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Soluções em Captação,

Armazenamento e Tratamento
de Água
Autor
Rodrigo Bastos Chaves
Expediente
Direção Geral: Prof. Me. Cláudio Ferreira Bastos
Direção Geral Administrativa: Prof. Dr. Rafael Rabelo Bastos
Direção de Relações Institucionais: Prof. Dr. Cláudio Rabelo Bastos
Direção Acadêmica: Prof. Dr. Valdir Alves de Godoy
Coordenação Pedagógica: Prof. Me. Antônio Alexandre Iório Ferreira
Coordenação NEAD: Profa. Me. Luciana Rodrigues Ramos Duarte

FICHA TÉCNICA

Autor: Alexsandra Cavalcante


Design Educacional: Jasson Matias Pedrosa / João Paulo S. Correia
Projeto Gráfico E Diagramação: Francisco Erbínio Alves Rodrigues /
Luciana Rodrigues R. Duarte
Capa: Francisco Cleuson Do N. Alves / Pablo Valentim De Freitas
Tratamento De Imagens: Francisco Erbínio Alves Rodrigues
Revisão Técnica: Diego Duarte Lima /
Francisco Onias Oliveira Moreira Junior Candice Monteiro Mariano
Revisão Ortográfica: João Paulo De Souza Correia /
Ana Carla Ponte / Natasha Oliveira Mendes
Revisão Metodológica: José Evaldo Gonçalves Lopes Júnior/
Regina Celia Santos De Almeida / Rafaele Teixeira Borges

FICHA CATALOGRÁFICA

Índice para Catálogo Sistemático
1. Educação Ensino Superior I. Título

FATE : Faculdade Ateneu. Educação superior – graduação e pós-graduação:


Fortaleza, 2015.

Para alunos de ensino a distância – EAD.

1. Educação Superior I. Título

Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta publicação pode ser reproduzida, total ou parcialmente, por
quaisquer métodos ou processos, sejam eles eletrônicos, mecânicos, de cópia fotostática ou outros, sem a auto-
rização escrita do possuidor da propriedade literária. Os pedidos para tal autorização, especificando a extensão
do que se deseja reproduzir e o seu objetivo, deverão ser dirigidos à Direção.
Seja bem-vindo!

É com muita satisfação que inicio o curso de Auditoria de Sistema por meio
deste material didático. Atualmente, com as novas tecnologias, temos que asse-
gurar as empresas de ameaças cada dia mais presentes no mundo corporativo.

Neste livro, você aprenderá conceitos, tipos e propósitos de auditoria que


serão muito úteis para salvaguardar os ativos da empresa. Também, verá os tipos
de software, a necessidade de segurança e as particularidades que cada um pos-
sui.

Não é o nosso interesse exaurir todas as fontes de informação deste assun-


to, mas sim despertar o interesse para este ramo da ciência. Com a leitura atenta
você estará apto para identificar o que é auditoria de sistemas e as particularidades
pertinentes a esse assunto.

Bons estudos!
Sumário
CAPÍTULO 1: AUDITORIA E SEUS CONCEITOS
1. Auditoria das Organizações.................................................................................7
2. Preparando uma auditoria................................................................................10
2.1. Escopo: conceito ...........................................................................................10
2.2. Critérios da auditoria .....................................................................................10
3.0. Terminologia de auditoria............................................................................... 11
3.1. Classificação de auditoria segundo Maffei, 2015:..........................................12
4. Importância da Auditoria de Sistemas...............................................................13
5. Necessidades na Área de Auditoria de Sistemas..............................................15

CAPÍTULO 2: AUDITORIA DE SISTEMAS


1. Conceitos...........................................................................................................17
2. Organização do Trabalho..................................................................................18
3. Produtos Gerados.............................................................................................19
4. Papel do Auditor de Sistemas...........................................................................20
4.1 Tendências da auditoria de sistemas na organização.....................................21
5. Apresentação dos Resultados da Auditoria à Alta Administração.....................23

CAPÍTULO 3: TÉCNICAS DE AUDITORIA


1. Técnicas de Auditoria........................................................................................27
2. Ciclo do Pdca....................................................................................................29
3. Software Generalista de Auditoria de Tecnologia da Informação......................29
4. Programas Utilitários.........................................................................................33

CAPÍTULO 4: TIPOS DE AUDITORIA DE SISTEMA


1. Auditoria de Sistema, e como Ser Eficiente......................................................35
2. Auditoria De Ambientes E Suas Subdivisões....................................................38
2.1. Ambiente de microcomputadores...................................................................38
2.2. Auditoria do centro de informação (CI)...........................................................38
2.3. Objetivo da auditoria.......................................................................................38
2.4. Auditoria dos microcomputadores e seus usuários........................................39
2.5. Em ambiente de teleprocessamento e bancos de dados...............................39
3. SISTEMAS ESPECIALISTAS............................................................................40
4. Auditoria de Segurança da Informação.............................................................41
5. Auditoria do Plano Diretor de Informática..........................................................41
Referências ..........................................................................................................43
Capítulo 01 – Disponibilidade e
Utilização da Água

Objetivos de aprendizagem

• Conhecer a essência da água para a vida do homem;


• Aprender as características da água potável;
• Avaliar o controle da água para o consumo do homem;
• Estudar a estação de tratamento de água – ETA.

1. A importância da água para a humanidade


Embora uma maior parte do nosso planeta esteja coberta por água, somente
uma pequena parcela da mesma é utilizável na grande maioria das atividades
humanas.

A água é um recurso natural necessário às diversas atividades dos seres


humanos, sendo indispensável à sua própria sobrevivência.

Para uso da água, é necessário que a mesma possua uma determinada


qualidade. A água para o consumo humano deve obedecer a critérios mais
rígidos do que a utilizada na recreação ou para fins paisagísticos.

A qualidade de uma água natural é definida pelo conjunto de suas caracte-


rísticas físicas, biológicas, químicas e radiológicas.
7
Para ser considerada potável, a água deve ter, entre outras, as seguin-
tes características:
• Incolor (não tem cor), inodora (não tem cheiro ou odor), insípida (não
tem sabor);
• Turbidez máxima: 5 mg/l de SiO2;
• Dureza total: 200 mg/l de CaCO3;
• PH e alcalinidade máxima: pH = 6 e isenção de alcalinidade;
• Sólidos totais: máximo de 1000 mg/l

Segundo Vesilind (2011), a água potável tratada nos Estados Unidos é


testada para micróbios e 80 elementos químicos, um determinado número de
vezes todos os anos.

Os teores máximos de impurezas permitidos na água são estabelecidos


em função dos seus usos. Esses teores constituem os padrões de qualidade,
os quais são fixados por entidades públicas, com o objetivo de garantir que a
água a seja utilizada.

Uma estação de tratamento de água (ETA) constitui uma indústria de


transformação em que a matéria-prima é a agua natural e o produto final é a
água potável. Dentro de uma ETA, assim como no interior de qualquer indústria
de transformação, a matéria-prima (água), por intermédio de diversos processos
e operações unitárias, é transformada em água potável com a utilização de
diversos agentes químicos auxiliares e com a geração de subprodutos
indesejáveis, por exemplo, os lodos e as águas de lavagem de filtros, os quais
possui a maior parte dos sólidos separados da água durante o tratamento.

A água tratada deve se apresentar estabilizada e devidamente desinfe-


tada (com residual de cloro), estando então adequada para ser transportada por
meio de canalizações fechadas e pressurizadas até os reservatórios interligados
à rede de distribuição de água das cidades.
8
Segundo a portaria n° 518/2004, o controle da qualidade da água para o
consumo humano corresponde ao conjunto de atividades – exercidas de forma
contínua pelos responsáveis pela operação de sistema ou solução alterna-
tiva de abastecimento de água – destinadas a verificar se a água fornecida à
população é potável, assegurando a manutenção desta condição. A vigilância
da qualidade da água para consumo humano é definida como um conjunto de
ações adotadas continuamente pela autoridade de saúde pública para verifi-
car se a água consumida pela população atende à referida portaria e para avaliar
os riscos que os sistemas e as soluções alternativas de abastecimento de água
representam à saúde humana.

Fique atento

Conforme Ferreira (2010), a água é um líquido incolor, inodoro, insípido,


essencial à vida. É uma substância química cujas moléculas são formadas por
dois átomos de hidrogênio e um de oxigênio (H2O).

A água possui propriedades que a caracterizam, diferenciando-a dos am-


bientes terrestres e aéreo, e que são responsáveis pela sobrevivência de grande
variedade de animais e vegetais. Agora estudaremos estas propriedades que são
de extrema importância.

1.1. Propriedades da água


• Peso específico: a água possui elevado peso específico, cerca de
800 vezes maior em relação ao do ar;

• Viscosidade: a resistência que a água oferece ao deslocamento ou ao


atrito dos corpos em suspensão (viscosidade) é, também, bem mais
elevada do que no ar;

• Tensão superficial: a película de tensão superficial, existente no limite


entre a água e o ar, tem grande importância por várias razões como:
alguns organismos conseguem manter-se sobre a superfície da
9
água devido à tensão superficial (exemplo: aves aquáticas); outros
animais, de pequeno peso, conseguem sustentar-se sobre a película;
outros organismos, como os insetos, reproduzem-se pendurados nessa
película;

• Calor específico e temperatura: o calor específico da água é muito


alto. Entende-se por calor específico da água a quantidade de calor
necessário para elevar de 1ºC a sua temperatura. A água tem capa-
cidade de absorver grandes quantidades de calor sem que ocorram
elevações bruscas de temperatura;

A temperatura da água também varia pouco, e de forma lenta, durante o


dia, garantindo a sobrevivência dos seres aquáticos;

• Oxigênio dissolvido: a sobrevivência dos organismos aeróbios, como


os peixes, na água, depende da presença de oxigênio dissolvido, o
qual provém do ar e da atividade fotossintética das algas e de outros
vegetais aquáticos. Quanto maior for a agitação da água (velocidade,
quedas de água), maior quantidade de oxigênio será absorvida.

O teor de oxigênio da água depende da altitude e da temperatura.

De acordo com Mota (2012), a saturação de oxigênio da água do mar é,


em média, 20% inferior à da água doce, devido ao seu elevado teor de
sais dissolvidos;

• Transparência: a transparência da água tem grande importância


ecológica porque, em função da mesma, os raios solares podem pene-
trar a maior ou menor profundidade, e, em função disso, pode ocorrer
maior ou menor atividade fotossintética.

A elevação da cor ou da turbidez da água causa a diminuição da sua


transparência, reduzindo a fotossíntese, consequentemente, o teor de
oxigênio dissolvido, causando impactos sobre os organismos aquáti-
cos aeróbios.
10
Figura 1: Água potável de qualidade é fonte de saúde
para bebidas e preparação dos alimentos.

? ?
Fonte: https://goo.gl/yxnCc2

Curiosidade

A água é primordial para que haja vida.


A água é a fonte de vida do planeta Terra. Ela está presente em cada célula,
sendo também necessária para produzir alimentos e qualquer bem de consumo.
No corpo humano adulto, há até 65% de água na sua composição e, em um
recém-nascido, há um número maior de água, na faixa de 78%.
A Terra é conhecida como o Planeta Água, pois 70,9% de sua superfície é
coberta por água. Desse total, apenas 3% é doce e 70% é sólida (gelo ou no solo).
Existe mais água na atmosfera do que em todos os rios do mundo juntos.
Da água doce do mundo, 12% está presente no Brasil, país privilegiado por
seus aquíferos que armazenam a água no solo.
Fonte: https://goo.gl/r1QzTA

Pratique

1. A água é um elemento de fundamental importância para a vida de todas as es-


pécies da natureza. Cite as principais contribuições da água para o ser humano.

11
2. De que forma a água deve ser processada para que possa ser usada pelo ser
humano?

3. Explique como se deve apresentar a água tratada.

4. Cite três propriedades da água e comente brevemente sobre cada uma delas.

Relembre

Neste capítulo, apresentamos a água como um recurso natural necessá-


rio às diversas atividades dos seres humanos, sendo indispensável à sua própria
sobrevivência. Para ser considerada potável, dentre várias características, a água
deve ser:
• Incolor (não tem cor), inodora (não tem cheiro ou odor), insípida (não tem
sabor);
• Turbidez máxima: 5 mg/l de SiO2;
• Dureza total: 200 mg/l de CaCO3;
• PH e alcalinidade máxima: pH = 6 e isenção de alcalinidade;
• Sólidos totais: máximo de 1000 mg/l.
Por fim, foram apresentadas as propriedades da água que são: peso es-
pecífico, viscosidade, tensão superficial, calor específico e temperatura, oxigênio
dissolvido e transparência.

12
Capítulo 02 – Alterações no Meio
Ambiente

Objetivos de aprendizagem

• Estudar os impactos ambientais do homem sobre a natureza;


• Aprender as consequências que os impactos ambientais trazem a humanidade;
• Conhecer os desequilíbrios ambientais relacionados à poluição do ar, água e do
solo;
• Compreender quais os principais métodos de avaliação de impacto ambiental..

1. Ação do homem sobre a natureza


Diante da possibilidade de aproveitamento de suas águas, os rios, histo-
ricamente, atraíram comunidades que se fixaram em suas margens, utilizando
suas águas para o desenvolvimento das atividades mais diversas. As grandes
civilizações da antiguidade promoveram os primeiros usos coletivos da água
(irrigação, abastecimento de núcleos populacionais e controle de cheias),
gerando os primeiros impactos ambientais de que se têm notícia: a salinização
do solo devido à irrigação excessiva e a desertificação de áreas desmatadas.
13
As ações do homem sobre a natureza, seja pelo lançamento de excretas,
por alterações das condições naturais do ambiente, pela ocupação do solo com
a supressão da vegetação ou pelo lançamento de resíduos líquidos, sólidos
ou gasosos de origem doméstica ou industrial têm como consequência, além
dos danos ao ambiente, efeitos prejudiciais à saúde que, dependendo do grau
de exposição e concentração dos poluentes, podem ser agudos, crônicos ou
resultar em óbitos.

Provavelmente, a maior diferença entre as pessoas e todos os outros se-


res vivos e mortos do ecossistema global é que as pessoas são imprevisíveis.
A seguir, você verá algumas das formas mais evidentes de como os imprevisíveis
seres humanos podem afetar os ecossistemas:

• Efeito de pesticidas em um ecossistema;


• Efeito de nutrientes em um ecossistema de lagos;
• Efeito de resíduos orgânicos em um ecossistema de águas correntes;
• Efeito de projetos em um ecossistema.

Alterações no ambiente pela ação do homem podem resultar no desequi-


líbrio das relações ambientais, doenças que estão relacionadas à poluição e à
contaminação da água, do solo e do ar.

As atividades humanas provocam alterações nas características dos


meios físico, biótico e antrópico, as quais podem ser benéficas ou adversas.
Essas modificações são denominadas de impactos ambientais.

Fique atento

Impacto ambiental é qualquer alteração significativa no meio, em um ou


mais de seus componentes provocada por uma ação humana.

O estudo de impacto ambiental objetiva avaliar as possíveis mudanças


nas diversas características socioeconômicas e biofísicas do ambiente, as quais
podem resultar de uma determinada ação.
14
Ao estudo do impacto ambiental cabe identificar, classificar, interpretar
e prever a magnitude dos impactos que podem resultar de um determinado
empreendimento, por meio de uma sistemática estabelecida pelos órgãos de
controle ambiental.
Os impactos ambientais podem ser classificados como:
• Quanto ao tipo: positivo (benéfico) ou negativo (adverso);
• Quanto ao modo: direto ou indireto;
• Quanto à magnitude: de pequena, média ou grande intensidade;
• Quanto à duração: temporário, permanente ou cíclico;
• Quanto ao alcance: local, regional, nacional ou global;
• Quanto ao efeito: imediato (curto prazo), de médio ou de longo prazo;
• Quanto à reversibilidade: reversível ou irreversível.

Figura 02: Impacto ambiental negativo.

Fonte: https://goo.gl/Z7zQ8f

Os principais métodos de avaliação de impacto ambiental são:


• Métodos ad hoc;
• Listagens de controle: simples, descritivas, escalares, escalares ponde-
radas;
• Matrizes de interação;
15
• Redes de interação (diagramas de sistema);
• Superposição de cartas;
• Modelos de simulação.

Cada método apresenta suas vantagens e desvantagens, não haven-


do um que proporcione uma completa avaliação dos impactos ambientais de um
empreendimento. Esses métodos podem ser modificados e adaptados de forma
a adequar-se à cada tipo de projeto.

Figura 03: Método ad hoc e cartográficos necessários


para avaliação de impacto ambiental.

Fonte: https://goo.gl/1Rr1UY

? ?

Curiosidade

Impacto ambiental – alterações no meio ambiente


As alterações no meio ambiente provocadas pelo homem e pelas suas ati-
vidades são definidas como impactos ambientais. É qualquer alteração das pro-
priedades físicas, químicas e biológicas do meio ambiente causada por qualquer
forma de matéria ou energia resultante das atividades humanas que, direta ou
indiretamente, afetam a saúde, a segurança e o bem-estar da população; as ativi-
dades sociais e econômicas; a biota; as condições estéticas e sanitárias do meio
ambiente e a qualidade dos recursos ambientais. Qualquer atividade que o homem
exerça no meio ambiente provocará um impacto ambiental.
Fonte: https://goo.gl/vbCOZa

16
Pratique

1. Como se deve colaborar para que o homem não destrua o meio ambiente?

2. Qual o objetivo do estudo do impacto ambiental para a sociedade?

3. O que significa impacto ambiental? Como ele pode ser classificado?

4. Quais os principais métodos de avaliação de impacto ambiental?

Relembre

No capítulo apresentado vimos que as ações do homem sobre a natureza


têm como consequência, além dos danos ao ambiente, efeitos prejudiciais à saúde
que, dependendo do grau de exposição e concentração dos poluentes, podem ser
agudos, crônicos ou resultar em óbitos.
Também foi visto que os impactos ambientais podem ser classificados
como:
17
• Quanto ao tipo: positivo (benéfico) ou negativo (adverso);
• Quanto ao modo: direto ou indireto;
• Quanto à magnitude: de pequena, média ou grande intensidade;
• Quanto à duração: temporário, permanente ou cíclico;
• Quanto ao alcance: local, regional, nacional ou global;
• Quanto ao efeito: imediato (curto prazo), de médio ou de longo prazo;
• Quanto à reversibilidade: reversível ou irreversível.
Por último, vimos os principais métodos de avaliação de impacto ambiental
que são: métodos ad hoc; listagens de controle: simples, descritivas, escalares,
escalares ponderadas; matrizes de interação; redes de interação (diagramas de
sistema); superposição de cartas; modelos de simulação.

Anotações

18
Capítulo 03 – Abastecimento, Captação
e Tratamento de Água

Objetivos de aprendizagem

• Capacitar o aluno no entendimento sobre o sistema de abastecimento de água;


• Estudar o sistema de captação de água para a sociedade;
• Entender o sistema de tratamento de água.

1. Abastecimento de água para a sociedade


Nos países em desenvolvimento, incluindo o Brasil, há uma enorme tarefa
a ser cumprida no sentido de prover água segura a todos, protegendo a saúde
e assegurando uma relação sustentável com o ambiente.

Sistema de abastecimento de água é definido como instalação composta


por conjunto de obras civis, materiais e equipamentos, destinada à produção
e à distribuição canalizada de água potável para populações, sob responsabi-
lidade do poder público, mesmo que administrada em regime de concessão ou
permissão.
19
O abastecimento de água para a crescente população mundial é um dos
problemas ambientais mais importantes que a humanidade vai ter que enfrentar.
Atualmente, mais da metade da população mundial vive nas cidades – população
urbana –, e esta proporção tende a crescer paralelamente ao crescimento da
população mundial. Dessa população urbana, estima-se que cerca de um bilhão
de pessoas vivem sem o fornecimento de água de boa qualidade.

O abastecimento de água mantém uma relação ambígua com o ambiente,


especialmente o hídrico: de um lado é um usuário primordial, dele dependendo;
de outro, ao realizar este uso, provoca impactos. Um adequado equacionamento
dessa sua dupla relação com o ambiente é requisito indispensável para uma
correta concepção do abastecimento de água.

De acordo com a Organização das Nações Unidas para a Educação,


Ciência e Cultura (Unesco), atualmente, a maioria (99%) dos 4.1012 m³ de água
retirados por ano (126,8 m3/s) equivalente a dívida brasileira que passa dos
R$ 4 trilhões, para usos que promovem a retirada da água (irrigação, doméstico,
indústria e energia) é proveniente de fontes renováveis superficiais e subter-
râneas. Cerca de 20% do total de água são retirados de fontes subterrâneas
(renováveis ou não renováveis), e essa porcentagem vem crescendo rapi-
damente, estimulada pelo desenvolvimento de bombas de baixo custo e pelo
investimento individual para irrigação e usos urbanos.

No Brasil, o relatório da Agência Nacional das Águas (ANA, 2011) revela


que:

• Com relação às retiradas de água dos mananciais, ou seja, vazão de água


captada, a irrigação e o abastecimento urbano figuram como os usos con-
suntivos mais expressivos, totalizando 47% e 26% da retirada consuntiva
total no país (1841,5 m3/s), respectivamente, seguidos das retiradas para
consumo industrial, animal e rural;
• Em termos do consumo efetivo, ou seja, da parte da vazão retirada que não
retorna ao corpo hídrico, o quadro é ligeiramente diferente. Os consumos
da irrigação, animal, urbano, industrial e rural são estimados em 69%, 12%,
10%, 7% e 2% do consumo total do país (986,4 m3/s), respectivamente;
• Entre os usos não consuntivos mais intensivos no país, destacam-se a ge-
ração de energia (hidroeletricidade) e o transporte.

20
A água exerce, atualmente, um papel de fundamental importância para
a sobrevivência humana e para o desenvolvimento das sociedades. Ao mesmo
tempo, sabe-se que sua disponibilidade na natureza tem sido insuficiente
para atender à demanda requerida em muitas regiões do planeta, fenômeno
que vem se agravando crescentemente. Ao mesmo tempo, sabe-se que a sua
disponibilidade na natureza tem sido insuficiente para atender à demanda
requerida em muitas regiões do planeta, fenômeno que vem se agravando cres-
centemente.

Mesmo na disponibilidade de água para atender às exigências legais,


é uma obrigação ética dos responsáveis pelas instalações de abastecimento
de água garantir que esse uso seja parcimonioso, ou seja, que seja utilizada
a quantidade estritamente necessária, sem usos supérfluos. Para tanto, duas
parcelas do conjunto de usos da água devem ser minimizadas:

• As perdas no sistema, especialmente as denominadas perdas físicas,


relacionadas a fugas e vazamentos de água, que, no Brasil, correspon-
dem a uma parcela inaceitavelmente alta da demanda de água;

• Os desperdícios, que ocorrem nas instalações prediais e que podem


ser combatidos por campanhas educativas, modelos tarifários que
punem os consumos elevados e pela adoção de equipamentos sanitários
de baixo consumo, como caixas de descarga de volume reduzido e
lavatórios acionados com temporizadores.

A demanda pelo uso para abastecimento pode se tornar muito complexa em


regiões com baixa disponibilidade ou com elevada demanda de água ou ainda
quando ambas as condições se combinam.

A carência de instalações suficientes de abastecimento de água para as


populações constitui uma das maiores dívidas sociais ainda persistentes no
mundo. Essa carência está relacionada com a pobreza mundial, havendo uma
convergência entre a localização dos pobres e a dos excluídos do acesso ao
abastecimento de água.

Um sistema de abastecimento de água pode apresentar as unidades


componentes:

• Manancial: fonte de água, a partir de onde é abastecido o sistema;


21
Figura 04 – Manancial: fonte de abastecimento de água (lagoa de estabilização).

Fonte: https://goo.gl/vJRvzp

• Captação: consiste na estrutura responsável pela extração de água


do manancial a fim de torná-la disponível para seu transporte para os
locais de utilização;

Figura 05: Captação de água de chuva: uma economia na conta de água.

Fonte: https://goo.gl/GMf5N0

• Adução: destinada ao transporte de água, interligando unidades de


captação, tratamento, estações elevatórias, reservatório e rede de
distribuição.

Figura 06: Adução: transporte de água na rede distribuição.

Fonte: https://goo.gl/7cDLbO

22
• Estações elevatórias (estação de bombeamento): mostram-se necessá-
rias quando a água necessita atingir níveis mais elevados, vencendo
desníveis geométricos. Podem ser classificadas segundo a água que
recalcam (bruta ou tratada) e o tipo de bomba.

Figura 07: Estação elevatória: águas residuais elevadas


de um nível baixo para um nível alto

Hf PERDAS DE CARGA

Reservatório
Casa de bombas
HG Hr

Hs

Estação elevatória de água


Fonte: https://goo.gl/pRV2dI

• Tratamento: implantação sempre necessária, para compatibilizar a


qualidade da água bruta com os padrões de potabilidade e proteger a
saúde da população consumidora.

Figura 08: Estação de tratamento de água.

Fonte: https://goo.gl/AQGDrU

• Reservatório: destina-se, entre outras funções, a realizar a compensa-


ção entre a vazão de produção – oriunda da captação-adução-trata-
mento, que em geral é fixa ou tem poucas variações – e as variações de
consumo, variáveis ao longo das horas do dia e ao longo dos dias do ano.
23
Figura 09: Reservatório elevado.

Fonte: https://goo.gl/jy1gP4

• Rede de distribuição: é composta de tubulações, conexões e peças


especiais, localizados nos logradouros públicos, e tem por função
distribuir água até residências, estabelecimentos comerciais, indús-
trias e locais públicos. Pode assumir configurações bastante simples
até extremamente complexas, em função do porte, da densidade de-
mográfica, da distribuição e da topografia da área abastecida.

Figura 10: Rede ramificada de distribuição.

Fonte: https://goo.gl/la2gA1

24
Figura 11: Instalação do sistema de abastecimento de água.

Fonte: https://goo.gl/GBcypT

? ?

Curiosidade

Sistema de abastecimento de água

O abastecimento de água objetiva fundamentalmente a:

Administrar e prevenir doenças;

Implantar hábitos higiênicos da população;

Facilitar na limpeza pública;

Facilitar às práticas esportivas;

Propiciar o conforto e o bem-estar.


Sob o ponto de vista sanitário, a solução coletiva é a mais interessante,
porque é muito mais fácil proteger um manancial e supervisioná-lo do que fazer
supervisão de grande número de mananciais e de sistemas. Por exemplo: um poço
coletivo comparado a vários poços individuais. Os sistemas individuais são solu-
ções precárias para os centros urbanos (fossa com filtro, por exemplo), embora
indicados para áreas rurais onde a população é dispersa.
Fonte: https://goo.gl/H7U7Xq

25
Pratique

1. Conceitue sistema de abastecimento de água e explique a sua importância para


a população.

2. Qual a solução dada para que a quantidade e a qualidade da água atendam à


população mundial?

3. Como podemos evitar que a água não se desperdice?

4. Faça um breve comentário sobre as unidades componentes do sistema de


abastecimento de água.

Relembre

No capítulo 3, foi conceituado o sistema de abastecimento de água como


sendo a instalação composta por um conjunto de obras civis, materiais e equipa-
mentos. Essa instalação é destinada à produção e à distribuição canalizada de
água potável para populações sob responsabilidade do poder público mesmo que
administrada em regime de concessão ou permissão.
26
Você estudou ainda que, mesmo na disponibilidade de água para atender
às exigências legais, é uma obrigação ética dos responsáveis pelas instalações de
abastecimento de água garantir que esse uso seja parcimonioso, ou seja, que seja
utilizada a quantidade estritamente necessária, sem usos supérfluos. Para tanto,
duas parcelas do conjunto de usos da água devem ser minimizadas:
• As perdas no sistema, especialmente as denominadas perdas físicas,
relacionadas a fugas e vazamentos de água, que, no Brasil, correspondem
a uma parcela inaceitavelmente alta da demanda de água;
• Os desperdícios que ocorrem nas instalações prediais e que podem
ser combatidos por campanhas educativas, por modelos tarifários que
punem os consumos elevados e pela adoção de equipamentos sanitá-
rios de baixo consumo, como caixas de descarga de volume reduzido e
lavatórios acionados com temporizadores.
Por fim, foi apresentado um sistema de abastecimento de água que pode
apresentar as unidades componentes: manancial, captação, adução, estações ele-
vatórias, tratamento, reservatório, rede de distribuição.

Anotações

27
Anotações

28
Capítulo 04 – Soluções Alternativas de
Abastecimento, Captação e Tratamento
de Água

Objetivo de aprendizagem

• Aprender as diversidades de soluções alternativas de abastecimento de água


para consumo humano;
• Estudar sobre os diversos processos de tratamentos de água;
• Entender algumas recomendações importantes sobre reservatório com torneiras
públicas, chafarizes e veículos transportadores.

1. Soluções desprovidas de rede


As soluções alternativas de abastecimento de água para consumo humano
incluem, dentre outras, fontes, poços comunitários, distribuição por veículo
transportador, instalações condominiais horizontal e vertical. Inclui-se
também a menção a produtos químicos de uso menos usual no tratamento de
água, mas com potencial de aplicação em pequenas comunidades.
29
As soluções alternativas jamais devem ser entendidas como soluções
improvisadas ou destinadas apenas a populações de baixa renda.
Elas devem ser compreendidas como técnicas que fazem parte do leque de
opções do projetista, considerando que, em hipótese alguma, admite-se o
fornecimento de água que não atenda ao padrão de potabilidade vigente no
país, seja esta água proveniente de um sistema tradicional de abastecimento ou
do que se denomina de soluções alternativas.

2. Emprego de soluções alternativas e individuais


As soluções alternativas de abastecimento de água para consumo humano
são todas as modalidades de abastecimento coletivo distintas do sistema de
abastecimento convencional ou tradicional.

A distribuição da água é feita obrigatoriamente por intermédio de redes,


enquanto que, na solução alternativa de abastecimento, não há obrigatoriedade
de distribuição por rede nem obrigatoriedade de responsabilidade do poder
público.

Do ponto de vista físico, determinados tipos de soluções alternativas


podem ser idênticos aos sistemas de abastecimento, por exemplo, as instalações
condominiais horizontais.

O emprego de soluções alternativas de abastecimento de água pode


ocorrer para atender a uma situação transitória ou permanente. Na situação
transitória, destacam-se as situações de emergência de origem natural ou
operacional. As situações alternativas de caráter permanente são utilizadas por
longos períodos em áreas urbanas ou rurais.

O cadastro dos sistemas de abastecimento das soluções alternativas de


abastecimento de água e também de soluções individuais é um instrumento
fundamental que permite avaliar a evolução dos fatores de risco à saúde dos
serviços de saneamento. Por essa razão, também se constitui em instrumento
valioso para os responsáveis pelo sistema ou solução alternativa conhecer esses
fatores de risco inerentes às instalações pelas quais se responsabilizam.
30
3. Tratamento
Em muitas situações, a água captada pela população, por meio de
soluções alternativas ou individuais, não é adequada ao consumo humano,
tornando indispensável o emprego de alguma técnica de tratamento. As soluções
alternativas não necessariamente estão sob a responsabilidade do poder público.

Existem técnicas de tratamento que podem ser utilizadas pela população,


mas há sempre o risco de os procedimentos não serem seguidos correta-
mente e, ao contrário das ETAs, que produzem água para um grande número
de pessoas e para isso necessitam de um número relativamente pequeno
de funcionários qualificados, no caso das soluções alternativas, podem haver
vários locais de tratamento da água.

A seguir, serão apresentadas técnicas de tratamento de água que podem


ser aplicadas em soluções alternativas desde que a população seja devidamente
treinada para isso.

3.1 Coagulação
No processo de coagulação, as partículas muito pequenas são desestabi-
lizadas por coagulantes e agregadas para que possam decantar. Normalmente,
no Brasil, o coagulante utilizado é o sulfato de alumínio – A2(SO4)3.

Mas há outros agentes químicos que podem ser usados com essa mesma
função, como os sais de ferro III ou os polímeros orgânicos. Esses coagulantes
são insolúveis na água e geram íons positivos, os cátions, que atraem as impu-
rezas carregadas negativamente nas águas.

Figura 12: Processo de coagulação.

Fonte: https://goo.gl/M3I1DU

31
3.2 Floculação

Processo em que a água recebe uma substância química chamada de sul-


fato de alumínio. Esse produto faz com que as impurezas se aglutinem formando
flocos para serem facilmente removidos.

Figura 13: Processo de floculação.

Fonte: https://goo.gl/VICvcw

3.3. Decantação

No processo de decantação, os flocos de sujeira são mais pesados do


que a água, caem e se depositam no fundo de um decantador.

Figura 14: Processo de decantação.

Fonte: https://goo.gl/VVt2o3

32
3.4. Sedimentação
Processo que consiste em deixar a mistura em repouso até o sólido se
depositar no fundo do recipiente.

Figura 15: Processo de sedimentação.

Fonte: https://goo.gl/Zdt6EI

3.5. Filtração
Na fase de filtração, a água passa por variadas camadas filtrantes onde
ocorre a retenção dos flocos menores que não ficaram na decantação. A água,
então, fica livre das impurezas.

Figura 16 – Processo de filtração.

Fonte: https://goo.gl/DC8gYt

3.6. Desinfecção
É o processo alcançado por meio da filtragem de micróbios prejudiciais,
adicionando produtos químicos desinfetantes no último passo da purificação
da água potável. A água é desinfetada para matar os agentes patogênicos que
passam pelos filtros.
33
Figura 18: Processo de desinfecção (cloro e flúor).

Cloro e flúor

Reservatório
de água
tratada
Fonte: http://migre.me/vBIq7

A seguir apresentamos algumas recomendações que são importantes para


melhoria de reservatórios com torneiras públicas, chafarizes e alguns cuidados
com os veículos transportadores.

4. Recomendações
4.1 Para reservatórios com torneiras públicas
• Evitar o aparecimento de fendas que causam vazamentos e eventu-
ais contaminações externas;
• Dotar o reservatório com dispositivos de extravasão, limpeza e ventila-
ção adequados que evitem a entrada de pássaros, insetos, poeira e
outros animais e substâncias indesejáveis;
• Cuidar para que o reservatório contenha tampa de inspeção devida-
mente selada para evitar penetração de água de drenagem da co-
bertura ou entrada de objetos indesejáveis;
• Efetuar a limpeza periódica do reservatório e após serviços de repa-
ros ou construções;
34
• Manter controle de qualidade da água adequado e de acordo com a
legislação vigente;
• Evitar condições propícias ao criadouro de vetores que procriem na
água, a exemplo de mosquitos transmissores de dengue, especial-
mente nos locais imediatamente abaixo da torneira;
• Requerer, junto à autoridade de saúde pública, autorização para o for-
necimento de água, apresentando laudo sobre a análise da qualidade
da água a ser fornecida;
• Garantir que as torneiras tenham as suas saídas em nível pouco acima
do fundo para evitar que eventuais impurezas acumuladas no fundo
do reservatório venham a ser transportadas para o coletor de água.

Figura 19: Reservatório com torneira pública.

Fonte: https://goo.gl/7wpJpS

4.2. Para chafarizes


• Manter controle de qualidade da água adequada e de acordo com a
legislação vigente;
• Garantir que a fonte supridora do chafariz seja segura;
• Evitar condições propícias ao criadouro de vetores que procriem na
água, como exemplo de mosquitos transmissores da dengue, espe-
cialmente nos locais imediatamente abaixo da torneira;
35
• Requerer, junto à autoridade de saúde pública, autorização para o for-
necimento de água, apresentando laudo sobre a análise da qualidade
da água a ser fornecida.

Figura 20: Chafariz público.

Fonte: https://goo.gl/PwkkuA

4.3. Para veículos transportadores


É estabelecido que o responsável pelo fornecimento de água por meio de
veículos deve:
• Garantir o uso exclusivo do veículo para o transporte de água para o
consumo humano;
• Manter registro com dados atualizados sobre o fornecedor e/ou a fonte
da água;
• Manter registro atualizado das análises de controle da qualidade da
água;
• Manter a carroceria em estado adequado de conservação, evitando
ferrugem e perda de estanqueidade;
• Manter os dispositivos de introdução e retirada de água (equipa-
mentos de sucção, torneiras, mangueiras, válvulas etc.) em perfeito
estado de conservação e higiene;
• Garantir que a fonte supridora de água dos veículos seja segura;
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• Cuidar para que a água transportada tenha, de acordo com a legis-
lação vigente, o controle de qualidade assegurado e que este esteja
devidamente limpo e isento de contaminação;
• Efetuar a limpeza sistemática e em períodos adequados do veículo,
principalmente após serviços de reparos;
• Cuidar para que o veículo contenha, de forma visível, em sua carroce-
ria, a inscrição “água potável”;
• Operar cuidadosamente a descarga de água de modo que não haja
arraste da mangueira no chão que possa danificá-la ou comprometer a
qualidade da água;
• Requerer, junto à autoridade de saúde pública, autorização para o for-
necimento de água, apresentando laudo sobre a análise da qualidade
da água a ser fornecida.

Figura 21: Caminhão pipa.

Fonte: https://goo.gl/ddQib7

? ?

Curiosidade

Tratamento de água
Desde as civilizações da antiguidade que a população se estabelecia pró-
ximo de fontes de água. A quantidade de água a ser bebida fazia parte da antigui-
dade, não havendo conhecimento sobre os métodos de tratamento da água, seu
tratamento era realizado somente olhando para a água.
37
No fim do século XIX, os pesquisadores ganharam um conhecimento sobre
as origens e os efeitos da ingestão dos contaminantes da água, principalmente, os
que não eram vistos a olho nu.
O grau e o tipo de tratamento dependem da fonte da água bem como do
propósito para que a água irá ser utilizada. Geralmente, a água encontrada na
superfície é tratada convencionalmente para que seja adequada aos consumos
humano e industrial. A água proveniente do subsolo, em regra geral, pode ser
ingerida, mas deve ser tratada no caso do uso industrial, para remoção da dureza
da água.
Fonte: https://goo.gl/tLGBzi

Pratique
1. Cite as soluções alternativas de abastecimento de água para consumo humano.

2. Qual a função do cadastro dos sistemas de abastecimento, das soluções alter-


nativas e individuais de abastecimento de água?

3. Explique detalhadamente as etapas pelas quais a água passa desde os manan-


ciais até a distribuição da água potável.

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4. Cite três recomendações para reservatórios com torneiras públicas, chafarizes
e veículos transportadores.

Relembre

Neste capítulo 4, vimos que as soluções alternativas de abastecimento de


água para consumo humano incluem, dentre outras, fontes, poços comunitários,
distribuição por veículo transportador, instalações condominiais horizontal e ver-
tical. Inclui-se também a menção a produtos químicos de uso menos usual no
tratamento de água, mas com potencial de aplicação em pequenas comunidades.
Você estudou também as técnicas de tratamento de água que podem ser
aplicadas em soluções alternativas que são: coagulação, floculação, decantação,
sedimentação, filtração e desinfecção.
Finalizamos este último capítulo com as recomendações para reservatórios
com torneiras públicas, chafarizes e veículos transportadores.

Referências
FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Mini Aurélio: o dicionário da língua por-
tuguesa. 8. ed. rev. atual. Curitiba: Positivo, 2010.
HELLER, Léo; DE PÁDUA, Valter Lúcio. Abastecimento de água para consumo
humano. 2. ed. Vol. 1. Belo Horizonte: UFMG, 2010.
______. HELLER, Léo; DE PÁDUA, Valter Lúcio. Abastecimento de água para
consumo humano. Vol. 2. 2. ed. Belo Horizonte: UFMG, 2010.
MOTA, Suetônio. Introdução à engenharia ambiental. 5. ed. Rio de Janeiro:
Abes, 2012.
VESILIND, P. Aarne. Introdução à engenharia ambiental. São Paulo: Cengage
Learning, 2011.
YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. 13. ed. São Paulo: Pini: Sinduscon, 2013.
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Anotações

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