Sie sind auf Seite 1von 10

A PRODUÇÃO DE ETANOL SOB O PONTO DE VISTA DA VIABILIDADE

MULTIOBJETIVO

1 – INTRODUÇÃO

O desenvolvimento das atividades agroindustriais que empregam o uso intensivo de

fertilizantes químicos, agrotóxicos e máquinas agrícolas, cuja expansão, atualmente,

tem-se dado de forma descontrolada e é assunto que há muito preocupa. Os

ecossistemas controlados pelos seres humanos estão sendo rapidamente degradados. A

capacidade do ambiente de sustentar as atividades econômicas está sendo reduzida

devido ao uso incorreto dos recursos naturais. A degradação ambiental relacionada ao

uso indevido da terra para o plantio, colheita e exploração de recursos naturais, além da

poluição decorrente do despejo de resíduos industriais e urbanos está fazendo com que a

estrutura e a própria função dos sistemas se modifiquem. Está ocorrendo uma

diminuição da biodiversidade nos serviços dos ecossistemas relacionados ao controle da

qualidade do ar, da água, da vida aquática e da vida selvagem. Essas alterações afetam

diretamente a sociedade, podendo ocasionar, inclusive, riscos à saúde. Com a proposta

de diminuir os problemas com os modelos de produção tradicionais, pesquisadores,

produtores agrícolas e industriais estão pesquisando maneiras alternativas de produção

menos agressivas ao meio ambiente. Para realizar uma análise das novas opções de

cultivo e industrialização é necessária uma visão sistêmica da situação dos efeitos que

podem advir do uso continuado e crescente das técnicas atuais e, a partir daí, encontrar

soluções que resolvam os problemas.


A agroindústria canavieira foi responsável por impactos ambientais como a destruição

de áreas com mata nativa, perda da diversidade da produção rural e lançamento de

vinhaça nos rios. E, ainda hoje, gera problemas ambientais e sociais, tais como: erosão e

poluição dos solos, poluição dos recursos hídricos por agrotóxicos, emissão de

poluentes na atmosfera pela queima dos canaviais, destruição da biodiversidade,

eliminação das pequenas e médias empresas agrícolas e aumento do êxodo rural. Por

outro lado, a adoção do álcool combustível melhorou a qualidade do ar nas cidades

brasileiras, substituindo substâncias tóxicas nos combustíveis de veículos automotores.

Portanto, sua relação custo/benefício merece um estudo aprimorado, uma vez que a

indústria açucareira é afetada pelas novas possibilidades tecnológicas, administrativas,

jurídicas e políticas.

O Brasil é mundialmente reconhecido como líder na produção e eficiência do


setor sucroalcooleiro(?), mas esta liderança não se reflete na mesma medida
na responsabilidade social,ambiental e na governança no setor.
Hoje a indústria canavieira brasileira encontra-se em novo ciclo de expansão,
com expectativas de crescimento sem precedentes da produção tanto de
açúcar como de etanol. Ao grande e consolidado mercado interno, somam-se
as novas forças de expansão da produção representadas pelos motores bi-
combustíveis e pelo mercado internacional, hoje caracterizado pela ascensão
dos preços do petróleo, pelos compromissos de redução das emissões de CO2
assumidos pelos paises desenvolvidos junto ao Protocolo de Quioto e pela
queda nos subsídios agrícolas para o açúcar. O atendimento desta vasta e
ascendente demanda aponta na direção do avanço das monoculturas e de
seus impactos sociais e ambientais no território nacional que demandam muita
atenção da sociedade civil para serem mitigados.
Este contexto oferece espaços para o envolvimento de diversos atores
nacionais e internacionais num processo transformador pela adoção de
melhores práticas socioambientais na produção do etanol da cana-de-açúcar.
Sem dúvida, o uso deste biocombustível em grande escala é uma contribuição
importante aos esforços globais para a redução das emissões de gases de
efeito estufa por oferecer uma alternativa renovável ao petróleo. Mas a
sustentabilidade ambiental não se limita à redução das emissões de gases de
efeito estufa, a avanços tecnológicos ou ao enquadramento legal da atividade
de produção de biocombustíveis.
A degradação ambiental relacionada ao uso indevido da terra para o plantio,
colheita e exploração de recursos naturais, além da poluição decorrente do
despejo de resíduos industriais e urbanos está fazendo com que a estrutura e a
própria função dos sistemas se modifiquem. Está ocorrendo uma diminuição da
biodiversidade nos serviços dos ecossistemas relacionados ao controle da
qualidade do ar, da água, da vida aquática e da vida selvagem. Essas
alterações afetam diretamente a sociedade, podendo ocasionar, inclusive,
riscos à saúde.
A sustentabilidade requer maior responsabilidade, austeridade e equidade nos
padrões mundiais de consumo e uso da energia, cuja demanda tem contribuído
para a especialização e homogeneização do uso da terra e para a
disponibilização de recursos naturais ao mercado global, fatores que podem
colocar em risco a sustentabilidade das populações e do ambiente nos países
produtores. É preciso que os diversos atores deste mercado, notadamente a
sociedade civil internacional, façam uso deste momento de forte discussão
sobre as vantagens e problemas da adoção de biocombustíveis para
pressionar por mudanças nos padrões de produção e consumo de energia.
Este trabalho avalia as oportunidades para o avanço nos aspectos social,
ambiental ético, técnico e econômico da sustentabilidade da produção de
etanol de cana-de-açúcar no Brasil, no contexto do rápido crescimento da sua
produção para consumo interno e exportação. Apresenta alguns caminhos
possíveis para a inclusão de critérios de sustentabilidade aos sistemas de
licenciamento ambiental de usinas, destilarias e campos de produção de cana-
de-açúcar, e também para o comércio internacional do etanol produzido no
Brasil, visando a minimização dos seus impactos sociais e ambientais no país,
bem como para o seu necessário monitoramento e garantia de aplicação por
parte dos diversos atores interessados.

2 – AGRICULTURA SUSTENTÁVEL

A cana de açúcar é um dos principais produtos agrícolas do Brasil,


sendo cultivada desde a época da colonização. Do seu processo industrial,
obtém-se o açúcar e suas derivações, álcool anidro e hidratado, o vinhoto, a
levedura de cana e o bagaço.
No ano de 1973 os países membros da OPEP decidiram pela elevação
do preço do barril do petróleo a índices jamais vistos, impactando todas
economias do mundo que dependia de importações desse produto. No Brasil
os efeitos foram imediatos, a balança comercial entra em um forte déficit devido
ao grande volume de petróleo que o país dependia externamente. Frente a
esse sério problema macroeconômico e suas conseqüências na economia
nacional: reservas cambiais reduzidas; exportações em declínio; e falta de
crédito internacional, o governo anuncia medidas para corrigir o déficit.
Dentre essas medidas o Programa Nacional do Álcool (Proálcool) foi
instituído em 1975 com a finalidade de expandir a produção do álcool
viabilizando seu uso como matéria prima para indústria química, como
combustível e adicionado à gasolina. Desta forma o país poderia substituir
parte do combustível e das matérias primas importadas que derivavam do
petróleo. Além disso, utilizaria parte da capacidade produtiva ociosa das usinas
e destilarias de cana para a produção de álcool, gerando emprego.
O Proálcool foi definido em duas etapas: a primeira envolvia o
financiamento para construção de destilarias e destilarias anexas às usinas, a
utilização da mistura álcool-gasolina na proporção de 20% de álcool e o
desenvolvimento por parte da indústria automobilística de automóveis
totalmente movidos a álcool; a segunda etapa priorizava a produção em larga
escala do álcool hidratado para combustível automobilístico (MORAES, 2000).
A experiência do Programa Brasileiro do Álcool Combustível é um dos
principais modelos de desenvolvimento sustentável no Brasil e com certeza é a
maior contribuição mundial em combustíveis líquidos a partir da biomassa.
A agroindústria da cana no Brasil se tornou um exemplo importante de
agricultura sustentável, devido a conjunções favoráveis de fatores de nosso
solo e clima, além de distribuir-se por várias regiões do território, a cultura da
cana de açúcar apresenta uma performance especialmente harmoniosa de
convivência com o meio ambiente: é a atividade agrícola que apresenta um dos
mais baixos índices mundiais de erosão de solos, tendo o mais baixos índices
de erosão do hemisfério americano, e apresenta também um dos mais baixos
índices mundiais de uso de defensivos e insumos químicos, realizando controle
biológico de pragas e fertirrigação do solo com os resíduos do processamento
industrial da cana.
O uso de pesticidas e herbicidas é relativamente baixo, em função dos
programas de controle biológico; a prática de deixar cobertura de palha em
locais adequados, o uso de doses específicas para cada local, e técnicas
derivadas dos cultivos “orgânicos” poderão melhorar ainda mais este quadro. O
uso de fertilizantes minerais é menor que nas culturas de milho e soja, o melhor
gerenciamento do reciclo praticado hoje de resíduos (torta de filtro, vinhoto e
alguma palha) pode levar ainda a uma substancial redução.
Na proteção de solos e águas, os problemas iniciais são atenuados pelo
crescimento rápido da cultura, pelo uso de culturas de rotação e de vários
cortes. O consumo de água in natura para o cultivo da cana praticamente não é
utilizado, a água é suprida basicamente, pelos vários efluentes gerados no
processo produtivo (tratados ou não), e em função da precipitação das chuvas.
Ainda assim é necessário aumentar a implantação de proteção a áreas de
reserva permanente, e adotar técnicas (conhecidas) para a redução da
captação de água para uso na industria sucroalcooleira. A poluição provocada
pelas usinas diminuiu drasticamente desde que se passou a aproveitar o
bagaço da cana como combustível, o vinhoto e a torta de filtro como fertilizante,
evoluindo ambos da categoria de resíduos à de valiosos insumos.
A geração de empregos (agrícolas e industriais) tem sido um dos pontos
mais fortes da indústria da cana. Há grandes diferenças regionais e as
características do emprego têm evoluído nos últimos dez anos; mas o fato é
que o programa do álcool tem ajudado a reverter à migração para as áreas
urbanas, fixando o trabalhador rural no campo com renda e trabalho digno,
melhorando a qualidade de vida em muitas localidades, atingindo atualmente
cerca de 1,5 milhões (600 mil empregos diretos e 900 mil empregos indiretos).
Considerando as funções menos remuneradoras (trabalhadores rurais), o
salário médio mais os benefícios chegam a US$ 291,00 por mês, ou seja, cerca
de 3,35 vezes o salário mínimo estabelecido por lei brasileira.

3 – AGRICULTURA FAMILIAR

Apoiar a participação da agricultura familiar na produção de biocombustíveis


pode aumentar a renda dos pequenos produtores rurais. No Brasil, segundo o
Ministério do Desenvolvimento Agrário, mais de 100 mil agricultores familiares
já participavam da cadeia de produção de biocombustíveis em novembro de
2007.

A agricultura familiar representa mais de 84% dos imóveis rurais do país. Ao


redor de 4,1 milhões de estabelecimentos. Os agricultores familiares são
responsáveis por aproximadamente 40% do valor bruto da produção
agropecuária, 80% das ocupações produtivas agropecuárias e parcela
significativa dos alimentos que chegam a mesa dos brasileiros, como o feijão
(70%); a mandioca (84%); a carne de suínos (58%); de leite (54%); de milho
(49%); e de aves e ovos (40%).

O fortalecimento da agricultura familiar sugere a necessidade de que sejam


ultrapassados os velhos conceitos de agricultura de baixa renda, pequena
produção ou
agricultura de subsistência, os quais geralmente resultam na não integração
destes ao
mercado competitivo. Nesta agricultura, cujo capital pertence à família e em
que a direção do processo produtivo está assegurado pelos proprietários, a
despeito do tamanho das unidades produtivas e da sua capacidade geradora
de renda, as características que a definem são “inteiramente compatíveis com
uma importante participação na oferta agrícola” (ABRAMOVAY, 1997).
A agricultura familiar representa um importante papel não só no aspecto
econômico e social. Para Abramovay (1999) o desenvolvimento de nosso país,
pela diversificação de seu sistema urbano, exige uma nova dinâmica territorial,
onde o papel das pequenas propriedades familiares é decisivo.

Schuster (2007) dispondo de dados do Dieese (Departamento Intersindical de


Estudos Estatísticos e Socioeconômicos) bem como da FAO (Fundo das
Nações Unidas
para a Agricultura e Alimentação) verifica a importância da Agricultura Familiar
no
Brasil, pois revela que 85% das propriedades rurais pertencem a grupos
familiares.
A agricultura familiar deve ser valorizada também como importante segmento
gerador de emprego e de renda, estabelecendo um padrão de desenvolvimento
local sustentável. Ela permite a fixação da população no campo e contribui para
a redução do êxodo rural e suas perversas conseqüências sociais e
econômicas, principalmente em relação às grandes cidades brasileiras
(CARNEIRO, 1997).

O desenvolvimento que se pretende é o sustentável, e para que isto realmente


se
concretize em um nível mais abrangente é fundamental a opção pelo
fortalecimento e expansão da agricultura familiar, porque é neste modelo que
trabalho e gestão estão intimamente relacionados, e onde ocorre a ênfase na
durabilidade dos recursos e na qualidade de vida.

Quando se fala em sustentabilidade nos agronegócios logo emerge a urgente


questão da inclusão dos agricultores familiares, para o que a adoção de
modelos de organização da produção são condicionantes básicos para o
sucesso de qualquer iniciativa nessa direção.

O ambiente que envolve a implantação de qualquer projeto agrícola de


pequenos produtores se caracteriza simultaneamente voltados a inclusão
social e econômica desse importante segmento dos agronegócios, apesar de
suas naturezas aparentemente conflitantes.

4 –MEIO AMBIENTE E AGRICULTURA

A diminuição dos impactos ambientais de uma região ou de um processo


produtivo seja ele agrícola ou industrial, deve ser baseada em políticas que
priorizem o desenvolvimento sustentável, ressaltando suas preocupações com
as gerações futuras, com o meio ambiente e com ao as necessidades básicas
da população inserida.
A preocupação com a questão ambiental não recebeu a mesma preocupação
que o aumento de produção, fatores essenciais para um desenvolvimento
sustentável da agricultura canavieira nunca foram levados em conta, e embora
seja indiscutível o avanço ambiental trazido pela substituição de parte do
combustível fóssel por álcool, principalmente nos grandes centros urbanos, não
se pode dizer o mesmo dos impactos ecológicos de seu processo produtivo. A
ampliação dos canaviais para a produção de álcool acarretou na intensificação
de pelo menos dois grandes problemas ambientais: 1) a degradação de
ecossistemas e a poluição atmosférica acusada pelas queimadas e, 2) a
poluição de cursos d’água e do lençol freático causado pela aplicação
excessiva da vinhaça in natura (SZMRECSÁNYI, 1994, Pág. 73-74).

A vinhaça

A vinhaça é o produto de calda na destilação do licor de fermentação do álcool


de cana-de-açúcar; é líquido residual, também conhecido, regionalmente, por
restilo e vinhoto. É produzida em muitos países do mundo como subproduto da
produção de álcool.
A vinhaça é caracterizada como efluente de destilarias com alto poder poluente
e alto valor fertilizante; o poder poluente, cerca de cem vezes maior que o do
esgoto doméstico, decorre da sua riqueza em matéria orgânica, baixo pH,
elevada corrosividade e altos índices de demanda bioquímica de oxigênio
(DBO), além de elevada temperatura na saída dos destiladores; é considerada
altamente nociva à fauna, flora, microfauna e microflora das águas doces, além
de afugentar a fauna marinha que vem às costas brasileiras para procriação
(Freire & Cortez, 2000).
O constituinte principal da vinhaça é a matéria orgânica,basicamente sob a
forma de ácidos orgânicos e, em menor quantidade, por cátions como o K, Ca
e Mg, sendo que sua riqueza nutricional está ligada à origem do mosto.
Quando se parte de mosto de melaço, apresenta maiores concentrações
em matéria orgânica, potássio, cálcio e magnésio, ao passo que esses
elementos decaem consideravelmente quando se trata de mosto de caldo de
cana, como é o caso de destilarias autônomas (Rossetto, 1987). Dos efluentes
líquidos da indústria sucroalcooleira, a vinhaça é a que possui maior carga
poluidora, apresentando DBO variando de 20.000 a 35.000 mg L-1. A
quantidade despejada pelas destilarias pode variar de 10 a 18 L de vinhaça por
litro de álcool produzido,dependendo das condições tecnológicas da destilaria.
A temperatura da vinhaça que sai dos aparelhos de destilação é de 85 a 90 °C
(Rossetto, 1987).
Vários estudos sobre a disposição da vinhaça no solo vêm sendo conduzidos,
enfocando-se os efeitos no pH do solo, propriedades físico-químicas e seus
efeitos na cultura da cana-de-açúcar mas poucos avaliaram o real potencial
poluidor da vinhaça sobre o solo e lençol freático (Lyra et al.,2003) já que, em
virtude dos elevados níveis de matéria orgânica e nutrientes, principalmente
potássio, quase toda destilaria brasileira tem adotado sua utilização na
fertirrigação de plantações de cana-de-açúcar (Cunha et al., 1981).
O pH dos solos tratados com vinhaça aumenta (Silva & Ribeiro, 1998)
principalmente em áreas cultivadas há mais tempo, embora nos primeiros dez
dias após sua aplicação o pH sofra uma redução considerável para,
posteriormente, elevar-se abruptamente, podendo alcançar valores superiores
a sete; este efeito está ligado à ação dos microrganismos (Rossetto, 1987).
A matéria orgânica pode ser considerada fator importante na produtividade
agrícola devido à influência que exerce sobre as propriedades químicas, físicas
e biológicas do solo (Azeredo & Manhães, 1983). No momento em que a
matéria orgânica contida na vinhaça é incorporada ao solo, ela é colonizada
por fungos, os quais a transformam em húmus,neutralizando a acidez do meio
preparando, deste modo, o caminho para proliferação bacteriana; assim,
quando adicionada como fertilizante, favorece também o desenvolvimento
desses microrganismos os quais atuam na mineralização e imobilização do
nitrogênio e na sua nitrificação, desnitrificação e fixação biológica, bem como
de microrganismos participantes dos ciclos biogeoquímicos de outros
elementos.
Segundo Neves et al. (1983) a adição de vinhaça, juntamente com a
incorporação de matéria orgânica, pode melhorar as condições físicas do solo
e promover maior mobilização de nutrientes, em função da também maior
solubilidade proporcionada pelo resíduo líquido. Cunha et al. (1981) relatam
que a dinâmica do nitrogênio no solo tratado com resíduos orgânicos, tal como
a vinhaça, é complexa, devido às transformações bioquímicas.

5 - IMPACTO NO PREÇO DO ALIMENTO

Varios fatores influenciam atualmente o aumento de preço dos alimentos. Do


lado da demanda, também há pressão dos agrocombustíveis, principalmente
no milho, matéria prima para o etanol produzido pelos Estados Unidos.
Os agrocombustíveis podem beneficiar a segurança alimentar de várias
maneira. Em primeiro lugar, é preciso esclarecer que o etanol pode ser
produzido a partir de diversasfontes e com diferentes impactos na segurança
alimentar . O etanol produzido a partir de cana de açúcar, principalmente , no
Brasil tem um impacto muito menor no preço dos alimentos que o etanol
produzido a partir do milho nos Estados Unidos.

Das könnte Ihnen auch gefallen