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Escola de Química - Universidade Federal do Rio de Janeiro

Programa de Pós-Graduação em Tecnologia de Processos Químicos e Bioquímicos


EQE731 - Termodinâmica Aplicada - 1o Período de 2014
Prof.: Charlles R. A. Abreu

Resolução dos Exercícios 3.9 e 3.16 do Tester e Modell 3a Edição

Exercício 3.9:

Diâmetro do cilindro: D = 3,05 m πD 2 H


V= = 89,1352 m 3
Altura do cilindro: H = 12,2 m 4
Volume inicial de líquido: 0,9×89,1352 = 80,2217 m3
Volume final de líquido: 0,1×80,2217 = 8,0222 m3
Logo, o volume do gás varia de V i = 8,9135 m 3 a V f = 81,113 m 3 em 18 min.

Balanço de massa: dN = δnent


Balanço de energia: dU = NdU + UdN = δQ − PdV + H entδnent
Considerando-se adiabático: NdU + UdN = − PdV + H ent dN

Processo 1) Pressurização isocórica a V i = 8,9135 m3 :


dU dN H ent − U i N f Pf V f /( RT f ) Pf Ti
NdU = ( H ent − U )dN → = → = = =
H ent − U N H ent − U f Ni PiV i /( RTi ) PiT f
cPTent − cV Ti Pf Ti
Mas H ent − U = U ent + RTent − U = RTent + cV (Tent − T ) = cPTent − cV T . Logo, = .
cPTent − cV T f PiT f
Pf κTent cP
Tf = , onde κ = = 1,4 para o ar atmosférico.
Pi κTent / Ti − 1 + Pf / Pi cV
10,34 1,4 × 294
Com Tent = Ti = 294 K → Tf = = 396,1 K
1,01 1,4 − 1 + 10,34 / 1,01

Processo 2) Expansão isobárica a Pf = 10,34 bar :


NdU + UdN = − P( NdV + VdN ) + H ent dN = − Nd ( PV ) − PVdN + H ent dN
Nd (U + PV ) + (U + PV )dN = H ent dN → NdH = ( H ent − H )dN
dH dN H ent − H i N f V f Ti cP (Tent − Ti ) V f Ti
= → = = → =
H ent − H N H ent − H f N i V iT f cP (Tent − T f ) V iT f
Vf Tent
Tf =
V i Tent / Ti − 1 + V f / V i
81,113 294
Com Tent = 294 K e Ti = 396,1 K → T f = = 302,6 K
8,9135 294 / 396,1 − 1 + 81,113 / 8,9135

a) Altas temperaturas poderiam gerar riscos de explosão.


b) Se a pressão final for de 69 bar, os cálculos com Tent = 294 K resultam em 409,2 K ao final da
pressurização e 303,4 K ao final da descarga. Nos locais mais quentes, com Tent = 333 K , tais
temperaturas seriam 463,5 K e 343,6 K, respectivamente.
c) Considerando-se que metade do tempo é gasto em cada etapa e que a pressurização ocorre com
dP/dt constante, assim como a descarga ocorre com vazão constante, tem-se que:
P − Pi P P  2t
Na primeira etapa: P = Pi + f t → = 1 +  f − 1
ttotal / 2 Pi  Pi  ttotal
V f −V i V V  2t 
Na segunda etapa: V = V i + (t − ttotal / 2) → = 1 +  f − 1 − 1
ttotal / 2 Vi  Vi  ttotal 

P κTent
Durante a primeira etapa: T (t ) =
Pi κTent / Ti − 1 + P / Pi
V Tent
Durante a segunda etapa: T (t ) =
V i Tent / Ti − 1 + V / V i

Plotando-se a temperatura em função do tempo com as duas etapas consecutivas:

Exercício 3.16:

Pressão do gás no tanque A: PA = 687 kPa


Temperatura do gás no tanque A: TA = 298 K
Pressão inicial do cilindro B: PBi = 101 kPa
Temperatura inicial do cilindro B: TBi = 298 K
Capacidade calorífica isobárica do gás (N2): cP = 29,33 J/mol.K

Considerações:
Gás ideal: PV = NRT e dU = cVdT
Processo adiabático (δQ = 0) e volume do cilindro constante (dV = 0).

Processo de pressurização do cilindro:


Balanço de massa: dN = δnent
Balanço de energia: dU = δQ − PdV + HAδnent

Fazendo-se δQ = 0 e dV = 0 (conforme consideração acima), substituindo-se o balanço de massa no


balanço de energia e sabendo-se que U = NU, tem-se
NdU + UdN = H A dN
Esta é uma equação diferencial separável que pode ser integrada do estado inicial (N0,U0) até um
estado intermediário (N,U) referente ao gás no cilindro B. Após esta integração, tem-se
H A −U N
= 0
H A −U0 N

Como U depende apenas da temperatura e a capacidade calorífica do gás é constante, tem-se U =


U0 + cV(T − T0). A entalpia molar do gás no tanque A é dada por HA = UA + PAVA = UA + RTA.
Portanto, HA = U0 + cV(TA − T0) + RTA = U0 − cVT0 + cPTA, onde cP = cV + R. Substituindo-se na
equação acima:
cPTA − cV T N0
=
cPTA − cV T0 N

Pela equação de gás ideal, tem-se


PV PV
N0 = 0 e N =
RT0 RT

Defina-se κ = cP/cV = cP/(cP − R). Como R = 8,3145 J/mol.K, tem-se κ = 1,3956. Substituindo-se N0
e N a partir das equações de gás ideal e sabendo-se que o volume V do cilindro B é constante,
obtém-se
κTA − T P0T
=
κTA − T0 PT0

Isolando-se T:
PκT0TA
T=
P0κTA + ( P − P0 )T0

Esta equação estabelece como T depende de P durante a pressurização, para dados TA (temperatura
do gás de entrada), T0 (temperatura inicial do gás no cilindro) e P0 (pressão inicial do gás no
cilindro).

Todas as pressurizações iniciam em PBi = 101 kPa e terminam em PA = 687 kPa, com o gás vindo
do tanque com temperatura TA = 298 K. Portanto, a temperatura final de uma pressurização (T1)
depende de sua temperatura inicial (T0) através da equação:
PAκTAT0
T1 =
PBiκTA + ( PA − PBi )T0

Processo de despressurização do cilindro:


Balanço de massa: dN = −δnsai
Balanço de energia: dU = δQ − PdV − Hδnsai

Substituindo-se o balanço de massa no balanço de energia, tem-se NdU + UdN = HdN. Sabendo-se
que H − U = RT e dU = cVdT, chega-se a
CV dT dN
=
RT N

Integrando-se da condição inicial (T1,N1) até uma condição intermediária (T,N) no processo de
despressurização, tem-se
cV
T R N PT1
  = =
 T1  N1 P1T

Isolando-se T:
R
 P  cP
T = T1  
 P1 

Esta equação estabelece como T depende de P durante a despressurização, para dados T0


(temperatura inicial do gás no cilindro) e P0 (pressão inicial do gás no cilindro).

Todas as despressurizações iniciam em P1 = PA = 687 kPa e terminam em PBi = 101 kPa. Portanto, a
temperatura final de um processo de despressurização (T2) depende de sua temperatura inicial (T1)
através de
R
 P  cP
T2 = T1  Bi 
 PA 

Para se determinar a temperatura no cilindro após a segunda pressurização e após a segunda


despressurização, utilizam-se as duas equações obtidas na sequência abaixo, fazendo-se o T0 do
segundo ciclo de pressurização/despressurização igual ao T2 do primeiro ciclo:

Primeiro ciclo: T0 = 298K T1 = 393,04 K T2 = 228,25 K


Segundo ciclo: T0 = 228,25 K T1 = 371,05 K T2 = 215,48 K

No primeiro ciclo, tem-se um aumento de 95,04 K na pressurização e uma redução de 164,79 K na


despressurização. Já no segundo ciclo, o aumento é de 142,8 K e a posterior redução é de 155,57.
Espera-se que, após um grande número de ciclos, o aumento e a redução de temperaturas se igualem.
Isto significa que a temperatura após a pressurização será sempre a mesma, assim como a
temperatura após a despressurização. Tais temperaturas podem ser obtidas fazendo-se T0 = T2 nas
equações obtidas para os processos, ou seja, resolvendo-se o sistema:
 PAκTAT2
T1 = P κT + ( P − P )T
 Bi A A Bi 2
 R
  PBi  cP
 2 1 P 
T = T
  A

Como solução, tem-se


P ( P / P ) R / cP − PBi
T1 = κTA A Bi A = 364,14 K
PA − PBi
PA − PBi ( PBi / PA )− R / cP
T2 = κTA = 211,46 K
PA − PBi

Portanto, após um grande número de ciclos, as pressurizações iniciarão em 211,46 K e terminarão


em 364,14 K, sendo seguidas por despressurizações que levam o interior do cilindro de volta a
211,46 K.

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