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Patronos e Padroeiros das Forças Armadas Portuguesas

Autor: José Marcelino Martins


ex- Furriel Mil.º de
Transmissões de Infantaria

Companhia de Caçadores 5

Nova Lamego e Canjadude


(Guiné 1968/1970)

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Arma de Infantaria: D. Nuno


Álvares Pereira
Nuno Alvares Pereira, nasce a 24 de Junho
de 1360, filho natural de D. Álvaro
Gonçalves Pereira, Prior da Ordem do
Hospital, e de D, Iria Gonçalves, dama da
corte de D. Fernando.
Cresceu na casa paterna, tendo entrado ao
serviço do Rei D. Fernando, aos treze
anos, como Pajem. Aos 16 anos casa,
cumprindo desejo paterno, com D. Leonor
de Alvim, fidalga de entre Douro e Minho,
viúva, para cujas terra se desloca o casal.
Desta casamento nasceram três filhos, mas
só sobreviveu a filha, D. Beatriz Pereira de
Alvim que, pelo seu casamento com D.
Afonso, filho natural do Mestre de Avis D. João, veio a dar origem à Casa de Bragança,
que veio a reinar em Portugal a partir de 1640.
Foi nomeado Fronteiro-Mor de Além Tejo, tendo vencido os castelhanos em 6 de Abril de
1384 na Batalha de Atoleiros, em que pela primeira vez se combateu a pé em Portugal. D.
João Mestre de Avis e Defensor do Reino pela vontade do Povo, nomeia-o Condestável de
Portugal e Conde de Ourém.
Com a realização das Cortes de Coimbra, realizadas em 6 de Abril de 1384, que
reconhece D. João Mestre de Avis como Rei de Portugal, origina a invasão do reino pelo
rei de Castela através da Beira Alta, tomando a direcção de Lisboa.
A 14 de Agosto de 1385 mostra o seu génio militar, enfrentando um exército superior e
mais bem armado, em Aljubarrota, infringindo-lhe nova derrota. Perseguidos, os
castelhanos, voltam a ser derrotados em Valverde.

Autor: José Marcelino Martins, ex- Furriel Mil.º de Transmissões de Infantaria, da CCac5/CTIG Página 1
Patronos e Padroeiros das Forças Armadas Portuguesas
Em 22 de Agosto de 1415, tomou parte na expedição comandada pelo Rei de Portugal, D.
João I, que conquistou Ceuta, cidade islâmica no Norte de África, sendo, por isso, um dos
primeiros combatentes portugueses de África.
Sendo D. Nuno Alvares Pereira Condestável de Portugal, Mordomo-mor da Corte, 2.º
conde de Arraiolos, 7.º conde de Barcelos e 3.º conde de Ourém, deixou todas as suas
honrarias e distribuiu todos os seus bens, recolhendo ao Convento do Carmo, que tinha
mandado construir, a suas expensas, como irmão donato, o mais simples dos simples dos
irmão, tomando o nome de Frei Nuno de Santa Maria, vindo a falecer em 1 de Novembro
de 1431.
Logo após a sua morte e em várias outras ocasiões, foi solicitado ao Papa o
reconhecimento, por parte da Igreja Católica, a sua condição de Santo, o que veio a
culminar com a sua Beatificação em 23 de Janeiro de 1918, durante o decorrer da I
Grande Guerra, no pontificado de Bento XV.
D. Nuno Alvares Pereira ou Frei Nuno de Santa Maria, foi proclamado Patrono da Arma de
Infantaria pela Portaria nº 11.044 de 30 de Julho e Ordem do Exército nº 6 (1ª Série), de
31 de Julho seguinte.
Em 26 de Abril de 2009, e após a reabertura do processo, foi proclamando Santo, tendo
festividade católica em 6 de Novembro.

Autor: José Marcelino Martins, ex- Furriel Mil.º de Transmissões de Infantaria, da CCac5/CTIG Página 2

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