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CET RL

Curso de Especialização em Relações Laborais

ISCTE
Disciplina de Cidadania e Cultura Política

Professor: José Manuel Leite Viegas

CULTURA POLÍTICA
CONCEITO E FINALIDADE

Ulisses Garrido,
Garrido, CET 29661
Lisboa, 22 de Julho, 2008
[CULTURA POLÍTICA] Ulisses Garrido

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ÍNDICE

INTRODUÇÃO ......................................................................................................................................................... 4

O CONCEITO MATRICIAL, CONTEXTO E ANTECEDENTES ................................................................. 5

Dimensões e tipos de cultura política...................................................................................................... 6

EVOLUÇÃO E CONTROVÉRSIAS...................................................................................................................... 7

MAS PARA QUE SERVE?..................................................................................................................................... 9

CONCLUSÃO ..........................................................................................................................................................10

Referências Bibliográficas...............................................................................................................................11

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CULTURA POLÍTICA
CONCEITO E FINALIDADE

INTRODUÇÃO
No debate contemporâneo, cada vez mais frequentemente se ouve atribuir o progresso de uns
povos e de alguns países à sua cultura e mais especificamente, à sua cultura política. Pelo
contrário, as dificuldades de outros, os seus insucessos, dificuldades ou atraso1, dever-se-ão à
ausência dessa mesma cultura política.

Mas será assim? Esta é matéria há muito objecto de investigação e sobre que há
conhecimento produzido. Com precisão, qual é o conceito de cultura política? E para que serve
a cultura política? Será que, tendo-a, se tem progresso e democracia “a valer”?

Esta é a motivação do nosso pequeno ensaio: procurar colher o conhecimento produzido,


primeiro buscar a matriz do conceito2, para depois perceber a sua evolução e controvérsias,
com recurso aos contributos teóricos relevantes e mobilizáveis nas condições em que
trabalhámos e, finalmente, procurar discernir sobre a utilidade (ou futilidade) da cultura
política nas sociedades modernas.

1 Portugal pode mesmo servir de exemplo, tais e tantas vezes ouvimos referências deste tipo.
2 Comummente aceite ser a concepção de Almond e Verba, na sua obra The Civic Culture (1963).

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O CONCEITO MATRICIAL, CONTEXTO E ANTECEDENTES


Comecemos pelos antecedentes. Ao longo de todos os tempos, a dimensão simbólica das
relações de poder, uma dimensão cultural, foi preocupação dos pensadores.

Diferentes elementos respeitantes à dimensão cultural integram a história do pensamento


político.

Aristóteles e Sócrates já debatiam sobre a capacidade política dos cidadãos na sociedade.


Platão tem porventura a primeira referência a valores morais dos cidadãos das elites duma
dada sociedade como caracterizadores de diferentes tipos de regime político.

Bem mais tarde Montesquieu3 classifica os governos de então quanto à natureza (a estrutura)
do Governo e quanto ao princípio (refere-se às “paixões” que o movimentam), mas para essa
classificação, entra em linha de conta com um conjunto de elementos, como as crenças e
hábitos dos povos, os costumes, o clima…

Alexis de Tocqueville4 explica a realidade a partir da tradição e dos costumes.

Gabriel Almond e Sidney Verba (1963) publicam “The Civic Culture: political attitudes and
democracy in five countries”. Tal obra tornou-se o referencial e o conceito adoptado de
cultura política, tornou-se a matriz duma nova área de conhecimento e de estudo, a da política
comparada, e uma nova perspectiva de análise. Não sendo o tema novo, confessando-se
inspirados em Weber5 e em Parsons6, é inovadora a abordagem e a metodologia.

Almond e Verba interrogam-se, em plena guerra fria, a partir da realidade fascista na Itália e
na Alemanha - como fora possível? – e concentraram-se particularmente na realidade
democrática e da cultura política do seu país, a Grã-Bretanha e dos Estado Unidos,7
procurando perceber porque é que os regimes democráticos se solidificavam e eram
prósperos e como é que tal se relacionava com a atitude dos cidadãos. Queriam demonstrar
ainda que não depende apenas das instituições democráticas a estabilidade e qualidade da
democracia: depende muito mais das atitudes políticas e não políticas dos seus cidadãos.

3 1689-1755, conhecido e influente filósofo, político e escritor francês, autor da Teoria dos Três
Poderes.
4 A sua obra mais célebre e ainda hoje referencial de estudo, foi “Da Democracia na América” (1835,

o primeiro volume). É uma obra clássica em que o autor enaltece o regime democrático americano,
a participação voluntária dos cidadãos e o seu elevado interesse pela política, fazendo com que a
democracia funcionasse. Os seus críticos referem que Tocqueville ignorou a pobreza e a
escravatura que reinava nas cidades.
5 Max Weber (1864-1920), historiador, jurista, economista e sociólogo alemão, considerado um dos

fundadores da moderna sociologia, particularmente relevante pela sociologia das religiões; obra de
destaque: A ética protestante e o espírito do capitalismo.
6 Talcott Parsons (1902-1979), sociólogo americano, defensor duma ciência social integrada e

contribuinte do campo do evolucionismo social, tendo dividido a evolução em 4 subsistemas:


diferenciação, adaptação, inclusão e generalização. Foi acusado de etnocentrismo pela sua defesa
dos EUA como os mais desenvolvidos.
7 O quinto país analisado foi o México, que não era unanimemente reconhecido como um país

democrático, o que foi motivo de bastas críticas à obra de Almond e Verba.

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Metodologicamente, os autores recorreram ao método de análise comparada de dados


empíricos, com instrumentos metodológicos sofisticados e completos, sobretudo a técnica de
amostragem (uma amostragem representativa) com base em inquéritos à opinião pública
(pesquisa de opinião)

A sua conclusão é de que existe uma relação causal entre a opinião da população e o
surgimento do sistema democrático e sua estabilidade e de que as culturas políticas que
verificaram existir, facilitavam o funcionamento e o desenvolvimento dos sistemas
democráticos.

Foi nesta base que definiram cultura política como “orientações” (compostas por informações,
crenças e valores) “especificamente políticas, posicionamentos relativos ao sistema político e
seus diferentes elementos, bem como as atitudes de cada um relativamente ao seu papel no
sistema” (Almond e Verba, 1963:13). Trata-se pois duma análise ao nível estritamente
simbólico-ideológico e do lado dos agentes sociais (Viegas, 1996:10).

Se colocarmos em relação os autores e definições de cultura política que partilham essa opção
podemos verificar a similitude de abordagens:

Conjunto de atitudes, crenças e sentimentos Lucien Pye - 1968:218

Sistema de crenças e de significações politicamente pertinentes Schemeil - 1985:245

Orientações Almond e Verba - 1963:13

Fonte: a partir de Viegas (1996: cap. 1)

Dimensões e tipos de cultura política


Na definição clássica de Almond e Verba, há 3 dimensões na cultura política: cognitiva,
afectiva e avaliadora.

Em qualquer uma delas, há objectos de inputs e de outputs. Os primeiros são estruturas que
integram e dão corpo aos anseios individuais e colectivos (partidos, grupos de pressão, mass-
media, poderes legislativos); os outputs sãos estruturas administrativas e executivas
encarregadas de dar resposta a esses anseios (tribunais, polícias, exército, autoridades locais).

Foi possível aos autores distinguirem 3 tipos de cultura política.

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A cultura politica paroquial, na qual os indivíduos mal conhecem o sistema político, alheando-
se naturalmente do processo político; se actuam é mais por razões afectivas que cognitivas. É
“congruente” com sociedades tradicionais e uma estrutura política tradicional.

A cultura politica de súbdito é um segundo tipo, em que os indivíduos têm consciência da


existência de uma autoridade governativa e dos aspectos administrativos do sistema, mas não
querem ter um papel activo. É congruente com a sujeição ao poder instituído e com uma
estrutura política centralizada autoritária.

O terceiro tipo é a cultura política participante. Nela, os indivíduos conhecem os mecanismos


do sistema político e utilizam esses conhecimentos, sendo congruentes com uma estrutura
política democrática.

EVOLUÇÃO E CONTROVÉRSIAS
Mantendo-se como matriz, o trabalho de Almond e Verba nunca deixou de ser criticado e
levou mesmo os seus autores, numa atitude de humildade científica notável, a voltarem ao
assunto, corrigindo vários aspectos merecedores de críticas e reformulando a abordagem
teórica (agora também com base nas mudanças operadas no real dos países durante os 25
anos decorridos) em The Civic Culture Revisited.

Mas que críticas eram essas? Agrupando e sistematizando, em grandes linhas:

i. A cultura política pode ser um reflexo do sistema político mais do que


determiná-lo;
ii. A cultura cívica fomenta a estabilidade política em geral e não a democracia
em particular;
iii. O modelo dedica muito pouca atenção às subculturas políticas, as que se
desviam ou chocam com a cultura política nacional
iv. O modelo não dá importância á cultura política da elite governamental.

Na verdade desde que surgiu a obra, os conceitos de Almond e Verba têm sofrido uma série de
críticas, dos que não os aceitam, mas, sobretudo e especialmente, de estudiosos e
investigadores.

Questões críticas metodológicas não são desprezíveis: i) não distinção entre os modelos de
democracia nos países estudados; ii) a inconsistência da explicação teórica da congruência
entre cultura e estrutura; iii) a definição como modelo político o anglo-saxónico não adaptado
aos outros países estudados; iv) tomar por base impressões na base de perguntas a indivíduos,
sem confronto com outros indicadores.

O nível exclusivamente simbólico-ideológico do conceito de cultura política também não é


consensual. Mas a crítica mais séria refere-se aos pressupostos: para além de pressupor
culturas politicas homogéneas no interior de cada país estudado, a consideração de um
determinado tipo de Cultura Política como necessária para a constituição e consolidação da
democracia, no caso, a Cultura Cívica existente no Estados Unidos e na Grã-Bretanha
(Pateman, 1989) . “Essa perspectiva não considera que as diferentes Culturas Políticas são
fruto de diferentes experiências históricas e que não caminham necessariamente para a

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mesma conformação institucional. Além disso, coerente com a Ciência Política norte-
americana da época do pós-guerra, Almond e Verba defendem a democracia liberal como
modelo ideal de sociedade” …”entendida como o sistema político norte-americano, em
contraposição ao socialismo soviético”, que se deve “reforçar e justificar a compreensão da
supremacia da sociedade norte-americana como modelo a ser seguido (Castro, 2000:17).

Porém, mais sistemática tem sido a crítica que refere haver um determinismo culturalista
implícito nas questões de partida do estudo.8 A cultura política surge como uma variável
independente de tudo o resto.

Os que se opõem a esta visão acabam no entanto por cair numa abordagem institucionalista,
que acaba por atribuir às instituições um papel decisivo na determinação do processo político.

Na verdade, depois de The Civic Culture, um dos temas centrais de controvérsia foi a relação
de causalidade entre as dimensões cultural e institucional da vida política (BARRY,1978;
INGLEHART, 1988; ALMOND, 1989;LIPHART, 1989; PATEMAN, 1989; STREET,1993).

De um lado, uma perspectiva “culturalista”sugere que a tolerância, confiança, igualdade,


competência política constitui a variável fundamental para entender o bom ou mau
funcionamento das instituições políticas democráticas.

De outro, uma perspectiva “institucionalista”, em que a estrutura política - desenho


institucional, desempenho governamental, regras e normas legais – gera nos cidadãos apoio
ou desconfiança em relação ao regime democrático.

“Para alguns (LEHMAN, 1072; FENNER, 1983; TUCKER, 1973; WHITE, 1984), a cultura política
englobaria ainda as práticas políticas definidoras da especialidade dum grupo ou segmento
social” (VIEGAS, 1996:10).

Mas VIEGAS (1996:10) vê virtualidades nesta separação analítica, pois “interessa distinguir um
nível sedimentado de interpretação e avaliação do real político das práticas políticas
concretas”.

Sem pretender afirmar a plena equivalência entre os diferentes conceitos que foram sendo
desenvolvidos pelos autores, VIEGAS (1996:11-12) apresenta uma útil síntese de “aspectos
comuns e julgados fundamentais (…) que deverão informar o conceito de cultura política”.

“Interessa assim explicitar esses aspectos:

a) Autonomia e especificidade do nível subjectivo da cultura: os diversos autores


referidos evidenciam as virtualidades da construção de um conceito que dê
conta do nível de elaboração de interpretações e avaliações dos agentes sobre
a realidade social; o conceito tem um carácter analítico e situado ao nível do
simbólico, isto é, não pretende substantivar um conjunto de práticas, antes
contribuir para a sua compreensão;
b) Cultura interiorizada como operador de produção de sentido sobre o real: em
detrimento dum entendimento da cultura, ou da cultura política, como um
conjunto de posicionamentos específicos sobre determinados objectos – que
vai ao arrepio dos desenvolvimentos teóricos nos diversos campos da Ciências

8Para um panorama mais completo das críticas ao conceito almondiano, podem consultar-se as
obras de Street (1993), Moisés (1995) , Rennó (1998), Badie e Hermet (1993), Chilcote (1998) e
Diamond (1994)

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Sociais na área do simbólico-ideológico – pretende-se que aqueles conceitos


definam, analiticamente, a matriz geradora de uma multiplicidade de leituras
sobre o social ao nível dos agentes sociais;
c) Interligação entre os elementos que constituem a cultura subjectiva – a
rejeição duma visão atomística e desordenada dos elementos que compõem a
cultura, ou os conceitos equivalentes a que nos referimos, transparece
claramente das diversas definições, evidenciada pela terminologia empregue –
“sistema de crenças e atitudes”, “teorias implícitas e crenças” ou, ainda,
“programa, na linguagem da teoria da comunicação”. (VIEGAS, 1996:11-12)

É justamente a partir dessa síntese que VIEGAS formula “o conceito de cultura política como
sistema de leitura, interpretações e avaliações dos objectos políticos, identificáveis a
estruturas simbólico-ideológicas de codificação e descodificação, de carácter sedimentado, e
que regulam as práticas dos agentes sociais” (1996:12)

MAS PARA QUE SERVE?


A cultura política é um recurso assimetricamente distribuído e é o resultado do
comportamento e dos valores dos políticos e dos cidadãos, na qualidade de seres políticos.

A tolerância face à dissidência política, a negociação como solução de controvérsias ou de


impasses, o respeito pelos direitos dos outros, o reconhecimento do voto popular, do
pluralismo político e de relações de equidade, a nível económico, social, político ou de género,
o conjunto e a nação acima dos interesses particulares, são manifestações de democráticas
que a cultura política analisa.

Inglehart (1988; 2002), Putnam (1996) e Pharr e Putnam (2000) defendem nos seus trabalhos
que o estudo da cultura política sirva como instrumento de análise para pesquisar as crenças,
os valores e as identidades dos diferentes grupos existentes na sociedade.

Também Rennó (1998:86) propõe que seja entendida “como um método de análise de certo
grupo, tentando articular um modelo de interpretação da sua rede de crenças”.

Já para Borba o “objectivo das análises de cultura política é contribuir para a explicação do
comportamento político dos indivíduos, destacando a forma como os valores culturais são
componentes endógenos da tomada de decisão”.

A cultura política referencia as atitudes, analisa os valores, apura comportamentos, interpreta


resultados, particularmente de expressão eleitoral e de participação nos regimes
democráticos. A cultura política é ao mesmo tempo um exercício de difícil equilíbrio pois, por
exemplo, ao valorizar a participação, pugna por ela, mas não defende uma participação
excessiva, que a tornaria ineficaz.

Com todo o conhecimento adquirido, é possível dizer que, nas sociedades hodiernas, a análise
da cultura política é relevante. O desenvolvimento material e cultural de um país tem a ver
com a cultura política (como atrás se comprovou).

Daí que essa análise da cultura política deva ter um carácter permanente, em primeiro lugar
para poder contribuir para remover obstáculos ao desenvolvimento dum país; depois para

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verificar a identidade, ou não, de valores entre a sociedade, as instituições e as lideranças ou


elites; por último, para perceber a capacidade de mudança dos valores e expressões
antidemocráticas ou não democráticas.

CONCLUSÃO
Neste trabalho explorámos o conceito matricial de cultura política, de Almond e Verba que, em
The Civic Culture tem uma obra lapidar e de referência obrigatória.

Partindo da ideia de que a cultura política é factor determinante do funcionamento das


estruturas políticas, construíram um modelo de análise, inovação e que marcou uma nova fase
científica, mas que veio a ser criticado por várias fragilidades que, eles próprios, Almond e
Verba consideraram e reviram em estudos posteriores.

Foi-nos possível perceber a evolução do conceito, de diferentes abordagens, e a utilidade


fulcral da cultura política nas sociedades, para analisar e compreender comportamentos, e
atitudes dos cidadãos, da participação à abstenção, que marcam as respectivas sociedades e
influenciam os regimes domecráticos.

Todavia, algumas análises necessitam, ainda, de prosseguir.


Temas de especialidade como o papel desempenhado hoje pelas ONGs9 e os novos
associativismos ou movimentos sociais, ou o efeito do aumento de rendimentos/salários sobre
a capacidade de organização e mobilização dos trabalhadores, ou ainda o estudo de
subgrupos/subculturas com características específicas nas comunidades, ou mesmo de como
evolui a confiança cidadã nos partidos políticos, constituem desafios à cultura política.

9ONGs – Organizações Não Governamentais; ONGDs – são as que trabalham no campo da


cooperação e do desenvolvimento.

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Referências Bibliográficas
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