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1. O que é o Rosário?
O Rosário, ou o Terço (ou Coroa), de Nossa Senhora, é uma profissão de fé,
particular, que passa diante de nossos olhos todo o mistério de nossa
redenção, expresso no mistério da vida de Cristo. Por ser uma oração cristã
aplicada à contemplação do rosto de Cristo, é evangélica. É uma síntese da
oração, porque inclui: contemplação dos mistérios, invocação e súplica com
Jesus no Pai-Nosso, o louvor na Ave-Maria, a intercessão na Santa Maria, e
a adoração trinitária no Glória. Portanto, o rosário é oração.
2. Qual a origem e a história do Rosário?
Uma antiga tradição na Igreja faz de S. Domingos (nascido em 1170 e morto em 1221) o seu fundador. Na
realidade ele recolheu um costume já existente e o popularizou ao usá-lo como meio pastoral. Ainda que
não seja possível datar com precisão as origens históricas do Rosário, podemos afirmar que a forma, hoje
universalmente difundida desta oração, se desenvolveu na segunda metade do século XV. Neste período
dividiu-se o rosário em três partes de 50 unidades; cada parte foi dividida em cinco “mistérios”. No início
do século XXI, o Papa João Paulo II acrescentou mais uma parte no rosário, com 50 unidades. Hoje a forma
do rosário é de 4 ciclos meditativos (mistérios) e 200 unidades (ave-maria e santa-maria). Assim podemos
falar que o rosário teve várias formas na história.
3. Quais são os elementos do Rosário?
A contemplação: em comunhão com Maria, contemplamos o rosto de Cristo, recordando a encarnação e a
sua vida oculta (mistérios da alegria); meditamos em alguns momentos da vida pública de Jesus (mistérios
da luz), nos sofrimentos da paixão (mistérios da dor) e no triunfo da ressurreição (mistérios da glória). A
oração do Pai-Nosso está na base da oração cristã. É Jesus que nos leva ao Pai. A Ave Maria é o elemento
que faz do Rosário uma oração mariana por excelência. A repetição sintoniza-nos com o encanto de Deus:
“a encarnação do Filho no ventre virginal de Maria”. A doxologia, Glória-ao-Pai, que, em conformidade
com uma orientação da piedade cristã, encerra a oração com a glorificação de Deus, uno e trino. É a meta
da contemplação cristã.
4. Quais são os mistérios do Rosário?
De tantos mistérios da vida de Cristo, o Rosário aponta só alguns, que são confirmados pela autoridade
eclesial. Esses ciclos meditativos estão assim distribuídos: Mistérios da Alegria: 1o Anunciação do anjo a
Nossa Senhora; 2o A visita de Nossa Senhora à sua prima Isabel; 3o O nascimento de Jesus em Belém; 4o A
apresentação de Jesus no templo e a purificação de Nossa Senhora; 5o A perda e o encontro de Jesus no
Templo. Mistérios da Luz : 1o Batismo de Jesus; 2o As bodas de Caná; 3o O anúncio do Reino;
4oTransfiguração de Jesus; 5o Instituição da Eucaristia. Mistérios da Dor: 1o Agonia de Jesus no Jardim das
Oliveiras; 2o A flagelação de Jesus; 3o A coroação de espinhos de Jesus; 4o Jesus carregando a cruz para o
calvário; 5o A crucifixão e a morte de Jesus. Mistérios da Glória: 1o A ressurreição de Jesus Cristo; 2o A
ascensão de Jesus Cristo ao céu; 3o A vinda do Espírito Santo sobre os apóstolos e Maria Santíssima; 4o A
assunção de Maria ao céu; 5o A coração de Maria como rainha do céu e da terra.
5. Quais os dias da semana para contemplar os mistérios do Rosário?
Contemplar os mistérios nos dias próprios da semana é uma ajuda que facilita a concentração do espírito
do mistério. Na Segunda-feira e no Sábado, recorda-se a encarnação; na Terça-feira e na Sexta-feira,
medita-se nos sofrimentos da paixão; na Quarta-feira e no Domingo, evoca-se o mistério pascal e na
Quinta-feira, contemplam-se os mistérios da vida pública de Jesus entre o batismo e a paixão. Esta
indicação não deve limitar a liberdade de opção, na meditação pessoal e comunitária do Rosário. O
importante é que esta oração seja, cada vez mais, vista e sentida como itinerário contemplativo.