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UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ

COORDENAÇÃO DE PÓS – GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA

PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL


PROJETO “ DRAMATIZAÇÃO ”

INÁVIA MOREIRA NUNES


KÁSSIA ROCHA MENEZES
ROSEMAR ARRAIS ALENCAR MENDES

FORTALEZA - CEARÁ
MARÇO DE 2011
UNIVERSIDADE ESTADUAL VALE DO ACARAÚ
COORDENAÇÃO DE PÓS – GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA

PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E INSTITUCIONAL


PROJETO “ DRAMATIZAÇÃO ”

INÁVIA MOREIRA NUNES


KÁSSIA ROCHA MENEZES
ROSEMAR ARRAIS ALENCAR MENDES

PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA E
INSTITUCIONAL: PROJETO “DRAMATIZAÇÃO”,
APRESENTADO A PROFESSORA ANDREIA
AIRES.

FORTALEZA - CEARÁ
MARÇO DE 2011
ÍNDICE

1.0 APRESENTAÇÃO 04
2.0 JUSTIFICATIVA 05
3.0 OBJETIVOS 05
3.1 OBJETIVOS GERAIS 05
3.2 OBJETIVOS ESCECÍFICOS 06
4.0 ESTRATÉGIAS 06
5.0 PÚBLICO ALVO 07
6.0 RECURSOS 07
7.0 CONCLUSÃO 08
BIBLIOGRAFIA 09
ANEXO: DRAMATIZAÇÃO 11
1. APRESENTAÇÃO

Este projeto foi elaborado com o objetivo de conscientizar toda a comunidade


escolar, do papel do psicopedagogo, bem como, a necessidade que a Instituição tem de
trabalhar com este profissional, visando encontrar possíveis respostas as dificuldades de
aprendizagens.

A concepção desse projeto norteia os passos que o psicopedagogo deve fazer,


desde: uma anamnese, intervenções, diagnósticos até possíveis encaminhamentos a
outros especialistas.

Trabalhando em parceria com os demais segmentos, para criar mecanismos que


facilitem o processo de aquisição do saber, interagindo escola e comunidade, fazendo a
família perceberem seu papel junto ao contexto educacional que seu filho estar inserido.

Somente com um trabalho direcionado e com o envolvimento coletivo, os


objetivos serão alcançados, nenhum ato educacional pode ser analisado de forma
isolada, por isso, este projeto foca a necessidade de se analisar todos os aspectos
socioeconômicos e culturais, que o aluno esteja envolvido.

Existem várias dificuldades de aprendizagem que devem ser vista de forma


prioritária, e que o professor não pode e não está preparado para solucionar, pois, vai
além de uma mera transmissão do conhecimento, envolve questões emocionais,
psicológicas, neurológicas que comprometem a vida social de nossas crianças.

Por tanto, a necessidade de se trabalhar com profissionais de áreas especificas,


tais como; professor, psicólogo, neurologista, fonoaudiólogo, e psicopedagogo.

Vale ressaltar, que a atuação do psicopedagogo deve ser vista de forma


preventiva dentro da instituição educacional, percebendo as dificuldades de
aprendizagem que já encontram instaladas, atuando nos diagnósticos e nas terapias
psicopedagógicas.

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2. JUSTIFICATIVAS

Como psicopedagogas, desejamos poder colaborar com o processo de ensino


aprendizagem, servindo de mediadoras para encontrar possíveis intervenções, e
construindo diagnósticos, partindo de informações de familiares, vivências
contextualizadas.
Almejamos favorecer atendimento a uma clientela da periferia, com grandes
limitações socioeconômicas e culturais, encontrando técnicas adequadas, para que o
saber, seja assimilado, para que haja uma visão mais crítica e participativa da cidadania,
para que conflitos e barreiras sejam superados e sanados.

Por esse motivo, apresentamos uma proposta psicopedagógica com intuito de


resolver problemas familiares que necessitam de atendimentos especializados,
ressaltando que o mesmo não tem fins lucrativos. Pois, visa atender os alunos de
escola pública, sendo apoiado por educadores formados, que acompanharam as
crianças nas atividades escolares, mantendo contato com a família, caso seja necessário.

3. OBJETIVOS

3.1 Objetivos Gerais

Reconhecer o papel do psicopedagogo na contribuição e construção do saber,


bem como, sua autonomia para fazer os processos de: anamnese, intervenções,
diagnósticos e encaminhamentos; quando acreditar ser necessário, favorecendo um
atendimento público e gratuito para uma comunidade carente, que necessita de todos os
esclarecimentos, com relação as terapias psicopedagógicas, tendo a sensibilidade de
priorizar os problemas já existentes, sempre procurando trabalhar com harmonia e
parcerias nesta unidade escolar de ensino.

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3.2 Objetivos Específicos

Encontrar uma maneira de se trabalhar as dificuldades de aprendizagem,


escutando os anseios dos profissionais e as barreiras emocionais de nossas crianças.
Bem como, coletar dados relativos à problemática trazida pelo aluno, identificando as
áreas de maiores dificuldades.

Desenvolver um trabalho de conscientização da atuação do psicopedagogo


dentro da instituição escolar, procurando trabalhar com parceria, esclarecendo ao aluno
e a família, as funções e os objetivos do atendimento psicopedagógico, onde em
nenhum momento, deve ser compreendido como um processo terapêutico.

Identificar a importância de cada profissional dentro da instituição, bem como,


sua área de atuação, reconhecendo que o psicopedagogo tem autonomia de criar
intervenções, construir diagnósticos e encaminhar os possíveis casos de dificuldades de
aprendizagem. Acolhendo e aceitando o aluno sem tecer críticas e julgamentos,
realizando a escuta da situação - problemas nos atendimentos individuais,
compreendendo a situação que se encontra o aluno de maneira objetiva e clara.

Criar metodologias que auxiliem no processo da aprendizagem, motivando a


superação, e fazendo a criança quebrar as barreiras do: não sei, não posso, não consigo,
e assim, valorizando a sua auto- estima, pois, fornecendo orientação ao aluno sobre seus
conflitos, ou quanto, à necessidade de buscar serviço de atendimento psicológico.

4. ESTRATÉGIAS

São maneiras prazerosas de se trabalhar as dificuldades de aprendizagem,


observando em nossas crianças, as suas ansiedades, os seus conflitos, os seus medos, e
com isso, criar de forma satisfatória, metodologias aceitáveis e aplicando
adequadamente a cada situação problema.

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Faremos uso da construção de uma pequena dramatização, e utilizaremos o uso de
fantoches para fazer uma dramatização, esta é uma maneira motivacional de receber
respostas a várias manifestações no processo educativo.

Devido a necessidade de se ter uma idéia mais precisa sobre o trabalho do


psicopedagogo, objetivaremos uma linguagem mais acessível de maneira a atingir a
imaginação dessas crianças que assistiram à peça e seria o passaporte inicial de nosso
trabalho, como: mediador e interventor de possíveis conflitos familiares e colaborador
de uma comunicação mais direta entre família e escola.

Várias são as estratégias a serem trabalhadas, no entanto, deve haver uma


observação direta, precisa e fundamentada das dificuldades de aprendizagem, já
vivenciadas, dentro da instituição escolar.

5. PÚBLICO ALVO

Esse projeto foi direcionado a alunos do Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano,


bem como, a turma do EJA; e tem por finalidade, trabalhar a interação da comunidade
escolar nas dificuldades existentes de aprendizagem. Devido a isso, foi criada essa
dramatização, como uma das formas, de trabalhar a conscientização, nessa unidade
escolar.

6. RECURSOS

Como psicopedagogas desta unidade de ensino, disponibilizamos de vários


recursos dentre os quais podem ser mencionados: a anamnese, diagnósticos,
intervenções pedagógicas e encaminhamentos a outros profissionais da área.

Trabalharemos com algumas terapias pedagógicas como: dramatização, músicas,


histórias infantis, sendo utilizados os seguintes materiais: bonecos de panos, cartolinas,
papel oficio, cola, tesoura, som, microfone, entre outros.

Todo o material que tivemos em disponibilidade serviu para engrandecer e


diferenciar o nosso trabalho, mostrando para a comunidade escolar que dependendo do
caso da dificuldade, atividades lúdicas no processo preventivo.

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7. CONCLUSÃO

Ser psicopedagogo é atuar em diferentes campos de ação, situando-se tanto na


área da saúde quanto na educacional, compreendendo as variadas dimensões da
aprendizagem humana. Este terapeuta atua de forma preventiva e tem como papel
principal ser um mediador de todo este processo.
Portanto, participar de uma pós-graduação em psicopedagoga, é ampliar a sua
visão do ato de educar, percebendo que o conhecimento faz parte da evolução humana,
e que o homem por ser um ser sociável, não consegue viver sem a busca constante do
conhecimento.
Desta forma, o projeto vem facilitar nas intervenções, com relação as possíveis
dificuldades de aprendizagem, bem como, viabilizar a comunicação direta dos pais com
o ambiente escolar que a criança está inserida, contribuindo para uma melhor
compreensão social contextualizada.
Vale ressaltar, que esse trabalho foi possível, pelo comprometimento de todos os
segmentos desta unidade de ensino, pelo desejo de aprender de nossas crianças, que
foram muito receptivas e atenciosas e por fim pela própria comunidade, que apesar de
ser carente, e sofrer com as limitações socioeconômicas e culturais, estiveram abertas as
possíveis mudanças.
Finalizamos, salientando o grande prazer que tivemos com mais essa vivência
educacional, com todas as informações que conseguimos assimilar e repassar,
acreditando que o ato de ensinar não é mais importante que o desejo de aprender, e
certamente, e não estão dissociados.

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BIBLIOGRAFÍA

AGUIAR, M. (Coordenador). O psicodramaturgo. SP: Casa do Psicólogo, 1990. ISBN


85-85141-13-1 (PARTE DO LIVRO)

BOSSA, N. A.. Fracasso escolar: um olhar psicopedagógica. Porto Alegre: ARTES


MEDICAS , 2002.

BOSSA, N. A. A Psicopedagogia no Brasil: Contribuições a partir da Prática. Porto


Alegre: ARTES MÉDICAS, 1994.

FAGALI, E.Q. e VALE, Z.R.. Psicopedagogia institucional aplicada: a prendizagem


escolar dinâmica e construção na sala de aula.Petrópolis. Rio de Janeiro: Vozes, 1994.

FERNÁNDEZ, Alicia. A mulher escondida na professora: Uma leitura


psicopedagógica do ser mulher, da corporalidade e da aprendizagem. Porto Alegre,
Artes Médicas,1994.

FLEURY, H. J., MARRA, M. M. (Organizadoras) GRUPOS: intervenção


sócioeducativas e métodos psicodramáticos. SP: Ágora, 2008. (PARTE DO LIVRO)

FONSECA, V. D.. Introdução ás Dificuldades de Aprendizagem. 2 Ed.- Porto Alegre:


ARTES MÉDICAS, 1995.

PAIN, S. Diagnóstico e tratamento dos problemas de aprendizagem. 2 ed. Porto


Alegre: ARTES MÉDICAS, 1988.

PORTO, O.. Bases da Psicopedagogia: diagnóstico e intervenção nos problemas de


aprendizagem. 4. Ed.- RIO DE JANEIRO: WAK Ed., 2009.

PORTO, O.. Psicopedagogia Institucional: teoria pratica e assessoramento


psicopedagógica. 2 Ed. – RIO DE JANEIRO: WAK Ed., 2007

RAPPAPORT, C. R., FIORI, W. R., DAVIS, C.. Psicologia do Desenvolvimento: A


idade escolar e a adolenscência. Vol. 4. São Paulo: E.P.U.,1981-1982.

ROMANA, M. A. Psicodrama Pedagógico. Campinas, SP: Papirus, 1985. (PARTE DO


LIVRO)

SAMPAIO, S. DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM - A Psicopedagogia na relação


sujeito, família e escola. RJ: WAK EDITORAS, 2005.
SCOZ, B.. Psicopedagogia e Realidade Escolar: o problema escolar e de
aprendizagem. Petrópolis, RIO DE JANEIRO: VOZES, 1994

VASCONCELOS, C. dos S.. Planejamento Projeto de Ensino Aprendizagem e Projeto


Político Pedagógico. 7 Ed - SÃO PAULO: LIBERT, 2000.

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VEIGA, I. P. A. (org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção
possível. 28ª Ed, Campinas, SP: PAPIRUS, 2010. ISBN: 85-308-0370-1 (PARTE DO
LIVRO)

WEISS, M. L. L. PSICOPEDAGOGIA CLÍNICA – uma visão diagnóstica dos


problemas de aprendizagem escolar. 13ª edição. Rio de Janeiro: Lamparina, 2008. 1ª
reimpressão. 2010.

WILLIAMS, A. Psicodrama Estratégico: a técnica apaixonada. São Paulo: Agora


Editora, 1994. (PARTE DO LIVRO)

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ANEXO – PROJETO DRAMATIZAÇÃO

QUANDO CEBOLINHA ACREDITA EM MILAGRE.

(Cebolinha): - Ola “plofessola”! Hoje minha mãe disse que “plestasse” bastante
atenção a aula.

(Professora): - Muito bem cebolinha, vamos ver como podemos escrever as palavras
que você falou e como pronunciá-las.

(Cebolinha): - Que “palavlas”?

(Professora): - Há palavras que são de difícil pronuncia. Por exemplo: Não é


“plestasse”, e sim prestasse. Não é “plofessola”, e sim professora.

(Cebolinha): - Eu “semple” me “esquelço” de falar da “folma” “coleta”.

(Professora): - É mesmo! Que bom que você consegue perceber e tenta superar essa
dificuldade.

(Cebolinha): - “Plofessola” essa de “tlocar” as “letlas” não é comigo, mas a Mônica


por ser uma menina “bliguenta”, “hololosa”, “golducha” “semple” faz bagunça na
sala de aula, e a mãe dela “bliga” com ela dizendo que ela não tem mais jeito.

(Professora): - Entendo! Mas, podemos resolver isso.

(Cebolinha): - A “senhola” acredita em “milagle” é? Como?

(Professora): - Pedindo ajuda ao novo profissional que veio auxiliar nas dificuldades de
aprendizagem.

(Cebolinha): - Que “plofissional”?

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(Professora): - O Psicopedagogo!

(Cebolinha): - O que é isso? Que “tleco” é esse?

(Professora): - É apenas mais uma pessoa a somar e ajudar para facilitar na sua, na
minha, na nossa compreensão.

(Cebolinha): - Ah! Entendo “plofessola”, sei que a Mônica nunca “compleende” nada,
fica-me “atlapalhando” o tempo todo, “polisso”, vou “plestar” o máximo de atenção
no que esse “psico...” alguma coisa falar.

(Professora): - Certo! Fico feliz que deseje conhecê-lo.

(Cebolinha): - Uma pessoa com esse nome “dalá” um jeito na Mônica, só pode ser
“glandona”, “folte”, e muito “bliguenta”, dessa vez a Mônica vai se
“felar”.....rsrsrsrsrsrs.

(Cebolinha): - Mônica! “Quelo” te “aplesentar” uma pessoa “malavilhosa”.

(Mônica): - Maravilhosa cebolinha. Quando vai aprender a falar?

(Cebolinha): - É isso! Uma psico de alguma coisa, que vai te ajudar a deixar de ser
chata, “bliguenta”, “hololosaaaaaaaa”!.

(Mônica): - Horrorosa! Eu? Como ousa? Quer levar uma coelhada nessa cara de
bolacha?

(Cebolinha): - Calma Mônica! Até pessoas iguais a você pode mudar, a “plofessola”
disse que na escola vai ter atividades com esse “psico” que faz “milagle”. Ela pode
“tlansfolmar” uma pessoa “glossa” em uma dama, uma pessoa “bluta” como você, em
uma pessoa doce e delicada. Mas olhando “pla” você só se fosse mágico ou “Jesus
Clisto”!

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(Mônica): - Eu vou te matar cebolinha!! E vou arrancar essa sua língua pressa.

(Cebolinha): - “Socolooooooooo”!!! “Socoloooooooo”!!! “Plofessola”, onde tá o


“psico....”. ”Jesussssssss Clisto” !!!!!!!!!!!

MORAL DA HISTÓRIA:

Antes de qualquer tentativa de mudança, precisamos reconhecer que


necessitamos dela. O ato de aprender é um desejo de reconhecer erros e acertos, por
isso, precisamos aceitar as nossas limitações e reconhecer que necessitamos da ajuda de
nossos semelhantes.
Na educação não é diferente, precisamos que haja o envolvimento de todos,
trabalhando em parceria e procurando entender os aspectos de dificuldades de
aprendizagem de cada um
Dai surge à necessidade do: professor, psicólogo, neurologista, fonoaudiólogo,
psicopedagogo, e principalmente, a família assumir para si, a responsabilidade de
nossas crianças, quebrando barreiras e construindo um saber mais consciente e
participativo.

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