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Itaúna
2020
GABRIELLE FIGUEIREDO DE QUEIROZ
Itaúna
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO..............................................................................................................3
DESENVOLVIMENTO..................................................................................................5
CONSIDERAÇÕES FINAIS........................................................................................12
REFERÊNCIAS...........................................................................................................13
3
INTRODUÇÃO
Ser um Pedagogo, é ter em mente que esta profissão é uma das funções
mais importantes no espaço educacional. O Pedagogo tem como função
despertar o interesse da família, e dos estudantes para a investigação da
realidade, com vontade de transformação desta realidade, de melhoras, de
empenho para cada vez evoluir; buscar integrar a família/escola, trabalhar
ações juntamente com a Coordenação Pedagógica e Direção, auxiliar o
professor, trabalhando junto na prática pedagógica, principalmente nos registros,
observação, planejamento, replanejamento e avaliação de todo o processo
pedagógico, trabalhar cooperando com o professor na prática de criação de
estratégias para motivar os alunos a aprender e os próprios professores a
ensinar, atuar na intervenção de possíveis traumas dos alunos por problemas de
aprendizagem, e ensinar que sim, todos tem capacidade, motivá-los a querer
mais, ter sede de aprender e também de ensinar, adquirir confiança dos alunos,
sendo firme e decidido nas ações, mas não os deixando encurralados,
intimidando-os, desenvolver a organização e o hábito de estudar, promover
atividades de orientação vocacional, promover formação continuada e reflexão
da prática para os professores e equipe da escola, um orientador educacional
precisa desenvolver diariamente as características de responsabilidade e
comprometimento, assim como deve sempre propor mudanças estratégicas para
melhoria do desenvolvimento integral dos educandos, o Pedagogo deve
constantemente estar atualizado, comprometimento ético, mantendo discrição e
sigilo das informações, ser solidário, criativo e dinâmico.
Para um bom desenvolvimento e formação de um aluno, a participação
dos pais é indispensável, tal aluno que futuramente será responsável e seguro
em suas decisões. Por isso é muito importante que a família procure
acompanhar o desenvolvimento da criança em todo o seu processo de
aprendizagem, tanto em casa quanto nas atividades escolares. Quando
acontece a aproximação dos pais na escola, o aluno passa a ter um bom
desempenho escolar visível. Esta relação entre pais/escola deve ser uma dupla,
onde todos possam trabalhar juntos.
Despertar na família o comprometimento, onde nasça um hábito de
visitar a escola, para conversar sobre o aluno, descobrir seus anseios,
melhorar suas dificuldades e também suas facilidades, fazer visitas aos alunos
em sala de aula, participar de reuniões sempre que convocados, conversar
com os professores, e atividades extracurriculares, demonstrando interesse,
participação nas atividades tanto feitas na escola quanto as que são levadas
para casa, verificar se o material está completo, zelar pelo cumprimento das
regras da escola. Construindo assim um vínculo de amor e compromisso entre
o meio escolar e a família.
Não podemos confundir a função do supervisor escolar com a função do
psicopedagogo escolar, pois são funções diferentes, mas cada um desses
profissionais dando o seu apoio para a educação e para um bom
entendimento escolar do aluno. O Pedagogo usará do diálogo no seu ambiente
de trabalho, na organização escolar, também irá intermediar conflitos escolares,
auxiliar o corpo docente em relação às dificuldades de aprendizagem escolar,
quando houver casos que necessitam de intervenção e de ajuda.
Junto com o professor, esse profissional zela pela aprendizagem de cada
criança individualmente, buscando aceitar seus limites e mostrando ao professor
como se deve proceder com a capacidade que cada indivíduo possui, ou seja,
enquanto o professor se ocupa em cumprir o currículo disciplinar, o orientador
educacional se preocupa com os processos atitudinais, o que podemos chamar
de currículo oculto. Neste currículo, fazem parte os aspectos que as crianças
aprendem na escola de forma não explícita: valores e atitudes nas
relações interpessoais.
O Pedagogo deve trabalhar nas escolas o aprendizado, onde o erro seja
um processo do aprendizado, pois isso também tem a ver com a cultura de
cada aluno. Como profissional ao lado do professor, zela pelo bom andamento
no andamento da aprendizagem e formação dos estudantes com auxílio ao
docente na compreensão e ajuda aos comportamentos das crianças. As
crianças que vivem conflitos são as que mais necessitam de ajuda, atenção,
acompanhamento, aí entra o papel da escola, dos profissionais da Educação.
Esses alunos, muitas vezes, geram mais “problemas”, por serem alunos
com comportamentos agressivos, com muitas dificuldades de aprendizagem e
que algumas vezes são deixados de lado, ignorados, com isso o problema só
vem a aumentar.
As trocas de relação de uma criança com a outra são
fundamentais para o crescimento como pessoa. Estes processos
comunicativos, expressivos acontecem com trocas de relação, como a imitação
entre elas, expressa seus desejos de participar e até de se diferenciar dos
outros constituindo seu jeito próprio.
A criança desse modo cresce intelectualmente, se desenvolve e aprende
junto com o outro, entendendo como conviver com as diferenças suas e as dos
outros. Também aprende respeitar a opinião e a vez do outro. Com isso
desenvolve e aprende a viver em sociedade e não só em família, vê que existe
outros costumes que ali na escola todos são diferentes, mas também todos são
iguais perante as regras e normas.
Com tudo isso o papel do Pedagogo, frente a estas e as outras questões
que levam ao fracasso escolar, vem sendo um trabalho árduo e contínuo com
base nas diferentes teorias, vão sendo buscadas novas técnicas para melhorar
as consequências de ensino-aprendizagem do aluno.
O trabalho do Pedagogo, é muito amplo e importante, ele está
sempre mantendo contato com todos os segmentos da escola e principalmente
precisa conhecer a realidade de cada aluno e da comunidade onde está inserida
a escola. Sabemos que muitos conflitos que chegam e que acontecem na escola
vêm de fora, sendo da família, das pessoas que mantêm convivência e da
comunidade onde mora.
Visando esse contexto, o papel principal do Pedagogo como mediador, é
se mostrar como uma opção disponível para envolver o aluno em um
planejamento de conversa e discussão planejada, junto com a aceitação de
ideias e critérios que favorecem ao aprendizado mútuo. Logo, em meio à
agitação, ser imparcial é favorecer a comunicação entre os protagonistas nesses
momentos, a fim de fazer com que os ânimos se acalmem, e volte a estabelecer
a paz no local.
A atividade de mediação, além de algumas sequências temporais
adequadas, exige um espaço igualmente idôneo. Um espaço que preserve a
intimidade, cujas condições não provoquem incômodo e onde os protagonistas
possam ser escutados entre si, e o mobiliário facilite o contato visual direto. É
difícil estabelecer um limite concreto, mas, em todo caso, um número de
sessões nunca inferior a três e não superior a oito ou dez, sempre com um
intervalo de tempo entre uma e outra que permita aos protagonistas ir
maturando sua possível mudança de atitudes, comportamentos e formas de
comunicar seus sentimentos e iniciativas.
O conflito está predisposto a acontecer em qualquer momento, e também
pode ser assimilado como uma oportunidade de crescimento pessoal e
cooperação. Ele pode ser perigoso se o impasse permanecer e a situação
conflitiva continuar retirando as energias individuais e potencializando o conflito,
também pode significar oportunidade se deles surgirem novas opções e
possibilidades para que se criem soluções para os problemas cotidianos.
No momento em que o ser humano mantém convivência com
semelhantes, implica uma pluralidade de interesses, necessidades e vontades, o
que significa uma potencialidade eminente para os conflitos. Por isso, se levados
com eficiência, é possível que eles possam gerar uma restauração dos
relacionamentos e também da colaboração, caso o contrário, podem levar ao
desajuste nas relações com o outro e até mesmo a violência.
Várias personalidades têm origens na escola, e juntamente de uma
diversidade de conflitos, porem acima de tudo os de relacionamento, pois nela
convivem pessoas de várias idades, origens, sexos, etnias e condições
socioeconômicas e culturais.
A mediação irá fazer com que esses integrantes da escola estejam
preparados para o enfrentamento da heterogeneidade, das diferenças e das
tensões próprias do cotidiano, que muitas vezes podem gerar dissenso,
desarmonia e até desordem.
Podemos ver com clareza, que a grande encarregada de formar valores
e habilidades para um bom convívio do dia a dia é a escola. Nela ocorrem vários
tipos de conflitos, e é por isso que ela deve estar preparada para recebê-los.
Os conflitos estão compondo, cada vez mais, o cotidiano dos nossos
alunos e constituem práticas saudáveis para obter um bom desenvolvimento
humano. Conflitos nas brincadeiras, nos jogos, nas práticas esportivas e entre
outros são considerados saudáveis.
Olhando em outro ponto de vista, algumas escolas que não estão
preparadas para exercer a mediação, fazem este trabalho errado e na tentativa
de ajudar, muitas vezes, fazem com que um conflito gere outro, e assim por
diante, tornando um conflito uma ação de violência, indisciplina, indiferenças,
depredação do patrimônio escolar, atitudes de preconceitos e discriminações.
Esses desvios são preocupantes, pois são desestabilizadores e
geradores de violência. Muitas questões podem desencadear a violência, na
convivência escolar entre os alunos, como a rivalidade, entre grupos podem ser
as disputas de poder, as discriminações e as intolerâncias com as diferenças, a
busca de afirmação pessoal, resistências às regras, desentendimentos e brigas,
bullyng, conflitos de interesses, namoros; perdas ou danos de bens escolares,
assédios, uso de espaço e bens, falta de processos para a construção
de consensos, necessidades de mudanças, busca por novas experiências,
reações a manifestações de injustiças, entre outras.
De qualquer maneira, mesmo com os conflitos tomando rumos que não
seriam os escolhidos, eles ainda podem acarretar em aprendizado, se vistos do
ponto de vista certo. Eles devem servir de aviso, a deixar claro como “não se
deve fazer” e vir a acarretar conhecimento de vida e crescimento pessoal e
coletivo. Os conflitos ocorridos no ambiente escolar, se bem gerenciados podem
ser aproveitados para o fortalecimento dos vínculos sociais.
Por isso sugerimos as práticas restaurativas nas escolas. Precisamos
ensinar às nossas crianças e jovens como gerenciar conflitos, e depois de a
situação estar resolvida, ensinar a perdoar, a terem suas consciências limpas,
sem guardar rancor e levar como uma experiência de vida, onde tudo se torna
aprendizado. A convivência e educação são importantes ferramentas para a
cultura de paz e prevenção da violência, pois elas são centradas no bom diálogo
e no encontro.
O diálogo permanente faz com que as escolas saibam administrar essa
realidade, são aquelas onde o bom aprendizado é permanente, objetivando ouvir
as diferenças para melhor decidirem; são aquelas onde o exercício da
explicitação do pensamento é incentivado, onde ouvir a opinião do outro não
passa de agregação de conhecimento, objetivado o aprendizado da exposição
madura das ideias do companheiro, que chegam para acrescentar, e não para
atrapalhar. São escolas modernas que valorizam seus alunos, e os
enxergam por meio da assertividade e da comunicação eficaz.
A TECNOLOGIA NO MEIO ESCOLAR
http://nippromove.hospedagemdesites.ws/anais_simposio/arquivos_up/documentos/
artigos/e94ad5142d18e8346dcb5be06a544289.pdf
https://eventos.uceff.edu.br/eventosfai_dados/artigos/semic2017/700.pdf
https://freitasgouvea.jusbrasil.com.br/artigos/469668509/a-mediacao-de-conflitos-
nas-escolas
file:///C:/Users/User/Downloads/1597090523657.pdf
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