0 Bewertungen0% fanden dieses Dokument nützlich (0 Abstimmungen)
349 Ansichten12 Seiten
O documento descreve a introdução de métodos de produção japoneses como Círculos de Controle de Qualidade (CCQ) e o sistema Kanban na indústria brasileira na década de 1980. Discute como esses métodos enfatizavam a participação dos trabalhadores, mas mantinham o controle gerencial. Também analisa casos na Renault e Volkswagen sobre os desafios da automação e a necessidade de novas abordagens de racionalidade técnica.
O documento descreve a introdução de métodos de produção japoneses como Círculos de Controle de Qualidade (CCQ) e o sistema Kanban na indústria brasileira na década de 1980. Discute como esses métodos enfatizavam a participação dos trabalhadores, mas mantinham o controle gerencial. Também analisa casos na Renault e Volkswagen sobre os desafios da automação e a necessidade de novas abordagens de racionalidade técnica.
Copyright:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Verfügbare Formate
Als DOC, PDF, TXT herunterladen oder online auf Scribd lesen
O documento descreve a introdução de métodos de produção japoneses como Círculos de Controle de Qualidade (CCQ) e o sistema Kanban na indústria brasileira na década de 1980. Discute como esses métodos enfatizavam a participação dos trabalhadores, mas mantinham o controle gerencial. Também analisa casos na Renault e Volkswagen sobre os desafios da automação e a necessidade de novas abordagens de racionalidade técnica.
Copyright:
Attribution Non-Commercial (BY-NC)
Verfügbare Formate
Als DOC, PDF, TXT herunterladen oder online auf Scribd lesen
Produção, Trabalho e Participação: CCQ e Kanban Numa Nova
Imigração Japonesa
No inicio da década de 80, as novidades do mundo da
produção chegaram com força ao Brasil. A grande inovação japonesa e boa parte da discussão sobre o uso de modelos participativos nos locais de trabalho foram devido à introdução e difusão dos círculos de controle de qualidade (CCQ), nos anos de 1981/82. São poucos os estudos realizados acerca da introdução dos métodos japoneses implantados no Brasil. O CCQ, ou círculos de controle de qualidade, são pequenos grupos de funcionários voluntários que se reúnem periodicamente para analisar e propor idéias no que tange a melhorias e modificações. Os círculos se reúnem para levantar um problema, analisa-lo e propor soluções, para posteriormente, apresenta-las a um órgão superior que as aprovarão ou não. Os trabalhos apresentados pelos círculos, independente de tema, podem ser classificados em dois tipos: um, no qual o círculo apenas formaliza procedimentos usuais dos trabalhadores, e outro, que seria o desenvolvimento de trabalhos realmente inéditos. No primeiro, o CCQ serve como canal para as informações fluírem para a administração, sistematizando um conhecimento operário prévio. No segundo, o CCQ incentiva a capacidade operária para identificar e resolver problemas de produção, desenvolvendo um trabalho inédito, antes não realizado, utilizando experiência e o conhecimento do processo por parte dos operários para alcançar reduções de custo. O movimento de CCQ é comumente associado a busca pelas empresas em melhorar a qualidade de seus produtos. Ocorre, porém, que nunca é especificado ou definido o que se está entendendo por qualidade. Em termos de trabalho propriamente dito, não há alteração dos padrões tradicionais nos programas de círculo de controle. Continuam havendo separações entre planejamento e execução de tarefas e a gerência continua procurando interferir e disciplinar o conhecimento operário. A participação é fraca e os CCQs apenas opinam sobre os temas, mas sem poder. O que diferencia o CCQ das demais propostas operacionais é sua estreita ligação com o processo produtivo. Daí a possibilidade de os trabalhadores circulistas discutirem e interferirem no processo de trabalho segundo parâmetros seus. Para a administração o programa dá resultado, já que possibilita liberar a iniciativa operária sem perder a possibilidade de controlá-la.
Após a imigração do CCQ, as atenções estão voltadas para um novo
sistema de produção chamado just in time/kanban, aplicado na produção em série. É um sistema muito mais abrangente, pois envolve a produção como um todo, mas também muito menos conhecido no país. São dois os princípios desse sistema de produção: just in time (no momento certo) e o controle autônomo dos defeitos. O kanban é um sistema para administrar o just in time. Produzir no momento certo seria produzir o que é necessário, na quantidade necessária e no momento necessário. Em termos de produção, significa que, na montagem de um produto, as necessárias submontagens precedentes devem chegar na linha no momento necessário à montagem e na quantidade necessária. Procura-se produzir somente o que terá utilização imediata, com lotes tanto menores quanto possíveis. O kanban pode ser entendido como um sistema de informações que controla a quantidade de produção em cada processo, é um instrumento que indica ao operador, visualmente, o que fazer, em que quantidade e onde colocar. O kanban é, portanto, um sistema de informações que viabiliza o just in time, que, por sua vez, é um dos componentes de um sistema mais amplo. A reorganização produtiva para alcançar essa produção possibilita a automação das operações fabris. Um dos grandes trunfos do sistema just in time/kanban é a produção sem estoque em setores outros que não as linhas de montagem, e para isso, conta com o apoio decisivo da tecnologia de grupos. Toda a reorganização administrativa/produtiva que ocorre para a transformação de um arranjo físico funcional em ilhas de fabricação é um pré-requisito indispensável para a automação. A partir disso, nota-se que há um abandono do princípio fordista, já que ele não se adequa mais aos novos tempos de mercado restrito e diferenciação produtiva, e um novo conceito de participação, onde, se por um lado, está longe de trazer um ideal de democratização aos locais de trabalho, procura introduzir uma participação tipicamente gerencialista.
Universidade Federal do Espírito Santo
Aluno: Lucio Marques Peçanha Sociologia Aplicada a Administração 19/06/2007 FICHAMENTO
Automação e Racionalidade Técnica
Neste artigo, sustentamos a hipótese de que um novo modelo de
racionalidade técnica, baseado no conceito de 'cultura técnica', e parece ser mais adequado para o estudo das transformações que ocorrem seja no chão- de-fábrica, seja nos demais setores da empresa.
Duas abordagens para a automação
Uma primeira abordagem consiste em estender à análise das oficinas
informatizadas o paradigma do 'determinismo social da técnica', desenvolvido anteriormente, a partir de pesquisa em oficinas convencionais. Marcada pela crítica de Braverman (1977) à idéia de uma dinâmica própria da evolução técnica. A análise histórica de Braverman chega a alcançar as primeiras formas de comando numérico, mas não a atual integração computadorizada. Para Edwards (1979, pp. 112 e 124), por exemplo, "a tecnologia informática dá um impulso formidável aos métodos primitivos de controle técnico (...) O dispositivo de controle do programa torna-se o opressor imediato".
Segundo esta primeira abordagem, para atingir esse fim social – ou
seja, a reprodução do capital – só há o caminho de incorporar aos próprios instrumentos técnicos as formas de controle do trabalho operário. Muitos trabalhos recentes defendem um ponto de vista oposto: as técnicas de produção informatizadas não podem ser vistas como meros instrumentos para aumentar o controle sobre os operários. Segundo eles, a racionalização capitalista das forças produtivas chegou a um ponto no qual a gerência só pode aumentar a eficiência através de um relaxamento da divisão do trabalho. Portanto, a própria valorização do capital exige uma nova forma de conceber o uso da mão-de-obra. Os 'novos conceitos de produção' significam uma reintrodução, nas oficinas, da inteligência produtiva.
A racionalidade norteadora das decisões e ações dos agentes técnicos
transparece em sua obra e gestos, em suas falas e em seus textos.
Primeiro estudo de caso: Renault
Os engenheiros da Renault tinham em mente obter uma oficina de
carrocerias automatizada de ponta a ponta. Após cinco oficinas parcialmente informatizadas, em 1988 a empresa inaugurou uma oficina – a linha de produção do modelo R21, em Sandouville – com grau máximo de automatização. Os engenheiros de métodos desejavam uma única oficina, com automatização flexível. Ora, as experiências anteriores da Renault com a introdução de equipamentos automatizados já haviam sido desastrosas, tanto técnica como socialmente; em Flins, a ameaça de um novo fracasso era considerável. Assim, antes mesmo de efetuar-se a escolha, foi lançado um novo procedimento organizacional para a construção de uma nova oficina, cujo eixo central era a criação de um grupo encarregado de fazer uma mediação formal entre a área de produção e o departamento de métodos. O grupo tinha três objetivos principais: 'pilotar a industrialização do projeto': fazer com que o pessoal de produção tivesse contato com os novos equipamentos antes mesmo de eles entrarem em serviço; e garantir que, durante a tomada de decisões sobre a nova oficina, o ponto de vista do pessoal de produção fosse levado em conta. As duas últimas tarefas revelam que, ao implantar um sistema informatizado de produção, a empresa estava preocupada com a formação e a participação. O procedimento adotado foi bem-sucedido: o regime normal de produção pôde ser obtido mais rápida e facilmente do que nas outras reestruturações da empresa. Ainda assim, após seis meses, o volume de produção estagnou, por causa do efeito acumulado de inúmeras panes e paradas, em todos os postos, e a uma maior complexidade no planejamento e controle da produção. Entre as causas desse problemas, podemos citar: a) A oficina continuou a ser gerida segundo os critérios da contabilidade industrial tradicional. b) Os operários não atingiam o ritmo previsto. c) Os engenheiros projetaram um complexo sistema de 'planejamento e controle de produção', extremamente dependente de um sistema informatizado, de forma a garantir que a produção de dois subconjuntos da carroceria fosse autônoma.
Segundo estudo de caso: a Volkswagen alemã
Na Volkswagen, o processo de introdução de robôs começou bem antes
do que na Renault. Para a produção do Golf, entretanto, os resultados comerciais do Golf, ficariam muito aquém do esperado. Três importantes medidas foram tomadas: iniciar imediatamente o projeto da segunda geração do Golf; realizar uma complera reestruturação de Wolfsburg; abastecer o mercado norte-americano a partir da fábrica local (Westmoreland), liberando a fábrica de Emden para especializar-se na linha Passat. Estas transformações tiveram duas conseqüências importantes. Em primeiro lugar, elas implicaram o fim do sistema MTM, base central das técnicas tayloristas tradicionalmente utilizadas na indústria automobilística, ao menos para o que se refere às tarefas em linhas automatizadas. Em segundo lugar, a empresa realizou um impressionante trabalho de formação interna, com a criação de um serviço de planificação central da formação. Assim, ao contrário da Renault, na Volkswagen a integração computadorizada da produção foi acompanhada de profunda reorganização nas condições de trabalho e de produção. A maior importância deste segundo estudo de caso está na possibilidade de se apreciarem as grandes diferenças que há na decisão de modernização industrial, mesmo no seio de países de capitalismo avançado. Terceiro estudo de caso: Volkswagen brasileira
A macrodecisão de modernizar a fábrica de São Bernardo do Campo,
tomada no fim dos anos 70, estava associada à estratégia de produção internacional do grupo Volkswagen. Certas características logo revelam a influência da matriz alemã: a ferramentaria da empresa é tida como a melhor da América Latina, e sua posição no organograma indica uma autonomia bem maior do que as demais montadoras. O Projeto da nova fábrica de carrocerias mostra que a reestruturação concedeu ao fluxo de materiais uma importância decisiva, ao contrário do que pudemos ver nas outras montadoras brasileiras. A modernização de São Bernardo do Campo comportou três momentos principais, identificados pelas letras P (estudos), B (fornecimento) e D (implantação), correspondendo às Planungsfreigabe, Beschaffungsfreigabe e Dispositionsfreigabe das reestruturações alemãs. Deve ser ressaltado que a automação flexível não veio associada a um real programa de formação do pessoal. Tudo o que se fez foi alterar o perfil profissional da chefia da produção: segundo um engenheiro-chefe, o "chefe da área de carroceria da Kombi é um capataz; o da linha Santana, um cara que se formou engenheiro depois de entrar na empresa; o da linha BX, um jovem que foi contratado como engenheiro". Ao ocntrário da matriz, a empresa pouco investe em qualificação, seguindo assim a tendência dominante na indústria brasileira. Talvez por isso, 90% dos problemas da linha do BX sejam decorrentes, segundo o engenheiro-chefe da área de carrocerias, de problemas com a gestão do pessoal. Este terceiro estudo de caso nos mostra que, mesmo numa indústria imersa no que já foi chamado de 'capitalismo selvagem', o interesse do modelo estratégico-sistêmico não é maior
Finalmente, é preciso salientar que, quando se compreende a
racionalidade técnica a partir deste modelo, as possibilidades de intervenção social sobre as decisões e ações realizadas cotidianamente no interior das fábricas são bem mais amplas do que as previstas na conceituação estratégica. O que está em jogo, portanto, são as próprias condições para uma evolução socialmente lúcida do mundo da produção.
Universidade Federal do Espírito Santo
Aluno: Lucio Marques Peçanha Sociologia Aplicada a Administração 19/06/2007
FICHAMENTO
A tecnologia da Informação e a reestruturação das
relações capital-trabalho Neste texto, o autor busca analisar a transformação tecnológica e administrativa do trabalho e das relações produtivas dentro e em torno da empresa emergente em rede. Esta análise das transformações é feita com base nas informações disponíveis, tentando entender as tendências contraditórias observadas nas mudanças dos padrões de trabalho e emprego ao longo das últimas décadas. O autor afirma que embora haja uma tendência comum na evolução da estrutura de emprego, típica das sociedades informacionais, também existe uma variação histórica de modelos de mercado de trabalho segundo as instituições, a cultura, e os ambientes políticos específicos. Analisando as estruturas de emprego dos países do G-7, no período de 1920 a 1990, se constatou que todos estão em estágio avançado de transição a sociedade informacional e, portanto, podem ser usados para a observação do surgimento dos novos modelos de mercado de trabalho. A teoria clássica do pós-industrialismo combinou três afirmações e previsões que devem ser diferenciadas analiticamente: A fonte de produtividade e crescimento reside na geração de conhecimentos, estendidos a todas as esferas da atividade econômica mediante o processamento da informação. A atividade econômica mudaria de produção de bens para a prestação de serviços. E, a nova economia aumentaria a importância das profissões com grande conteúdo de informação e conhecimento em suas atividades. A distinção apropriada não é entre uma economia industrial e uma pós- industrial, mas entre duas formas de produção industrial, rural e de serviços baseadas em conhecimentos. O conceito de serviços muitas vezes é considerado ambíguo, na melhor das hipóteses, ou errôneo, na pior. Esse conceito tem sido usado como um conceito residual que abarca tudo que não é agricultura, mineração, construção e empresas de serviço público ou indústria. A única característica comum dessas atividades do setor de serviços é o que elas não são. As tentativas de definir serviços por algumas características intrínsecas, como sua “intangibilidade” de produtos ficaram definitivamente sem sentido com a evolução da economia informacional. Embora seja evidente que os serviços ligados a produção tem importância estratégica crucial na economia avançada, eles ainda não representam uma proporção substancial dos empregos nos países mais avançados, apesar do rápido crescimento de sua taxa em vários destes países. Serviços sociais formam a segunda categoria de emprego que, de acordo com a literatura pós-industrial, deve caracterizar a nova sociedade. Na verdade, os Estados Unidos, o Canadá e a França tiveram taxas de crescimento do emprego em serviços sociais muito moderadas no período de 1970-1990, enquanto a Alemanha, o Japão e a Grã-Bretanha tiveram uma alta taxa de elevação desses empregos. De modo geral, parece que a expansão do Estado de Bem-Estar Social tem sido uma tendência secular desde o inicio do século, com momentos de aceleração, em períodos que variam para cada sociedade, e tendência para desaceleração na década de 80. O Japão é a exceção, porque parece estar se recuperando. O período pós-industrial (1970-90) mostra uma rápida diminuição do emprego na indústria aliada a uma grande expansão do emprego em serviços relacionados a produção (em percentual) e em serviços sociais (em volume). A primeira observação importante realizada é de que há diferenças muito marcantes entre as estruturas ocupacionais das sociedades que podem igualmente ser consideradas informacionais. Portanto, se tomarmos a categoria que agrupa administradores, profissionais especializados e técnicos, o epítome das profissões informacionais, verificamos que, de fato, sua presença foi muito forte nos Estados Unidos e no Canadá, significando quase um terço da força de trabalho no inicio dos anos 90. A segunda observação importante refere-se, apesar da diversidade mostrada, a existência de uma tendência comum para o aumento do peso relativo das profissões mais claramente informacionais (administradores, profissionais especializados e técnicos), bem como das profissões ligadas a serviços de escritório em geral. E a terceira observação diz que a afirmação generalizada referente ao aumento da polarização da estrutura ocupacional da sociedade informacional não parece combinar com esse conjunto de dados, se por polarização nos referirmos a expansão simultânea em termos equivalentes das extremidades superior e inferior da escala profissional. Houve polarização da distribuição de renda nos Estados Unidos e em outros países nas duas últimas décadas. Porém, o autor não concorda com a imagem popular da economia informacional como geradora de um número crescente de empregos de baixo nível no setor de serviços a uma taxa desproporcionalmente mais alta que a taxa de aumento do componente da força de trabalho formado por administradores, profissionais especializados e técnicos. Portanto, embora, com certeza, haja sinais de polarização social e econômica nas sociedades avançadas, eles não assumem a forma de trajetos divergentes na estrutura ocupacional, mas de cargos diferentes de profissões semelhantes entre setores e entre empresas. Poderíamos até mesmo formular a hipótese de que conforme a atuação em rede e a flexibilidade se tornam características da nova organização industrial e conforme as novas tecnologias possibilitam que as pequenas empresas encontrem nichos de mercado, assistimos ao ressurgimento do trabalho autônomo e da situação profissional mista. A produtividade industrial mais alta que a média continua a ser o segredo do crescimento econômico sustentado capaz de oferecer empregos para todos os outros setores da economia. A analise da evolução diferencial dos países do G-7 mostra claramente alguma variação nas estruturas ocupacionais e do emprego. Podemos propor a hipótese de dois diferentes modelos informacionais: (1) O “Modelo de Economia de Serviços”, representado pelos EUA, Reino Unido e Canadá. Caracteriza-se por uma rápida eliminação do emprego industrial após 1970, paralela a aceleração do ritmo do informacionalismo. Este modelo dá mais destaque aos serviços relacionados a administração de capital que aos serviços ligados a produção e mantém a expansão do setor de serviços sociais com o enorme aumento dos empregos na área de assistência médica e, em grau menor, no setor educacional. (2) O “Modelo de Produção Industrial”, claramente representado pelo Japão e pela Alemanha. Este modelo reduz o emprego industrial ao mesmo tempo em que reforça a atividade da indústria. Embora serviços financeiros sejam essenciais para estes dois países e tenham aumentado sua participação em ambos, a maior parte do crescimento em serviços ocorre em serviços para empresas e serviços sociais. As diferentes expressões desses modelos em cada um dos países do G- 7 dependem de sua posição na economia global. Em outras palavras, quando um país concentra-se no modelo de “economia e serviços” significa que outros países estão desempenhando seu papel como economistas de produção industrial. Além disso, as tendências observadas podem ser refletidas. Se as políticas e as estratégias conseguem modificar a mescla de indústrias e serviços de uma determinada economia, quer dizer que as variações do paradigma informacional são tão importantes quanto sua estrutura básica. É um paradigma aberto socialmente e administrado politicamente, cuja característica principal é a tecnológica. Havendo uma economia global, também devem existir um mercado de trabalho e uma força de trabalho global.