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TRABALHO DE TRIBUTÁRIO – 3º BIMESTRE

1. O que são imunidades tributárias? Diferencie imunidades de isenções.

A imunidade é a exclusão imposta pela Constituição Federal ao poder de tributar, art. 150, VI CF.
É dirigida al legislador, que fica impedido de exercer a competência tributária nos casos especificados no
texto constitucional. É aplicável somente aos impostos.
São espécies de imunidade:
a) imunidade de imposto de forma recíproca do patrimônio, renda e dos serviços dos entes
políticos entre si (art. 150, VI, a, CF);
b) imunidade de impostos dos templos de qualquer culto (art. 150, VI, b, CF);
c) imunidade de impostos sobre patrimônio, renda e serviços dos sindicatos e partidos políticos
(art. 150, VI, c, CF);
d) imunidades de imposto para os livros e jornais e revistas e do papel destinado a sua impressão
(art. 150, VI, d, CF).
A isenção trata-se do ato de afastar a tributação exigida pelo ente tributante. Deve ser estabelecida
por lei de competência do ente tributante. Deve ser estabelecida por lei de competência do ente tributante
e poderá ser:
a) geral: dispensa o reconhecimento expresso pela autoridade, nos termos da lei criadora da
isenção;
b) específica: é efetivada, em cada casos, por despacho da autoridade administrativa, em
requerimento com o qual o interessado faça prova do preenchimento das condições e do cumprimento dos
requisitos previstos em lei ou contrato para concessão;
As isenções concedidas a prazo certo e por força do preenchimento de condições (isenções
condicionais) somente podem ser revogadas após o fim do prazo estabelecido. As isenções sem prazo
certo podem ser revogadas a qualquer tempo.
A lei que concede isenções tem interpretação restritiva, não sendo extensiva a tributos nela não
previstos (taxas, por exemplo) nem a tributos estabelecidos após sua concessão, salvo disposição de lei
em sentido contrário.
As principais diferenças entre a imunidade e isenção:
- A imunidade é estabelecida na Constituição Federal e a isenção estabelecida por lei do ente
público tributante;
- A imunidade aos entes tributantes a criação de tributos nas situações que a CF especifica e a
isenção implica a opção de não tributar determinadas atividades ou sujeitos passivos.
- A imunidade tem função de limitar o poder de tributar e a isenção tem a função de incentivo a
determinadas atividades ou justiça tributária (função extrafiscal).
2. Em que consiste a Imunidade Recíproca? Comente. Dê dois exemplos.

A imunidade recíproca consiste nas entidades políticas da Federação não fazerem incidir impostos
umas sobre as outras. Estão protegidos pela imunidade o patrimônio, a renda e os serviços dessas
entidades, e de suas autarquias.
A imunidade, entretanto, não se aplica ao patrimônio, à renda e aos serviços, relacionados com a
exploração de atividades econômicas regidas pelas normas aplicáveis a empreendimentos privados, ou em
que haja contraprestação ou pagamento de preços ou tarifas pelo usuário, nem exonera o promitente
comprador da obrigação de pagar imposto relativamente ao bem imóvel. É o que consta no art. 150, § 3º
da CF.
A imunidade recíproca é uma forma de expressão do princípio federativo. Não se pode conceber
uma Federação sem a imunidade tributária recíproca. Assim, a regra da imunidade está protegida contra
possível emenda constitucional, por força do disposto no art. 60, § 4º, inciso I, CF, segundo o qual: ‘não
será objeto de deliberação a proposta de emenda tendente a abolir (...) a forma federativa de Estado.
Não obstante esteja expressa, no art. 150 CF, inciso VI, CF, apenas em relação aos impostos, em
razão do princípio federativo a imunidade recíproca abrange, seguramente, também os demais tributos. É
que o tributo, como expressão que é da soberania estatal, não pode ser exigido de quem a tal soberania
não se submete, porque é parte integrante do Estado, que da mesma forma é titular.
Qualquer emenda que por ventura autorizar a União a cobrar qualquer tributo dos Estados ou
Municípios, ou autorizar qualquer destes a cobrar qualquer tributo da União, ou de qualquer outro Estado,
ou Município será inconstitucional.
Exemplos que se pode dar é de que a União não pode cobrar impostos dos Municípios, e os
Municípios não podem cobrar impostos dos Estados, há imunidade recíproca entre os entes federativos.
3. Qual é a razão finalística da imunidade para templos? É ainda possível alguma atividade
remunerada para o templo? Explique.

A razão finalística da imunidade para templos é a liberdade de culto. E assim, nenhum imposto
pode incidir sobre os templos de qualquer culto. Templo não significa apenas a edificação, mas tudo
quanto seja ligado ao exercício da atividade religiosa. Não pode haver imposto sobre missas, batizados ou
qualquer outro ato religioso. Nem sobre qualquer bem que esteja a serviço do culto. Mas pode incidir
imposto sobre bens pertencentes a igreja,desde que não sejam instrumentos desta. Prédios alugados, por
exemplo, assim como os respectivos rendimentos, podem ser tributados. Não a casa paroquial, ou o
convento, ou qualquer outro edifício utilizado para atividades religiosas, ou para residências dos
religiosos.
A imunidade concerne ao que seja necessário para o exercício do culto. Nem se deve restringir
seu alcance, de sorte que o tributo constitua um obstáculo, nem se deve ampliá-lo, de sorte que a
imunidade constitua um estímulo à prática do culto religioso.
Há quem sustente que os imóveis alugados, e os rendimentos respectivos estão ao abrigo da
imunidade desde que sejam estes destinados à manutenção do culto. A tese é razoável quando se trate de
locação eventual de bens pertencentes ao culto. Não, porém, quando se trata de atividade permanente
deste. A locação de imóveis, com a ressalva feita a pouco, é uma atividade econômica que nada tem a ver
com um culto religioso. Colocá-la ao abrigo da imunidade parece exagerada ampliação. A ser asssim, as
entidades religiosas poderiam também, ao abrigo da imunidade desenvolver atividades industriais e
comerciais quaisquer, a pretexto de angariar meios financeiros para a manutenção do culto, e ao abrigo da
imunidade estariam praticando verdadeira concorrência desleal, em detrimento da livre iniciativa e, assim,
impondo maus tratos ao art. 170, IV da CF.
Pode sim, haver atividade remunerada para os templos, como por exemplo, venda de materiais
religiosos, aluguel do salão de festas para comemorações. Estas atividades não têm a ver com o culto em
si, com a atividade religiosa, mas com o comércio (materiais religiosos) ou locação (aluguel do salão de
festas). Não se podendo assim falar em imunidade para tais, pois se equiparam a atividades comerciais
comuns.
4. Explique as imunidades para as entidades assistenciais e as instituições de ensino sem fins
lucrativos. Mencione os critérios legais para sua aplicação. Fundamente.

São imunes de tributação as instituições de educação ou de assistência social, sem fins lucrativos.
O constituinte restringiu, também, exageradamente, o alcance que devia ter a regra imunizante. As
instituições de educação deviam ser imunes incondicionalmente. A importância social da atividade de
educação o exige. Da mesma forma que são imunes os livros, jornais e periódicos, sem qualquer
perquirição a respeito de saber se quem os produz tem ou não finalidade lucrativa, e sabido, como é, que
as editoras não são casas de filantropia, também qualquer atividade de educação deveria ser imune. Se
assim fosse, certamente não se estaria presenciando a crise da escola, cujos administradores já não se
podem ocupar das questões educacionais, pois não mais prementes as questões policiais, as ameaças de
prisão, e até as prisões consumadas, em face das intermináveis querelas com os pais de alunos em torno
dos valores das mensalidades escolares. Sendo a atividade educacional, como inegavelmente é,
socialmente tão importante, sua prática deveria ser estimulada, até porque isto certamente atrairia um
maior número de pessoas para o seu desempenho, aliviando a pressão decorrente da grande demanda e da
insuficiente oferta de vagas nas escolas.
A imunidade das instituições de educação e de assistência social, todavia, é condicionada. Só
existe para aquelas instituições sem fins lucrativos, conceito que também tem sido mal compreendido. A
lei não pode acrescentar como requisitos a serem atendidos. Basta que não tenham fins lucrativos. É
razoável, todavia, entender-se o não ter finalidade lucrativa pode traduzir-se no atendimento dos
requisitos do art. 14 CTN.
Não Ter fins lucrativos não significa, de modo nenhum ter receitas limitadas aos custos
operacionais. Elas na verdade podem e devem ter sobras financeiras, ate para que possam progredir,
modernizando e ampliando suas instalações. O que não podem é distribuir lucros. São obrigadas a aplicar
todas as suas disponibilidades na manutenção dos seus objetivos institucionais.
O meio para comprovar o cumprimento dessas exigências é a escrituração contábil. Daí a
exigência do inciso III do art. 14 do CTN, de cunho meramente instrumental.
Os requisitos estabelecidos no CTN para o gozo da imunidade tributária em foco, são todos de
atendimento continuado. Se a qualquer época deixam de ser observados, a autoridade competente pode
suspender a aplicação do benefício (art. 14, § 1º CTN).
Deve-se destacar que a imunidade em foco se refere ao patrimônio, à renda e aos serviços, mas
estes são, exclusivamente, os diretamente relacionados com os objetivos institucionais da entidade imune,
previstos nos respectivos estudos ou atos constitutivos (art. 14, § 2º CTN).
5. Quais são as imunidades descritas no art. 150, inc. VI, alínea “d”? Diga também qual é o
entendimento do STF na aplicação das referidas imunidades.

Trata-se das imunidades dos livros, jornais, periódicos e do papel destinado a sua impressão, que
há de ser entendida no seu sentido finalístico. E o objetivo da imunidade poderia ser frustrado se o
legislador pudesse tributar qualquer dos meios indispensáveis à produção dos objetos imunes. Ou
qualquer ato que tenha por fim colocar esses objetos em seu destino final. A venda ou distribuição a
qualquer título, de livro, jornal ou periódico, não podem ser tributadas. Assim, a imunidade, para ser
efetiva, abrange todo o material necessário à confecção do livro, jornal ou do periódico. Não apenas o
exemplar deste ou daquele, materialmente considerado, mas o conjunto. Por isto, nenhum imposto pode
incidir sobre qualquer insumo, ou mesmo sobre qualquer dos instrumentos, ou equipamentos, que sejam
destinados exclusivamente à produção desses objetos.
Na interpretação da norma imunizante tem-se de atualizar o seu significado, ampliando-se quando
necessário o seu alcance para que não reste a mesma inutilizada por uma espécie de esclerose que a
dominaria se prevalente o sentido estritamente literal.
Embora a imunidade, em face da expressão literal do art. 150, IV da CF diga respeito apenas a
impostos, existem fortes razões para entender-se que também é vedada a cobrança de taxas e
contribuições de melhoria. Os princípios que inspiram a imunidade tributária não permitiriam que a
pessoa ou a coisa imune fique submetida a qualquer tributo, pois tal submissão poderia ensejar o
amesquinhamento da imunidade.
A imunidade dos livros, jornais e periódicos tem por fim assegurar a liberdade de expressão do
pensamento e a disseminação da cultura.
O entendimento do STF é que a imunidade em tela se direciona somente ao papel, no que tange
aos insumos para fazer os livros. Os demais insumos não podem ser abrangidos pela imunidade, como por
exemplo, o plástico usado para embalar as revistas.
6. Conceitue impostos, diferenciando-os de taxas e tarifas.

Imposto é uma espécie de tributo. Tributo é o gênero, e está definido no art. 3º do CTN. O tributo
pode ser como fato gerador uma atuação específica relativa ao contribuinte. Ou então, uma situação
independente de qualquer atividade estatal específica relativa ao contribuinte.
Imposto é tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente e qualquer
atividade estatal específica, relativa ao contribuinte. A obrigação de pagar imposto não se origina de
nenhuma atividade específica do Estado relativa ao contribuinte. O fato gerador do dever jurídico de
pagar imposto é uma situação de vida do contrituinte, relacionada a seu patrimônio, independente do agir
do Estado.
A situação prevista em lei como necessária e suficiente ao nascimento da obrigação tributária não
se vincula a nenhuma atividade específica do Estado relativa ao contribuinte. Assim, quando o Estado
cobra o imposto de renda, por exemplo, toma em consideração, exclusivamente, o fato de alguém auferir
renda. Não importa que o Estado tenha ou não prestado algum serviço, executado alguma obra, ou
desenvolvido atividade relacionada com aquele de quem vai cobrar imposto.
O exame das várias hipóteses de incidência de impostos deixa evidente que em nenhuma delas
está presente a atuação estatal. Pelo contrário, em todas elas a situação descrita pela lei como necessária e
suficiente ao surgimento da obrigação tributário é sempre relacionada ao agir, ao ter, do contribuinte, e
inteiramente alheia ao agir do Estado.
Costuma-se distinguir o imposto da taxa dizendo que o imposto não é contraprestacional,
enquanto a taxa é. Tal assertiva é correta apenas no sentido de que, o fato gerador do dever jurídico de
pagar a taxa é uma atuação estatal específica relativa ao contribuinte, enquanto o fato gerador do dever de
pagar imposto é independente de qualquer atuação estatal específica ao contribuinte. Ocorre que a
afirmação de que a taxa é um tributo contraprestacional pode conduzir a idéia inexata, de que o
contribuinte de taxas deve auferir vantagem da atividade estatal, equivalente à quantia paga. A idéia mais
adequada é de que a atividade estatal está vinculada à atividade dirigida ao contribuinte.
A taxa tem seu fato gerador vinculado a uma atividade estatal específica relativa ao contribuinte,
um tributo cujo fato gerador é vinculado a uma atividade estatal específica relativa ao contribuinte.
As tarifas só podem ser cobrados pela prestação efetiva do serviço, pois situam no campo
contratual e ninguém pode ser obrigado a fazer ou deixar de fazer senão em virtude da lei. Somente a
prestação efetiva de serviços públicos divisíveis e específicos comporta o regime de tarifa. Se o serviço
público divisível e específico for delegado a terceiro, o regime será contratual de direito público,
utilizando-se da tarifa, que é receita do próprio particular
7. Comente as Contribuições de Melhorias. Mencione as hipóteses de incidência e a base de
cálculo. Fundamente.

A contribuição de melhoria tem caracterização especial, e por isso mesmo foi tratada como
espécie de tributo, distinta do imposto e da taxa.
A contribuição de melhoria, portanto, é uma espécie de tributo vinculado, vale dizer, tributo cujo
fato gerador está ligado a atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Este conceito, porém,
também se aplica à taxa. É tributo vinculado, cujo fato gerador é a valorização de imóvel do contribuinte,
decorrente de obra pública.
É possível considerar-se a contribuição de melhoria levando em consideração sua finalidade
específica, como instrumento de realização do ideal de justiça. Todos devem contribuir para o
atendimento das necessidades públicas, na medida da capacidade econômica de cada um. Para tanto, o
Poder Público arrecada os tributos e aplica os recursos correspondentes. Nestas aplicações são incluídos
os investimentos em obras públicas, e destas muitas vezes decorrem de valorização de imóveis. Não é
justo, então, que o proprietário do imóvel valorizado em decorrência da obra pública aufira sozinho essa
vantagem para a qual contribuiu toda a sociedade. Por isto o proprietário do imóvel cujo valor foi
acrescido é chamado a pagar a contribuição de melhoria, com a qual de certa forma repõe no Tesouro
Público o valor ou parte do valor aplicado na obra. contribuição de melhoria é o tributo destinado a evitar
uma injusta repartição dos benefícios decorrentes de obras públicas.
É uma espécie de tributo cujo fato gerador é a valorização do imóvel do contribuinte, decorrente
de obra pública, e tem por finalidade a justa distribuição dos encargos públicos, fazendo retornar ao
Tesouro Público o valor despendido com a realização de obras públicas, na medida em que destas decorra
valorização de imóveis.
A sua função é a melhoria fiscal, mas tem ela também importante função redistributiva. A
arrecadação de recursos financeiros para cobrir os custos da obra pública pode ser considerado um de
seus objetivos, mas a destinação dos recursos arrecadados não é relevante para a definição dessa espécie
de tributo. Aliás, a destinação dos recursos decorrentes da arrecadação de um tributo é irrelevante para a
determinação da espécie tributária, por isso não se pode afirmar ser a função fiscal elemento definidor da
contribuição de melhoria.
A contribuição de melhoria, prevista constitucionalmente, tem como fato gerador o acréscimo do
valor do imóvel localizado nas áreas beneficiadas direta ou indiretamente por obras públicas.
8. Descreva os impostos: Municipais, Estaduais e os Federais. Fundamente.

As regras tributárias no Brasil baseiam-se nos artigos 155 e 156 da Constituição, Constituição
Brasileira e demais emendas, no portal do Senado Federal.que definem quem pode criar impostos, taxas e
contribuição de melhoria, e estão contidas no Código Tributário Nacional - CTN (Lei 5.172/1966).
Os principais impostos vigentes no Brasil são:

1) IMPOSTOS FEDERAIS
- IR (Imposto de Renda) - Dividido em dois grandes impostos, quanto à arrecadação: Imposto
sobre a renda de pessoas físicas - IRPF e Imposto sobre a renda de pessoas Jurídicas - IRPJ, ambos de
competência da União. Toda pessoa que tenha renda ou proventos tem de declara-la.
- IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) – Este imposto é cobrando ao se realizar operações
com produtos industrializados, produtos que tenham sido submetidos a qualquer operação que lhe
modifique a natuerza ou a finalidade, ou o aperfeiçoe para o consumo.
- II (Imposto sobre a importação de produtos estrangeiros) – Incide sobre a mercadoria importada
que entra no território nacional.
- IE (Imposto sobre a exportação de produtos nacionais ou nacionalizados) – Incide nos produtos
expoertados, que saem do territorio nacional, sendo pago pelo exportador ou quem se equipare a ele.
- IOF (Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro ou relativas a Títulos ou Valores
Mobiliários) – Há incidência do imposto quando se realiza cada uma das operações financeiras.
- ITR (Imposto Territorial Rural) - Tem como fato gerador a propriedade, o domínio útil ou a
posse de imóvel por natureza, como definido na lei civil, localizado fora da zona urbana do Município.
- IGF (Impost sobre grandes fortunas) – é tributo que ainda não tem lei regulamentadora pela qual
se definam os elementos que possibilitem sua cobrança.

2) IMPOSTOS ESTADUAIS
- ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) - incide sobre
circulação de mercadorias ou serviços de transporte interestaduais e intermunicipais, de serviço de
comunicação, assim compreendido como qualquer meio de comunicação.
- ITCMD (Imposto sobre a Transmissão Causa Mortis e Doação) – Incide sobre a transmissão não
onerosa de qualquer propriedade, assim como a transmissão de direitos também não onerosa.
- IPVA (Imposto sobre propriedade de veículos automotivos) – Os proprietários de veículos
automotor de qualquer espécie pagam este imposto, cuja base de cálculo incide sobre o valor do veículo.
3) IMPOSTOS MUNICIPAIS
- ISS – (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) - incide sobre todos os demais serviços
não alcançados pelo ICMS.
- IPTU – (Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana) – Quem tenha propriedade de
bem imóvel localizado em zona urbana deve pagar este imposto, que incide sobre o valor do imóvel.
- ITCD (Imposto sobre a Transmissão de bens imóveis e de direitos a eles relativos) - Quando se
tratar de transmissão onerosa intervivos. Não se incluem os bens dados em garantia, nem os dados em
cessão de direitos à sua aquisição.
9. Em que consiste as Contribuições Sociais do Art. 149 da CF? Comente as contribuições das
categorias profissionais ou econômicas. Dê exemplos.

Diante da vigente Constituição Federal, pode-se conceituar a Contribuição Social como espécie de
tributo com finalidade constitucionalmente definida, a saber, intervenção no domínio econômico,
interesse de categorias profissionais ou econômicas e seguridade social.
A função das contribuições sociais, decididamente não é a de suprir o Tesouro Nacional de
recursos financeiros. A Contribuição Social tem função parafiscal, em alguns casos e extrafiscal, em
outros.
As contribuições de interesse de categorias profissionais ou econômicas, bem como as
contribuições de seguridade social, ostentam nítida função parafiscal. Destinam-se a suprir recursos
financeiros entidades do Poder Público com atribuições específicas, desvinculadas do Tesouro Nacional,
no sentido de que dispõem de orçamento próprio.
A contribuição social se caracteriza como de interesse de categoria profissional ou econômica
quando destinada propiciar a organização dessa categoria, fornecendo recursos financeiros para a
manutenção de entidade associativa.
Não se trata de destinação de recursos arrecadados. Trata-se de vinculação da própria entidade
representativa da categoria profissional, ou econômica, com o contribuinte. O sujeito ativo da relação
tributária, no caso, há de ser a mencionada entidade.
Consta no art. 8º, IV da CF, que assembléia geral fixará a contribuição que, em se tratando de
categoria profissional, será descontada em folha, para custeio do sistema confederativo da representação
sindical respectiva, independentemente da contribuição prevista em lei. A contribuição prevista em lei, no
caso, é precisamente a contribuição social a que se refere o art. 149, restando claro, portanto, que a
ressalva está a indicar a entidade representativa da categoria profissional, ou econômica, como credora
das duas contribuições.
Podem-se citar como exemplo de contribuições sociais as pagas para a OAB, SESC, SENAI.
10. Em que consiste as Contribuições Sociais do Art. 195 da CF. Explique.

As contribuições de seguridade social constituem a espécie de contribuições sociais cujo regime


jurídico tem suas bases mais bem definidas na vigente Constituição.
A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da
lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos
Municípios, e das seguintes contribuições sociais:
I – do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidente sobre:
a) a folha de salários e demais rendimentos pago do trabalho pagos ou creditados, a qualquer
título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício;
b) a receita ou o faturamento;
c) o lucro;
II – do trabalhador e dos demais segurados da previdência social, não incidindo contribuição sobre
aposentadoria e pensão concedidas pelo regime geral de previdência social de que trata o art. 201;
III – sobre a receita de concursos prognósticos.
As contribuições de seguridade social caracterizam-se pelo fato de ingressarem diretamente
naquele orçamento a que se refere o art. 165, § 5º, inciso III, CF. Em outras palavras, o INSS, autarquia
que ganhou patamar constitucional e que deve ser aperfeiçoada de modo a realizar completamente do
preceituado no art. 194 CF.
Ocorre que o STF decidiu ser possível a cobrança da Cofins e CSL pela União, que atuaria como
simples intermediária, e repassaria os recursos correspondentes ao INSS. Em consequência, ditas
contribuições foram convertidas em verdadeiros impostos, dos quais a União repassa para o INSS apenas
o necessário para cobrir o déficit orçamentário daquela autarquia, que seria superavitária se lhe fosse
permitido arrecadar todas as contribuições que a Constituição de 1988 atribuiu à seguridade social.

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