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ÍNDICE

1.Introdução ...................................................................................................................... 3
2.Contextualização ........................................................................................................... 4
2.1.Conceito de empreendedorismo.............................................................................. 4
2.1.1.Motivações e objectivos ................................................................................... 5
2.1.2.A importância do empreendedorismo .............................................................. 6
2.1.3.Características dos empreendedores................................................................. 7
2.2.O desenho da estrutura económica actual e o dinamismo da economia ................. 8
2.3.Empreendedorismo e o papel das PMES no crescimento económico .................... 8
2.4.Corrupção e Complexidade dos Processos Públicos .............................................. 9
2.5.Carga fiscal excessiva e um custo elevado do pagamento de impostos ................. 9
2.6.Benefícios do empreendedorismo ......................................................................... 10
2.6.1.Soluções de problemas ................................................................................... 10
2.6.2.Geração de renda ............................................................................................ 10
2.6.3.Desenvolve a economia .................................................................................. 10
2.6.4.Cria novos postos de emprego ....................................................................... 11
2.7.Empreendedorismo em Maputo ............................................................................ 11
Conclusão ....................................................................................................................... 13
Bibliografias ................................................................................................................... 14

Autor: Sergio Alfredo Macore Sergio.macore@gmail.com / +258846458829 Pemba - Moz


1.Introdução

O presente trabalho aborda sobre Empreendedorismo em Moçambique. Na verdade, o


empreendedorismo em Moçambique está em crescimento nos últimos anos. Há cada vez
mais jovens que começam um negócio e estão dispostos a percorrer este caminho
incerto. O crescimento e popularidade de empreendedores em Moçambique, têm forte
influência no aumento do número de instituições pública e privadas, associações,
movimentos, pessoais e profissionais que oferecem acções específicas de fortalecimento
de empreendedores.

Actualmente, jovens e mulheres têm mais acesso à informações e recursos para começar
e expandir o negócio. É caso para se dizer, só não realiza o seu sonho empreendedor,
está com a lista de desculpas reduzida.

Após vários estudos os pesquisadores da Global Entrepreneurship Monitor (GEM,


2000), a actividade empreendedora caminham por duas vertentes: a do
empreendedorismo de oportunidade onde o empreendedor é visionário, sabe aonde quer
chegar se programa, planeia todo o processo do negócio tem mais chances de obter
sucesso, pois como há um planeamento prévio ele detecta um segmento no mercado
(oportunidade), de obter uma renda extra ou a independência profissional.

Já o empreendedorismo por necessidade que reflecte, actualmente, a realidade


Moçambicana o empreendedor se aventura, enxergam esta como a melhor opção de
trabalho pelo fato de estarem desempregadas e não conseguirem um trabalho de carteira
assinada. Vê uma forma de sustentarem a si e a sua família e o facto de não haver um
planeamento prévio estão mais propenso ao fechamento rápido.

Neste contexto, tem como objectivos específicos conceituar o empreendedorismo e sua


aplicabilidade, o que vem a ser empreendedor, descrever sobre empreendedorismo por
oportunidade e por necessidade e por fim, demonstrar com a actividade empreendedora
como ferramenta de desenvolvimento económico e gerador de renda.

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2.Contextualização

2.1.Conceito de empreendedorismo

O Empreendedorismo é um tópico bastante abordado na literatura actual, despertando


bastante interesse em todo o mundo e aparece destacado como sendo o motor da
economia (Kuratko, 2005). Para Hisrich et al (2005) o empreendedorismo é um
processo dinâmico de criação de riqueza incremental, resultante da tomada de riscos de
um indivíduo, sendo que o produto ou serviço criado pode ou não ser único, mas de
alguma forma de elevado valor.

O termo empreendedorismo é atribuído a várias origens. No entanto, foi através de


Jean-Batiste Say, no início do Século XIX, que a expressão tornou-se de fato conhecida,
referindo-se à pessoa que movia recursos económicos de qualquer natureza, de uma área
de menor retorno, para uma área de maior produtividade e melhores resultados
(Drucker, 1985).

Aproximamos a ideia do surgimento deste termo através do economista francês Jean-


Batiste Say onde o ele destaca que o empreendedor tinha um papel central no
processo de desenvolvimento económico. Na visão economicista o empreendedor é
alguém que combina recursos, trabalho, materiais e activos de forma a obter um
valor superior. É alguém que introduz mudanças, inovação e uma nova ordem. Por
outro lado, ainda na origem do termo, vários economistas clássicos destacavam os
meios de produção de uma função de produção normal: terra, trabalho e capital.
Contundo, durante o feudalismo e surgimento do capitalismo o papel do
empreendedorismo através do agente empreendedor ganha destaque, salientando-se a
sua importância para as vantagens competitivas dos países, surgindo assim como um
quarto factor produtivo.

O empreendedorismo tem originado nas últimas décadas um surgimento de novas


Pequenas e Médias Empresas (PME), com especial destaque para as de crescimento
rápido. Estas novas empresas entendem-se como cruciais nos processos de inovação e
na condução de mudanças tecnológicas que potenciam aumentos de produtividade. As
mesmas tem contribuindo para a criação de riqueza, criação de emprego e melhor
qualidade de vida das populações e destacam-se pela sua capacidade de adaptação a
um ambiente de mudança (Kuratko, 2003).

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Moçambique, depois da assinatura do Acordo Geral de Paz (AGP), passou a
assistir a um diálogo bipartido anual contínuo entre o governo e o sector privado e,
desde então, o governo empreendeu uma série de reformas, destinadas a melhorar o
ambiente de negócios. Apesar do optimismo do governo quanto à sua política e acções
de reforma do ambiente empresarial, o crescimento das PME’s não tem sido rápido e
em consequência dessa lentidão, os postos de trabalho criado tem sido mínimo e
limitado aos sectores dominados por grandes investidores internacionais (por
exemplo, a indústria extractiva e os serviços financeiros).

Estas PME’s são afectadas por uma série de barreiras. As PME’s desempenham um
papel fundamental na redução da pobreza. Elas estão actualmente a contribuir para
a redução da pobreza através do crescimento da produção, criação de empregos e
geração de renda acrescida para a população de baixa renda. Dai a importância de
compreender que mecanismos, políticas acções que Moçambique tem conduzido no
contexto do ambiente empresarial para a promoção das PME´s.

2.1.1.Motivações e objectivos

Como atrás referido, muitos são os autores que se dedicaram ao estudo do impacto do
empreendedorismo sobre o crescimento económico (Reynolds et al. 1999; McMillan e
Woodruff, 2002 e Stel et al. 2005). Porém, os resultados encontrados nos diferentes
estudos são frequentemente contraditórios.

Enquanto uns sugerem um impacto positivo, como é o caso de Reynolds et al. 1999, que
encontraram uma relação positiva entre a destruição criativa e o crescimento
económico, outros defendem que a actividade empreendedora não traduz
necessariamente um progresso em termos económicos no caso dos países
subdesenvolvidos (Stel et al., 2005). Estes autores encontraram evidências de que o
empreendedorismo tem um efeito positivo nos países desenvolvidos e negativo nos
subdesenvolvidos.

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Entretanto, estes estudos estão muito concentrados na Europa e América do Norte, são
poucos que têm como objecto de estudo as economias em desenvolvimento. Bruton et
al. (2008) falam do leste asiático cuja excelência no processo empresarial é uma das
características marcantes. Contudo, só recentemente demonstrou-se um interesse, ainda
assim muito tímido, em perceber os métodos empresariais e organizacionais usados por
estes povos.

O mesmo acontece nas outras partes do mundo, que até hoje ainda registam poucos
estudos sobre o empreendedorismo regional. É o caso do Moçambique, da Angola, do
Cabo Verde e da Argélia, conhecidas como as economias, cujas previsões apontam para
um crescimento superior ao dos países da África.

Deste modo, devido à controvérsia existente na literatura quanto ao real impacto da


actividade empreendedora e à escassez de estudos para esta região do globo,
pretendemos com este estudo contribuir para o enriquecimento da literatura e verificar
qual o verdadeiro impacto do empreendedorismo na economia dos países que
constituem a nossa amostra.

2.1.2.A importância do empreendedorismo

Conforme Longenecker; Moore; Petty (2004), os empreendedores são heróis populares


da moderna vida empresarial. Eles fornecem empregos, introduzem inovações e
estimulam o crescimento económico.

A presença do empreendedor torna-se cada vez mais fundamental para as organizações,


quando as mesmas avaliam a necessidade quotidiana de criatividade, do trabalho
eficiente, da inserção de novas possibilidades, da criação de uma nova postura de
trabalho, fazendo com que a empresa tenha um centro espontaneamente criativo,
gerando soluções rápidas, constantes e funcionais a estas organizações.

“Actualmente os empreendedores são reconhecidos como componentes essenciais para


mobilizar capital, agregar valor aos recursos naturais, produzir bens e administrar os
meios para administrar o comércio”. (Sebrae, 2007, p.2). O empreendedorismo é
importante para a empresa, pois permite que a mesma mantenha-se competitiva no
mercado, através de atitudes inovadoras.

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2.1.3.Características dos empreendedores

O empreendedorismo está cada vez mais se tornando essencial nas atitudes diárias
dentro de uma empresa. Em um período em que a duração dos empregos formais está
menor e, os mais diversos sectores industriais comerciais são caracterizados por
expressiva volatilidade, o empreendedorismo ao ser aplicado diariamente, passa a ser
um importante diferencial para fortalecer a capacidade de superar desafios.

Para Leite (2002), ser empreendedor significa ter capacidade de iniciativa, imaginação
fértil para conceber as ideias, flexibilidade para adaptá-las, criatividade para transformá-
las em uma oportunidade de negócio, motivação para pensar conceitualmente e a
capacidade para ver, perceber a mudança como uma oportunidade.

Algumas características são decisivas para identificar um indivíduo empreendedor. De


acordo com Sebrae (2007), observando o modo como agem, as características dos
empreendedores são as seguintes:

a) Iniciativa: agir espontaneamente antes de ser forçado pelas circunstâncias;

b) Busca de oportunidades: reconhecer e saber aproveitar oportunidades novas e


pouco comuns, precisa estar atento e capaz de perceber, no momento certo, as
oportunidades de negócio que o mercado oferece;

c) Persistência: não desistir diante das dificuldades encontradas, nunca deixar de ter
esperança e lutar para ver seus projectos realizados;

d) Busca de informação: valorizar a informação e buscá-la pessoalmente para elaborar


um plano ou tomar decisões, buscar conhecimentos em livros, cursos ou até mesmo com
pessoas que tenham experiência no sector;

e) Preocupação com a alta qualidade do trabalho: interesse em manter um alto nível


de qualidade nos produtos ou serviços prestados;

f) Eficiência: preocupação em reduzir o custo, os recursos necessários e o tempo para


realizar as tarefas;

g) Autoconfiança: Acreditar na própria habilidade e capacidade;

h) Persuasão: habilidade de convencimento diante dos demais;

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i) Uso de estratégias de influência: tendência a pensar e definir formas para influenciar
os demais.

2.2.O desenho da estrutura económica actual e o dinamismo da economia

O processo de construção do Estado e da economia do país tem o seu início no século


XIX e em meados do século XX. Sem percorrer muito a história, nessa altura o
colonialismo português desenvolvia o recurso sistemático ao trabalho forçado e as
culturas obrigatórias. As mudanças de sistemas e regimes políticos vem caracterizando
a economia do país, desde o século XIX e sobretudo com a independência e com a
experiência da guerra dos 16 anos, factor que agravou a crise económica de
Moçambique.

Aplicou-se um modelo de administração que fosse de encontro a visão ideológica


marxista-leninista que culminou com um conjunto de reformas que conduziu a adopção
de um modelo de economia centralmente planificada, um modelo de desenvolvimento
socialista.

O século XX pode ser caracterizado como o século que desenhou a estrutura


económica e social que hoje temos no nosso país. Foi um período em que assistiu
a períodos longos caracterizados por vários regimes políticos e varias estratégias
económicas distintas, no entanto, muitas delas resultaram em fracasso e houveram
muitos outros elementos de continuidade da estrutura económica.

2.3.Empreendedorismo e o papel das PMES no crescimento económico


O Estatuto Geral das Micro, Pequenas e Médias Empresas (Decreto n.º 44/2011,
de 21 de Setembro) define o que é uma PME em Moçambique.

 Micro empresa - Empresa com menos de 4 trabalhadores ou com volume de


negócio anual inferior a 1.2 milhões de meticais;
 Pequena empresa - Empresa com o número de trabalhadores compreendido
entre 5 e 49 e volume de negócios entre 1.2 e 14.7 milhões de meticais;
 Média empresa - Empresa com o número de trabalhadores compreendido entre
50 e 99 e o volume de negócios superior a 14.7 e inferior a 29.97 milhões de
meticais.

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Observa-se que dois critérios são fundamentais: volume de negócios e número de
trabalhadores. Além disso, uma PME não pode ter mais de 25% de participações detidas
por uma grande empresa ou pelo Estado. O critério de volume de Negócio é
determinante. Repisamos a esta altura a definição que usamos para centrar nossa
discussão. Sabemos todos que o empreendedorismo tem a ver com as pessoas e
não as organizações.

Dai que assumimos a definição inicial destacada pela GEM (2005) onde esta
considera empreendedorismo como sendo a participação das PME´s na criação do
emprego. Lopes (2014) em seu trabalho sobre empreendedorismo em Moçambique
também não fornece nenhuma informação específica sobre a capacidade das
empreendedoras, e empreendedores em geral, sobreviverem no ambiente de mercado
e negócio tão idiossincrático como é o moçambicano. Queríamos ter adoptado uma
definição mais precisa mais focalizada como aquela que define a actividade
empreendedora como sendo aquela em que é quantificada pela actividade dos
trabalhadores por conta-própria ou pelo nível de criatividade.

2.4.Corrupção e Complexidade dos Processos Públicos

Obstáculo com menor impacto na zona norte do país devido ao tamanho reduzido do
meio empresarial e elevado nível de convivência entre cidadãos, o que reduz o nível de
corrupção. Os sectores que sentem esta lacuna com maior intensidade são a prestação
de serviços, comércio, agricultura, construção e serviços associados e indústria.

As barreiras reguladoras impedem a flexibilidade e a agilidade, que são os principais


motores da competitividade das PMEs. Deste modo, a economia deve eliminar o peso
regulador tanto quanto possível.

2.5.Carga fiscal excessiva e um custo elevado do pagamento de impostos

Em relação à carga tributária, as empresas consideram que os impostos são elevados e


não são adequados a jovens empresas e empresas em crescimento.

Destaca-se aqui o diferencial entre o ISPC (3% do volume de negócios se este for igual
ou inferior a 2.5 milhões de meticais) e o IRPC (34% do volume de negócios se este for
superior a 2.5 milhões de meticais) preocupa as empresas pois pretendem crescer e
aumentar o volume de negócios mas temem que o imposto a aplicar possa agir como

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uma barreira ao crescimento. Estas consideram que deveria ser criado um imposto
intermédio para potenciar o crescimento das empresas.

Say sucintamente declara que o auto-interesse e a busca de lucros é que


empurram os empresários em relação à satisfação da demanda do consumidor. "A
natureza dos produtos é sempre regulada pelas necessidades da sociedade", portanto,
"a interferência legislativa é completamente supérflua". Seus comentários sobre uma
série especial de actos legislativos são muito instrutivos.

Say não hesita em identificar os gastos do governo como consumo improdutivo e


a excessiva tributação como uma espécie de suicídio. Contrariamente, hoje, há muitos
escritores que insistem em que as altas taxas de impostos e os altos níveis
concomitantes de gastos do governo, de alguma forma fazem com que uma sociedade
seja mais próspera.

2.6.Benefícios do empreendedorismo

2.6.1.Soluções de problemas

Como mencionamos, o papel do empreendedorismo é inovar ao criar soluções para


problemas sociais. Sendo assim, muitos empreendimentos são essenciais para a
sociedade, pois impactam positivamente na vida da população.

2.6.2.Geração de renda

Tantas as pequenas quanto as grandes empresas conseguem promover a geração de


renda local, principalmente em pequenas cidades. Elas são essenciais para que a
económica local consiga se desenvolver e prosperar.

2.6.3.Desenvolve a economia

As nove milhões de micro e pequenas empresas, por exemplo, representam 27% do


Produto Interno Bruto (PIB) no país, segundo pesquisa. Isso significa que o
empreendedorismo, mesmo o de micro e pequenas empresas, tem um potencial gigante
para promover o desenvolvimento económico do país.

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2.6.4.Cria novos postos de emprego

O empreendedorismo também é fundamental para abrir novos postos de trabalhos no


mercado. Quando o governo investe em empreendedorismo para pequenas e médias
empresas, ele está promovendo a geração de empregos.

2.7.Empreendedorismo em Maputo

Nos últimos anos o termo empreendedorismo esta sendo muito falado no Maputo, e
cada vez mais as pessoas tem o desejo de abrir o próprio negócio. Um dos motivos para
o aumento desta actividade empreendedora em Maputo foi o alto índice de desemprego,
segundo dados do INE o contingente de desempregados que em Junho de 2015 era de 4
milhões em 2016 aumentou para cerca de 6 milhões, desta forma o empreendedorismo
tem assumido um importante papel em resposta a ausência de trabalho assalariado.

É bom ressaltar que ao abrir um negócio a pessoa não busca somente obter recurso para
suprir suas necessidades, mas irá permitir ao cidadão integra-se novamente a sociedade.

Segundo Joseph Schumpeter (1985) o indivíduo empreendedor é aquele que para obter
lucro assume riscos, faz acontecer, se antecede aos fatos e enxerga o futuro da
organização (José Dornelas, 2001). Num momento, onde a instabilidade político-
económica e a taxa de desemprego chegaram a um índice alarmante a prática
empreendedora no Brasil tornou-se fonte de riqueza, desenvolvimento e subsistência.
Segundo fontes do GEM – Global Entrepreneurship Monitor (2016), houve um aumento
significativo de novas empresas e optantes do MEI, onde os empreendedores contam
com um regime fiscal diferenciado que favorece os pequenos negócios.

Porém, torna-se um empreendedor não garante sucesso, muito pelo contrário, pequenos
negócios cerca de 20% fecham as portas antes mesmo de completarem um ano de vida,
e ao final de quatro anos a metade deixa de operar. Por isso, é importante ressaltar que
os propensos empreendedores têm que prestar muita atenção às tendências de negócios,
fazer um bom planeamento e buscar recursos para iniciar as actividades.

Em Maputo em 201, 14,4 milhões de pessoas estavam envolvidas com alguma


actividade empreendedora, ou seja, um em cada sete brasileiros que têm entre dezoito e
sessenta e quatro anos de idade está abrindo negócio próprio. Em Maputo tem uma taxa
de empreendedorismo (porcentagem de 36 pessoas que abrem a própria empresa em

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relação à população economicamente activa) maior do que a média mundial: 13,5%
contra 12%%, (Schlindwein, 2004, apud IBQP, 2002, p. 1).

Actualmente em Maputo, o empreendedorismo esta no auge, ou seja, pode ser


classificada como a era do empreendedorismo, Oliveira (1995) faz referências a uma
das razões que justificam aquecimento da actividade empreendedora em Maputo.

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Conclusão

Como vimos, a rede de apoio para empreendedores em Moçambique é vasta e positiva.


O que muitos empreendedores reclamam é que a maioria das oportunidades está em
Maputo. Isso é verdade, mas acredita que jovens de todo Moçambique tem chances de
se beneficiar destas oportunidades.

Os empreendodores operam num ambiente precário, com imensas dificuldades no


contexto de regras de uma economia de mercado. Portanto, destacamos que o ciclo de
intervenção do Estado não se encerrou. As PME’s lutam pela sobrevivência do seu
negócio na medida que elas competem de forma desigual com o sector informal e com
empresas internacionais. O Estado deve assumir um certo número de responsabilidade
para uma sociedade civil, na medida em que a educação constitui um bem de natureza
colectiva que não pode ser regulado apenas pelas leis de mercado.

Na elaboração deste trabalho foi possível constatar que o empreendedorismo é atractivo


e promissor. Foram apresentadas informações básicas sobre o empreendedorismo na
cidade de Maputo suas vantagens, benefícios e os desafios enfrentados pelos pequenos
empreendedores. O empreendedorismo, em Maputo, esta em ascensão e as pessoas
estão encontrando nele um caminho e em alguns casos se tornam um caminho para
sobreviverem.

Percebe-se uma característica comum nas entrevistas aplicadas são pequenos


empresários que enxergam uma oportunidade para investir mesmo que a motivação seja
a necessidade de condições melhores de vida. Em geral, sobre este facto pode-se dizer
que a necessidade obriga a criação e a insatisfação induz a inovação.

Contudo, diante do actual cenário político-económico Moçambicano onde o


desemprego chega a dados alarmantes, o empreendedorismo actua directamente na
geração de empregos, expande a economia proporcionando a realização de uma
actividade que sustente seu crescimento profissional, pessoal e financeiro.

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Bibliografias

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