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Pré-Impressão
Pré-impressão
O Termo pré-impressão refere-se aos vários procedimentos
pelos quais quer texto quer imagens têm de passar para serem
impressos. Antes do domínio da informática, a pré-impressão
baseava- se em processos fotográficos e mão-de-obra
altamente especializada.
É na pré-impressão que se definem praticamente todos os
parâmetros que vão determinar a qualidade de uma peça
impressa: a qualidade das imagens, dos textos, das formas e
das cores. É também nesta fase que devemos antecipar os
problemas que podem ocorrer durante a impressão e nos
acabamentos.
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Arte Final
A arte final é o documento — criado no programa mais
adequado para o efeito — que, preparado com todo o rigor e
pormenor, é enviado para a gráfica. É na arte final que são
feitas todas as contas relativamente às dobras ou acabamentos
mais problemáticos. A arte final deve sempre fazer-se
acompanhar por uma impressão (prova), de preferência a
cores.
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Cor Directa
Cores directas, sólidas ou pantones. A Pantone é uma
referência universal de cores para impressão gráfica que define
a composição das tintas. O sistema desenvolvido pela Pantone
é o mais antigo e o mais utilizado. Inclui milhares de cores
pantone e as respectivas combinações em CMYK. A Pantone
disponibiliza uma variedade de catálogos de cores normais,
metálicas, fluorescentes, pastel e várias combinações de
percentagens do CMYK.
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Ganho de ponto
Esta expressão descreve o aumento do tamanho do ponto
causado pelos vários processos por que passa a imagem até
chegar à impressão (o ganho de ponto tem tendência a gerar
cores mais escuras e tons mais fortes do que aqueles
inicialmente criados no ficheiro).
São vários os factores que contribuem para o ganho de ponto:
- a qualidade do papel, especialmente a sua capacidade de
absorção: quanto mais absorvente for o papel, maior será o
ganho de ponto;
- as propriedades das tintas: tintas metálicas e
fluorescentes causam maior ganho de ponto;
- o sistema de impressão: diferentes sistemas, como offset,
serigrafia, flexografia ou outros criam diferentes ganhos de
ponto;
- a velocidade de impressão: trabalhos impressos em rotativas
têm um ganho superior ao da impressão folha a folha;
- a pressão dos cilindros: quanto maior for a pressão do
cilindro de impressão, maior será o ganho de ponto;
- o tipo de trama: na trama estocástica, o ganho de ponto é
menor do que na convencional, pois os pontos são mais
pequenos;
- a molha: na impressão sem molha, o ganho de ponto diminui,
pois não há perigo de humidade para o papel.
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UCR e GCP
A Undercolor Removal e a Grey Component Replacement são
duas técnicas utilizadas na separação das cores de RGB para
CMYK. A primeira consiste em substituir, nas zonas neutras, o
preto ou os cinzas-escuros compostos por cyan, magenta e
amarelo só por preto; e a segunda em substituir o componente
cinza nas três cores CMY, e não só nas zonas neutras, só por
preto. Colocar a percentagem necessária de preto em vez de
percentagens de CMY torna a cor mais estável, melhora o
contraste e acelera o tempo de secagem, pois diminui a carga
de tinta concentrada nas áreas mais escuras. As especificações
de impressão incluem informações acerca da densidade
máxima da tinta. Cada cor tem um potencial máximo de 100%.
Se cada cor do CMYK imprimir os 100%, teremos um total de
400% de cobertura de tinta. Contudo, 400% é demasiada tinta,
acabando por entupir as sombras, tornar a impressão mais
difícil e prejudicar a secagem.
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Duotone
A partir da mesma imagem, criam-se duas layers ou duas
tramas (as layers criam-se no computador [CMYK], quando
saem em CTP ou fotolito, adquirem a trama]) com ângulos
diferentes onde vão ser aplicadas duas cores diferentes.
Normalmente, a cor mais forte é o preto e tem um ângulo de
45º; a segunda é mais leve e deve ter um ângulo diferente
para não causar moiré.
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RGB ou CMYK?
Resumindo, nos sistemas de impressão convencional, como
offset, serigrafia, flexografia, rotogravura ou tipografia, sempre
que temos uma fotografia, esta deve ser convertida de RGB
para CMYK, pois é esta a gama de cores a ser utilizada na sua
impressão. As cores directas (ou pantones) também devem
ser convertidas para CMYK caso o trabalho se destine a ser
impresso integralmente em CMYK. Estas conversões devem ser
feitas pelo criativo ou arte finalista, para que tenha um melhor
controlo no ajustamento das cores. É normal as cores
convertidas de RGB ou de pantone para CMYK ficarem
ligeiramente diferentes; cabe ao autor do ficheiro ajustar essas
alterações conforme lhe agrade mais.
No caso dos processos de impressão digital, a situação pode
ser diferente. A impressão digital está em constante
desenvolvimento e, actualmente, as máquinas mais modernas,
em especial de impressão por jactos de tinta, conseguem uma
conversão de RGB ou de pantone para CMYK muito mais fiel do
que aquela que o autor do ficheiro possa fazer. Nestes casos, é
preferível manter as fotografias em RGB e as cores directas em
pantone e deixar que seja o RIP (Raster Image Processor) a
fazer as conversões. O ideal é consultar a gráfica que vai
imprimir o trabalho e aconselhar-se tendo em conta a
tecnologia a utilizar.
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Moiré
Uma imagem impressa é uma combinação de quatro tramas,
cada uma das quais corresponde a uma cor do CMYK. Cada
trama tem uma inclinação própria. Quando, por engano, um
dos ângulos está errado, o resultado é um padrão quadriculado
na imagem, que, para além de prejudicar a leitura, prejudica a
definição dessa imagem. O efeito moiré também acontece
quando se imprime uma imagem que já foi impressa antes. Os
pontos anteriores somados aos pontos actuais provocam o
mesmo padrão quadriculado. Para que tal não aconteça, é
necessário respeitar as tramas e disfarçar o ponto da
impressão anterior, desfocando ligeiramente a imagem. Não é
uma solução, mas antes uma alternativa, pois a qualidade será
sempre inferior quando se digitaliza algo que já foi impresso
antes. O moiré acontece quando se imprime pela trama
convencional; no caso da trama estocástica, não há perigo,
pois a distribuição dos pontos é aleatória e não respeita
ângulos.
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