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TEMAS ESTRUTURANTES DA POESIA DO CONSCIÊNCIA / INCONSCIÊNCIA

ORTÓNIMO
 Ser múltiplo sem deixar de ser um;
LIRISMO TRADICIONAL  Capacidade de despersonalização que
lhe permita atingir a finalidade da arte,
 Métrica associada geralmente à
isto é, aumentar a autoconsciência
redondilha maior e menor;
humana;
 Utilização de estruturas populares,
 Impedido de ser feliz, devido à lucidez,
como por exemplo as quadras;
procura a realização do paradoxo de
 Versos curtos ter uma consciência inconsciente;
 Predominância da rima cruzada;
 Linguagem acessível; SENTIR / PENSAR

RUTURA (LIRISMO MODERNO)  Fragmentação do eu na busca da


totalidade que lhe permita conciliar o
 Rutura com a tradição a nível da forma pensar e o sentir;
(estrófica, rimática e métrica) e tema;  Intersecionismo entre o material e o
 Temas e ideias que decorrem de sonho, a realidade e a idealidade como
questões associadas com o tentativa para encontrar a unidade
modernismo: a intelectualização das entre a experiência sensível e a
emoções; o fingimento artístico; inteligência;
fragmentação do eu poético;
inquietações existenciais entre outros; Ex: “Ela canta pobre ceifeira”, “Ó sino da minha
aldeia”, “Não sei ser triste a valer”,
O fingimento artístico “Liberdade”, “Abdicação”, “Chuva Oblíqua”

TENSÃO SINCERIDADE / FINGIMENTO A dor de pensar


 Ato poético apenas como  Poesia marcada pelo conflito entre o
comunicação ou representação; pensar e o sentir, ou entre a ambição
 A máscara e o fingimento como da felicidade pura e a frustração que a
elaboração mental dos conceitos que consciência de si implica;
exprimem as emoções ou o que quer  Dor que resulta da distância entre o
comunicar; que se pretendia atingir e o que se
 Tradução dos sentimentos na conseguiu realizar (a “dor de ser
linguagem do leitor, pois o que se quase”);
sente é incomunicável;  Incapacidade de fruir instintivamente
 Despersonalização do poeta fingidor a vida por ser consciente e pela
que fala e que se identifica com a própria efemeridade;
própria criação poética como impõe a  Certeza de que a lucidez impede a
modernidade; felicidade;
 Construção da arte pelo recurso à  Insatisfação e dúvida sobre a utilidade
ironia que põe tudo em causa, do pensamento;
‘’inclusive a própria sinceridade;
 A intelectualização das emoções e dos Ex: “Gato que brincas na rua”, “Ela canta pobre
sentimentos para a elaboração da ceifeira”, “Sol nulo dos dias vãos”, “Tudo o que
arte; faço ou medito”

Ex: “Autopsicografia”, “Isto”, “Tudo o que faço


ou medito”
Ex: “O menino da sua mãe”, “Não sei, ama,
onde era”, “Eros e Psique”, “Quando as
Tensão sonho / realidade crianças brincam”, “Quando era criança”

 Sonho enquanto momento inefável de Linguagem, estilo e estrutura


felicidade, que logo se dissipa e revela
o real consciente – sonho como Recursos expressivos usuais: Anáfora, Antítese,
projeto inviável e que traz a desilusão; Apóstrofe, Enumeração, Gradação, Metáfora e
 Dialética que marca a poesia Personificação.
pessoana, aliada à angústia e à
frustração, devido à impossibilidade
de materialização do sonho;
 Tristeza pautada pela incapacidade de
atingir o mundo inteligível pelo sonho,
o que leva o poeta a mergulhar no
tédio existencial;

Ex: “Não sei se é sonho, se realidade”, “Viajar!


Perder países!”, “Entre o sono e o sonho”

A nostalgia da infância

 Nostalgia do mundo perdido da


infância. Ele que foi “criança contente
de nada”, e que em adolescente
aspirou a tudo, experimenta agora a
desagregação do tempo e de tudo;
 Infância como espaço de felicidade;
 Profundo desencanto e angústia
existencial acompanham o sentido da
brevidade da vida e da passagem dos
dias;
 Evasão no tempo e no espaço como
forma de procurar a felicidade;
 Evasão no tempo e no espaço, ao
encontrar-se em conflito consigo
próprio e com o mundo, regressando à
infância feliz;
 Saudade de uma ternura que lhe
passou ao lado;
 Procura do “enigma” e da “visão do
que foi” restando-lhe a inquietação e a
solidão;
 Desejo de regresso ao paraíso perdido,
à infância perdida, ao passado feliz.
 Angústia existencial e nostalgia (do
“eu”, de um bem perdido, das imagens
da infância).

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