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Elítrios

O espírito, traumatizado pelo ódio, vai se deformando e concentrando, a ponto de ficar com o tamanho
aproximado de uma cabeça de mico, onde predominam os olhos grandes, e com os braços e pernas atrofiados
e colados ao corpo.
Em nossa Doutrina denominamos esses espíritos de elítrios.
Na fixação de seu ódio, ele permanece nos planos invisíveis, aguardando a oportunidade de vingança, e assim
pode ficar até por milênios. Chegado o momento do reajuste, do acerto de contas com o espírito que o levou a
essa condição, ele vem para o plano físico e começa a exercer sua ação de reajuste. Na maioria das vezes,
nasce com o espírito de quem vai cobrar a dívida. Enquanto o recém nascido vai se formando como ser
humano, ele permanece incubado, dormente. Assim que as condições físicas da vítima se apresentam
favoráveis, ele começa a absorver as energias vitais.
Cada caso aparece com características próprias da situação em que a dívida se formou. Esse mecanismo é
obscuro e de difícil penetração. Sua presença é verificada, no trabalho mediúnico, nos casos de doenças
rebeldes e tratamentos médicos, principalmente as consideradas incuráveis.
A doença causada pelos elítrios pode estar situada em qualquer parte do corpo. Também, pode ser verificada a
presença de mais de um elítrio no mesmo paciente.
A forma sutil de sua atuação faz com que, a princípio, os sintomas sejam imperceptíveis. O elítrio vai firmando
seus tentáculos e, quando chega o momento, começa a sucção. A partir daí, os sintomas são alarmantes, e o
paciente é levado ao médico, já sem recursos.
A aderência de um elítrio tanto pode ser em termos musculares como em centros nervosos e medulares. Sua
ação, entretanto, se faz sentir em todo o organismo, pois absorve as energias sutis do paciente.
O câncer, em algumas das modalidades que se apresenta, tem essa característica. Muitas doenças,
consideradas curáveis pela Medicina, não são resolvidas quando o paciente tem elítrios. Só o Mediunismo pode
detectá-los e atingi-los.
Geralmente, o elítrio já vem na bagagem do espírito quando encarna.
Um espírito leva muito tempo para se tornar um elítrio. Só algo terrível, em termos de crueldade humana, pode
provocar essa situação. O espírito desencarna sob torturas físicas ou morais, e seu ódio se concentra numa ou
mais pessoas que causaram sua desdita. Uma vez no plano invisível, sem a alimentação relacional que poderia
fazê-lo esquecer, ele vai deformando seu corpo etérico, num processo inverso do feto humano.
Todo espírito, ao desencarnar, leva consigo sua alma e a reveste de um novo corpo, no plano invisível. No
princípio, este corpo é semelhante ao que deixou no plano físico. Ele tem as mesmas características, os
mesmos hábitos, usa as mesmas roupas, os mesmos óculos, etc. Esse corpo e esses hábitos vão, a partir do
desencarne, se modificando, de acordo com rumos que o espírito toma, com a síntese mental que forma da
existência que acaba de deixar. Se essa síntese é o ódio caracterizado num agrupamento de fatos, ele se torna
um elítrio.
Atingida essa condição, ele permanece hibernando, até que chegue o momento de retomar o caminho. Isso
pode durar anos, séculos ou milênios, contados em termos da Terra.
Assim que o espírito ofensor atinge o grau de evolução suficiente, às vezes através de várias encarnações, para
ter condições de suportar a cobrança, ele programa a encarnação em que vai pagar a dívida para com os
elítrios que ajudou a formar.
O espírito, geralmente, encarna no ventre materno, quando o corpo gerado atinge o terceiro mês. Nessa altura,
ele é colocado nesse corpo e se torna um ser humano que irá nascer, provavelmente, daí a seis meses.
Junto com esse espírito, os responsáveis por essa encarnação colocam, também, os elítrios. A posição desses
espíritos, em relação ao organismo que vai se formando, obedece a razões acima do nosso conhecimento. De
um modo geral, sabemos que, na qualidade de futura doença, eles se preparam para causar ao paciente dores
semelhantes àquelas que lhes foram causadas no início do drama.
O processo de descongelamento do elítrio vai se fazendo de acordo com as etapas de crescimento do ser
cobrado. Eles tanto podem causar um mal congênito, como permanecer dormentes e aparecer, subitamente,
em idade avançada. Cada caso é um caso específico e, dificilmente, aparecem dois casos iguais.
Qualquer doença pode ter sua origem num elítrio, porém nem todas são causadas por eles. A de maior
incidência, com essa origem, é o câncer, em algumas de suas modalidades. Por essa razão é que existem
doenças que são curáveis em uns indivíduos e incuráveis em outros. E, por essa razão, indivíduos portadores
da mesma doença, uns são curados no Mediunismo, e outros não. A cura mediúnica é possível quando se trata
de obsessão, quer dizer, doença causada por uma dívida espiritual e o paciente apresente condições que
permitam arranjos na contabilidade sideral.
O indivíduo pode ter um ou mais elítrios, e certos elítrios podem causar efeitos em mais de uma pessoa de
intimidade, como o caso de marido e mulher, mãe e filho, etc.
Aramê – O reencontro

Aramê – O reencontro
Meus irmãos já estamos no mês de novembro do ano de 2010 e falta pouco tempo para a terra completar mais
uma jornada em volta do Sol.
No transcorrer desta jornada, nós aqui na terra, vamos passando por alegrias, por tristezas.
Comemoramos conquistas, amargamos derrotas, celebramos a vida, choramos a morte, seguimos em frente,
sentamos, caímos, nos erguemos, seguimos nossos ideais, por vezes perdemos a direcção, nos reencontramos,
e assim a vida vai seguindo seu rumo.
A cada passo o Jaguar tem ao seu lado, toda a espiritualidade Maior, irradiando amor, nos pedindo para sermos
humildes e nos ensinando os benefícios da tolerância, com o objectivo, de nos ajudar a cumprir nesta jornada,
tudo aquilo que prometemos quando aceitamos o desafio de encarnar.
Isto nos torna pessoas especiais, nunca se esqueça disso.
Não existe obstáculo que um filho de Pai Seta Branca e Mãe Yara não consiga ultrapassar com amor, tolerância
e Humildade.
Mas devemos sempre lembrar que existem vários espíritos que em épocas passadas também aceitaram este
desafio, de vir a terra e cumprir uma missão, e por razões diversas nos encontramos com estes espíritos em
situações difíceis, onde ao desencarnar, restou, dor, amargura, desespero, cobrança e ódio.
E agora nesta encarnação temos a maravilhosa oportunidade de um novo encontro, mesmo em planos
diferentes, e de reescrever esta historia, com AMOR.
“ O que fazemos na vida ecoa por toda a eternidade”
(Texto subscrito e postado pelo Adj. Abevio mestre José Cleide)

Bezerra de Menezes (5)

PROSPERIDADE
Filhos, as religiões que verdadeiramente não cogitam do Reino do Céu vos acenarão com a promessa da
prosperidade material sobre a Terra.
Não permuteis o que é eterno pelo que é transitório; não façais como Esaú, que, por um prato de lentilhas,
abriu mão do seu direito de primogénito para Jacó, seu irmão...
A exemplo de Maria, irmã de Lázaro e Marta, permanecei com a boa parte.
Não vos esqueçais do jovem rico, cujo anseio de elevação espiritual não ia ao ponto de levá-lo ao
desprendimento dos bens materiais.
Quase sempre, as aspirações de ordem superior do homem se conflitam com os interesses subalternos da
sociedade em que vive.
Quantos os que, pressionados por carências materiais imaginárias, renunciam à fé espírita, aceitando outras
interpretações para as palavras do Senhor?
Quantos os que renegam a crença na reencarnação pelo motivo de terem se exaurido na luta pela própria
sublimação?
O Espiritismo não efectua aos seus adeptos quaisquer exigências, todavia quem toma consciência de seus
postulados sente-se naturalmente constrangido a ceder de si mesmo, cada vez mais.
É a lucidez espiritual que a Doutrina faculta aos seus seguidores o que os induz à disciplina austera e ao
trabalho incansável, ao desapego dos bens perecíveis e ao sacrifício pelo ideal.
Filhos, não contemporizeis com a ilusão. Ninguém ascenderá aos Planos Mais Altos, preso aos interesses
rasteiros do mundo.
O Senhor não quer a necessidade, a penúria, a fome, a miséria... Não vos esqueçais, no entanto, de que o
homem só verdadeiramente tem a posse daquilo que nem mesmo a morte lhe arrebata.
O próprio orbe terrestre não sobreviverá às constantes mutações da matéria que, a cada instante, se
quintessencia, aproximando-se da natureza do Criador.
BEZERRA DE MENEZES

SAUDAÇÕES

SAUDAÇÕES
André Luiz
Toda saudação deve basear-se em pensamentos de paz e alegria.
Pense no seu contentamento quando alguém lhe endereça palavras de afecto e simpatia, e faça o mesmo para
com os outros.
Mobilize o capital do sorriso e observará que semelhante investimento lhe trará precioso rendimento de
colaboração e felicidade.
Uma frase de bondade e compreensão opera prodígios na construção do êxito.
Auxilie aos familiares com a sua palavra de entendimento e esperança.
Se você tem qualquer mágoa remanescendo da véspera, comece o dia, à maneira do Sol: - esquecendo a
sombra e brilhando de novo.
Francisco Cândido Xavier. Da obra: Sinal Verde.
Ditado pelo Espírito André Luiz.

Sob os olhos da clarividente (6)

O DESAPARECIDO
- Dona Neiva, me ajude, por favor! Não agüento mais esta vida!...
A moça, aparentando ter uns vinte anos de idade, tinha o bonito semblante sulcado pelas lágrimas. A
Clarividente anotou seu nome e idade, e ela começou a contar sua história:
- Dona Neiva, casei-me há três meses com o George. Minha vida, antes desse casamento, era muito sofrida.
Aos quinze anos fui violentada por um desconhecido, e com isso sofri horrores. Só comecei mesmo a viver
depois que encontrei George. Gostamos um do outro assim que nos vimos, mas tivemos que lutar muito para
nos unir. George é filho de argentinos, e seus pais não gostam de mim. Nunca aceitaram esse casamento.
Tanto que, depois de nosso casamento, eles se mudaram para a Argentina. Mesmo assim, nos deixaram o
apartamento onde moramos. George formou-se em Mineralogia, e adora sua profissão. Seu sonho dourado era
se formar e fazer um curso especializado no Rio de Janeiro. Eu trabalho num instituto do Governo, e nossa vida
de casados começou muito bem. Logo que terminamos a lua de mel, George foi ao Rio, para fazer o curso.
Infelizmente não pude acompanhá-lo, mas, como o período era curto, não me importei muito. Dois meses
depois, George voltou, mas me encontrou meio adoentada. Sempre tive complicações ovarianas, e George,
assim que chegou, providenciou uma consulta no hospital. O clínico geral que me examinou pediu uns exames
e mandou que voltássemos daí a alguns dias. Na data marcada, voltamos e fomos atendidos pelo Dr. Celso.
Entramos no pequeno consultório e ele pediu minha ficha à enfermeira. O Dr. Celso olhou a ficha e viu os
resultados dos exames. Dirigindo-se a nós, nos parabenizou por eu estar grávida, já no quinto mês de
gestação! George deu um gemido e cobriu o rosto com as mãos, e eu fiquei tão chocada que não consegui dizer
nada. O médico ficou nos olhando, sem compreender, e George, subitamente, saiu do consultório. Voltei-me
para o médico e lhe disse que deveria ter havido algum engano, pois estava casada há somente três meses! O
médico ficou meio embaraçado e tornou a olhar a ficha. Pensou um pouco, e rabiscou um memorando,
encaminhando-me para um ginecologista. Só então compenetrei-me do fato de que o Dr. Celso era um clínico
geral e não um ginecologista.
Cheia de presságios, saí em busca de George, mas não o encontrei no corredor. Busquei por todo o hospital e,
não o encontrando, peguei um taxi e fui para casa. Lá chegando, vi nosso quarto todo desarrumado, e a
empregada me deu o recado de que George tinha viajado. Desde então, dona Neiva, não tive mais notícias
dele. Isso já faz quase duas semanas e não entendo o que está acontecendo. Tenho certeza de que tudo vai se
esclarecer!
A moça desandou a chorar. Neiva prometeu fazer tudo que estivesse ao seu alcance para trazer o marido dela
de volta, e lhe pediu que voltasse na semana seguinte. Continuou atendendo a outros casos e, no fim do dia,
lembrou-se da moça.
Mãe Etelvina se aproximou, e contou a história dela:
Há apenas alguns anos, numa encarnação anterior, a moça se chamava Júlia e o actual George se chamava
Marcos, e também eram casados.
Depois de certo tempo de casados, Marcos arranjou uma amante, e Júlia acabou por descobrir. Revoltada com
o fato, procurou a companhia de outro homem, de quem também se tornou amante.
Marcos, porém, caiu em si, e decidiu romper aquela situação embaraçosa. Deixou a amante e passou a se
dedicar inteiramente a Júlia, de quem não suspeitava.
Diante da atitude de Marcos, Júlia decidiu seguir o mesmo caminho, e tratou de romper com o amante. Não foi,
porém, tão feliz como Marcos, pois Célio, seu amante, estava apaixonado por ela, e não se conformava com a
separação.
Numa certa manhã, encontraram-se na rua, e Célio, em altas vozes, reclamou a companhia de Júlia.
Justamente, nesse momento, Marcos cruzou com eles, e a situação ficou mais embaraçosa. Júlia saiu-se como
pôde daquela dificuldade, conseguindo que Marcos não ficasse sabendo exactamente o que estava
acontecendo. Desconfiado, Marcos fingiu sair da cidade, mas ficou vigiando Júlia.
Depois de algum tempo, cansou-se daquela vigília, e, compadecido de Júlia, voltou para o lar, convencido de
sua inocência. Logo em seguida, porém, sofreu um ataque de febre perniciosa, e foi internado em um hospital,
onde ficou, durante dois meses, em tratamento.
Durante todo esse período, ele permaneceu semiconsciente.
Finalmente, recuperada sua saúde e esquecido da quase tragédia anterior à doença, voltou para casa, ansioso
por retomar sua vida de casado e amando Júlia.
Ainda enfraquecido, estranhando a ausência da esposa, foi para casa, onde uma surpresa desagradável o
esperava: Júlia havia fugido com o amante Célio! Marcos não resistiu ao choque e acabou desencarnando,
desamparado.
Júlia, que havia fugido diante das ameaças do amante, arrependida pelo mal que fizera a Marcos, viveu seus
dias cheios de tristeza e acabou desencarnado pouco tempo depois.
Ambos haviam se endividado: Júlia, porque provocara o desencarne prematuro de Marcos, e este, porque não
resistira à sedução da primeira amante, cujo nome era Marta, e conduzira Júlia ao abismo. A culpa de Marcos
era bem menor que a de Júlia, que, com seu comportamento, pusera em perigo, inclusive, a vida de Célio, pois,
em dado momento, Marcos pensara em matar ambos.
No astral, Marcos, evoluído e já considerado um trabalhador espiritual, atrasava-se devido ao plano onde
estava Júlia, menos evoluída, por ser seu companheiro espiritual, almas afins.
Ambos pediram nova oportunidade encarnatória, e, assim, vieram parar em Brasília, onde aconteceu o fato.
Nada podemos fazer por eles. Júlia e Marcos, nas personalidades de Maria e George, terão que curtir sua dor,
até o refazimento total de seus espíritos.
Maria, mais atrasada, com mais culpas do passado, irá sofrer mais. George está com os pais, na Argentina, e
praticamente já se esqueceu de Maria, pois se integrou na vida junto aos pais.
Mãe Etelvina encerrou sua narrativa.
Maria de Justo, 19 anos, compareceu, uma semana depois, ansiosa pela resposta de Neiva. O diálogo foi cheio
de interrupções e frases vagas. Poderia a Clarividente dizer-lhe a verdade cármica? Iria isso trazer alguma luz
àquele espírito sofrido e conturbado?
- Olhe, – disse ela a Maria – ainda não consegui muita coisa. Estou pedindo a Deus pelo seu marido, para que
ele volte para o lar. Aconselho-a a trabalhar espiritualmente. A senhora tem muita mediunidade, e isso pode
ajudar no seu caso.
Maria saiu, comentando com uma amiga:
- Não sei não, tenho a impressão de que dona Neiva não me disse tudo que sabia. Você acha que George volta?
-Não sei!... – respondeu a amiga.

Evangelho por Mário Sassi (8)

Salve Deus! Agora, mais do que nunca, estou ficando convencido de que a nossa partida evangélica vem se
tornando efetiva. Vamos estabelecer uma ponte entre o tempo de Jesus e a nossa vivência atual, e vamos ver
que, cada vez mais, vamos nos aproximando da semelhança das situações. Vivemos intensamente as coisas,
mas não as avaliamos devidamente! É como as grandes pinturas, às quais só podemos avaliar com
profundidade quando as olhamos a uma certa distância. Para fazermos a avaliação do que estamos vivendo,
precisamos sair do corpo, para assim podermos perceber como é vivo este Evangelho de Nosso Senhor Jesus
Cristo. Já dissemos que, aqui, não aprendemos pelo intelecto, mas, sim, pelo processo intuitivo.
Todo nosso trabalho é intuitivo, é a assimilação direta do fenômeno mediúnico. Assim, procuramos fazer uma
relação entre o nosso grupo e aquele grupo iniciático que trabalha com Jesus, principalmente os Apóstolos.
João, por exemplo, que foi um dos Evangelistas, era, também um pescador, e foi ele quem escreveu o
Apocalipse.
O Apocalipse, que é uma projeção do futuro, foi um trabalho especial realizado por João. Como um pescador
poderia realizar um trabalho de tamanha profundidade? Nós, também, somos pescadores, e estamos realizando
o verdadeiro trabalho evangélico, por inspiração direta. Muito recentemente, aprendemos com Tia Neiva que o
traçado entre o Tibete e a Palestina tem uma situação muito especial. No Tibete, durante séculos, foram
preparados muitos iniciados, que trabalharam em concentração, como verdadeiros espíritos extraterrestres.
Não há explicação para tal concentração de intensidade de conhecimentos transcendentais e de construções
nas montanhas, nas condições mais adversas. Só se pode assemelhar aos grupos dos Equitumans, que
chegaram em naves espaciais, nos Andes. A Palestina continua sendo, até hoje, o centro de onde parte a maior
quantidade de informações, de conhecimentos, de concentração de gente e a maior área de conflitos. A
Palestina era, justamente, a porta entre a área ocidental e a área oriental. A ela tinham acesso todas as
informações do Tibete. Esta era a situação no tempo em que chegou Jesus: uma preparação, que havia se
iniciado no Tibete, e a Palestina, área escolhida, que havia recebido a preparação direta. José de Arimatéia era
um lhama tibetano. Ele era o mesmo Simão Sirineu, que ajudou a Jesus carregar a cruz, e era, também, um
rabino. Portanto, tinha várias personalidades. Foi também ele que conseguiu, com Maria e José, a preparação
de Jesus, tendo ele como tutor. Só ele tinha condições para tratar de um espírito tão elevado. Jesus passou por
tudo porque a Lei assim determinava. Só não passou pelo casamento, porque não tinha carma. Isso nos dá
idéia de que casamento é carma. Uma das determinações do carma é que a pessoa não pode deixar de casar. E
é por isso que os sacerdotes católicos não casam, em busca de se assemelharem ao Grande Mestre Jesus.
Como se isso fosse possível a um ser humano!... Na verdade, Jesus não veio para se redimir, mas para
confirmar a Lei Natural, física, que rege o sistema estabelecido por Deus. Para se entender o espírito do
Evangelho é preciso entender o sentido das leis naturais. O mundo de Deus não tem nenhuma segurança, nem
nada certo. Ninguém sabe a hora da morte, nada sabemos sobre o dia de amanhã, etc. Todos os fenômenos da
natureza, tanto físicos como sociais, são sempre em termos de insegurança, e esta insegurança é que traz, ao
espírito, a busca da segurança transcendental. Se não houvessem os estados de insegurança, os conflitos e as
guerras, o Evangelho não falaria em armas, como a lança, a espada, etc. Para que possamos encontrar a
tranqüilidade, é preciso que subamos em busca do vértice do Triângulo, ponto comum e mundo do espírito,
ponto de purificação. Só existe tranqüilidade da individualidade. Fora disto é impossível porque o organismo
físico impede que ocorra. A todo momento estamos vivendo, intensamente, a vida e a morte. A paz só existe
na individualidade, no espírito, na sede do transcendental. À medida em que a parte física vai enfraquecendo, o
conflito vai diminuindo, vamos caminhando para as soluções cármicas, vamos ao encontro da paz, e nos
encontramos livres do fator físico-psíquico, do fator luta e do fator conflito. Assim, é preferível enfrentar as
lutas, as dúvidas e os conflitos, do que fugir deles. A maioria dos prejuízos financeiros resulta da tentativa
constante de fugir à luta. Daí resulta o mundo que progrediu tanto tecnologicamente, em busca do conforto,
que perdeu completamente a realidade de poder chegar à área de paz. A busca de fugir à luta, pelo conforto, é
tão intensa, que levou o Homem a se apegar, cada vez mais, ao mundo físico, se fixando na base do Triângulo.
No tempo de Jesus aconteceu a mesma coisa. Os homens já tinham ultrapassado todas as faixas de
encaminhamento para o ângulo superior do Triângulo, e ficaram anulados em termos de percepção espiritual. O
Homem ia se anulando em relação a seu próprio espírito, face à luta natural pela vida. Todo o Evangelho fala
que os judeus seriam o bode expiatório do Cristianismo. Na verdade, toda aquela humanidade o era, exceto o
Tibete e outras áreas de mosteiros, onde estavam situados os focos crísticos realmente atuantes. Houve uma
transferência daquele foco crístico para a área onde estavam concentrados os vários tipos de humanidade, na
Palestina. Foi aí o lugar escolhido para a chegada de Jesus. Entre o Tibete e o Oriente Médio havia uma
comunicação, apesar da distância imensa. A comunicação era rápida, e José de Arimatéia era o responsável por
estas comunicações. Inclusive, Maria e José visitavam Jesus, no Tibete! O povo tibetano atuava sobre as
pessoas que estavam com Jesus, da mesma forma que, hoje, entidades atuam sobre nós. Quando trabalhamos
e emitimos, nós somos a própria entidade, ela atua sobre nós. É por isso que dizemos: “Eu, Cavaleiro Verde,
Cavaleiro Especial...” Naquela hora, quem fala é o próprio Cavaleiro que está incorporado em nós, não
fisicamente mas espiritualmente. Então, os lhamas tibetanos, que eram, talvez, descendentes dos Equitumans,
vindos, quem sabe, de Capela, prepararam toda a infra-estrutura para a chegada de Jesus. Os lhamas
projetavam sobre os Apóstolos e eram eles que falavam através deles. Daí a ligação entre os tempos mais
remotos, mais longínquos, e os Grandes Iniciados, que estavam preparados para receber aquele impulso
crístico. Aí vemos que Jesus foi parte do Sistema. O Sistema, como um todo, é o Verbo Divino, e sempre existiu
em todos os tempos. Do Tibete, aquela força poderosa se projetou na Palestina. Os judeus carregavam com
eles a Arca da Aliança, que, para eles, era um instrumento intergalaxial. Para conter a Arca, no Templo de
Salomão se fez necessário uma construção especial. O Templo de Salomão era uma construção essencialmente
iniciática, tecnicamente construído, assemelhado a uma usina atômica atual. Dentro dele havia o lugar onde
somente os santos sacerdotes podiam penetrar, eqüivalendo aos sacrários da Igreja Católica. Há, portanto,
uma série de relações das coisas que são sistemáticas. Todas as técnicas iniciáticas do Templo de Salomão
foram levadas do Egito, por Moisés. Moisés se iniciou no Egito e, depois, utilizou seus segredos contra os
próprios egípcios, porque lá ele se rebelou, libertando seu povo da escravidão. Na realidade, ele estava se
rebelando contra a degeneração dos sacerdotes egípcios. Quem denunciou estes sacerdotes foram os Tumuchy,
como vem ocorrendo, atualmente, no Vale do Amanhecer. O Vale é uma forma de denúncia de todos os
sacerdócios, de uma maneira indireta, porque nada cobra de ninguém. Falamos alto e em viva voz que nós é
que agradecemos a honra de servir ao Mestre Jesus. Então, Moisés, quando percebeu a decadência dos
sacerdotes, fugiu, levando com ele os segredos iniciáticos, entregando-os na Terra Prometida. Foi onde nasceu
Jesus, já com o terreno preparado para a Sua chegada. Aquela humanidade que se transferiu para a Terra
Prometida, ali formou o começo de sua individualidade. Mas os sacerdotes que foram se formando, geração
após geração, foram, também, se degenerando, e quando Jesus chegou, estava tudo preparado segundo os
planos espirituais, mas os homens permaneciam concentrados na base do Triângulo, presos às coisas da Terra.
O Templo de Salomão representou, em princípio, o sacerdócio iniciático – a capacidade de comunicação entre
os planos. Um templo iniciático funciona durante um certo tempo. Depois, começa a degeneração, os
formalismos, as ambições humanas. Os sacerdotes começam a dominar a situação; estabelece-se uma política
e termina com um sacerdócio desorganizado, como é até os dias de hoje. Qual o perigo que corremos em nosso
sacerdócio? É, exatamente, o que aconteceu com os outros. Se não nos alertarmos, se não fizermos esta
Partida Evangélica, nosso Templo vai caindo dentro da rotina. Para que isto não aconteça, devemos, primeiro,
não ficarmos presos somente à organização. Devemos viver os fatos extraordinários que se passam em torno
de nós, e procurar entendê-los. São importantes o ritual, o formalismo, o uniforme, mas é muito mais
importante a nossa missão simétrica, para a qual trazemos um mundo assimétrico. Portanto, procurem em
seus íntimos, porque a riqueza está lá dentro, e não aqui fora. Temos que enriquecer esta Partida Evangélica
dentro desta Corrente. Vamos transformá-la numa realidade. Resumindo: o Sistema Crístico já existia antes da
chegada de Jesus; existiam pontos focais, onde se concentravam os ensinamentos do Sistema Crístico; houve
uma transferência de concentração humana para a Palestina; vieram egípcios e judeus, e, pelo céu, chegavam
amacês, com os Grandes Iniciados projetando sobre a comunidade, como acontece, hoje, com os nossos
Cavaleiros; então, foi preparado o clima para a chegada de Jesus, que veio confirmar a Lei Crística; Jesus se
reúne aos Apóstolos, únicos seguidores, naquela época. Não esqueçam, como grande ensinamento: “A riqueza
está dentro de nós, na partícula crística!” Salve Deus!

Interação Familiar – 3 – Os filhos

Ah! Os filhos…
Como podem, sob a égide de uma mesma formação e família, serem tão diferentes?
Tenho duas meninas, uma com oito e outra com catorze. Personalidades totalmente diferentes. Enquanto uma
é totalmente dependente, necessitando ser lembrada sempre de suas obrigações, a outra é a expressão da
independência, com iniciativa e desprendimento. Isso em casa... Pois na escola a que é mais dependente,
torna-se a líder, com idéias e iniciativas seguidas pelos colegas e aplaudidas pelos professores.
Ambas destacam-se nos estudos, com excelentes notas, porém uma demonstra grandes habilidades esportivas,
enquanto a outra coordena a todos sem precisar participar ativamente nas atividades físicas.
Uma tem a liderança natural, e os colegas a seguem sem que ela se preocupe com isso. A outra conquista pelas
atitudes os mesmo seguidores. Diferenças positivas, sem somar pontos que dêem preferência a qualquer uma
das duas.
Como explicar esses nuances tão fortes em uma família que distribui igualmente o mesmo carinho e atenção?
Mergulhar nos ramos da psicologia seria insuficiente, pois a mesma baseia suas explicações na formação da
personalidade construída dentro do meio em que se convive. Chegaríamos a pontos em que não haveria
explicação convincente para determinadas situações e reações.
Somente considerando a grande diferença da bagagem espiritual de cada ser, e as características próprias da
ligação familiar, é que podemos encontrar respostas concretas e solidamente aceitáveis.
Escrevo primeiramente analisando minha própria família, com a graça de Deus devidamente harmonizada e
vivenciando os princípios do Evangelho.
Porém, observando atentamente aos que nos cercam, encontramos extremos ainda mais fortes. Onde filhos de
um mesmo casal, igualmente atentos a educação e por vezes aos princípios espirituais, vivenciam vidas
opostas.
Um perde-se pelas drogas e violência, enquanto outro é a expressão do amor. Seriam muitos casos e situações
a serem relatados, tornando extenso e improfícuo este texto destinado a reflexão e aceitação.
Recebemos, no seio familiar, seres que podem ou não ter uma ligação espiritual de afeto e amor fraternal.
Muitos arriscariam dizer que na maioria das vezes, são frutos de nossos reajustes. Somente na condição de pai
e filho, dois inimigos ferrenhos seriam capazes de reencarnar naturalmente se amando.
Compreender que, a dor que um filho pode nos causar tem a origem no necessário reajuste, é fundamental
para entender a responsabilidade de jamais desistir! De entregar-se ao máximo na missão que nos é confiada
de conduzir aquele ser ao entendimento, ao esclarecimento. Existem situações contrárias, onde os filhos é que
vêm com a missão de encaminhar os pais, mas isso trataremos em outra postagem.
Temos que entender que nós os aceitamos espiritualmente como filhos! Sim! Somos responsáveis! Um espírito
ao preparar-se para uma encarnação escolhe os seus pais. Estes então são chamados a aceitar ou não aquele
compromisso. Tudo isso se passa espiritualmente, e o compromisso é firmado de comum acordo, sempre
visando o reequilíbrio necessário da balança energética um dia desequilibrada por não sabermos amar.
Considerando que assumimos este compromisso espiritual, como médiuns conscientes, passamos a ter a
obrigação de jamais desistir de um filho. Todo filho é uma missão onde não devemos falhar!
Obviamente não depende exclusivamente de nossa vontade, pois se assim fosse, o livre arbítrio estaria
restringido. Receber um espírito rebelde, cobrador, é uma oportunidade que além de pedida, é merecida! Pois
nem todos tem a felicidade de encontrar aqueles que feriu sob a proteção do manto familiar, sob um necessário
amor que naturalmente aproxima pela consangüinidade. Encontrar nos filhos um espírito destinado a reajustar
é bênção, pois estando em outras condições, não sabemos quanto mais terríveis seriam suas cobranças.
Respeitemos as diferenças e olhemos sempre para nossos filhos como uma das maiores graças que Deus pode
nos conceder. Não importa se serão nosso apoio e alegria, ou nossa necessária dor para o reajuste e evolução.
Nós pedimos, merecemos e assumimos o compromisso desta nobre missão.

Kazagrande

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