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PLANO DE ATENDIMENTO MÉDICO A DESASTRES DA CIDADE DE

GUARAPUAVA
1 OBJETIVO

Guarapuava é um município do Estado do Paraná, situado na


mesorregião Centro Sul Paranaense, microrregião de Guarapuava, tem a
superfície de 3.125,852 Km2., altitude de 1.120 metros acima do nível do mar o
que lhe confere um clima subtropical, com uma população de 164.567 hab.(
IBGE 2007) e densidade demográfica de 54,07 hab./km2.Distante da
capital,Curitiba, em 252 km,Guarapuava também esta situada a uma media de
200 km de outras principais cidades e vizinhas como Ponta Grossa , Cascavel,
Pato Branco, Maringá e Londrina .O indicador econômico confere um PIB per
capita de R$ 11.436,00( IBGE/IPARDES 2005) comparável a média dos
principais e maiores municípios paranaenses.Assim descrito Guarapuava esta
situada entre os 160 maiores municípios brasileiros por população, entre os 10
maiores municípios do Estado do Paraná, economicamente comparável a média
dos outros municípios de igual porte,com importância notável na produção
agrícola. Sua área territorial confere os municípios como um dos maiores
municípios brasileiros, e densidade populacional baixa comparando com outros
municípios de igual porte e vizinhos. Isto confere ao município uma população
esparsa pela área urbana e rural, com bairros distantes do centro o que dificulta
por vezes o atendimento médico e social.
O município esta situado às margens da BR 277 que constitui um
dos eixos rodoviário do MERCOSUL, a media distancia entre Curitiba e Foz do
Iguaçu, eixo este de escoamento de produtos agrícolas de todo o estado e
também de países vizinhos como o Paraguai. Perto de 100 km da BR 277 esta
dentro do município. Duas concessionárias de pedágio e seus respectivos
serviços de regaste operam dentro município. Suas praças de pedágio distam
perto de 50 km da sede do município.
Dois distritos distam pelo menos há 20 km da sede, ambos com
mais de 5.000 habitantes. Há 2 empresas que distam há mais de 20 km da sede
com mais 1.000 funcionários,ambas com grau de risco 4 para o trabalho.
Pelo exposto acima é imperioso criar para este município um Plano
de Atendimento Médico a Desastres, visto a extensa área territorial, ao numero
de habitantes, a distribuição geografia dos bairros e indústrias e a posição
geográfica do município.
2 COMITÊ TÉCNICO

O atendimento a desastres e uma tarefa a ser desempenhado por


diversas entidades, que devem trabalhar em conjunto e coesas para que o
sucesso do atendimento possa ser alcançado. O atendimento médico móvel de
urgência no Brasil e desempenhado por poucas entidades de caráter público.
Mesmo assim um Plano de Atendimento Médico a Desastres deve ser elaborado
em conformidade com as entidades envolvidas no atendimento de urgência.
Assim é necessário que um comitê composto por essas entidades seja formado
para que elas analisem, discutam e aprovem o Plano para o trabalho em
conjunto.
Para a cidade de Guarapuava o Comitê para o preparo do Plano de
Atendimento Médico a Desastres é composto das seguintes entidades e seus
representantes:

1. Defesa Civil de Guarapuava - Coordenadoria

2. Corpo de Bombeiros

3. Policia Militar

4. Policia Rodoviária Federal

5. Guaratran

6. Divisão de Epidemiologia da Secretaria Municipal de Saúde

7. Divisão de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde

8. Hospital Santa Tereza de Guarapuava

9. Hospital São Vicente de Paula

10. Hospital Estrela do Belém

11. SAMU-192 de Guarapuava

12. Coordenadoria Municipal de Atenção às Urgências


Além do Comitê Geral, há reuniões e encontros entre os Setores de
Segurança do Trabalho das empresas que possuem riscos para desastres e este
Comitê.
3 ANÁLISE DE RISCOS

Para que se possa proceder a analise de riscos do município é


necessário que se estabeleça alguns conceitos relativos a desastres, tais como:
• Risco - é a probabilidade de ocorrência de um acidente ou efeito adverso,
relacionada com a intensidade dos danos ou perdas resultantes dos
mesmos.
• Vulnerabilidade - é a probabilidade de uma determinada comunidade ou
área geográfica ser afetada por uma ameaça ou risco potencial de
desastre, estabelecida a partir de estudos técnicos.
• Desastres-resultado de efeitos adversos naturais ou provocados pelo
homem sobre um área ou população vulnerável, causando danos
humanos, materiais e ambientais e conseqüentes prejuízos econômicos e
sociais .
• Desastre-quanto á capacidade de enfrentamento são eventos adversos
nos quais os recursos do Sistema de Urgência local, tanto de
equipamentos quanto de pessoal, são insuficientes no primeiro momento
para fazer frente à determinada situação de urgência.
• Acidente com Múltiplas Vitima (AMUV) - são eventos adversos nos quais
os recursos do Sistema de Urgência local são suficientes para o
enfrentamento da situação de urgência.

3.1 CLASSIFICAÇÃO DOS ACIDENTES QUANTO AO NUMERO DE VITIMAS


ENVOLVIDAS E CONFORME A CAPACIDADE DE SOCORRO INSTALADA NO
MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA

• AMUV tipo 1 – 5 a 10 vitimas – situação de urgência controlada com


recursos locais ( SAMU, Corpo de Bombeiros , Policia Militar,Guaratrans e
Serviços de Resgate das Rodovias Pedagiadas).
• AMUV tipo 2- 11 a 20 vitimas – situação de urgência que supera os
recursos locais , necessitando de outros grupos e entidades do município.
• AMUV tipo 3 – mais de 21 vitimas- situação de urgência que supera os
recursos locais , necessitando de outros grupos e entidades do município
em atividade e a ativação de grupos de entidades voluntarias e de
entidades regionais.

3.2 CLASSIFICAÇÃO DOS DESASTRES QUANTO A SUA NATUREZA E


ORIGEM DE IMPORTÂNCIA AO MUNICÍPIO E REGIÃO DE GUARAPUAVA

3.2.2 Naturais.

• De causa eólica- vendavais e tempestades


• Temperatura extrema- frio intenso, granizo e geadas
• Aumento de precipitação pluvial e inundações- enchentes e alagamentos.
• Diminuição da precipitação pluvial- seca estiagem e incêndios florestais.
• Relacionado ao geomorfismo, erosão e acomodação do solo-
deslizamentos de terrenos.
• Relacionados a biocenose- pragas animais.

3.2.3 Desastres Humanos

3.2.3.1 De natureza tecnológica

• Relacionados aos meios de transportes (desastres aéreos, rodoviários e


ferroviários).
• Relacionados à construção civil (desabamentos de prédios).
• Relacionados a incêndios (incêndios em instalações de combustíveis,
incêndios em indústrias, incêndios em edificações).
• Relacionados a produtos perigosos (extravasamentos de produtos
químicos perigosos, contaminação de água potável com produtos
químicos).

3.2.3.2 De natureza social

• Desastres em eventos com aglomeração de pessoas


(presídios/rebeliões).

3.2.3.3 De natureza biológica

• Transmitidas por vetores biológicos como: dengue, febre amarela,


hantavirose, leptospirose.
• Transmitidas por águas e alimentos como: amebíase, diarréias agudas,
salmoneloses, toxoinfecção alimentar.
• Transmitidas por inalantes como: gripe influenza e doenças respiratórias
agudas.

3.2.3.4 Desastres Mistos

São quando as ações e omissões humanas contribuem para intensificar e ou


agravar fenômenos potencialmente indutores de desastres e quando
intercorrente de fenômenos naturais adversos atuando sobre condições
ambientais degradadas pelo homem provocam desastres. Atualmente a grande
maioria de desastres naturais podem ser classificados como desastres mistos.
3.3 CLASSIFICAÇÃO DO DESASTRE COM RELAÇÃO A PERSISTÊNCIAS
DAS FORÇAS QUE MOTIVARAM O DESASTRE NO MOMENTO DA
CHEGADA DAS EQUIPES DE RESGATE.

• Desastre de situação ativa: quando há persistência do risco potencial de


novas vítimas incluindo as equipes de resgate.
• Desastre de situação contida: quando os agentes associados à origem do
desastre estão inativos ou sob controle.

3.3.1 Classificação de desastres quando a amplitude

• Desastre de larga escala - as situações de desastres ocorreram com a


destruição da infraestrutura do local, inclusive com a destruição de
estradas, hospitais, comunicações e meios de resgate. O socorro devera
vir de fora da área sinistrada.
• Desastre de media escala - a destruições dos recursos é moderada,
podendo satisfazer o enfrentamento, precisando pores de ajuda externa.
• Desastre de pequena escala - a destruição dos recursos é pequena, o
enfrentamento é possível com recursos remanescentes.

3.4 RISCOS POTENCIAIS DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA

3.4.1Desastres Naturais

Pela situação geográfica, altitude e clima, a região de Guarapuava


poderá ser afetada por:
• Tempestades;
• Frio intenso;
• Geadas e granizo;
• Enchentes e alagamentos;
• Deslizamentos de terra.
As enchentes constituem o principal perigo a população, de freqüência
anual, com desabrigados e possibilidade de endemias. Devido a presença de
grandes áreas de reflorestamento e áreas de mata nativa, áreas de serra com
mata nativa, incêndios florestais constitui um risco.

3.4.2 Desastres Pragas Animais

Menção ao fenômeno da ratada, que ocorre naturalmente a cada 30


anos, com a proliferação de ratos silvestres e a possibilidade de ocorrência de
casos de hantavirose.

3.4.3 Desastres Humanos

3.4.3.1 De natureza tecnológica

• Desastres com acidentes rodoviários- um dos maiores riscos em


potencial para a Região, devido ao intenso tráfego na rodovia BR
277. Os acidentes de trafego na região são de ocorrência diária,
sendo que os desastres com mais de 21 vítimas podem ser
freqüentes com o envolvimento de ônibus.
• Incêndio em instalações de deposito de combustíveis, risco em
potencial, sobretudo pela concentração dos postos de
combustível em área urbana e central com vulnerabilidades para
as áreas escolares e residenciais.
• Incêndio em edificações - prédios de altura de mais de 6 andares
em área central, com aglomeração de pessoas e falta de recursos
tecnológico para o enfrentamento.
• Extravasamento de produtos químicos - os riscos de
extravasamento de produtos podem ocorrer em diversas
situações na região: o intenso tráfego de transporte de produtos
perigosos pela BR 277 com produtos químicos de toda a espécie,
transporte, armazenamento e uso de produtos perigosos nas
indústrias do município, em especial ao cloro (utilizado pela
empresa de saneamento de água e esgoto), amônia (utilizado
pelas indústrias de produção de adubos), hexanos (utilizados
como solventes para a produção de óleo vegetal), combustíveis
(gasolina,óleo diesel, querosene e álcool).
• Contaminação de água potável - o principal local de captação de
água para o abastecimento do município fica as margens da BR
277, portanto sujeita aos riscos já descritos.

3.4.2 De natureza Social

3.4.2.1 Eventos com aglomeração de pessoas

Devido à população da cidade e a mesma, ser a principal da região,


eventos com aglomeração de pessoas de todo tipo ocorre quase que
semanalmente. Eventos com aglomeração de mais de 1.000 pessoas são
comuns, ocorrendo eventos com aglomeração de mais de 10.000 pessoas.
Assim um plano especial para atendimento de eventos é necessário e
faz parte de plano de atendimento a desastres.
3.4.2.2 Rebelião em presídios

O município conta com dois presídios: a PIG (Presídio Industrial de


Guarapuava) e a cadeia pública, ambas com capacidade total ocupada, o que
constitui risco de ocorrência de rebeliões e suas conseqüências.

3.4. 3 De Natureza Biológica

3.4.3.1 Dengue

Embora não haja casos descritos no município, há o preparo para o


enfrentamento de possíveis casos como:
• Febre amarela silvestre - a região já apresentou casos de febre
amarela silvestre, como resposta campanha de vacinação já foi
instituída;
• Hantavirose - embora de ocorrência esporádica, já houve ameaça
de endemia há sete anos;
• Diarréias agudas e toxinfecção alimentar;
• Gripe influenza - devido ao alerta mundial pela possibilidade de
pandemia;
• Doenças respiratórias agudas - são de ocorrência rotineira na
região devido às condições climática de frio intenso e úmido,
podendo ser considerada como desastre na sazonalidade devido
ao grande número de casos e suas complicações.

Nas figuras 01, 02, 03 e 04 apresentam-se os mapeamentos de riscos das áreas


da cidade de Guarapuava-Pr.
FIGURA 01 – MAPEAMENTOS DE RISCO DE LOCALIZAÇÕES DIVERSAS

Fonte: SURG (2008).


FIGURA 02 – MAPEAMENTOS DE RISCO DAS LOCALIZAÇÕES DIVERSAS POR RAMO DE
ATIVIDADE

Fonte: SURG (2008).


FIGURA 03 – MAPEAMENTOS DE RISCO DAS LOCALIZAÇÕES DIVERSAS POR RAMO DE
ATIVIDADE ( 2)

Fonte: SURG (2008).


FIGURA 04 – MAPEAMENTOS DE RISCO DA REDE DE EDUCAÇÃO

Fonte: SURG (2008).


4 LEVANTAMENTO DE RECURSOS DISPONÍVEIS

4.1 SETORES DE SAÚDE

4.1.2 Atendimento Móvel de Urgência- SAMU-192

É formado por:
• 18 médicos,
• 16 enfermeiros, 1
• 2 socorristas
• 12 TARM-operadores de radio,
• 20 condutores.
Veículos:
• 2 unidades de Suporte avançado,
• 2 unidades de Suporte Básico,
• 8 ambulâncias de Transporte (incluso os veículos de reserva técnica).

4.1.3 Unidades Fixas de Atendimento Pre-Hospitalar de Urgência

As unidades fixas de atendimento são compostas de:


• 02 unidade de Pronto Atendimento Público
• 06 médicos,
• 02 enfermeiros,
• 16 Auxiliares técnico de enfermagem de plantão 24 horas;
• 04 unidades de Atendimento Pré-Hospitalar localizados nos PAs
hospitalares com 4 médicos,
• 04 enfermeiros e 12 auxiliares de enfermagem.
4.1.4 Unidades Fixas de Atendimento Pré-Hospitalar
• 20 Posto de Saúde da Família- PSF com 1 médico e 1 enfermeiro e 3
auxiliares de enfermagem cada ,10 Cia- Centro Integrado de
Atendimento- com 2 médicos clínicos, 01 pediatra e 01
ginecologista,01 enfermeiros e 6 auxiliares de enfermagem
cada,Centro de Especialidade- 28 médicos especialistas.

4.1.5 Unidades Hospitalares


• 03 unidades Hospitalares com 542 leitos, com 03 unidades de terapia
intensiva adulta com 24 leitos,02 unidades de terapia intensiva infantil
com 6 leitos e 02 unidades de terapia intensiva neonatal com 8 leitos.

4.1.6 Divisão de Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal de Saúde


• Disponibilização de 30 agentes epidemiológicos-enfermeiros e ou
técnicos.

4.1.7 Divisão de Vigilância Sanitária da Secretaria Municipal de Saúde


• 15 agentes sanitários, 01 enfermeiro, 02 veterinários

4.1.8 Setor de Segurança Pública

• Corpo de Bombeiros - 02 oficiais, 10 sargentos, 09 cabos e 44


soldados. Veículos: 02 auto-ambulâncias, 01 auto bomba tanque
resgate, 02 auto bomba tanque, 01 auto rápido, 02 auto busca e
salvamento, 01 auto transporte coletivos,01 auto transporte de
materiais,03 auto transporte pessoal, 01 VTR defesa civil,02 motos,01
carreta tanque com 26.000 l.
• Policia Militar - contingente para disponibilidade imediata em caso de
desastre: 60 policiais militares. Veículos: 08 viaturas de
patrulhamento, 01 caminhão guincho, 01 furgão,01 microônibus, 05
carros pequenos.
• Departamento de Transito de Guarapuava- Guaratrans- 15 agentes de
patrulhamento de transito. Veículo: 01 leve, 01 van, 4 motocicletas.
• Exercito Brasileiro - numero do contingente e dos recursos não
disponível por questão de segurança, porém que podem ser alocados
em situação de desastres.
• Policia Rodoviária Estadual.
• F- Policia Rodoviária Federal.

4.1.9 Setor de Defesa Social

4.1.9.1 Defesa civil

A Coordenadoria Municipal de Defesa Civil dispõe como recursos imediatos:


van para transporte coletivo, disponibilidade de 30 agentes e material social de
socorro como cobertores, colchões, etc.

4.1.9.2 Serviços de resgate de rodovias com pedágios

4.1.9.2.1 Rodovia das Cataratas - Base de Serviços 1 há 20 Km da sede do


município com um contingente de:
• 01 enfermeiro;
• 04 socorristas;
• 03 técnicos de enfermagem.
Veículos:
• 01 ambulância tipo C,
• 01 guincho leve plataforma
• 01 veículo de inspeção.
• Médico regulador de ocorrências em outra base SAU há 180
Km ( município de Cascavel).

4.1.9.3 Rodovia Caminhos do Paraná - Base de Serviços há 43 Km da


sede.Contingente de:
• 08 técnicos socorristas.
Veículos: 01 ambulância tipo C, guincho leve plataforma
• 01 veículo de inspeção.
• Médico Regulador de Ocorrências em outra base SAU há 102 Km
(município de Irati).

4.1.9.4 Serviços médicos particulares

4.1.9.4.1 Unimed de Guarapuava

• 01 ambulância de suporte avançado


• Recursos particulares que podem se alocados em situação de
desastre.
• Secretaria Municipal de Assistência Social
• Equipe composta por agentes e assistentes sociais.

4.1.9.5 Setor de defesa industrial

• SANEPAR - Serviço de Saneamento do Paraná- controla o


abastecimento de água e o tratamento de esgotos- possui no Setor de
Segurança do Trabalho equipe capacitada e material para manuseio e
controle do Gás Cloro.
• Cooperativa Agrária - unidades industriais com mais de 1.000
funcionários. Unidade Industrial de Produção de adubos- possui
brigada de incêndio, ambulatório médico com 01 médico e 01 técnico
de enfermagem, serviço de segurança do trabalho capacitada com
treinamento e equipamentos para manuseio e controle do Produto
Químico Amônia, inclusive com roupas de aproximação nível A.
Unidade de Produção de Óleo Vegetal- brigada de incêndio,
ambulatório médico, serviço de segurança do trabalho capacitada para
manuseios de produtos químicos com ênfase especial em
Hexanos.Unidade de armazenamento de Cereais- serviço de
segurança do trabalho capacitada para manuseio e controle de
produtos químicos e defensivos agrícolas.
• Santa Maria S.A - unidade industrial de produção de papel e
beneficiamento de madeira, conta com mais de 1.000 funcionários,
situa-se as margens de rodovia federal há 22 km da sede do município.
Possui ambulatório médico com 01 médico e 01 técnico de
enfermagem, brigada de incêndio, segurança do trabalho capacitada
para resgate e manuseio de produtos químicos da indústria de papel e
de conservação de madeira.
• Setor de Armazenamento de Combustíveis - 02 terminais de
combustíveis com armazenamento de grande quantidade de
combustível- possui sistema de tubulação de água para contenção de
incêndios com hidrantes e bombas de água, brigada de incêndio e
segurança de trabalho capacitado para resgate e controle de incêndio,
realiza simulados interno mensais e simulado integrado a equipes de
resgate externo uma vez por ano.
4.2 VULNERABILIDADES

4.2.1 DESASTRES NATURAIS

• Frio intenso,
• Geadas,
• Granizo,
• Enchentes e alagamentos - A proporção de ocorrências é quase
que anual, a magnitude da ocorrência tem aumentado com o
decorrer dos anos devidos a ocupação dos terrenos em áreas de
risco e urbanização descontrolada. A capacidade de enfrentamento
vai depender da magnitude. Estatisticamente não houve um
desastre de proporção a comprometer o enfrentamento. Medidas de
prevenção tem se mostrado ineficaz.
A ocorrência de desastres com desabrigados, comparando com os últimos
anos, mostrou que o enfrentamento com os recursos disponíveis foi eficaz.
• Incêndios florestais - Embora o clima local contribua para que o
risco de incêndio florestal seja pequeno, alerta deve ser feito, visto
as grandes áreas de reflorestamento, a intensa atividade madeireira
na região, e a possível falta de recursos tecnológicos para o
enfrentamento devido a provável baixa estatística de ocorrência de
desastres.

4.2.1 DESASTRES HUMANOS NATUREZA TECNOLÓGICA

• Acidentes rodoviários de transportes: consiste no maior número de


ocorrência , a capacidade de enfrentamento vai depender da
magnitude da ocorrência, acidentes com até 16 vitimas, podem ser
atendimento em menos de 60 minutos com todos os recursos do
município disponíveis. Sendo que até 40 vitimas poderiam ser
atendidas e encaminhadas para os Hospitais em até 2 horas. A
capacitação para o enfrentamento tem acontecido com maior
freqüência em simulados promovidos pelo Corpo de Bombeiros e
pelas Concessionárias de Pedágio;
• Incêndio em Instalações Industriais: as instalações industriais com
risco estão equipadas e promovem treinamento para o
enfrentamento, adição do Corpo de Bombeiros pode ser suficiente
para o enfrentamento.
• Incêndio em Postos de Combustíveis: a vulnerabilidade aumenta
devido ao numero de posto de combustíveis em áreas de
concentração populacional, em áreas centrais e de localização
próximo às escolas e faculdades da cidade. Embora possa ter
tecnologia para enfrentamento da situação, há de se instituir
capacitação com simulados envolvendo a desocupação de escolas
e residências.
• Incêndios em Terminais de Combustíveis – estas áreas estão
equipadas com tecnologia suficiente para enfrentamento, realizam
capacitação periódica e estão em áreas que oferecem segurança à
população.
• Incêndios em Área Urbana em Prédios residenciais e comerciais -
há falta de tecnologia para o combate á incêndios em edifícios com
mais de 3 andares, o que torna uma vulnerabilidade importante,
minimizada pela ação preventiva de fiscalização de equipamentos
locais de combate á incêndios.
• Extravasamento de produtos químicos e perigosos - quando
ocorrido dentro das aéreas industriais que manuseiam estes
produtos a vulnerabilidade é menor devido a estes locais possuírem
tecnologia para o enfrentamento bem como realizarem capacitação
freqüente. Quando ocorrerem no transporte o risco de desastre é
grande devido a falta de tecnologia de enfrentamento.Prover
equipamentos para enfrentamento de desastres químicos mais
facilmente identificáveis na região terá que ser uma das prioridades
deste plano. A capacitação terá de ser feita atualmente com os
recursos disponíveis e em base dos recursos necessários.
• De natureza social - Eventos com Aglomeração de pessoas
Já descrito como possível vulnerabilidade importante, sendo motivo de
readequação e instituição de legislação municipal preventiva. Anexo a este plano
esta descrito o Plano de Atendimento Médico à Eventos com Aglomeração de
Pessoas a ser instituído oficialmente pelo Governo do Município, visto esta
vulnerabilidade ser de extrema importância social e política.
• Rebelião em presídios-risco importante com falta de recursos
devido à alta densidade de população carcerária. Capacitação a ser
instituída com as autoridades competentes.
• De natureza biológica (Febre Amarela) - maior vulnerabilidade
biológico, sendo o município colocado em área de risco, visto a
ocorrência de casos, o que por outro lado, fez com que a
preparação para o enfrentamento com vacinação preventiva fosse
generalizada e possivelmente eficaz para que não ocorra
desastres.Influenza- possível ocorrência de desastre se ocorrer
devido em parte ao clima que favorece a disseminação, a falta de
vacinação eficaz em massa e a possibilidade de tornar Pandemia.
Falta de aumento de leitos hospitalares e a existência de leitos
hospitalares atuais ser insuficiente para o enfrentamento.
5 PLANO DE OPERAÇÕES

5.1 DESCRIÇÃO

5.1.1 Comando

O plano de operação para o atendimento médico a desastre será uma


continuação do plano de operações do SAMU-192 de Guarapuava com suas
funções já definidas da Central de Regulação, Medico Regulador, Equipes de
Suporte Avançados e Equipes de Suporte Básico e Equipes de Transporte. Ao ser
acionado para atendimento de um evento de desastre cabe ao médico Regulador do
Sistema avaliar a amplitude inicial do desastre e decidir conforme as normas
descritas abaixo, se vai solicitar a instalação da SALA DE CRISE ou se continua o
atendimento médico com o Comando da Central de Regulação Médica.

5.1.1 Comunicação

Embora numa situação de desastre, a comunicação geral é única, deve


existir uma freqüência de radio exclusiva para a comunicação das equipes que
atuam no atendimento ao desastre. A comunicação médica entre a equipe
intervencionista e a Central de Regulação Médica deverá ser mantida para
agilização do trabalho médico em situação de urgência.
Na figura 05, está demonstrado como é realizado a regulação do serviço
médico.
FIGURA 05 - SEÇÃO DE ATENDIMENTOS – ATENDIMENTO MÉDICO

Fonte: SAMU (2008).

5.1.2 Triagem

Instituído o serviço médico no local de atendimento o médico intervencionista


deverá se ocupar da Triagem. Na maioria das vezes a Triagem já foi realizada pelos
serviços de Resgate, porem reavaliar as vitimas é primordial para iniciar o
atendimento.

5.1.3 Definição de Triagem

Triagem é o processo pelo qual se estabelecem prioridades de tratamento,


quando há várias vítimas. A triagem é, portanto, um processo de classificação de
vítimas. Existem diversos métodos de classificação que podem aperfeiçoar a
assistência pré- e intra-hospitalar. Em situações com múltiplas vítimas, é importante
a utilização de método simples de classificação da gravidade. Um método
freqüentemente utilizado e de fácil visualização é a categorização das vítimas
através de cores. Assim, durante a triagem, cada vítima é identificada com um cartão
colorido que permite a identificação, o registro e a classificação de prioridade de
atendimento.
O quadro 01 e 02, apresenta a classificação de triagem, com os códigos e
cores das categorias em que se encontram as vítimas.

QUADRO 01 - Classificação de Triagem - START (Simple Triage and Rapid Treatment)

Vermelha / Crítico viável- Lesões graves com risco de vida nas


próximas 2 horas
Código 3

Amarela / Urgente- Lesões graves com risco de vida nas


próximas 24 horas
Código 2

Preta / Crítico inviável Críticos irrecuperáveis, mortos

Código 4

Verde / Não urgente Lesões leves e ilesos

Código 1
QUADRO 02 -

Fonte: SAMU (2008).


5.1.4 CENTRAL DE REGULAÇÃO E SALA DE CRISE

A Central de Regulação do SAMU-192, devera em eventos de desastre, a


continuar com a mesma operacionalidade, embora exista uma situação de urgência
nova,deverá continuar as Regulação dos Atendimento e Ocorrências normais, por
isso deverá existir a implantação da Sala de Crise- artefato criado para que possa
administrar um evento de desastre ou equivalente , quando a demanda de
atendimentos a vitimas superar a capacidade de operação da central de
Regulação.Em se tratando do Município de Guarapuava a Sala de Crise deverá ser
constituída pelo Coordenador Geral do SAMU, pelo coordenador Médico e pelo
Coordenador de Enfermagem.
E de competência da Sala de Crise a administração geral do comando médico do
atendimento. É como instalar um novo SCO. Ao comando da sala de crise compete
controlar as operações de atendimento médico e iniciar o processo de destinação
das vitimas seguindo a planilha de encaminhamento definida para a magnitude do
evento.
Ainda compete a sala de crise a administração, logística e planejamento do
atendimento médico ao evento seguindo as normas do SCO/SICOE, visto que e
como descrito , a situação de desastre é quando os recursos disponíveis é
insuficiente .
Para o município de Guarapuava e para a Central de Regulação do SAMU-
192 de Guarapuava é necessário a instalação da SALA DE CRISE quando o número
de vitimas de um evento seja igual ou superior a 20 vitimas, ou quando o número de
vitimas em código 3, for superior a 12.
A sala de crise do SAMU - 192 de Guarapuava deverá ser localizada junto a
Central de Regulação devido as facilidades de operação de administração, logística
e planejamento.
5.1.4.1 Transporte

A definição do numero de transportes utilizados vai depender do numero de


vitimas, porem como base utilizar uma ambulância para cada 2 vitimas de código 2
ou 3 . Para as vitimas de código 1, procuraremos utilizar transporte de uso coletivo
como vans.
As vitimas de código 3 , preferencialmente serão transportadas nas
ambulâncias de suporte avançado, e as vitimas de código 2 nas ambulâncias de
suporte básico preferencialmente e nas ambulâncias de transporte se a vitima
estiver estabilizada hemodinamicamente.

5.1.4.2 Atendimento Médico

Atendimento Médico no Local- no local do evento utilizaremos 01( hum)


medico para cada 10 vitimas. Para cada médico deverá acompanhar uma equipe
com 01( um) enfermeiro, 3( três) socorristas. Esta constituição devera ser de
integrantes do SAMU-192 ou de outras Instituições de Resgate como Corpo de
Bombeiros e Serviços de Resgate de Rodovias.
Quando o numero de vitimas extrapolar a capacidade das equipes no local, devera
ser alocada uma nova equipe composta por integrantes do SAMU e ou de outras
Instituições.Como o SAMU-192 de Guarapuava conta com 01 medico
intervencionista e 1 medico regulador, poderá haver a necessidade de alocar o
medico regulador atendimento no local do desastre. Para que isto ocorra os médicos
que respondem pela SALA DE CRISE deverá assumir a Regulação Médica.
As equipes medicas de atendimento local deverão ser substituídas a cada turno de
plantão ou quando haver necessidade de causa maior , como estafa, a ser decidido
pelo médico regulador ou pelos coordenadores da SALA DE CRISE.
Cadeia de Acionamento.
Os encaminhamentos às unidades fixas de atendimento pré-hospitalar e ou
hospitalar deverão obedecer segundo demonstração nas planilhas 01, 02 e 03 na
seqüência, que foram moldadas conforme a capacidade de atendimento de cada
instituição e procurando o equilíbrio na distribuição das vitimas, para que estas
unidades possam atender com os recursos necessários ao bom atendimento.

PLANILHA 01 – RECURSOS DISPONÍVEIS ÁREA SAÚDE

RECURSOS DISPONIVEIS - AREA DE SAUDE


Unidades de Atendimento de Urgencia Uni. Atendimento Geral Total
Unid.Pre-Hospitar Fixa Unid.Pre Hospitalar Unid.Pre-Hospitalar -PSF
SAMU-192 extra hospitalar fixa intra hospital e CIAs
Médicos 18 6 4 70 98
Enfermeiros 16 2 4 30 52
Tec.Enfermagem 12 16 12 120 160
TARM-Op. Radio 12 12
Condutores 20 20
Unid S. Avançado 2 2
Unid.S.Basico 2 2
Unid. Transporte 8 8

Fonte: SAMU (2008)

PLANILHA 02 – ENCAMINHAMENTO DAS VÍTIMAS PARA ATENDIMENTO

ENCAMINHAMENTO DAS VITIMAS PARA ATENDIMENTO


até 5 vitimas 5 a 10 vitimas 11 a 20 vitimas 21 a 50 vitimas 51 a 100 vitimas
mais de 100 vitimas
Hospital Sta. Tereza todos os codigos todos os codigos codigo 3 codigo 3 codigo 3 codigo 3
Hospital S.Vicente todos os codigos todos os codigos codigo 3 codigo 3 codigo 3 codigo 3
Hospital E. Belen todos os codigos todos os codigos codigo 3 codigo 3 codigo 3 codigo 3
Hospital Semelweis codigo 2 codigo 2 codigo 2 codigo 2 codigo 2 codigo 2
Unid. 24h Trianom codigo 2 e 1 codigo 2 e 1 codigo 2 e 1 codigo 2 e 1
Unid. 24 h Primavera codigo 2 e 1 codigo 2 e 1 codigo 2 e 1 codigo 2 e 1
CIAs codigo 2 e 1* codigo 2 e 1* codigo 2 e 1* codigo 2 e 1*
PSFs codigo 1 e 2** codigo 1 e 2** codigo 1 e 2** codigo 1 e 2**
* pequenas fraturas e pequenos ferimentos
** pequenos ferimentos
Fonte: SAMU (2008)

PLANILHA 03 – ENCAMINHAMENTO DAS VÍTIMAS PARA ATENDIMENTO/HORA

ENCAMINHAMENTO DAS VITIMAS PARA ATENDIMENTO POR HORA


até 5 vitimas 5 a 10 vitimas 11 a 20 vitimas 21 a 50 vitimas 51 a 100 vitimas mais de 100 vitimas
Hospital Sta. Tereza ATE 2 VITIMAS ATE 3 VITIMAS(3) 3 VITIMAS/HORA 3 VITIMAS/HORA 4 VITIMAS/HORA 5 VITIMAS/HORA
Hospital S.Vicente ATE 2 VITIMAS ATE 3 VITIMAS(3) 3 VITIMAS/HORA 3 VITIMAS/HORA 4 VITIMAS/HORA 5 VITIMAS/HORA
Hospital E. Belen ATE 1 VITIMAS ATE 2 VITIMAS(3) 3 VITIMAS/HORA 3 VITIMAS/HORA 4 VITIMAS/HORA 5 VITIMAS/HORA
Hospital Semelweis ATE 2 VITIMAS(2) 3 VITIMAS/HORA(2) 3 VITIMAS/HORA(2) 4 VITIMAS/HORA(2) 5 VITIMAS/HORA(2)
Unid. 24h Trianom 3 VITIMAS/HORA(2) 3 VITIMAS/HORA(2) 6 VITIMAS/HORA(2) 10 VITIMAS/HORA(2)
Unid. 24 h Primavera 2 VITIMAS/HORA(1) 2 VITIMAS/HORA(2) 3 VITIMAS/HORA(2) 4 VITIMAS/HORA(2)
CIAs ate 10 vitimas(1) ATE 10 VITIMAS(**) ATE 10 VITIMAS(* E**) ATE 20 VITIMAS(* E**)
PSFs ATE 20 VITIMAS(**) ATE 20 VITIMAS(**) ATE 40 VITIMAS (*)
* pequenas fraturas e pequenos ferimentos
** pequenos ferimentos
Fonte: SAMU (2008)
6.HIERARQUIZAÇÃO DA REDE ASSISTENCIAL PARA DESASTRES

A Hierarquia para atendimento a desastre devera ser seguido pelo plano


oficial do Estado do Paraná denominado SICOE ( Sistema Integrado de Comando
em Operações de Emergências) derivado do ICS( Incident Command System) e
também denominado SCO( Sistema de comando de Operações)- denominação em
outros estados.

6.1 CONCEITO DO SISTEMA DE COMANDO DE OPERAÇÕES (SCO)

O Sistema de Comando em Operações é uma ferramenta gerencial para


comandar, controlar e coordenar as operações de resposta em situações críticas,
fornecendo um meio de articular os esforços de agências individuais quando elas
atuam com o objetivo comum de estabilizar uma situação crítica e proteger vidas,
propriedades e o meio ambiente.

6.2 A ESTRUTURA BÁSICA DO SCO

A estrutura principal do SCO é constituída por: Comando, Staff do Comando


e Staff Principal.

6.2.1 Comando

O comando é responsável pelas ações como um todo, e estabelece os


objetivos e prioridades para a operação.
Staff Principal
6.2.2 Operações

Conduz as ações necessárias para alcançaras prioridades e os objetivos


estabelecidos.
Planejamento – Desenvolve o Plano de Ação, que reúne e avalia as informações
relativas à situação e ao conjunto de recursos envolvidos.
Logística – Fornece o suporte material para a implantação do Plano de Ação, além
de prover os recursos e serviços necessários para dar suporte ao pessoal envolvido
nas operações.

6.2.3. Administração

Efetua compras e locações, monitora e registra os custos relacionados às


operações e controla o emprego dos recursos humanos.

6.2.4. Staff do Comando

Da mesma forma como pode delegar as funções principais do SCO, o


Comando pode também delegar algumas atribuições mais específicas, ativando
funções diretamente ligadas à sua atuação.
Essas funções são denominadas Staff do Comando.

6.2.5.Segurança

É responsável pela avaliação e gerenciamento dos riscos envolvidos nas


atividades que são realizadas, fiscalizando procedimentos de segurança e uso de
equipamentos de proteção, monitorando perigos, entre outros aspectos.
6.2.6 Ligações

Serve de ponto de contato com os órgãos governamentais e não


governamentais,bem como entidades voluntárias, que são chamados a auxiliar em
alguma etapa da operação, mas que não farão parte do SCO.

6.2.7 Porta-voz

O Porta-voz é responsável pelos contatos com a mídia em nome do SCO.

6.2.8.Secretário

O Secretário auxilia o Comando com a preparação e registro de reuniões,


organização do Posto de Comando e outras atividades de assessoria direta ao
Comando.
QUADRO 03 - COMANDO

Fonte: SAMU (2008)

O Comando do SICOE depois de implantado deverá caber ao Grupo Executivo da


Defesa Civil Local, em questão, em Guarapuava o comando devera ser do oficial
militar do Corpo de Bombeiros.

O Comando Geral pode ser ocupado pelo Órgão que melhor se adapte a natureza
do desastre. Assim a maior parte dos eventos com desastre é de acidentes
rodoviários, ferroviários e aéreos, incêndios, acidentes químicos e com carga
perigosas, em que o comando Geral deverá ser do Corpo de Bombeiros. Exceção
nos casos de motim em presídios que devera ser comandada pela Policia Militar e
ou Civil, nos casos de desastres biológicos, epidemia e pandemias em que o
controle devera ser da Divisão de Vigilância Epidemiológica local.
O SAMU-192 de Guarapuava e a rede de atendimento médico deverão encaixar-se
no staff principal do SICOE, na seção de atendimento médico e a partir daí
desempenhar a função designada de atendimento medico a vitimas de desastres.

Cada órgão que compõe a rede assistencial deverá dentro das suas designações se
responsabilizar pelo atendimento, coordenados pelo comando geral do SICOE.

10.TERMO DE COMPROMISSO DE ADESÃO AO PLANO DAS INSTITUIÇÕES

11.PROGRAMAÇÃO DAS CAPACITAÇÕES E EDUCAÇÃO CONTINUADA DOS


PROTOCOLOS

12.ATA DO COMITE GESTOR DE APROVAÇÃO DO PLANO


ANEXO 1 – REGULAMENTAÇÃO DO SICOE- PARANÁ
REGULAMENTO DO SISTEMA INTEGRADO DE COMANDO E
OPERAÇÕES EM EMERGÊNCIA – SICOE

TÍTULO I

Das Disposições Iniciais

CAPÍTULO I

Da CARACTERIZAÇÃO, DAS Finalidades E DA ABRANGÊNCIA DO SICOE

Art. lº O Sistema Integrado de Comando e Operações em Emergência – SICOE


caracteriza-se como um instrumento de operacionalização e apoio ao Sistema
Estadual de Defesa Civil, de que trata o Decreto nº 1.343, de 29 de setembro
de1999.

Art. 2º O Sistema Integrado de Comando e Operações em Emergência tem por


finalidade integrar esforços dos órgãos públicos e da comunidade para fazer frente
às adversidades dos desastres causados pela natureza ou por ação do homem, que
coloquem em risco a integridade das pessoas, a segurança pública e o meio
ambiente, estabelecendo normas gerais de ação.

Art. 3° No cumprimento de sua finalidade cabe ao SI COE:


I - a padronização das ações dos órgãos públicos e da comunidade nos desastres;
II - a atribuição de missões às autoridades envolvidas; e
III - a aplicação de técnicas e táticas, visando à integração de meios humanos e
materiais.
Art. 4º A integração dos órgãos públicos e da comunidade são imprescindíveis para
o enfrentamento das calamidades, cabendo ao Coordenador Estadual de Defesa
Civil, em consonância com o disposto nos arts. 6º e 7º do Decreto nº1. 343/99,
articular os órgãos e buscar recursos humanos e materiais necessários são
atendimento da emergência, bem como, prestar auxílio e orientações necessárias
para restabelecimento da normalidade.

Parágrafo único - Nas atividades emergenciais de defesa civil, o comandante da


emergência, subordina-se operacionalmente ao Coordenador Estadual de Defesa
Civil.

Art. 5º O SICOE abrange todo o território do Estado do Paraná e áreas limítrofes,


onde desastres ocorridos em Estados vizinhos possam afetar o território
paranaense.

Art. 6º Para efeito deste Regulamento, os Comandantes dos Grupamentos e


Subgrupamentos Independentes do Corpo de Bombeiros da Polícia Militar do
Paraná, são também os Coordenadores Regionais de Defesa Civil, em consonância
com o art. 14, inc. I do Decreto nº 1.343/99.

Art. 7º. Incumbe ao Corpo de Bombeiros instruir e manter a tropa em perfeitas


condições de atuação no SICOE.

CAPÍTULO II

Da Mobilização do SICOE

Art. 8º O SICOE deverá ser mobilizado sempre que qualquer das Coordenadorias
Regionais de Defesa Civil – COREDEC que compõem o Sistema Estadual de
Defesa Civil, conforme o art. 4º, inc. II, do Decreto nº 1.343/99, ao avaliar a situação,
julgar necessária a intervenção imediata dos diversos organismos de governo e o
auxílio externo de recursos humanos e materiais para prevenir ou minimizar
situações de emergência ou estado de calamidade pública.
§ 1º. A ação das COREDEC dar-se-á mediante solicitação das Comissões
Municipais de Defesa Civil – COMDEC, previstas no art. 5º, inc. III, do Decreto nº
1.343/99, sempre que exauridos os recursos humanos e materiais mobilizados pelas
COMDEC para fazer frente às situações de emergência ou estado de calamidade
pública, devendo, nesta condição, participar do SICOE, prestando todo o apoio
necessário ao desenvolvimento das atividades.
§ 2º. Caracteriza-se como situação de emergência o reconhecimento formal pelo
poder público de situação anormal, provocada por desastre causando danos
superáveis capazes de serem suportados pela comunidade afetada, e que possa vir
a provocar calamidades públicas.
§ 3º. Caracteriza-se como estado de calamidade pública o reconhecimento
formal pelo poder público de situação anormal, provocada por desastre, causando
danos à comunidade afetada, inclusive à incolumidade pública e à vida de seus
cidadãos.

Art. 9º O comando do SICOE deverá informar a situação ao Coordenador Estadual


de Defesa Civil e solicitar o apoio, caso os recursos da Coordenadoria Regional de
Defesa Civil sejam insuficientes para a recuperação dos prejuízos.

Art. 10. Consideram-se, ainda, como passível de mobilização do SICOE, as


emergências que:
I - resultem em grande número de vítimas ou desabrigados, que mobilizem recursos
externos ao Corpo de Bombeiros; II - tenham importância estratégica na malha
viária, de trânsito urbano ou rodoviário;
III - tenham importância estratégica no abastecimento de água, combustível,
telecomunicação e energia elétrica;
IV - mobilizem diversos órgãos governamentais em conjunto com a iniciativa privada;
V - tenham comprometimento do meio ambiente;
VI - envolvam produtos perigosos, passíveis de vítimas e/ou evacuação da área;
VII - tenham importância no transporte ferroviário e seus terminais, aeroportos,
terminais portuários, oleodutos, gasodutos, refinarias de petróleo e áreas industriais;
VIII - resultem em incêndios florestais que fujam do controle das autoridades locais;
IX - provoquem enchentes ou inundações bruscas, com grande número de vítimas e
desabrigadas;
X - causem desabamentos ou incêndios em edificações com grande número de
vítimas; e
XI - constituam outras calamidades que justifiquem o esforço integrado dos órgãos
públicos e da comunidade, para retornar à normalidade.
Art. 11. Após a formação do SICOE, as ações devem ser imediatamente repassadas
à Coordenadoria Estadual de Defesa Civil – CEDEC, que prestará todas as
orientações e apoio necessário para o desenvolvimento das atividades do SICOE.

TÍTULO II

DA ORGANIZAÇÃO DO SICOE

CAPÍTULO I

DOS INTEGRANTES DO SICOE

Art. 12. O SICOE organiza-se na forma apresentada no ANEXO I , deste


Regulamento.

CAPÍTULO II

DA ATUAÇÃO DOS INTEGRANTES DO SICOE

SEÇÃO I

DO COMANDANTE DA EMERGÊNCIA

Art. 13. O Comandante da Emergência é o comandante do SICOE e responde pór


todas as ações no local do desastre.

Parágrafo único - O Comandante da Emergência será a maior autoridade militar


do Corpo de Bombeiros na área do desastre.

SEÇÃO II

Do Chefe de Operações

Art. 14. O Chefe de Operações será o preposto do Comandante do SICOE e ficará


responsável por toda a operacionalidade no teatro de operações, interligando o
Comando do SICOE ao Estado-Maior da Emergência.

Art. 15. O Chefe de Operações poderá solicitar o apoio dos órgãos públicos locais e
da iniciativa privada, coordenando as ações no local do desastre.

Parágrafo único. Se o desastre for em área ou estabelecimento particular, todos os


recursos disponíveis de planos de emergência ou planos de auxílio mútuo poderão
compor os esforços do SICOE.

Art. 16. Constituem missões do Chefe de Operações do SICOE:


I - coordenar diretamente o trabalho do Estado-Maior da Emergência;
II - determinar a localização definitiva do Posto de Comando – PC;
III - determinar a área para estacionamento de veículos e equipamentos de apoio;
IV - centralizar as comunicações, conectando o sistema de comunicação do Centro
de Operações Bombeiro Militar com a CEDEC;
V - manter a segurança no local da emergência;
VI - prover a manutenção e o apoio de recursos humanos, materiais e equipamentos
no local da emergência;
VII - receber, cadastrar e direcionar o material de apoio;
VIII - planejar as operações; e
IX - controlar o efetivo total empregado na operação.

SEÇÃO III
Do Subchefe de Operações

Art. 17. O Subchefe de Operações é o encarregado do comando das frentes de


trabalho, tendo por missão controlar e organizar as atividades nos setores de
trabalho envolvidos na emergência, exercendo um comando móvel.

Art. 18. Constituem missões do Subchefe de Operações:


I - estabelecer o número de setores de acordo com as necessidades locais;
II - estabelecer as táticas operacionais;
III - transmitir ao Chefe de Operações as necessidades no local da ocorrência;
IV - controlar as comunicações entre os setores envolvidos; e
V - iniciar as atividades do Estado-Maior da Emergência.

SEÇÃO IV

Do Chefe de Setor de trabalho

Art. 19. O Chefe de Setor de Trabalho é o responsável e disciplinador das táticas


operacionais na sua área de trabalho.

Art. 20. Constituem missões específicas do Chefe de Setor de Trabalho:


I - executar as ações em razão da emergência, coordenando as equipes localizadas
em sua área de trabalho;
II - transmitir ao Chefe de Operações as condições e necessidades de seu setor de
trabalho, bem como a evolução do quadro tático;
III - analisar as condições de segurança em seu setor;
IV - zelar pelo cumprimento das ordens emanadas pelo Subchefe de Operações;
V - decidir pela tática operacional do seu setor; e
VI - observar o cumprimento de todas as ações desenvolvidas em seu setor, bem
como os procedimentos operacionais padrões.

SEÇÃO V
Do Estado-Maior da EMERGÊNCIA

Art. 21. O Estado-Maior da Emergência será formado para desempenhar as


atividades em apoio ao Chefe de Operações, durante o estabelecimento do SICOE,
devendo ser nomeado um responsável para cada função, a ser escolhido dentre
oficiais, praças ou voluntários.

Art. 22. São funções do Estado-Maior da Emergência, no âmbito de atuação do


SICOE:
I - A comunicação para grandes emergências, que deve funcionar, sempre que
possível, em freqüência exclusiva das unidades operacionais envolvidas,
centralizadas no Posto de Comando, de forma a possibilitar o trânsito das
comunicações entre os setores envolvidos, Subchefe de Operações, Chefe de
Operações e Comandante da Emergência, Centro de Operações Bombeiros
Militares e a CEDEC.
§ 1º. Quando a rede de comunicação usual de emergência não for suficiente,
deverá ser acionado sistema de comunicação complementar.
§ 2º. Dentro do sistema de comunicação, deverão ser aplicados todos os meios
disponíveis, sendo os principais: o rádio, o telefone celular e fixo, o celular via
satélite e Internet.
§ 3º. O responsável pelas comunicações tem por atribuições:
a) distribuir e registrar, qualquer que seja o material de comunicação;
b) manter reserva estratégica de materiais de comunicação;
c) interligar o Chefe de Operações e outros órgãos envolvidos; e
d) disciplinar as comunicações, tomando providências para que não haja
interferências, garantindo a sua eficiência e o trânsito das mensagens.
II - A logística, a compreender a composição dos recursos a serem mobilizados na
ocorrência, referente a abastecimento, a material, a alimentação, a equipamentos, a
pessoal e a outros recursos necessários.
§ 4º. O responsável pela logística tem por atribuições:
a) controlar os recursos materiais e humanos no teatro de operações;
b) suprir as frentes de operações de incêndio com extintores específicos ou outros
materiais e equipamentos que necessitarem;
c) suprir a alimentação necessária aos bombeiros militares no local de emergência,
após quatro horas de atuação;
d) obter espaço físico necessário para pernoite da tropa de bombeiros militares em
reserva para ativação em substituições, bem como dos que serão substituídos;
e) no caso de haver mais órgãos envolvidos, sejam governamentais ou privados
operando na ocorrência, deverá também o encarregado da logística providenciar a
integração dos mesmos e suprir as suas necessidades, quando autorizadas pelo
Comando da Emergência;
f) substituir as equipes de trabalho a cada oito horas;
g) proporcionar o fornecimento de combustível para equipamentos e veículos;
h) estabelecer estacionamento de veículos e materiais no local da emergência;
i) estabelecer local para estoque de material;
j) manter reserva estratégica de material e equipamento, conforme as necessidades
apresentadas;
k) providenciar Posto de Comando - PC com estrutura necessária e fazer sua
manutenção; e
l) suprir e substituir equipamento de proteção individual – EPI, no local da ocorrência
e mantê-los em condições de uso.
III - A informação, como a tarefa caracterizada pela anotação de todas as atividades
desenvolvidas no local, bem como o mapeamento dos materiais e equipamentos
empregados na operação.
§ 1º. A informação visa manter o Estado-Maior informado do funcionamento da
operação, para repasse de dados à imprensa.
§ 2º. O responsável pela informação tem por atribuição:
a) manter a população orientada, sem causar pânico ou sensacionalismo;
b) elaborar boletim informativo para a imprensa;
c) providenciar coletiva com a imprensa, conforme a necessidade; e
d) estabelecer reuniões com o Chefe de Operações,

Subchefe de Operações e os Chefes de Setores de Trabalho.

IV - A segurança caracteriza-se pela tarefa de fiscalizar as operações; de analisar as


condições de medicina e higiene do trabalho; de verificar o estado físico das
equipes, as condições dos EPIs, as medidas de segurança que estão sendo
adotadas no emprego do material; e de verificar as condições das edificações e das
comunidades em torno da emergência.
§ 1º. O responsável pela segurança tem por atribuições:
a) estabelecer perímetros e isolar áreas;
b) verificar condições de segurança, higiene e medicina do trabalho em relação ao
efetivo que está sendo empregado;
c) verificar se a tática empregada não oferece riscos às equipes no local;
d) analisar as condições estruturais do local, certificando-se de que as mesmas não
oferecem riscos às equipes;
e) verificar as probabilidades da extensão de danos ao meio ambiente,
monitorizando, por meio de testes específicos, os ambientes aquático, terrestre ou
aéreo;
f) estabelecer os limites das zonas quente, morna e fria no local da emergência e,
tratando-se de locais com produtos perigosos, estabelecer procedimentos de
descontaminação; e, ainda, em caso de existência de vítimas, adotar os
procedimentos de atendimento pré-hospitalar; e
g) garantir o cumprimento dos procedimentos
operacionais padrões das várias atividades desenvolvidas no teatro de operações,
bem como a coordenação dos estacionamentos de aeronaves, embarcações e
viaturas e seus funcionamentos com segurança, por intermédio dos Chefes de

Setores de Trabalho.

V - A Assessoria Técnica consiste na utilização do efetivo do Corpo de Bombeiros


ou voluntários, que possam, por sua capacidade técnica, auxiliar no atendimento da
ocorrência.
§ 1º. A Assessoria Técnica deve fornecer ao Chefe de Operações todos os
subsídios e sugestões para o emprego de pessoal e material na ocorrência, bem
como de procedimentos operacionais que visem diminuir os prejuízos e aumentem
a segurança.
§ 2º. Devem participar da Assessoria Técnica, os oficiais e praças do Corpo de
Bombeiros ou voluntários, que se dirigirem para o local da emergência, com a
finalidade de colaborar com a frente de operações.
§ 3º. Poderá ser adotada a figura de um Auditor Operacional, a ser exercida por
oficial superior do Corpo de Bombeiros, responsável pela crítica e avaliação das
atividades na emergência, relatando-as ao Chefe de Operações durante a
emergência.
§ 4º. O Auditor Operacional deverá acompanhar todas as reuniões e as ações no
teatro de operações, apontando as deficiências para futuros treinamentos e
simulações, visando melhorar o emprego de pessoal e material.
§ 5º - Poderá a Assessoria Técnica utilizar-se de profissionais habilitados,
cadastrados na CEDEC, no Conselho de Entidades não Governamentais – CENG,
a que se refere o art. 4º, inc. V e o art. 11, ou no Conselho de Órgãos
Governamentais – COG, a que se refere o art. 4º, inc. III e o art. 8º, do Decreto nº
1.343/99, que possam contribuir nas operações do SICOE.
§ 6º. Deverão constar do quadro tático: a área atingida, o número de pessoas, e a
logística empregada.
§ 7º. O quadro tático poderá ser informatizado se as condições do PC permitirem.
VI - O Planejamento consiste na atividade de avaliação da situação e aplicação
racional dos meios disponíveis.
§ 1º. No Planejamento, deve-se estabelecer um Plano de Operações Táticas,
onde serão descritas as atividades a serem desempenhadas pelo Chefe e Subchefe
de Operações no local do desastre, bem como o diagnóstico da situação.
§ 2º. O Plano de Operações Táticas deve conter:
a) a geografia e as características topográficas do local;
b) a descrição da emergência;
c) a vizinhança passível de alcance;
d) os setores estabelecidos na ocorrência;
e) a previsão de materiais e pessoal empregado; e
f) as tarefas em ordem de prioridade que foram ou devem ser distribuídas.
§ 3º. O Plano de Operações Táticas integra a estratégia de operação, devendo
ser mantido atualizado, com todas as informações de ocorrência, para aplicação
rápida e eficiente dos recursos humanos e materiais.
§ 4º. Deve ser elaborado um quadro tático onde deverá constar todas as viaturas
em uso, localização no terreno, guarnições, número de pessoas, apoio externo e
croqui do local da emergência.
seção VI

Do Posto de Comando – PC

Art. 23. O Posto de Comando é o local onde se concentrará o Comandante da


Emergência do SICOE, o Chefe de Operações e Estado-Maior, bem como toda a
estrutura da operação.
§ 1º - Do PC serão emitidas todas as informações ao escalão superior e ao
público externo.
§ 2º - O PC, sempre que possível, deverá localizar-se próximo ao desastre,
constituindo-se em local que possa reunir pessoas e ser dotado de recursos de
comunicação e logística, para articulação da operação.
§ 3º - Não sendo possível a concretização do disposto no parágrafo anterior, o PC
poderá ser adaptado em um veículo tipo trailer ou em barracas.

TÍTULO III

das disposições finais e transitórias

CAPÍTULO I

Da identificação do pessoal envolvido na emergência

Art. 24. O pessoal envolvido na emergência deverá estar identificado de acordo


com o uniforme regulamentar da sua instituição e, o Corpo de Bombeiros, em
determinadas funções, deverá usar colete na cor laranja, regulamentar da Defesa
Civil.

Parágrafo único – A padronização dos uniformes de identificação constam no


Anexo II deste Regulamento, cabendo a CEDEC os esclarecimentos e orientações
que se fizerem necessárias.

Art. 25. As Comissões Municipais de Defesa Civil terão suas subcomissões


identificadas com coletes, conforme Regulamento estabelecido pela CEDEC.

Art. 26. Os voluntários que atuarem na emergência deverão também estar


identificados.

Parágrafo único - Os voluntários poderão usar coletes, camisetas, bonés ou


crachás que os distingam das autoridades envolvidas na operação.
capítulo Ii

Das disposições transitórias

Art. 27. O Corpo de Bombeiros providenciará para que todas as Unidades e


Subunidades Bombeiros Militares da sua área, estruturem-se preventivamente e
estejam aptas a comporem o SICOE.
§ 1º - O Comandante da Emergência obterá do Chefe de Operações todas as
informações necessárias e articulará os esforços para a perfeita funcionalidade do
SICOE.
§ 2º - O Comandante do Corpo de Bombeiros deverá determinar aos
Coordenadores Regionais de Defesa Civil que estabeleçam calendário anual da
programação de treinamento e reciclagens periódicas, necessárias aos bombeiros
para o entendimento e participação no SICOE.
§ 3º - A programação deverá ser encaminhada à Coordenadoria Estadual de
Defesa Civil até o mês dezembro do ano anterior ao do treinamento.
§ 4º - Deverão as Coordenadorias Regionais de Defesa Civil convidar para os
treinamentos, representantes das regionais do COG, sejam da esfera federal,
estadual ou municipal, além dos representantes do CENG, envolvendo as
COMDEC.

Art. 28. Os procedimentos padrões operacionais, afetos ao trabalho, estabelecidos


pelo Comandante da Emergência, a serem observados por todas as instituições
governamentais e não governamentais, quando integradas ao SICOE, deverão ser
aqueles estabelecidos pelo Corpo de Bombeiros do Paraná, para o enfrentamento
aos diversos desastres e riscos catalogados, dentre os existentes na Codificação
de Desastres, Ameaças e Riscos – CODAR.

Art. 29. A CEDEC deverá envidar esforços para propiciar recursos em reforço aos
existentes no orçamento das instituições envolvidas, para desenvolvimento das
atividades emergenciais.

Art. 30. Todos os Planos Estaduais de Emergência, Planos de Emergência


Privados ou Planos de Auxílio Mútuo poderão ser acionados para comporem o
SICOE.
__________________________________________________________
ANEXO 2 – PLANO DE ATENDIMENTO MEDICO ESPECIAL A EVENTOS COM
AGLOMERAÇÃO DE PESSOAS
NORMAS GERAIS DE AÇÃO PARA A ANÁLISE DO PROJETO DE
ATENDIMENTO MÉDICO E DEMAIS PROCEDIMENTOS PARA A OBTENÇÃO DE
AUTORIZAÇÃO PARA A REALIZAÇÃO DE EVENTOS ESPECIAIS COM
ESTIMATIVA DE PÚBLICO SUPERIOR A 1 (UM) MIL PESSOAS

TÍTULO I

DISPOSIÇÕES PRELIMINARES

CAPÍTULO I

DA FINALIDADE

Art. 1º - A presente Norma tem por finalidade orientar e fornecer diretrizes genéricas
para a instituição de Atendimento Médico em Eventos Especiais com Aglomeração
de Pessoas em eventos especiais com estimativa de público superior a 1 (um) mil
pessoas, e demais procedimentos relacionados.

CAPÍTULO II

DAS CONCEITUAÇÕES

Art. 2º - Para os efeitos destas Normas Gerais são adotados os seguintes conceitos:

II - Emergência Médica: condição de agravo à saúde que implique em risco iminente


de vida, incapacitação ou sofrimento intenso, exigindo tratamento médico imediato;

III – Evento Especial: aglomeração pré-programada de público superior a 1.000 (mil)


pessoas reunido para atividades de qualquer natureza, tais como artísticas,
religiosas, esportivas, festividades de fim de ano, carnaval, espetáculos musicais,
convenções, exposições, etc. com risco potencial de ocorrência de agravos à saúde
pelo quantitativo de pessoas e/ou pelas características do evento e do local;

IV – Hospital de Referência: é a unidade hospitalar, pública ou privada, prestadora


de serviços de urgência/emergência médica, para a qual o paciente será removido.
Deve situar-se preferencialmente próxima ao local do evento, dispondo dos recursos
necessários ao atendimento inicial da vítima, tendo sido previamente contatada pela
organização do evento;

V – Portaria 2048/GM: portaria do Ministério da Saúde, de 5 de Novembro de 2002,


que aprovou o Regulamento Técnico dos Sistemas Estaduais de Urgência e
Emergência, na qual as ambulâncias são classificadas em ambulância de transporte
(Tipo A), ambulância de suporte básico de vida (Tipo B), ambulância de resgate
(Tipo C), ambulância de suporte avançado (Tipo D), aeronave de transporte médico
(Tipo E) e embarcação de transporte médico (Tipo F);

VI - Posto Médico: unidade fixa de nível 1 (um), para atendimento às urgências e


emergências médicas, com área coberta, climatizado, iluminado, possuindo
instalação de energia elétrica, de água e de esgoto, devidamente equipado para
permitir o atendimento inicial, a estabilização do paciente e a sua observação e
repouso por um período máximo de 4 (quatro) horas, após o que a vítima deve ser
liberada ou transportada para hospital de referência. O posto médico pode ser
adaptado em uma edificação existente ou pode ser montado especialmente para o
evento.

VII – Projeto de Atendimento Médico: projeto apresentado pela organização do


evento, no qual constam os recursos humanos e materiais para o atendimento e
remoção das urgências e emergências médicas, dimensionados para o quantitativo
do público e para as características do evento;

VIII - Urgência Médica: ocorrência imprevista de agravo à saúde, com ou sem risco
potencial à vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata.

IX– Maqueiro: indivíduo capacitado a realizar suporte básico de vida e o transporte


(dentro da área de concentração de público do evento) de pessoas apresentando
alguma urgência médica, que estejam impossibilitadas de deambular sem auxílio até
o posto médico.

X – Ambulância: veículo (terrestre, aéreo ou aquaviário) que se destine


exclusivamente ao transporte de enfermos (Portaria 2048/GM de novembro de
2002). As dimensões e outras especificações do veículo terrestre deverão obedecer
às normas da ABNT – NBR 14561/2000, de julho de 2000.

As ambulâncias são classificadas em: TIPO A – Ambulância de transporte: veículo


destinado ao transporte em decúbito horizontal de pacientes que não apresentam
risco de vida, para remoções simples e de caráter eletivo.
TIPO B – Ambulância de Suporte Básico: veículo destinado ao transporte inter-
hospitalar de pacientes com risco de vida conhecido e ao atendimento pré-hospitalar
de pacientes com risco de vida desconhecido, não classificado com potencial de
necessitar de intervenção médica no local e/ou durante transporte até o serviço de
destino.

TIPO C – Ambulância de Resgate: veículo de atendimento de urgências pré-


hospitalares de pacientes vítimas de acidentes ou pacientes em locais de difícil
acesso, com equipamentos de salvamento (terrestre aquático e em alturas).

TIPO D – Ambulância de Suporte Avançado: veículo destinado ao atendimento e


transporte de pacientes de alto risco em emergências pré-hospitalares e/ou de
transporte inter-hospitalar que necessitam de cuidados médicos intensivos. Deve
contar com os equipamentos médicos necessários para esta função.

TIPO E - Aeronave de Transporte Médico: aeronave de asa fixa ou rotativa utilizada


para transporte inter-hospitalar de pacientes e aeronave de asa rotativa para ações
de resgate, dotada de equipamentos médicos homologados pelo Departamento de
Aviação Civil – DAC.

TIPO F – Embarcação de Transporte Médico: veículo motorizado aquaviário,


destinado ao transporte por via marítima ou fluvial. Deve possuir os equipamentos
médicos necessários ao atendimento de pacientes conforme sua gravidade

CAPÍTULO III

DA CLASSIFICAÇÃO DO RISCO

Art. 3º - Os eventos serão classificados como sendo de baixo ou de alto risco para a
ocorrência de agravos à saúde do público presente ou dos participantes.

Art. 4º – São considerados fatores de risco para o público presente, a existência de


uma ou mais das situações abaixo:

I - show musical no qual o público preponderante seja adolescente ou adulto jovem;

II - evento diurno realizado em local aberto durante o verão ou em local fechado sem
climatização;

III - consumo liberado de bebidas alcoólicas;


IV - tempo de duração superior a 4 (quatro) horas, incluído o tempo de espera para
obtenção de lugar;

VI – densidade de público elevada em eventos gratuitos realizados em locais


abertos;

VII - prática de esportes radicais;

VIII - faixa etária preponderante do público acima dos 60 (sessenta) anos de idade
ou adolescente;

IX – inexistência de hospital de referência adequado próximo ao local do evento;

X – ausência de controle do ingresso do público no local do evento.

Parágrafo único – O risco é considerado maior quanto mais elevado for o número de
fatores de risco presentes.

TÍTULO II

DOS RECURSOS MÍNIMOS EXIGIDOS PARA EVENTOS DE BAIXO

RISCO

CAPÍTULO I

DO DIMENSIONAMENTO DOS RECURSOS

Art. 5º - Cada posto médico deverá contar no mínimo com um médico, um


enfermeiro e o apoio de uma ambulância do tipo D equipada e guarnecida de forma
dele independente.
§ 1º - caso sejam montados dois ou mais postos médicos os recursos humanos
deverão ser distribuídos igualmente ou não entre eles, respeitando-se os recursos
mínimos exigidos para um posto médico.

§ 2º - nos postos médicos deverá haver no mínimo um médico e um profissional de


enfermagem para cada 2 (duas) macas. Caso o número de macas seja ímpar
deverá haver mais um médico e um profissional de enfermagem na equipe do posto
médico.

§ 3º - cada posto médico deverá possuir pelo menos um enfermeiro em sua equipe
de saúde.

Art. 6º - Quando a estimativa de público situar-se entre 1 (um) mil sendo inferior a 5
(cinco) mil pessoas, os recursos mínimos exigidos serão:

I - um posto médico com duas macas;

II - um médico;

III - um profissional de enfermagem (deve ser enfermeiro); e

IV - uma ambulância tipo D guarnecida e equipada de forma independente do posto


médico.

Art. 7º - Quando a estimativa de público superar a 5 (cinco) mil pessoas, sendo


inferior a 20 (vinte) mil pessoas, os recursos mínimos exigidos serão:

I – quatro macas distribuídas em um ou dois postos médicos;

II - dois médicos;

III - dois profissionais de enfermagem (cada posto médico deverá ter um enfermeiro,
os demais profissionais de enfermagem poderão ser de nível técnico); e

IV - duas ambulâncias tipo D, guarnecidas e equipadas de forma independente do


posto médico.

Art. 8º - Quando a estimativa de público superar a 20 (vinte) mil pessoas, sendo


menor que 30 (trinta) mil pessoas, os recursos mínimos exigidos serão:

I - doze macas distribuídas em um, dois ou três postos médicos;

II - seis médicos;

III - seis profissionais de enfermagem (cada posto médico deverá ter um enfermeiro,
os demais profissionais de enfermagem poderão ser de nível técnico); e

IV - três ambulâncias tipo D, guarnecidas e equipadas de forma independente do


posto médico.
Art. 9º - Quando a estimativa de público superar a 30 (trinta) mil pessoas, sendo
menor que 40 (quarenta) mil pessoas, os recursos mínimos exigidos serão:

I - dezesseis macas distribuídas entre um a quatro postos médicos;

II - oito médicos;

III - oito profissionais de enfermagem (cada posto médico deverá ter um enfermeiro,
os demais profissionais de enfermagem poderão ser de nível técnico); e

IV - quatro ambulâncias tipo D, guarnecidas e equipadas de forma independente do


posto médico.

Art. 10º – Caso a área de realização do evento seja extensa, será necessário a
montagem de mais de um posto médico visando facilitar a distribuição dos
pacientes.

§ 1º - Neste caso, o número total de macas, profissionais de saúde e equipamentos


indicados, poderá ser dividido igualmente ou não, entre os postos médicos, sendo
que nenhum destes poderá possuir recursos humanos e materiais inferiores ao
mínimo estabelecido nestas normas.

§ 2º - O número de macas em um único posto médico não poderá ultrapassar 16


(dezesseis).

§ 3º - Nenhum local da área de concentração de público deverá estar a mais de 300


m de distância do(s) posto (s) médicos (s).

Art. 11 – Em eventos como desfiles, paradas e procissões religiosas será necessário


estabelecer um posto médico na área de concentração e outro na área de dispersão
do público. O deslocamento do público deverá, neste caso, ser acompanhado por
uma ou mais ambulâncias.

Art. 12 - Poderá ser estabelecido um ou mais postos médicos visando atender


apenas a área VIP, artistas e atletas.

§ 1º - O(s) posto(s) médico(s) com atendimento restrito a área VIP, a artistas,


organização do evento ou atletas não serão contabilizados para cumprimento das
exigências destas normas.

§ 2º - Apenas os postos médicos com atendimento irrestrito ao público e


participantes poderão ser contabilizados para cumprimento das exigências destas
normas.

Art. 13 - Em eventos aquáticos realizados em lagos ou no mar, poderá ser


necessária a presença de embarcação (ões) de transporte médico (Tipo F), além
dos recursos previstos neste capítulo. Neste caso caberá aos organizadores
providenciar junto aos órgãos competentes da Marinha do Brasil, a devida
autorização;
Parágrafo único - Ambulâncias de suporte básico (Tipo B), ambulâncias do tipo C
(Resgate) e tipo E (aeronave), poderão ser adicionadas ao Projeto de Atendimento
Médico, como recurso complementar, sendo a sua utilização sujeita ao que
prescreve a legislação, devendo os organizadores, providenciar no caso da
utilização de aeronaves junto aos órgãos competentes da aviação civil a devida
autorização;

Art. 14 - Caso o evento seja classificado como de alto risco para a ocorrência de
agravos à saúde do público presente, ou tenha uma expectativa de público superior
a 40 (quarenta) mil pessoas, deverá ser agendada reunião entre os organizadores
do evento para definir as estratégias necessárias para garantir a segurança do
público e participantes.

CAPÍTULO II

DOS RECURSOS MÍNIMOS EXIGIDOS PARA CADA POSTO MÉDICO

Das instalações físicas

Art. 15 – As instalações físicas para cada posto médico em locais de eventos


compreendem, no mínimo, os seguintes itens:

I - cobertura em toda a área do posto;

II – espaço físico de 12 (doze) m2 para duas macas, acrescido de mais 4 (quatro) m2


para cada maca adicional;

III - grade metálica para isolar o posto médico;

IV – paredes externas indevassáveis com garantia de privacidade para os pacientes


que estão sendo atendidos;

V - rede elétrica de 110 V com possibilidade de ligar pelo menos cinco aparelhos
elétricos;
VI - iluminação elétrica;

VII - bateria e ou gerador para eventual falta de energia, compatível com o consumo
da unidade, considerando que a iluminação e os aparelhos elétricos não possuam
bateria própria;

VIII - área de recepção de pacientes com mesa e cadeiras;

IX – área de repouso e observação onde ficarão situadas as macas com rodas e


grade lateral;

X - climatização em caso de eventos realizados durante o período diurno ou durante


o verão em horário noturno. Caso não haja climatização o ambiente deverá ser bem
ventilado;

XI – pia, sabão líquido, álcool gel a 70º e papel toalha;

XII – locais apropriados para descarte do lixo comum e hospitalar;

XIII - banheiros masculino e feminino, para pacientes e funcionários. Caso o posto


médico seja montado para o evento, poderão ser do tipo químico;

XIV - área delimitada exclusivamente para o parqueamento da(s) ambulância(s);

XV - piso lavável e impermeável;

XVI - instalação de água e esgoto;

XVII - linha telefônica fixa ou celular;

XVIII - fácil acesso para os pacientes a pé, em cadeiras ou em macas, devendo-se


prever a necessidade de rampas;

XIX – área de espera para atendimento; e

XX – escape para as ambulâncias.

Art. 16 – Os postos médicos e a área do evento devem estar sinalizados de forma a


permitir seu pronto reconhecimento e localização pelo público.

SEÇÃO II

Do mobiliário, equipamentos médicos, material de consumo e medicamentos


Art. 17 - O seguinte mobiliário deve estar disponível para cada posto médico
possuindo de 2 (duas) até 8 (oito) macas:

I – móvel para armazenamento de medicamentos, metálico ou em madeira, isento


de vidros em sua constituição;

II - mesa de apoio ou bancada para colocação de equipamentos médicos;

III – mesa tipo escrivaninha para atendimento médico, metálica ou em madeira;

IV – cadeiras para a equipe de atendimento, para os pacientes e acompanhantes;

V - banco giratório metálico, para facilitar manobras de intubação traqueal;

VI - biombos para separação entre as macas ou sistema semelhante;

VII – escada de dois degraus;

VIII - braçadeira para injeção;

XI - suporte de soro de chão, parede ou teto em quantidade compatível com o


número de macas, permitindo que dois frascos de soro sejam fixados
simultaneamente;

X – um foco cirúrgico portátil;

XI – um carro para transporte de cilindro de oxigênio;

XII - macas com rodízios emborrachados cujo diâmetro seja superior a 10 cm,
grades laterais e sistema que possibilite a elevação da cabeceira em um mínimo de
45o;

XIII - uma cadeiras de rodas; e

XVI – uma lixeira com pedal para cada maca.

Art. 18 - Os seguintes equipamentos devem estar disponíveis para cada posto


médico possuindo 2 (duas) até 8 (oito) macas:

I - um estetoscópios adulto/infantil por profissional de saúde;

II - um esfignomanômetro adulto/infantil por maca;

III - uma bolsa auto-inflável de ventilação manual com reservatório acompanhada


por uma máscara de ventilação para cada maca;

IV - um monitor cardíaco/desfibrilador manual portátil com marca-passo externo,


funcionamento a bateria, capaz de monitorizar o ritmo cardíaco com as pás de
desfibrilação (“quick look paddles”), para cada posto médico possuindo até oito
macas. Caso o posto possua mais de oito macas deverá haver no mínimo dois
aparelhos, cada equipamento deverá possuir duas baterias reservas carregadas.
V - um oxímetro de pulso portátil com funcionamento a bateria para cada duas
macas; VI - um eletrocardiógrafo (pode estar integrado ao monitor/desfibrilador);

VII - um glicosímetro com as respectivas fitas de testagem;

VIII - um aspirador portátil de secreção para cada maca, podendo o vácuo do


mesmo ser produzido por: motor elétrico (neste caso com funcionamento a bateria),
manualmente ou através de sistema Venturi;

IX - duas bombas infusoras com bateria para cada quatro macas, devendo haver no
mínimo duas bombas infusoras em cada posto;

X - um cilindro de oxigênio portátil de 0,45m3 para cada quatro macas, devendo


haver no mínimo um cilindro de oxigênio portátil de 0,45m3 cada posto;

XI - um cilindro de oxigênio de 4,0m3 para cada quatro macas, devendo haver no


mínimo um cilindro para cada posto.

XII – um nebulizador para cada quatro macas, devendo haver no mínimo um


aparelho em cada posto;

XIII - um respirador mecânico de transporte para adulto;

XIV - dois laringoscópios infantil/adulto com conjunto de lâminas;

XV - duas pinças de Magyll;

XVI - um receptáculo metálico para diurese e evacuação do paciente (“compadre e


comadre”) para cada maca;

XVII – uma prancha longa cada uma com mínimo de 3 (três) cintos de fixação e
estabilizador lateral de cabeça para cada duas macas;

XVIII – uma prancha curta para massagem cardíaca;

XIX – uma tesoura para corte de vestes para cada profissional de enfermagem; e

XX – um termômetro digital para cada profissional de enfermagem, e

XXI – possibilidade de administrar oxigenoterapia em pelo menos 50% das macas


de cada posto.

Art. 19 - Os seguintes materiais de consumo devem estar disponíveis em


quantidades suficientes para atender a demanda do evento, em cada posto médico:

I - containers próprios para descartes de material pérfuro-cortante;

II - cânulas endotraqueais de vários tamanhos;

III - cateteres de aspiração;


IV - drenos de tórax;

V - cateteres nasais;

VI - máscaras laríngeas adulto/infantil de vários tamanhos;

VII - cateteres para aspiração traqueal de vários tamanhos;

VIII - luvas de procedimentos;

IX - luvas estéreis;

X - máscara para suplementação de oxigênio adulto/infantil com reservatório;

XI - cadarços para fixação de cânula endotraqueal;

XII – conjunto de cânulas orofaríngeas adulto/infantil de vários tamanhos;

XIII - fios cirúrgicos de diversos tamanhos;

XIV - fios-guia para intubação adulto/infantil;

XV - bisturi (cabo e lâmina);

XVI - material para cricotiroidostomia;

XVII - pacotes de gaze estéril;

XVIII - pacotes de compressa estéreis;

XIX - esparadrapo;

XX - cateteres sobre agulha para punção venosa, tamanhos 14, 16, 18, 20 e 22;

XXI - garrotes para punção venosa;

XXII - equipos de macro e microgotas;

XXIII - seringas e agulhas hipodérmicas de vários tamanhos;

XXIV - caixa para pequena cirurgia e sutura;

XXV - frascos coletores com sistema para drenagem de tórax;

XXVI - extensões para drenos torácicos;

XXVII - sondas vesicais de diversos números;

XXVIII - coletores de urina;

XXIX - espátulas de madeira;

XXX - sondas nasogástricas;


XXXI - eletrodos descartáveis para o monitor;

XXXII - equipamentos de proteção individual para a equipe de atendimento (óculos


de proteção, máscaras cirúrgicas e aventais descartáveis);

XXXIII – cobertores, travesseiros e lençóis;

XXXIV - conjunto de colares cervicais (tamanho P, M e G);

XXXV - almotolias com anti-séptico;

XXXVI - cem cartões de triagem para acidentes com múltiplas vítimas;

XXXVII - equipos para drogas fotossensíveis;

XXXVIII - equipo para bombas de infusão;

XXXIX - papel toalha;

XL – papel higiênico;

XLI – sabonete líquido;

XLII - fichas de registro para atendimento médico; e

XLIII – um circuito de ventilador artificial estéril de reserva.

Art. 20º – Os medicamentos que devem estar disponíveis para utilização no posto
médico, em quantidades suficientes para atender a demanda, devem incluir no
mínimo:

I – para uso oral:

ácido acetilsalicílico 100 mg (comprimidos);

captopril 50 mg (comprimidos);

diclofenaco de sódio 50 mg;

dipirona 500 mg (comprimidos e solução oral);

isossorbida 5 mg;

metoclopramida 10 mg (comprimidos);

metoclopramida 4 mg/ml (solução oral);

nifedipina 10 mg;

sais para reidratação oral;

paracetamol 500 mg (comprimidos);


paracetamol 200 mg/ml (solução oral);

hioscina 10 mg (comprimidos);

hioscina + dipirona (solução oral);

II – para uso parenteral:

adrenalina 1 mg;

adenosina 6 mg;

água destilada;

aminofilina 240 mg;

amiodarona 150 mg;

atropina 0,25 mg;

bicarbonato de sódio a 8,4%;

cloreto de sódio a 20%;

cloreto de potássio a 10%;

deslanosídeo 0,4 mg;

h) diazepam 10 mg;

dipirona a 50%;

dopamina 50 mg;

fenitoína 250 mg;

flumazenil 0,5 mg;

furosemida 20 mg;

glicose hipertônica a 50%;

gluconato de cálcio a 10%;

haloperidol 5 mg;

hidrocortisona 100 mg;

hioscina 20 mg;

lidocaína a 2%;

manitol a 20%;
metilprednisolona 125 mg;

metoclopramida 10 mg;

metoprolol 5 mg;

midazolam 15 mg;

morfina 10 mg;

noradrenalina 4 mg;

a.a) nitroglicerina 25 mg;

a.b) prometazina 50 mg;

a.c) ringer lactato 500 ml;

a.d) solução fisiológica a 0,9% 500 ml;

a.e) solução glicosada a 5% frasco de 500 ml;

a.f) succinilcolina 100 mg;

a.g) sulfato de magnésio a 10%; e

a.h) tramadol 50 mg.

III - para nebulização:

brometo de ipratrópio 0,25 mg/ml; e

bromidrato de fenoterol 0,5 mg/ml.

IV – para uso tópico:

sulfadiazina prata;

lidocaína geléia; e

lidocaína spray.

§ 1º - O posto médico deve dispor de água potável em quantidade suficiente para


permitir a reidratação oral de pacientes desidratados e auxiliar a administração de
medicamentos por via oral.

§ 2º - Deverá haver para cada atendimento no posto médico no mínimo uma reserva
de 500 ml de água potável.

§ 3º - O número de atendimentos médicos do evento para o cálculo da reserva de


água potável será estimado como de 1 (um) atendimento por hora de evento, para
cada 1.000 pessoas de público previsto.
CAPÍTULO III

DOS RECURSOS MÍNIMOS EXIGIDOS PARA A AMBULÂNCIA DE SUPORTE


AVANÇADO DE VIDA

Art. 21º – Equipamentos obrigatórios na Ambulância de Suporte Avançado (Tipo D)


de atendimento a eventos, conforme definido na Portaria 2048/GM:

I - sinalizador óptico e acústico;

II - equipamento de rádio-comunicação fixo e móvel;

III - maca com rodas e articulada;

IV - dois suportes de soro;

V - cadeira de rodas dobrável;

VI - instalação de rede portátil de oxigênio como descrito no artigo anterior (é


obrigatório que a quantidade de oxigênio permita ventilação mecânica por no mínimo
duas horas);

VII – respirador de transporte para adulto;

VIII - oxímetro não-invasivo portátil;

IX - monitor cardioversor com marca-passo externo não-invasivo e bateria;

X - bomba de infusão com bateria;

XI - maleta de vias aéreas contendo:

máscaras laríngeas de vários tamanhos;

cânulas endotraqueais de vários tamanhos;

cateteres de aspiração;
cateteres nasais;

seringas de 20ml;

bolsas auto-infláveis de ventilação manual com reservatório adulto/infantil, com


máscaras;

luvas de procedimento;

lidocaína geléia e “spray”;

cadarços para fixação de cânula;

laringoscópio infantil/adulto com conjunto de lâminas;

estetoscópio;

cânulas orofaríngeas adulto/infantil;

fios-guia para intubação;

pinça de Magyll;

bisturi descartável;

cânulas para traqueostomia;

material para cricotiroidostomia;


conjunto de drenagem torácica;

XII - maleta de acesso venoso contendo:

tala para fixação de braço;

luvas estéreis;

recipiente de algodão com anti-séptico;

pacotes de gaze estéril;

esparadrapo;

cateteres sobre agulha para punção venosa tamanhos 14, 16, 18, 20 e 22;

agulhas especiais para punção óssea;

garrote;

equipos de macro e microgotas;

cortadores de soro;

seringas e agulhas hipodérmicas de vários tamanhos;

equipo de infusão de 3 vias;


XIII – tesoura;

XIV - pinça de Kocher;

XV - lâminas de bisturi;

XVI - caixa completa de pequena cirurgia;

XVII - maleta de parto como descrito no artigo anterior;

XVIII - sondas vesicais;

XIX - coletores de urina;

XX - protetores para eviscerados ou queimados;

XXI - espátulas de madeira;

XXII - sondas nasogástricas;

XXIII - eletrodos descartáveis;

XXIV - equipos para drogas fotossensíveis;

XXV - equipo para bombas de infusão;

XXVI - circuito de ventilador artificial estéril de reserva;

XXVII - equipamentos de proteção à equipe de atendimento (óculos, máscaras e


aventais);

XXVIII - cobertor ou filme metálico para conservação do calor do corpo;

XXIX - campo cirúrgico fenestrado;

XXX - almotolias com anti-séptico;

XXXI - conjunto de colares cervicais de várias dimensões;

XXXII - prancha longa com três cintos e imobilizador de cabeça, e

XXXIII - esfignomanômetro adulto/infantil.

Art. 22 – Os medicamentos que devem estar disponíveis para utilização na


ambulância avançada, em quantidades suficientes para atender a demanda, devem
incluir no mínimo:

I – para uso oral:

ácido acetilsalicílico 100 mg;


captopril 50 mg;

isossorbida 5 mg;

nifedipina 10 mg;

II – para uso parenteral:

adrenalina 1 mg;

adenosina 6 mg;

água destilada;

aminofilina 240 mg;

amiodarona 150 mg;

atropina 0,25 mg;

bicarbonato de sódio a 8,4%;

cloreto de sódio a 20%;

cloreto de potássio a 10%;

deslanosídeo 0,4 mg;

h) diazepam 10 mg;

dipirona a 50%;

j) dopamina 50 mg;

k) fenitoína 250 mg;

l) flumazenil 0,5 mg;

m) furosemida 20 mg;

n) glicose hipertônica a 50%;

o) gluconato de cálcio a 10%;

p) haloperidol 5 mg;

q) hidrocortisona 100 mg;

r) hioscina 20 mg;

s) lidocaína a 2%;

t) manitol a 20%;
u) metilprednisolona 125 mg;

v) metoclopramida 10 mg;

w) metoprolol 5 mg;

x) midazolam 15 mg;

y) morfina 10 mg;

noradrenalina 4 mg;

a.a) nitroglicerina 25 mg;

a.b) prometazina 50 mg;

a.c) ringer lactato 500 ml;

a.d) solução fisiológica a 0,9% 500 ml;

a.e) solução glicosada a 5% frasco de 500 ml;

a.f) succinilcolina 100 mg;

a.g) sulfato de magnésio a 10%; e

a.h) tramadol 50 mg.

CAPÍTULO IV

DOS RECURSOS MÍNIMOS EXIGIDOS PARA A AMBULÂNCIA DE RESGATE,


AERONAVE E EMBARCAÇÃO DE ATENDIMENTO MÉDICO

Art. 23º – Os recursos mínimos obrigatórios na Ambulância de Resgate (Tipo C), na


aeronave de transporte médico (Tipo E) e na embarcação de transporte médico
(Tipo F), são os definidos na Portaria 2048/GM.

CAPÍTULO V
DOS RECURSOS MÍNIMOS DE COMUNICAÇÃO

Art. 24º – Deverá haver um sistema de comunicação que inclua no mínimo rádios
portáteis equipados com fone de ouvido para permitir o contato permanente entre
a(s) ambulância(s), posto(s) médico(s), segurança do evento e para acionamento de
serviços externos de urgência.

Parágrafo único - Deverá(ão) ser disponibilizado (s) rádio (s) portátil (eis) que opere
(m) na freqüência da organização do evento, para a equipe ou equipes de Urgencia
destacadas para o local.

TÍTULO III

DOS PROCEDIMENTOS PARA A SOLICITAÇÃO DE AUTORIZAÇÃO

CAPÍTULO I

DA SOLICITAÇÃO JUNTO A PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAPUAVA

Art. 25 – A cada evento deverá obrigatoriamente corresponder um Projeto de


Atendimento Médico (preenchido em três vias) .

Art. 26 - A responsabilidade técnica relativa a cada evento especial deverá ser


assumida por médico, regularmente inscrito no CRM-PR.

CAPÍTULO II

DA SOLICITAÇÃO JUNTO A PREFEITURA MUNICIPAL DE GUARAPUAVA


SEÇÃO I

Da solicitação junto a Prefeitura Municipal de Guarapuava

Art. 27 – A análise do Projeto de Atendimento Médico é feita sem pagamento de


taxas ou emolumentos

Art. 28 – A solicitação da aprovação do Projeto de Atendimento Médico, deverá ser


efetuada por representante devidamente credenciado da empresa de assistência
médica prestadora do serviço.

§ 1º - Este procedimento deverá ser realizado com antecedência mínima de cinco


dias úteis.

§ 2º - Uma das cópias do projeto de atendimento médico ficará arquivada no SAMU-


192 de Guarapuava.

§ 4º - A terceira cópia destes documentos ficará com o organizador do evento.

Art. 29 – O prazo máximo para a realização da análise técnica do projeto pela


Prefeitura Municipal de Guarapuava são de 2 (dois) dias úteis.

Art. 30 – Caberá ao responsável pela análise do projeto avaliar os riscos para o


público e/ou participantes do evento.

TÍTULO IV

DAS OBRIGAÇÕES COMPLEMENTARES DOS ORGANIZADORES

CAPÍTULO I

DAS OBRIGAÇÕES COMPLEMENTARES DOS ORGANIZADORES


Art. 31 – É da inteira responsabilidade da organização do evento através do
responsável técnico, o contato com a direção do(s) hospital(is) de referência da
área, informando-os da realização do evento.

Parágrafo único – Quando um hospital privado for escolhido como referência, o


organizador deverá apresentar documento assinado pelo Diretor Geral ou técnico da
referida unidade hospitalar, no qual o mesmo declare estar ciente e de acordo com a
designação de seu nosocômio como referência.

Art. 32 – O organizador do evento deverá garantir a condução e o transporte até o


posto médico dos indivíduos apresentando urgências/emergências médicas que
estejam incapacitados de deambular, através da disponibilização de “maqueiros”.

§1º - O organizador deverá disponibilizar padiolas, cadeiras de rodas e pranchas


longas em quantidade suficiente para atender a demanda do evento.

§ 2º - deverá haver no mínimo uma dupla de “maqueiros” para cada duas mil
pessoas de público estimado, sendo que para cada evento deverá haver no mínimo
uma dupla destes profissionais.

§ 3º - No caso de desfiles deverá haver no mínimo uma dupla de maqueiros a cada


100m de extensão linear;

§ 4º - Cada dupla de maqueiros poderá ser responsável no máximo pela cobertura


de locais situados até 100m de sua posição;

§ 5º - Os maqueiros deverão dispor de luvas de procedimento para proteção


individual;

§ 6º - A capacitação dos maqueiros para a execução de sua tarefa é de inteira


responsabilidade de organização do evento.

Art. 33 – O médico responsável técnico pelo evento deverá elaborar e divulgar entre
sua equipe, um protocolo de conduta em caso de acidentes com material biológico.

Art. 34 – Todo o dispositivo de atendimento médico, incluindo os postos médicos e


as ambulâncias, deverá estar pronto pelo menos duas horas antes da abertura dos
portões nos eventos realizados em locais fechados, sendo mantido em operação
enquanto houver concentração de público no local.

Art. 35 – Caberá ao médico responsável técnico pelo evento a emissão de um


relatório, em meio digital que deverá ser enviado a Pefeitura Municipal em até no
máximo 10 (dez) dias úteis após a realização do evento.

§ 1º - No relatório do evento deverão constar no mínimo as seguintes informações:


número de atendimentos efetuados, tipo de casos atendidos, números de remoções,
tipo de casos removidos e hospital (is) de referência e duas fotos do posto (s)
médico (s).
§ 2º - a liberação de futuras autorizações para eventos fica condicionada ao fiel
cumprimento do que foi previsto neste artigo.

Art. 36 - A cada atendimento no posto médico deverá ser preenchido pelo médico de
serviço um boletim de atendimento médico

§ 1º - No Boletim de Atendimento Medico assinado e carimbado pelo médico que


prestar o atendimento deverão constar no mínimo as seguintes informações: nome
da empresa de serviços médicos, tipo de evento coberto pela empresa, identificação
da vítima, idade, sexo, endereço, telefone de contato, data, horário do atendimento,
diagnóstico provável, exame clínico sumário, sinais vitais, tratamento aplicado e
destino dado ao paciente (alta, óbito e remoção para hospital de emergência).

§ 2º - Em caso de remoção da vítima, o médio da ambulância preencherá seu


próprio Boletim de atendimento Médico em duas vias, uma das quais será deixada
no hospital de referência junto ao paciente e a outra que será trazido pelo médico da
ambulância com o carimbo e assinatura do médico recebedor.

§ 3º - O Boletim de Atendimento Medico deverá ser arquivado pela empresa


prestadora de serviços médicos.

TÍTULO V

DAS DISPOSIÇÕES FINAIS

Art. 37 – Esta Norma só avalia o item de segurança médica do evento. A liberação


de segurança do público, tráfego, montagem de estruturas, prevenção de incêndio,
saídas de emergência etc.. serão liberados pelos órgãos competentes através de
documentos próprios.

Art. 38 - Os casos ou situações não previstas nestas Normas serão definidos pelo
Setor de atendimento Médico da Secretaria Municipal de Saúde de Guarapuava

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