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Universidade Federal de Campina Grande – UFCG

Disciplina: Física Experimental I


Turma: 09
Professor: Wilton

RELATÓRIO DO EXPERIMENTO:
OSCILADOR MASSA-MOLA

ALUNA: YUKIO FERREIRA YABUTA


MATRÍCULA: 21021637
1. INTRODUÇÃO

1.1 OBJETIVO

Este experimento teve como objetivo determinar o comportamento do período


de um oscilador massa mola em função da massa pendurada na mola; também fazer um
estudo que leve à precisão teórica deste comportamento e, através disso, determinar a
constante de elasticidade da mola.

1.2 MATERIAL UTILIZADO

Foi utilizado nesse experimento:

 Corpo Básico (1);


 Armadores (2,1);
 Manivela (2,4);
 Balança (2.10);
 Bandeja (2.11);
 Conjunto de massas Padronizadas (2.12);
 Suporte para Suspensões Diversas (2.13);
 Cronômetro (2.21);
 Mola (2.25);
 Cordão.

1.3 MONTAGEM
2. PROCEDIMENTOS E ANÁLISES

2.1. PROCEDIMENTOS

Inicialmente o corpo básico já estava armado na posição vertical de trabalho.


Identificamos a mola a ser estudada e penduramos no gancho central da lingueta
graduada. Na extremidade livre da mola, colocamos a bandeja e para que a bandeja não
ficasse encostando-se à lingueta graduada, usamos um calço para que isso não
acontecesse.
Adicionamos uma massa de 20g à bandeja e deixando na posição de equilíbrio.
Em seguida, deu-se um pequeno impulso a bandeja, para que o sistema oscilasse.
Observamos a cada dez oscilações, o intervalo de tempo gasto pelo sistema massa-mola.
Observou-se este procedimento, colocando-se massas na bandeja de 20,0g em 20,0g até
chegar a 160,0g. Para medir o intervalo de tempo do sistema massa-mola, acionamos
um cronômetro na contagem zero e travamos na contagem dez.
Dividimos o intervalo de tempo por dez, obtendo-se o período o período T de
oscilações do sistema massa-mola. Anotando os resultados na tabela I. E por fim,
mediu-se o peso da bandeja e da mola. Anotando os resultados obtidos.

2.2. DADOS E TABELAS

Dados coletados:

Massa da bandeja: mB = 7,0g


Massa da Mola: mM = 19,350g
Mola identificada pela letra: O

TABELA I (massas adicionais e período)


1 2 3 4 5 6 7 8
ma (g) 20,0 40,0 60,0 80,0 100,0 120,0 140,0 160,0
T (s) 0,619 0,792 0,916 1,048 1,144 1,264 1,357 1,436

2.3. ANÁLISE

Com os dados da tabela I, preenchemos a tabela II, que relaciona a massa


m
total suspensa t (massa adicionada somada com à massa da bandeja) com o período T.

TABELA II

1 2 3 4 5 6 7 8
mt (g) 27,0 47,0 67,0 87,0 107,0 127,0 147,0 167,0
T (s) 0,654 0,824 0,971 1,128 1,238 1,291 1,418 1,509

Utilizando estes dados para traçarmos, em papel milimetrado, o gráfico da massa


total m t versus o período de oscilação T. ( EM ANEXO)
Observa-se no gráfico (ver anexo) que a curva descreve uma função do tipo m t =
B
AT , pois ela tem a aparência de uma parábola com vértice na origem. Então, para
linearizar a função, usamos o papel dilog, traçando um novo gráfico de m t versus T (ver
em anexo), em seguida calculamos os valores de A e B.
P1 = (0,44, 20) e P2 = (1,4, 168)

log ( y 2/ y 1) y1
B= A=
log (x 2/ x 1) x 1B

log( 168/20) 20
B= A=
log (1,4 /0,44) 0,441,89
B = 1,838720099 A = 94,38531664

B = 1,89 A = 94,4
Assim temos m t = 94,4T 1,89

Logo abaixo está o Diagrama de Corpo Livre para a massa total suspensa numa
posição x qualquer em relação à posição de equilíbrio:

K(xi+ K)

P = m t .g

Aplicando-se a 2° Lei de Newton (Fr = m.a) ao movimento do corpo, obtém-se a


equação que dá a sua aceleração, a seguir:
F R=ma
−k ( x−x o )+mt g=mt a
−kx−kx o +mt g=mt a
d2 x
−kx=mt 2
dt
2
d x k
+ x=0
dt 2 m t /

Resolvendo a equação diferencial para o sistema massa-mola, obtemos:

x  x0 cos(t   )

  k / mt
Onde x0 é a amplitude das oscilações, e  é o ângulo de fase.
Sabendo que a freqüência angular do movimento é dada por   2 / T , encontramos a
relação teórica entre a massa total suspensa e o período de oscilações do sistema:
k 4 2 k k
2   2   mt  2 T 2
mt T mt 4

Observe que, nesse estudo, a massa da mola foi considerada desprezível.


3. CONCLUSÃO

Neste experimento foram obtidas as seguintes conclusões:

Comparando-se a expressão experimental para mt com a teórica, observamos


que:

k
=A
4 π2 ,

Substituindo-se o valor de A, calculado anteriormente, determinou-se o valor da


constante de elasticidade k da mola:

k
2
=61 , 5⇒ k =2427 , 92 g / s 2

Sabendo que 1dyn = 1gcm/s², temos que 1g/s² é equivalente a 1dyn/cm, temos:

k=2427 ,92 dyn/cm .

Transformando K (dyn/cm) para (gf/cm), temos que 1gf equivale a 980dyn,


então o K = 2,48gf/cm. E ainda, transformando o K(gf/cm) para (N/m), sabendo que 1gf
equivale a 9,8x10-3 N, temos que o K = 2,43N/m.

Observou-se que o valor de K em (N/m) e (gf/cm) são bem próximos.

Foi determinado o erro percentual cometido na determinação do expoente B:

|E exp−Eteo| |2, 05−2|


E %= ×100 %= ×100 %⇒ E %=2,5%
Eteo 2
Observamos que não podemos confiar nos valores experimentais e no valor da
constante de elasticidade da mola, pois obtemos valores sem considerar a massa da
mola.

A discrepância entre os valores determinados para k nesse experimento e no de


nº 20 (Coeficiente de Elasticidade das Molas), onde obtemos k = 3,50 gf/cm, foi de:

|2,48−3,50|
E %= ×100%⇒ E %=29%
3,50
Façamos as seguintes considerações: num determinado instante t, a mola tem um
comprimento L e a velocidade de seu ponto inferior (velocidade máxima) seja V. assim,
um elemento infinitesimal da mola dλ, a uma distância λdo ponto superior (em repouso)

V
v= λ
terá velocidade v, dada pela equação: L e a massa infinitesimal por

mM
dm= dλ
L .

Desta forma, para a energia cinética da mola, tem-se:

1 1 m ℓ2
dEc= dm⋅v 2 ⇒ dEc= ⋅ M ⋅ 2⋅V 2 . dℓ
2 2 L L

Integrando, obtém-se:
L L
1 mM 2 2 1 mM 2 1 m 2 L
3
Ec=∫ ⋅ 3 ⋅V ⋅ℓ ⋅dℓ ⇒ Ec= ⋅ 3 ⋅V ⋅∫ ℓ 2⋅dℓ ⇒ Ec= ⋅ M ⋅V ⋅
0 2 L 2 L 0 2 L3 3

1
⇒ Ec= m M⋅V 2
6

Com isso, sabe-se que a energia cinética total do sistema é dada pela equação:

1 1 1 mM
EcT = ⋅mM⋅V 2 + ⋅m t⋅V 2 ⇒ Ec T = ⋅V 2⋅
6 2 2 3 (
+ mt )
Levando-se em consideração o efeito da massa da mola, percebeu-se que a
mesma é importante, pois os valores dos parâmetros ficaram mais precisos.

Para fazer uma nova determinação da constante de elasticidade K, fez-se o


gráfico da massa total versus o período de oscilação T, da TABELA III seguinte, onde a
nova massa total mt do sistema é igual à massa total da TABELA II mais 1/3 da massa
da mola.

Agora, levando em consideração o efeito da massa da mola no sistema, com


ajuda dos dados da TABELA III, traçamos, em papel dilog, um novo gráfico da massa
total suspensa mt versus o período T (ver anexo).

TABELA III

1 2 3 4 5 6 7 8
mt (g) 33,4 53,4 63,4 93,4 113,4 133,4 153,4 173,4
T (s) 0,654 0,824 0,971 1,128 1,238 1,291 1,418 1,509
Com isso, temos a relação entre a massa e o período que é dada por:
1 ,95
mt =77 , 4 T .

Comparando-se novamente a expressão experimental para mt com a teórica,


observamos que:

k k
2
=A⇒ 2
=77 , 4 ⇒ k =3055 ,63 g/ s2 =3055 , 63 dyn=3 ,11 gf /cm
4π 4π .

E um dos erros sistemáticos cometidos neste experimento foi a resistência do ar


e a exclusão da massa da mola no início da experiência.

4. ANEXOS
Dados do gráfico:

PARA “T”

 Cálculo do Módulo de “T”

LT
mT =
1 , 436−0
150
mT =
1 , 436
mT =104 , 46⇒ m T =100 mm/s

 Degrau e Passo

ΔlT =mT ΔT
20mm=100mm/sX ΔT
ΔT=0,2 s
 Equação da Escala

lT =mT (T −T o )
lT 1 =100(0 , 619−0 )=61 , 9 mm
lT 2 =100(0 , 792−0 )=79 , 2mm
lT 3 =100(0 , 916−0)=91 ,6 mm
lT 4 =100(1 , 048−0)=104 , 8 mm
lT 5 =100(1 ,144−0 )=114 , 4 mm
lT 6 =100(1 ,264−0)=126 , 4 mm
lT 7 =100(1 ,357−0 )=135 , 7 mm
lT 8 =100(1 , 436−0)=143 ,6 mm
PARA “mt ”

 Cálculo do Módulo de “m t ”

Lmt
mmt =
167,0-0
100
mmt =
167 , 0
mmt =0 , 598 ⇒mmt =1 mm /g

 Degrau e Passo

Δl mt=mmt Δmt
20 mm=1mm/gX Δmt
Δmt =20g
 Equação da Escala

l mt =mmt (mt −mt o )


l mt 1 =1(27 , 0−0)=27 , 0 mm
l mt 2 =1(47 ,0−0 )=47 , 0 mm
l mt 3 =1(67 , 0−0 )=67 , 0 mm
l mt 4 =1(87 , 0−0)=87 , 0 mm
l mt 5 =1(107 , 0−0)=107 , 0 mm
l mt 6 =1(127 , 0−0 )=127 , 0 mm
l mt 7 =1(147 , 0−0)=147 , 0 mm
l mt 8 =1(167 , 0−0 )=167 , 0 mm

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