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Art déco foi um movimento popular internacional de design de 1925 até 1939, que

afectou as artes decorativas, a arquitectura, design de interiores e desenho industrial,


assim como as artes visuais, a moda, a pintura, as artes gráficas e cinema.[1] Este
movimento foi, de certa forma, uma mistura de vários estilos (ecletismo) e movimentos
do início do século XX, incluindo construtivismo, cubismo, modernismo, bauhaus, art
nouveau e futurismo. A sua popularidade na Europa foi durante os picos dos loucos
anos 20 e continuou fortemente nos Estados Unidos através da década de 1930. Embora
muitos movimentos de design tivessem raízes em intenções filosóficas ou políticas, a
Art Déco foi meramente decorativa. Na altura, este foi visto como estilo elegante,
funcional e ultra moderno.

Representa a adaptação pela sociedade em geral dos princípios do cubismo. Edifícios,


esculturas, jóias, luminárias e móveis são geometrizados. Sem abrir mão do requinte, os
objectos têm decoração moderna, mesmo quando feitos com bases simples, como
concreto (betão) armado e compensado de madeira, ganham ornamentos de bronze,
mármore, prata, marfim e outros materiais nobres. Diferentemente da art nouveau, mais
rebuscada, a arte déco tem mais simplicidade de estilo.

Índice
[esconder]

 1 Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels Modernes


 2 Design industrial
 3 Arquitectura
 4 Influência da art déco
 5 Principais nomes ligados a corrente
 6 No Brasil
 7 Em Portugal
 8 Referências
 9 Ver também
 10 Ligações externas

Exposition Internationale des Arts Décoratifs et


Industriels Modernes
Art Déco, Chrysler Building, Nova Iorque, construído em 1928/1930 pelo arquitecto
William Van Alen

O estilo deve o seu nome à Exposição Internacional de Artes Decorativas e Industriais


Modernas (em francês: Exposition Internationale des Arts Décoratifs et Industriels
Modernes), realizada em Paris, em 1925. Na mostra, nus femininos, animais e folhagens
são apresentados em cores discretas, traços sintéticos, formas estilizadas ou
geométricas. Muitas peças exibem marcas de civilizações antigas. É o caso de uma
escrivaninha de madeira laqueada, marfim e metal que reproduz um templo asteca.

Design industrial

Design Indústrial, Art Déco, Maurice Ascalon, Pal-Bell, 1939 - 1950.

Ao lado de objectos industrializados, há peças feitas artesanalmente em número


limitado de cópias. Ao contrário do design criado pela bauhaus, na art déco não há
exigência de funcionalidade. Ela pode ser vista como uma tentativa de modernizar a art
nouveau.
O uso de materiais menos nobres – como o baquelite, concreto (betão) armado,
compensado de madeira e aço tubular – e o início da produção em série contribuem para
baixar o preço unitário das obras. É o caso das luminárias de vidro com esculturas de
bronze criadas pelo francês René Lalique (1860-1945), vendidas em grandes lojas.
Antes, designer de jóias do estilo art nouveau, ele foi um dos grandes expoentes da art
déco.

A art déco possui, nos Estados Unidos da América, duas fases formais distintas: na
primeira procurou-se inspiração nas máquinas e formas industrias; na segunda seguiu-se
o estilo Hollywood de inspiração nos figurinos e cenários dos filmes.

Nova Iorque vista do Rockefeller Center. Arquitectura Art Déco.

Arquitectura
De forma geral, a arquitetura déco representa uma certa tendência de passagem entre a
arquitetura produzida pelos estilo art nouveau e do ecletismo para o modernismo.
Assim, observa-se elementos avanços do estilo subsequënte com certas comedições
correlatas aos estilos predecessores. Observa-se, por exemplo, uma tentativa de
racionalização dos volumes e dos elementos de ornamentação, ainda que houvesse
ornamentações pontuais e com materiais que representassem modernidade e que os
volumes seguissem a composição tripartite clássica - embasamento, corpo principal e
coroamento.

O Parlamento do Japão.

O art déco é marcado pelo rigor geométrico e predominância de linhas verticais,


havendo a tendência de tornar, através da percepção, o edifício mais alto. Os volumes
arquitetônicos são também marcados pelo escalonamento, pela transposição da ideia do
Zigurate, apróximação de formas aerodinâmicas.

Como relação ao passado, o art déco faz uso intenso de ornamentação, mas que, é feita
com materiais nobres e modernos para sua época. Os motivos, em grande parte são
geométricos ou com elementos de povos pré-colombianos - como os maias.

O Elevador Lacerda, em Salvador, foi reformado em 1930 e constitui um dos principais


"cartões-postais" brasileiros em art déco.

Existem duas principais vertentes do art decó dentro da compreensão da arquitetura: o


estilo usado em Miami e o estilo usado em Nova Iorque e Chicago. O estilo de Miami é
marcado por formas mais puras e pouca ornamentação. O outro estilo é marcado
fortemente por uma rica ornamentação e o uso de elementos metálicos. Como exemplos,
temos em Nova Iorque, o Empire State Building e o Chrysler Building, além de
diversos edifícios de baixo gabarito em Miami.

Destaca-se o uso do concreto (betão) armado, das esculturas com forma de animais, o
uso dos tons de rosa e a geometrização das formas. Também pode-se destacar o uso do
plástico como elemento estrutural e a pelúcia, muito utilizada como forro para as
paredes internas de grandes salões.

No Brasil, Goiânia reúne grande número de exemplares de edifícios art déco, a começar
pelo traçado da cidade, realizado pelo arquiteto Attílio Correa Lima. São Paulo também
tem grandes exemplos como o edíficio do Banco de São Paulo - que não deve ser
confundido com o edifício situado em frente, do Banespa, que também é um exemplo
déco - e diversas obras realizadas pelo arquiteto Rino Levi.

Ainda no estado de Goiás, no interior, Ipameri tem o maior patrimônio da arquitetura art
déco preservado, todos localizados no centro da cidade. Alguns exemplares que mais se
destacam são o antigo prédio do Cine Teatro Estrela, prédio da antiga sede do Banco do
Brasil, prédio sede da Câmara Municipal, prédio das antigas Chevrolet e Ford (Edifícios
Firmo Ribeiro e Miguel David Cosac respectivamente), para citar alguns.
Influência da art déco
Durante a Segunda Guerra Mundial (1939-1945) a art déco sai de moda no Ocidente, e
se populariza na Coreia do Sul, Vietnã e na China pré-comunista, mas, no fim da década
de 1960, colecionadores do mundo inteiro voltaram-se a se interessar pelo estilo.
Rockefeller Center, em Nova York.

Coliseu do Porto, projecto de Cassiano Branco

Principais nomes ligados a corrente


 Ernst Ludwig Kirchner
 Bartosz Wiśniewski
 John Fitzgerald Durkheim
 Fritz Bleyl
 George Fullgraf
 Joost Schmidt
 Erich Heckel
 László Moholy-Nagy
 Karl Schmidt-Rottluff
 Max Pechstein
 Omar Akbar
 Otto Mueller
 Emil Nolde
 Walter Gropius

No Brasil
Estação ferroviária em Goiânia, construída em art déco.

Coreto da Praça Cívica em Goiânia.

No Brasil, o estilo influenciou artistas como o escultor Vítor Brecheret (1894-1955), o


pintor Vicente do Rego Monteiro (1899-1970), entre outros. Uma obra de Brecheret em
estilo art déco é o Monumento às Bandeiras, em São Paulo. O edifício-sede da
Biblioteca Mário de Andrade e o Estádio do Pacaembu, ambos também em São Paulo,
são dois grandes marcos arquitetônicos do estilo na cidade. Outro belo exemplar da art
déco na capital paulista situa-se na rua Domingos de Morais.

Foi o art déco que inspirou os primeiros prédios de Goiânia, nova capital de Goiás,
projetada em 1933 por Atílio Correa Lima, cujo acervo arquitetônico é considerado um
dos mais significativos do país.[2] Alguns dos exemplos mais significativo da art déco no
Brasil são a Torre do Relógio da Central do Brasil e o Cristo Redentor no Rio de
Janeiro.

A arquitetura art déco está espalhada por todo o país, mas os principais acervos art déco
brasileiro concentram-se em São Paulo, Rio de Janeiro e Goiânia. Há ainda importantes
exemplos como Campo Grande (com a obra do arquiteto Frederico Urlass), Belo
Horizonte ou Juiz de Fora (MG) (nos projetos do arquiteto Raphael Arcuri), Porto
Alegre, na Avenida Farrapos, entre vários outros.

Outros conjuntos arquitetônicos em art déco significativos estão localizados em Iraí


(RS), Cipó (BA) e Campina Grande (PB)[1].

Em Portugal
 Casa de Serralves, Porto (Marques da Silva, 1940)
 Cineteatro Capitólio, Lisboa (Cristino da Silva, 1931)
 Cineteatro Eden, Lisboa (Cassiano Branco, 1932)
 Coliseu do Porto, Porto (Cassiano Branco e Júlio Brito, 1941)
 Estação Ferroviária do Cais do Sodré, Lisboa (Pardal Monteiro, 1928)
 Igreja de Nossa Senhora de Fátima, Lisboa (Pardal Monteiro, 1938)
 Instituto Nacional de Estatística, Lisboa (Pardal Monteiro, 1930)

 Teatro Rivoli, Porto (Júlio Brito, 1923)

Cristo Redentor, Rio de Janeiro, Brasil. A maior estátua art deco no mundo, construída
entre 1922-1931.

Referências
1. ↑ Unes, Wolney. Identidade Art Déco de Goiânia. São Paulo: Ateliê, 2003
2. ↑ Barreto, Amanda. Art déco: depoimentos e imagens. Goiânia: RF, 2007

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Estilos de mobiliário francês

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Arquitetura modernista 1910 à 1959

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