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1.

Pré-Impressão
Pré-impressão
O Termo pré-impressão refere-se aos vários procedimentos
pelos quais quer texto quer imagens têm de passar para serem
impressos. Antes do domínio da informática, a pré-impressão
baseava- se em processos fotográficos e mão-de-obra
altamente especializada.
É na pré-impressão que se definem praticamente todos os
parâmetros que vão determinar a qualidade de uma peça
impressa: a qualidade das imagens, dos textos, das formas e
das cores. É também nesta fase que devemos antecipar os
problemas que podem ocorrer durante a impressão e nos
acabamentos.

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Arte Final
A arte final é o documento — criado no programa mais
adequado para o efeito — que, preparado com todo o rigor e
pormenor, é enviado para a gráfica. É na arte final que são
feitas todas as contas relativamente às dobras ou acabamentos
mais problemáticos. A arte final deve sempre fazer-se
acompanhar por uma impressão (prova), de preferência a
cores.

• Fase final do processo que dá lugar ao processo de produção;


• Ficheiros, originais de imagens e maquetas fornecidos para
pré-impressão;
• Conjunto de indicações que determinam, a produção de um
projecto.

Tem como objectivo antecipar a visualização de um projecto


(antes da sua reprodução final). A sua elaboração requer o
conhecimento de todos os meios técnicos de produção que vão
utilizar-se e resulta em ficheiros, originais de imagens e
indicações necessárias à produção.

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1.1. Preparação de documentos para produção gráfica


Quadricromia
Quadricromia ou selecção de cores são outros termos utilizados
para denominar o sistema CMYK, que reproduz uma variada
gama cromática a partir de quatro cores básicas (Cyan,
Magenta, Yellow & Black).
Para que qualquer imagem a cores seja impressa tem de
passar pela sua separação em quatro canais de cores — o
CMYK. A imagem original começa por ser desdobrada em três
cores — o CMY —, sendo posteriormente acrescentado o preto
— K (key) —, que ajuda a melhorar o detalhe e o contraste e a
aumentar a densidade nas zonas mais escuras.
Com esta forma de impressão, e da combinação das quatro
cores — as três primárias e o preto — conseguem-se reproduzir
todas as cores de um original.
Podem ser feitas combinações de quatro, duas ou três cores,
dependendo do resultado pretendido.
Estas combinações são sempre feitas através de percentagens
que se reproduzem em tramas de pontos. Por exemplo, um
laranja pode ser feito com 100% de amarelo e 70% de
magenta, sendo possível reduzir ou aumentar a percentagem
de cada um conforme o tom de laranja que se pretenda.

Desvantagens da Quadricromia (CMYK)


Em teoria, se as cores CMYK fossem combinadas de forma ideal
na impressão, o resultado seria uma cópia fiel ao original.
Contudo, isto dificilmente acontece por várias razões; uma
delas tem a ver com o facto da gama de cores passível de ser
reproduzida em CMYK ser inferior à gama de cores
reproduzidas em RGB (constituído pelas três cores aditivas
primárias da luz — red, green & blue —, sistema utilizado em
ecrã). Por outro lado, cada sistema (seja fotografia, scanner,
monitor ou impressora) tem o seu próprio universo de cores, e
todos diferem uns dos outros. As unidades de input (como
máquinas fotográficas, scanners ou monitores) utilizam o
sistema RGB e as unidades de output (como as impressoras)
utilizam o sistema CMYK. Por inúmeras razões, é impossível
diferentes unidades criarem exactamente as mesmas cores.
O recente avanço tecnológico tem vindo a diminuir os custos
de impressão, popularizando a utilização de mais cores, de
forma a reduzir ou mesmo eliminar as limitações da
quadricromia na reprodução de determinados tons.
Desta forma, têm surgido sistemas de impressão com seis ou
mais cores, como o Pantone hexachrome (hexacromia), que
agrega às quatro cores CMYK o laranja (Orange) e o verde
(Green) — CMYKOG —, ampliando a gama cromática e a
fidelidade das cores reproduzidas.

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Cor Directa
Cores directas, sólidas ou pantones. A Pantone é uma
referência universal de cores para impressão gráfica que define
a composição das tintas. O sistema desenvolvido pela Pantone
é o mais antigo e o mais utilizado. Inclui milhares de cores
pantone e as respectivas combinações em CMYK. A Pantone
disponibiliza uma variedade de catálogos de cores normais,
metálicas, fluorescentes, pastel e várias combinações de
percentagens do CMYK.

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A importância do tipo de suporte na escolha do pantone


O ficheiro com o trabalho a cores é preparado para que haja a
separação electrónica das cores, que são depois impressas em
chapas separadas. A cada chapa corresponde uma cor. O
mesmo trabalho pode combinar a impressão em CMYK e em
cores directas. É frequente em trabalhos institucionais
imprimir as cores do logotipo em cores directas, principalmente
se forem de difícil reprodução em CMYK, como é o caso das
cores fluorescentes ou metálicas. Nos pantones existe a
divisão entre os coated e os uncoated, conforme se trate de
impressão em papéis revestidos (coated), como o couché, ou
não revestidos (uncoated), como acontece com a maioria dos
fine papers. Nos catálogos da Pantone estão disponíveis as
duas versões do pantone, e se em alguns casos a diferença do
coated para o uncoated é insignificante, noutros parece tratar-
se mesmo de um pantone diferente. Por esta razão, nos
manuais de normas de utilização de uma marca devem estar
sempre definidos o pantone C e o pantone U, o que não é mais
do que prevenir a reacção da tinta face ao suporte onde o
trabalho vai ser impresso. Em material brilhante e pouco
absorvente, utiliza-se o pantone C e em material absorvente
utiliza-se o pantone U. Desta forma, garante-se que, apesar dos
suportes serem diferentes, a cor seja sempre igual. As cores
ficam sempre mais brilhantes quando impressas em papel
branco e brilhante. Os papéis couchés absorvem muito menos
tinta, pelo que a imagem fica mais bem definida e as cores
menos alteradas (ver Ganho de Ponto).

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Quadricromia ou cores directas?


Quando se trata de um trabalho com fotografias e em que o
objectivo é reproduzi-las conforme o original, imprime-se em
CMYK (quadricromia).
Mas se o trabalho não tiver fotografias e possuir até 4 cores, é
preferível utilizar cores directas — pantones. Quando se
trata de um trabalho sem fotografia, mas que tem mais de 4
cores, o ideal continua a ser imprimir em cores directas, mas
normalmente imprime-se em CMYK, uma vez que é mais
económico. Quando mais cores forem impressas, mais caro fica
o trabalho. Uma vez que todos os pantones são conversíveis
em CMYK com mais ou menos fidelidade, quando o trabalho
tem muitas cores diferentes, normalmente passa-se tudo a
CMYK.
Sempre que possível, deve-se imprimir a cores directas, pois
garante uma maior uniformidade nas cores, principalmente
quando imprimimos várias peças com as mesmas cores ou
procedemos a reedições. Quando imprimimos em cores
directas, cada cor é trabalhada isoladamente das outras,
enquanto que em CMYK as cores estão relacionadas entre si e,
ao mexermos numa, afectamos todas as outras. Imprimir em
CMYK é normalmente mais fácil, mais rápido e mais barato
para a maioria das gráficas, pois a impressão com cores
directas implica mais trabalho e mais tempo gasto na limpeza
das máquinas para a mudança de tintas.
Também é possível imprimir fotografia em cores directas: com
uma cor (monotone); duas cores (duotone); três cores
(tritone). Nestes casos, a percentagem de cada uma das tintas
pode ser igual ou diferente. É importante explicar-se à gráfica o
efeito que se pretende, para que ela nos ajude a definir as
percentagens para cada cor.

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Ganho de ponto
Esta expressão descreve o aumento do tamanho do ponto
causado pelos vários processos por que passa a imagem até
chegar à impressão (o ganho de ponto tem tendência a gerar
cores mais escuras e tons mais fortes do que aqueles
inicialmente criados no ficheiro).
São vários os factores que contribuem para o ganho de ponto:
- a qualidade do papel, especialmente a sua capacidade de
absorção: quanto mais absorvente for o papel, maior será o
ganho de ponto;
- as propriedades das tintas: tintas metálicas e
fluorescentes causam maior ganho de ponto;
- o sistema de impressão: diferentes sistemas, como offset,
serigrafia, flexografia ou outros criam diferentes ganhos de
ponto;
- a velocidade de impressão: trabalhos impressos em rotativas
têm um ganho superior ao da impressão folha a folha;
- a pressão dos cilindros: quanto maior for a pressão do
cilindro de impressão, maior será o ganho de ponto;
- o tipo de trama: na trama estocástica, o ganho de ponto é
menor do que na convencional, pois os pontos são mais
pequenos;
- a molha: na impressão sem molha, o ganho de ponto diminui,
pois não há perigo de humidade para o papel.

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UCR e GCP
A Undercolor Removal e a Grey Component Replacement são
duas técnicas utilizadas na separação das cores de RGB para
CMYK. A primeira consiste em substituir, nas zonas neutras, o
preto ou os cinzas-escuros compostos por cyan, magenta e
amarelo só por preto; e a segunda em substituir o componente
cinza nas três cores CMY, e não só nas zonas neutras, só por
preto. Colocar a percentagem necessária de preto em vez de
percentagens de CMY torna a cor mais estável, melhora o
contraste e acelera o tempo de secagem, pois diminui a carga
de tinta concentrada nas áreas mais escuras. As especificações
de impressão incluem informações acerca da densidade
máxima da tinta. Cada cor tem um potencial máximo de 100%.
Se cada cor do CMYK imprimir os 100%, teremos um total de
400% de cobertura de tinta. Contudo, 400% é demasiada tinta,
acabando por entupir as sombras, tornar a impressão mais
difícil e prejudicar a secagem.

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Duotone
A partir da mesma imagem, criam-se duas layers ou duas
tramas (as layers criam-se no computador [CMYK], quando
saem em CTP ou fotolito, adquirem a trama]) com ângulos
diferentes onde vão ser aplicadas duas cores diferentes.
Normalmente, a cor mais forte é o preto e tem um ângulo de
45º; a segunda é mais leve e deve ter um ângulo diferente
para não causar moiré.

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Impressão a preto e branco


A impressão de uma imagem a preto e branco é mais complexa
do que a sua simples passagem a grayscale. Uma imagem a
cores tem muito mais informação do que uma imagem a preto
e branco, pois dispõe de quatro canais de cor e cada um deles
contém informação que lhe atribui contraste, brilho, definição e
volume. A passagem de uma imagem de CMYK para preto e
branco faz com que ela perca contraste, brilho, definição e
volume. Depois de se passar a imagem para preto e branco,
deve-se tratá-la para se conseguir um preto e branco de
qualidade. Idealmente, a imagem deve ser digitalizada com
esse propósito, para se conseguir melhor contraste com mais
brilhos, sombras fortes e cinzas neutros. Na impressão,
consegue-se normalmente melhores resultados quando se
utiliza os pretos, ou um preto e um cinza-claro. Com uma só
trama, é difícil manter as sombras suficientemente escuras e
os brilhos suficientemente claros. Com as duas tramas, uma
pode favorecer as sombras e outra os brilhos. O preto e branco
fica, assim, com mais contraste e volume. Na impressão
digital o preto e branco é quase sempre impresso com
percentagens do CMYK, porque se consegue uma melhor
reprodução da imagem.

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RGB ou CMYK?
Resumindo, nos sistemas de impressão convencional, como
offset, serigrafia, flexografia, rotogravura ou tipografia, sempre
que temos uma fotografia, esta deve ser convertida de RGB
para CMYK, pois é esta a gama de cores a ser utilizada na sua
impressão. As cores directas (ou pantones) também devem
ser convertidas para CMYK caso o trabalho se destine a ser
impresso integralmente em CMYK. Estas conversões devem ser
feitas pelo criativo ou arte finalista, para que tenha um melhor
controlo no ajustamento das cores. É normal as cores
convertidas de RGB ou de pantone para CMYK ficarem
ligeiramente diferentes; cabe ao autor do ficheiro ajustar essas
alterações conforme lhe agrade mais.
No caso dos processos de impressão digital, a situação pode
ser diferente. A impressão digital está em constante
desenvolvimento e, actualmente, as máquinas mais modernas,
em especial de impressão por jactos de tinta, conseguem uma
conversão de RGB ou de pantone para CMYK muito mais fiel do
que aquela que o autor do ficheiro possa fazer. Nestes casos, é
preferível manter as fotografias em RGB e as cores directas em
pantone e deixar que seja o RIP (Raster Image Processor) a
fazer as conversões. O ideal é consultar a gráfica que vai
imprimir o trabalho e aconselhar-se tendo em conta a
tecnologia a utilizar.

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Objectos difíceis de reproduzir em CMYK

Pretos com textura


Os pretos precisam de ter densidade, neutralidade e detalhe.
Nem sempre é fácil digitalizar e reproduzir um objecto preto
com textura e essa textura ficar perfeitamente visível, sem
parecer um preto liso. A qualidade da fotografia e da ilustração
é muito importante, mas a qualidade da digitalização e da
separação de cores é determinante para que o preto mantenha
a densidade e a textura do original. Difícil também é reproduzir
objectos pretos sobre fundo preto e conseguir manter a
definição e o contraste entre os dois.
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Brancos com textura
Reproduzir objectos como nuvens, neve ou loiça branca pode
ser muito complicado. Para obter um branco mesmo branco
sem uma ou outra cor predominante, é necessário conseguir
um equilíbrio excelente com o CMYK, sem perder detalhe nas
sombras nem nos brilhos. É muito importante, na separação de
cores, prestar atenção ao equilíbrio dos cinzentos e, ao aprovar
a cor, confirmar bem a barra dos cinzentos e, principalmente,
ver a cor com uma iluminação standard. Às vezes, pode haver
necessidade de substituir o cyan ou o magenta pelo preto, por
ser mais neutro, mas também se pode incorrer assim no erro
de deixar ficar um branco sujo. Reproduzir objectos brancos em
fundo de cor é mais fácil do que em fundo branco. O fundo de
cor dá mais contraste e o branco parece mais branco.
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Cores pastel
Reproduzir os tons pastel com CMYK nem sempre é uma tarefa
fácil. Também é necessário que se consiga um equilíbrio
adequado de pequenas percentagens de cada uma das cores e
um jogo com a quantidade de preto.
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Fluorescentes
É definitivamente impossível reproduzir cores fluorescentes
com CMYK, pois elas estão fora da gama deste universo de
cores. A solução é mesmo utilizar tintas fluorescentes. Com o
CMYK, consegue-se apenas uma simulação esforçada. Com a
hexacromia, há cores muito brilhantes, como verdes e
laranjas quase fluorescentes, que já são mais fáceis de
reproduzir.
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Cores muito intensas
É muito difícil conseguir cores como um vermelho muito vivo
ou intenso só com CMYK. A solução está em adicionar uma
quinta cor, um pantone vermelho, ou tentar substituir o preto
pelo cyan, para tornar os detalhes e as sombras mais
brilhantes.
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Metalizados
Conseguir reproduzir uma imagem com um objecto metálico,
como jóias, e manter o seu aspecto original, sem acrescentar
tintas metálicas, não é muito fácil. A qualidade da fotografia é
determinante. Se não se obtiver o aspecto metálico no original,
não será com a separação de cores que vamos conseguir criá-
lo. Ao fazer a separação das cores, é extremamente importante
não haver desequilíbrio nas cores e jogar principalmente com o
brilho e com o contraste.
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Transparências
Fotografar cristais não é fácil e reproduzi-los é ainda menos. O
pior que pode acontecer a um cristal depois de ser reproduzido
é parecer vidro. Neste caso, bem como nos anteriores, o
segredo está na qualidade da fotografia. Se a fotografia não
conseguir captar as texturas, os brilhos e as cores ideais, ainda
será mais difícil fazê-lo na digitalização e na separação de
cores.
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Moiré
Uma imagem impressa é uma combinação de quatro tramas,
cada uma das quais corresponde a uma cor do CMYK. Cada
trama tem uma inclinação própria. Quando, por engano, um
dos ângulos está errado, o resultado é um padrão quadriculado
na imagem, que, para além de prejudicar a leitura, prejudica a
definição dessa imagem. O efeito moiré também acontece
quando se imprime uma imagem que já foi impressa antes. Os
pontos anteriores somados aos pontos actuais provocam o
mesmo padrão quadriculado. Para que tal não aconteça, é
necessário respeitar as tramas e disfarçar o ponto da
impressão anterior, desfocando ligeiramente a imagem. Não é
uma solução, mas antes uma alternativa, pois a qualidade será
sempre inferior quando se digitaliza algo que já foi impresso
antes. O moiré acontece quando se imprime pela trama
convencional; no caso da trama estocástica, não há perigo,
pois a distribuição dos pontos é aleatória e não respeita
ângulos.
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Cores de Ecrã - RGB


RGB é a abreviatura do sistema de cores aditivas formado por
Vermelho (Red), Verde (Green) e Azul (Blue). O seu principal
propósito é a reprodução de cores em dispositivos electrónicos
como ecrãs televisivos ou computador.
Os sensores dos nossos olhos são sensíveis às cores primárias:
vermelho, verde e azul (red, green, blue — RGB) e a partir daí
estão preparados para enviar sinais, via nervo óptico, para o
cérebro, onde milhões de sinais criam uma imagem colorida.
Dado que todos os seres humanos são diferentes, não há
garantia de que vejamos todos as mesmas cores.

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