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A Ficha Mental é um roteiro para guiar o comunicador em aulas, apresentações, abertura e condução
de reuniões ou em outras situações de comunicação (entrevistas, telefonemas, etc).
- Faz com que o comunicador mantenha a direção e "venda" a idéia ou objetivo básico ao público-
alvo num tempo adequado e bem administrado.
1.2. Inventário
1.3. Seleção
- Tempo disponível;
- Objetivo da apresentação;
- Público-alvo.
1.4. "Costura"
1.5. Investimento
Distribuição proporcional do tempo e das técnicas/recursos que devem ser dedicados a cada idéia ou
argumento, em função do objetivo a ser "vendido" ao público. É importante investir tempo na
conclusão, lembrando sempre que "bem está o que bem acaba": o final da apresentação
possivelmente será mais lembrado do que todo o resto. No exemplo abaixo, o apresentador "investiu"
6 minutos (30% do tempo total) nas vantagens e resultados da proposta.
Exemplo:
APRESENTAÇÃO DE 20 MINUTOS
I) Introdução (4 min)
1 min Tema
1 min Plano de apresentação
2 min Importância do tema
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Elabore uma "ficha" com palavras ou frases-chave que sirvam como lembretes da seqüência da
apresentação. Destaque os pontos essenciais e marque com outra cor aqueles que poderão
eventualmente ser descartados no caso de falta de tempo.
Exemplo:
1. O que é Marketing.
2. Plano de marketing antigo.
3. Resultados anteriores.
4. Contratação da consultoria.
5. Novo plano de marketing.
6. Novos resultados.
7. Conclusão: novo plano.
Território: tamanho da sala, acústica, horário e duração da palestra (manhã, tarde ou noite),
atividades anteriores e posteriores à palestra, equipamentos audiovisuais, compatibilidade de
software e hardware, disposição de mesas e cadeiras, espaço para movimentação.
Ouvinte: número de pessoas, nível cultural, interesses, expectativas em relação ao tema, preferências
político-ideológicas, religiosas, esportivas e características regionais.
1.6. Recomendações
Para não ser "apanhado de surpresa", desenvolva o hábito de preparar fichas mentais referentes aos
assuntos e temas que envolvam as suas atividades, bem como os objetivos da organização. Além
disso, tenha sempre preparada uma ficha mental da sua auto-apresentação.
- Brainstorming de perguntas
Com o auxílio de um colega, ensaie respostas para perguntas difíceis, constrangedoras ou absurdas,
para "testar" e aprimorar sua reação:
"Achei a apresentação muito superficial. É só isso que você tem para apresentar?"
"Você falou muito da Ucrânia. Qual a capital do país?"
"Você escreveu exceção com dois "esses"!
"Desculpe, posso atender meu celular?"
"Acaba logo que a gente quer almoçar?"
Use comentários, observações. Perguntas ou lembretes para ganhar tempo e preparar uma rápida
ficha mental, a fim de responder a questões "difíceis":
"O Pedro (ou Simone) me perguntou se... Essa é uma ótima pergunta..."
"Essa é uma pergunta muito pertinente...".
2. Execução
- mantenha contato visual com a platéia: observe e controle o comportamento dos ouvintes;
- movimente-se no território da comunicação;
- seja conciso: cuidado para não se perder em longas explicações;
- oriente a platéia: informe-a da seqüência da apresentação;
- enfatize com gestos, postura e movimentos;
- utilize entoações, pausas e volume da voz para destacar os ganchos e os pensamentos principais;
- sofistique os recursos audiovisuais: slides e/ou transparências com gráficos, figuras, imagens, frases
de efeito;
- seja icônico (visual) e "cool" (suave);
- se o assunto for muito técnico, estabeleça conexões com o cotidiano e use exemplos práticos.
Avalie o repertório da platéia e use o vocabulário adequado. Sempre traduza expressões em outros
idiomas, mesmo que pareçam "fáceis" ("downsizing", "exposure", "asset management",
"benchmarking", "corporate", "software", "hardware"). É importante também explicar o significado de
siglas (MSDN, ICQ, HTML, FSP, OESP, MS etc).
Utilize citações, faça referências a personalidade carismáticas, conte experiências pessoais ligadas
ao tema.
"Carlos, eu sei que você gosta de computadores. A internet mudou a sua vida?"
"Cristina, você já teve algum problema com seu banco?"
"Roberto, como você aplica seu dinheiro?"
"Vocês sabem como é fabricado um avião?"
3. Precauções
- Desorganização
- Incoerência
- Falta de motivação
- Falta de empatia
- Falta de clareza
- Falta de contato visual: olhar para o infinito, olhar só para um determinado ouvinte (chefe, diretor,
professor etc).
- Voz baixa
- Falta de entonação: tom monocórdio
- Gestos e/ou movimento exagerados ou conflitantes
- Postura rígida e autoritária
- Monotonia
- Excesso ou falta de formalidade: procure adequar o "tom" da apresentação ao público alvo
- Uso inadequado ou mistura de registros e níveis lingüisticos (gíria, linguagem chula etc)
- Uso do clichês, lugares comuns e frases feitas, a não ser que seja intencional:
Caros alunos,
Reuni algumas dicas que considero necessárias para a apresentação de trabalho, que
também são úteis para apresentações em público em geral. Falar em público é um temor muito
comum. A maioria das pessoas fica tensa e algumas sentem pânico ao pensar em se apresentar
falando perante outras pessoas. Entretanto, apesar do medo, esse é um desejo bastante presente:
vencer esse desafio que é apresentar-se, poder expor suas idéias em público.
Bem, a melhor forma de vencermos nossos medos é enfrentando-os. A melhor forma de
vencermos a nossa timidez é a exposição lenta e gradual em pequenos grupos e até finalmente a
apresentação pública. Os oradores não nasceram oradores. Eles se tornaram oradores
desenvolvendo habilidades comuns a todas as pessoas.
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6. Olhe para os participantes. Seja natural na postura e nos seus gestos. Evite: mãos nos
bolsos, cruzar os braços, ficar rígido, sustentar todo o corpo sobre uma das pernas, andar
apressadamente de um lado para outro. Não leia o tempo todo. Você pode usar o texto como
apoio, mas não como única referencia. Uma bom macete é imaginar que está sendo filmado
para evitar cacoetes inconscientes.
7. Pronuncie bem todas as sílabas, principalmente as sílabas finais. Para treinar respiração, voz
e dicção há exercícios específicos tais como: faça a leitura de um texto, gravando-a. Leia
depois esse mesmo texto duas vezes com um obstáculo (um lápis) na boca. Em seguida, leia
o mesmo texto sem o obstáculo, gravando de novo. Você perceberá que pronuncia melhor as
palavras após esse exercício.
8. Aqui vai um bom exercício para dicção: Coloque um lápis na boca e pronuncie o mais
claramente possível: “a gata branca capenga que gostava de caçar codornas aprecia o
mameluco melancólico que medita, enquanto a bela baiana, boneca de bronze pisca ao
deputado demagogo decifrando os documentos de Madalena”. Para o exercício com
obstáculo na boca, qualquer frase serve, nem precisa ser necessariamente uma frase trava-
linguas.
9. Explique sobre o que vai falar antes de começar, isto é; faça uma introdução. Desenvolva
então o tema. Durante o desenvolvimento do tema, procure aliar as informações que você
leu com os seus conhecimentos, associe-o com a vida prática, acrescente a sua
interpretação. Coloque-se. Motive os colegas (ouvintes) a partilharem as idéias com você e
por fim, conclua, fazendo uma breve síntese de tudo o que você falou. Se possível, faça as
suas reflexões sobre o tema.
10. Se algum colega estiver conversando durante a sua fala, procure não se irritar, mas peça a
sua colaboração para que você possa terminar a exposição das idéias. Para isso, seja
interessante, seja criativo, promova uma fala compreensível e envolvente. Não é possível
envolver os outros quando apenas fazemos leituras de textos, mas se você completar o que
leu com a sua compreensão do texto, você terá a atenção e a solidariedade dos
companheiros.
E, para finalizar, devo dizer que, em tempos de internet, quando se recorta, cola e copia tudo com
muita facilidade, costumo avaliar os trabalhos escritos associados com a apresentação. Esta é a
única maneira de garantir que o trabalho apresentado tem a autoria do aluno.
Boa apresentação.
Profa. Beatriz.
1. Apresentação Pessoal
Roupas, sapatos limpos e higiene pessoal garantem uma ótima recepção entre os ouvintes.
2. Naturalidade
Em primeiro lugar: Seja natural!
Em segundo lugar: Seja natural!
E... finalmente, em terceiro lugar: Seja natural!
Não incorpore em si aquela falsa máscara do artificialismo.
Elimine a rigidez dos músculos faciais e do globo ocular, pronuncie a palavra maçã, macieira e
macieiral.
Não antecipe o mau-humor pelos erros não cometidos. Preste atenção nos discursos que antecedem
e pense, positivamente, que o seu será melhor. Não segure nada nas mãos de extravagante para não
chamar a atenção dos ouvintes. Antes de dirigir-se à apresentação, aperte as mãos discretamente,
descarregando a tensão, e respire suavemente. Evite os vícios de abotoar e desabotoar o paletó,
coçar-se a todo instante, dedo no nariz. O macete para vigiar o comportamento inconsciente é
imaginar-se sendo filmado.
6. Gestos e postura
Mais uma vez, enfatizamos a naturalidade na postura e nos gestos.
Espalhe a visão sobre todos os participantes. Evite: mãos nos bolsos, nas costas, cruzar os braços,
ficar rígido, sustentar todo o corpo sobre uma das pernas, andar apressadamente de um lado para o
outro.
7. O Vocabulário e o Auditório
Antes de iniciar a apresentação, examine as condições e a constituição do público, a idade média da
platéia, a formação social, cultural, moral e intelectual dos mesmos. Saiba o tamanho do auditório, os
recursos didáticos a serem utilizados. Fale sobre aquilo que você conheça. O vocabulário que todos
gostariam de escutar é aquele que se adapta com os ouvintes. Respeite as normas gramaticais:
sujeito, predicado e complemento, concordância nominal e verbal.
8. E o Medo ???
Controle-o. Você não é o primeiro. Todos os grandes oradores suavam nos primeiros instantes das
apresentações. É normal tal fato. Encare-o com naturalidade. Com o tempo, a sua experiência, a
prática e a tranqüilidade dominarão esse obstáculo. Esse tipo de medo já foi considerado, nas
pesquisas, como o maior medo do homem. Saiba que o orador não nasce feito. Por mais experiência
que ele tenha, só a prática da apresentação em publico é que o consagra, superando e liberando a
adrenalina em troca da endorfina e do sucesso.
9 . O Discurso
Divide-se em 4 fases: Pré-introdutória: - mencionando o nome das autoridades (Federal, Estadual,
Municipal, Militar e Eclesiástica).
Fase Introdutória: com uma leve e sucinta exposição dos motivos da fala. Abra com uma frase de
impacto. Uma história ou um fato que tenha tudo a ver com o momento. Elogie e agradeça a
presença dos ouvintes. Prenda a atenção, dizendo tratar-se de um assunto raro e importante.
Prometa brevidade. Jamais peças desculpas, como por ex: "Não estou preparado." "Minha voz está
rouca". "Estou com problemas de saúde". Fase Central: No corpo do discurso, motive, fundamente,
dívida em partes, demonstre confiança e entusiasmo nas suas afirmações. Fase de Encerramento ou
final: Nessa fase aumenta a atenção do auditório para o final, aproveite-a, e numa síntese termine
com uma reflexão.
10 . Orador x Auditório
O orador tem que ser polido, criativo, interessado, entusiasmado e com muito jogo de cintura.
Não poderá perder a calma se algum inconveniente acontecer durante a apresentação.