havia uma linha clara: o competente para decidir era do serviço de finanças, alçada
da relação eram 5 mil. Poder de recorrer. As bagatelas jurídicas são do serviço de finanças, qd atingirem
valores elevados quem decide é o diretor do serviço de finanças.
A não menção da delegação de competências – é um dos vícios mais graves.

5. Pode haver lugar ao pagamento de custas pelo indeferimento da reclamação?

Nunca pode ser condenado no pagamento de custas num procedimento que está- 69º d).

11 de Dezembro

CASO PRATICO: Foi passado no âmbito de uma inspeção


Houve notificação para pagamento voluntario.
Independentemente de ter sido apresentado reclamação o processo de execução fiscal, corre
Chegando à fase de coerção a sociedade não tem dinheiro para pagar.
A citação (CITAÇÃO NAS REVERSÕES) do gerente ocorre a 11 de novembro de 2018.
O gerente antes de prestar garantia deveria optar pelo meio de reação, a oposição à execução.
Imaginemos que o gerente só iniciou as suas funções a 1 de junho de 2017, mas ainda não está pago.
Pode haver situação de responsabilidade para o gerente?

Supor uma liquidação adicional


Sociedade :

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LA :
 IVA  2014 ----- 17-04-2017

25-5-2017 (pagamento voluntário)


 IRC  2014 ------ 17 – 04 – 2017

R: Artigo 24º, nº1, alínea A – não haveria responsabilidade deste novo gerente, mas sim do anterior, visto
que iniciou funções depois da data de pagamento, ou seja, a data de pagamento foi a 25 de maio e ele
entrou em funções em 1 de junho, se tivesse entrado em abril já era responsável.
Oposição à execução para discutir pressupostos da reversão (Artigo 204º, alínea G CPPT).
Se ele pagou extingue-se o processo executivo, porque? O processo de execução é a cobrança coerciva,
portanto, se esta pago, a sua razão extingue-se naturalmente. Um fundamento da oposição à execução é
o não pagamento.
Ligado à citação está previsto o direito de audição. Se não houver direito de audição o que acontece?
A falta do direito de notificação não é fundamento para arguir a oposição de execução, porque não cabe
em nenhuma alínea do artigo 204 CPPT, aplica-se assim o artigo 276º CPPT, sendo o meio correto a
reclamação das decisões do órgão da execução fiscal (RAC).
Quando se quer apresentar a oposição, em vez de se entregar no tribunal, deve ser entregue ao órgão de
execução fiscal onde pende a execução (artigo 207º).
Vamos supor que da citação tem de constar não só os fundamentos da própria divida, mas também a
fundamentação da liquidação (reversão), se não constar o que é que o revertido poderia fazer? Requerer
a notificação da fundamentação (Artigo 37º, se não cumprir no prazo legal o artigo 104ºcpta, intima para
passagem de certidão). Assim, vai notificar o contribuinte da fundamentação da liquidação, imaginemos
que ocorreu a 12 de dezembro de 2018, a oposição não suspende a execução

Prazos:
 Oposição da execução: 30 dias  artigo 204º
 Requerimento: 30 dias  204º analogicamente
 Artigo 37º (aplica-se apenas para o procedimento): 30 dias
 Garantia: 30 dias  artigo 190º, nº2
 O prazo de impugnação começava a contar a partir do prazo de notificação da fundamentação,
ou seja, no dia 13 de dezembro de 2018, ou seja, três meses, e termina a 13 de março de 2018
(artigo 279º cc).  artigo 102º
 O prazo da reclamação seria de 120 dias, ou seja, começa a contar a partir do dia 13 de
dezembro de 2018  artigo 70º

Peço garantia, mas a mesma não é aceite pela Adm fiscal ou peço dispensa, mas é indeferida  vamos
pela RAC.
Tudo o que tem haver com o processo de execução, posso prescindir dos meios de defesa.
Se há reversão no processo executivo, é porque houve antes um processo de execução anteriormente
quanto ao devedor originário, por isso para haver uma reversão terá de haver um anteriormente um
processo de execução, isto é, primeiro tem de se concluir que a sociedade já não tem bens suficientes
para pagar dividas fiscais e essa conclusão só surge com o processo de execução.

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