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A CULTURA DE CONSUMO ENTRE JOVENS NO BRASIL

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A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos
INSTRUÇÃO

ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita


formal da língua portuguesa sobre o tema “A cultura de consumo entre jovens no Brasil”,
apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize
e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

TEXTO I
Pesquisa revela hábitos de consumo dos jovens
A Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo – SBVC, realizou uma pesquisa para entender os hábitos
de consumo dos jovens. O estudo “Os Novos Consumidores Brasileiros”, traça o perfil de compra de uma
geração que já nasceu conectada e que pode mudar o mercado de consumo nos próximos anos.
A pesquisa foi realizada com 623 jovens de 16 a 22 anos de todo o Brasil. Confira os principais resultados:

Compras
Entre os hábitos de consumo relacionados a compras, cerca de 75% dos entrevistados afirmou já realizar
compras online, sendo roupas, calçados e acessórios as categorias mais buscadas:
• 76% Roupas, calçados e acessórios
• 53% – Eletrônicos e eletrodomésticos
• 35% – Fast food
A maior parte dessas compras está concentrada em grandes e-commerces e sites de revenda:
• 68% – Sites de lojas virtuais (submarino, americanas.com)
• 57% – Sites de revenda (OLX, Mercado Livre)
• 40% – Aplicativos de compra (Uber, iFood)
Um dado interessante e que reflete bem os tempos atuais é a presença das redes sociais como plataforma
de compra. 21% dos jovens dizem utilizar redes como Facebook, Instagram e Whatsapp para fazer compras
online. Sendo o Instagram a rede que mais causa impacto nas decisões de compra:
• 12% – Instagram
• 10% – Facebook
• 8% – Whastapp
Sobre os métodos de pagamento mais utilizados, o cartão de crédito (49%) e o boleto (40%) são os mais
utilizados.
(Disponível em: https://blog.shoppub.com.br/pesquisa-habitos-de-consumo-jovens/)

TEXTO II
Os jovens e suas relações com o consumo e o consumismo (fragmento)

A corrida pela distinção social


A ideia de juventude é uma construção social que existe mais como representação social do que como
realidade. As ideias atribuídas a eles, de revoltados, descolados, viris são construções sociais nas quais
alguns se reconhecem como parte delas e outros não.
Com o desenvolvimento do capitalismo o lucro passou a ser o objetivo final, e para isso alguns meios foram
sendo criados para alcança-lo. Com o desenvolvimento das tecnologias de produção tornou-se necessário

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ampliar o consumo na mesma proporção. Inicialmente isso se deu com o fim da escravidão; depois com a
inclusão das mulheres no mercado de trabalho e, quase que concomitantemente, à descoberta do mercado
infanto-juvenil.
O sistema econômico baseado no lucro criou e desenvolveu estratégias poderosas de marketing que
capturam praticamente todos os possíveis consumidores. Nossas crianças e jovens são vítimas de campanhas
publicitárias milionárias que produzem um consumismo que maximiza o lucro empresarial. Outro elemento que
leva os jovens à busca do consumo cada vez mais cedo é a busca pela distinção social.
Pertencer a um dado grupo, por exemplo, significa quase que o mesmo que consumir o que o grupo
consome. A indústria e o marketing são responsáveis diretos por tal jogo de pertencimento, usando isso ao
seu favor e promovendo a venda de seus produtos marcados por significados simbólicos.
Além disso, os jovens sofrem influência da grande mídia e das redes sociais, onde se configuram e fortalecem
estilos de vida. Há uma corrida pela posse de determinados bens que dão distinção aos indivíduos em uma
espécie de concurso promovido pela própria concorrência que ele produz. O valor do produto, uma roupa de
marca, por exemplo, não está baseado apenas no custo de produção, distribuição e de marketing, mas também
pela própria corrida para obtê-lo e o valor simbólico distintivo que ele possui, como bem abordou o sociólogo
francês Pierre Bourdieu. Questionar sua utilidade entre os amigos seria uma barbárie e um risco de ser excluído
do grupo social.
(Disponível em: https://cafecomsociologia.com/os-jovens-e-suas-relacoes-com-o-consumo-e-o-consumismo/)

TEXTO III
Jovens chegam ao mercado de consumo com alto grau de endividamento (fragmento)
A inadimplência, que atinge mais de 60 milhões de brasileiros, é um dos maiores problemas do país. Essa
situação de não pagamento dos compromissos financeiros é ainda mais alarmante nas gerações mais jovens,
que já entram no mercado de consumo com alto grau de endividamento.
Essa é a constatação de estudo inédito realizado pela ANBC (Associação Nacional dos Bureaus de Crédito),
que descobriu que 32% da Geração Z, faixa de idade entre zero e 21 anos com população total de 13,8
milhões, está inadimplente. Em números absolutos, são 4,4 milhões de endividados. Ainda de acordo com a
pesquisa, que se baseou nos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), o valor médio da
dívida é de R$ 1.676,00.
Na geração seguinte, dos chamados millennials, faixa de idade entre 22 e 37 anos que concentra 51,5
milhões de pessoas, a situação é ainda pior. O percentual de endividados é de 40%, ou 20,6 milhões, com uma
dívida média de R$ 3.737,00, mais do que o dobro do tíquete médio apresentado pela geração Z.
Apenas nessas duas gerações, que representam a população jovem do país, há 25 milhões de pessoas. Isso
significa dizer que a cada dez brasileiros endividados, quatro pertencem às gerações Z e millennials.
(Disponível em: https://exame.abril.com.br/negocios/dino/jovens-chegam-ao-mercado-de-consumo-com-alto-grau-de-endividamento/)

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