TDAH DÉCIT DE ATENÇÃO - INTERVENÇÕES INDICADAS - PDF MODELO

ÂNGELA VIEIRA-
Coordenadora de Educação IDAAM-POSGRADO

Prof. Mestra em Educação e Psicóloga- CRP 0687- 20ª região.
PSICOPEDAGOGIA
TITULO: TDAH Déficit de Atenção: Intervenções indicadas
ORIENTADORA: ÂNGELA VIEIRA- Mestra em Educação e Psicóloga(CRP 0687).
EQUIPE
1- Fernanda Cavalcanti do Rosário
2- Jozinete Ferreira Franco
3- Lorena Farie Loureiro
4- Magnólia Reis Praia Gomes
1
PSICOPEDAGOGIA- IDAAM
SUMÁRIO
CADERNO 1 ........................................................................................................ 04
1.1 Quadro síntese..............................................................................................04
1.2 O que registra o Projeto Político Pedagógico da escola..........................04
1.3 Observações da equipe...............................................................................05
1.4 Justificativa do tema escolhido..................................................................06
1.5 Descrição do projeto....................................................................................07
1.6 Relatório de observação .............................................................................08
CADERNO 2 ........................................................................................................10
2.1 Dados de identificação ................................................................................10
2.2 Motivo da Avaliação .....................................................................................10
2.3 Família ...........................................................................................................10
2.4 Gestação/ nascimento .................................................................................11
2.5 Alimentação ..................................................................................................12
2.6 Saúde .............................................................................................................12
2.7 Desenvolvimento ..........................................................................................13
2.8 Socializações e preferências .......................................................................14
2.9 Vida escolar ...................................................................................................14
2.10 Finalizando ..................................................................................................15
2.11 Relatório de observação: Anamnese ........................................................15
CADERNO 3 ..........................................................................................................18
3.1 EOCA (Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem) .........................18
3.2 Relatório de observação: EOCA ...................................................................19
CADERNO 4 ...........................................................................................................22
4.1 Teste aplicado: Escala de TDAH ...................................................................22
4.2 Identificação do tipo de TDAH .......................................................................24
4.3 Estatística de pontuação e gráficos ..............................................................25
4.4 Intervenções Psicopedagógicas ...................................................................27
CADERNO 5 ...........................................................................................................30
5.1 Resultados Alcançados...................................................................................30
2
5.2 Parecer da Equipe pedagógica................................................................32
CADERNO 6.......................................................................................................33
6.1 TDA/H-Defícit de Atenção e Hiperatividade: O aluno que perde o foco de
atenção em sala de aula...................................................................................33
REFERÊNCIAS....................................................................................................
ANEXO 1: Encaminhamento .............................................................................
ANEXO 2: Ofício .................................................................................................
ANEXO 3: Projeto Político Pedagógico ...........................................................
ANEXO 4: Teste Escala de TDAH .....................................................................
ANEXO 5: Anamnese ........................................................................................
ANEXO 6: Termo de Consentimento Livre e Esclarecido.............................
ANEXO 7: Entrevista Operativa Centrada na Aprendizagem ( EOCA)
ANEXO 8: Banner
ANEXO 9: Resumo ( Caderno 1 )
ANEXO 10: Resumo (Caderno 2)
ANEXO 11: Resumo (Caderno 3 E 4)
ANEXO 13: Resumo (Caderno 5 e 6)
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CADERNO 1.
1-QUADRO SINTESE
IDENTIFICAÇAO DO PROJETO
TITULO: TDAH Déficit de Atenção: Intervenções indicadas
CARATERISTICA DO LOCAL DE PESQUISA:
Nome da Endereço Nome da Número Número de Número de

Escola /bairro Diretora de alunos professores funcionários
Escola Travessa Lúcia
Municipal Pico das Cristina C. 207 15 31
Professor Águas, de B.
Waldir número 33; Santos
Garcia. Bairro São
Geraldo.
1.2-O QUE REGISTRA O PROJETO POLITICO PEDAGOGICO DA ESCOLA:
A Escola Municipal Prof. Waldir Garcia – Travessa Pico das Águas 339
São Geraldo – Zona Urbana da Cidade de Manaus, Ato de Criação/Lei Municipal nº
202/93, reconhecida através do Parecer nº 024/89 do C.E.E/AM tendo como
entidade mantenedora a Secretaria Municipal de Educação e Cultura – SEMED e
juridicamente a Prefeitura Municipal de Manaus, foi inaugurada no dia 04 de outubro
de 1986 com o nome de “Centro Comunitário Manoel Ribeiro’, atendendo as
solicitações feitas pela Comunidade, através da Irmã Maria do Rosário.
Em 1989 o Centro Comunitário Manoel Ribeiro através do Parecer nº
024/89 do Conselho Estadual de Educação/AM passou a chamar-se Escola
Municipal Prof. Waldir Garcia numa homenagem ao ilustre advogado e pedagogo
amazonense Waldir Garcia, por Ato Administrativo do Senhor Secretário Municipal
de Educação Dr. Wilson Alecrim. A Escola passou a oferecer o curso de
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alfabetização e 1a a 4a Séries do Ensino Fundamental nos turnos matutino e
vespertino, e ainda o Programa de Educação Básica (PEB) do Ensino Supletivo no
turno noturno.
A Escola Municipal Professor Waldir Garcia é uma instituição social
comprometida com a educação, realizando uma ação internacionalizada e
sistematizada, respeitando a diversidade local, entendendo o aluno como um sujeito
real, integral e histórico. A partir de uma concepção sócio interacionista e
observando as habilidades e competências do aluno. A escola compreende a
educação como construção coletiva permanente, baseada nos princípios de
convivência, solidariedade, justiça, amor, respeito, na construção da autonomia
moral e intelectual de todos os envolvidos no processo educativo, buscando
humanização, capacidade cognitiva – afetiva e mudança social.
Com o princípio de formar alunos críticos e reflexivos para que sejam
atuantes em uma sociedade, que tenham capacidade de inserção social e
profissional formando assim o ser humano com responsabilidade, ética e valores
morais como: respeito, reciprocidade, amor, amizade e solidariedade. Para formar
alunos questionadores e participativos na sociedade, que saibam buscar ideais,
respeitar as diferenças.
Desejando desenvolver nos alunos aspectos intelectuais e sócias, é
desejo da escola cumprir com sua função social de educar, valorizando a formação
humana e juntamente com a família, resgatar os valores sociais e éticos já
esquecidos.
1.3-OBSERVAÇOES DA EQUIPE:
Os aspectos observados pela nossa equipe durante a visita na Escola Municipal

Professor Waldir Garcia foram positivos, a escola se destaca pelo grande número
de alunos de países que passam por crises econômicas ou sociais como Venezuela
e Haiti. A Escola Waldir Garcia é considerada uma escola modelo em Manaus por
ter criado um currículo que forma a criança de forma integral, e por desenvolver
programas próprios e outros oriundo do MEC, oferecendo as crianças oficinas de
5
capoeira, danças e atividades culturais. Fomos muito bem recebidos pela equipe
escolar.
Fomos recebidos por um segurança de uma empresa privada que demonstrou
preocupação com a segurança da escola, em seguida fomos ao encontro da diretora
da escola que nos recebeu de forma tranquila e receptiva.
A escola é um ambiente limpo e organizado, a sala de aula a qual entramos e
observamos é organizada e bem iluminada, seu tamanho comporta bem a
quantidade de alunos. a instituição não possui psicopedagogos.
A estrutura da escola possui 4 ( quatro) salas de aula, 1 (uma) sala de reuniões, 1
(um) refeitório, 1 (uma) quadra esportiva, 1 (um) depósito para material de limpeza,
1 (uma) secretária, 1 (uma) sala de leitura, 1 (uma) cozinha, 1 (um) banheiro para
os meninos, 1 (um) banheiro para as meninas, 1 (um) chapéu de palha pra
atividades externas, 1 (um) vestiário feminino, 1 (um) vestiário masculino.
1.4 JUSTIFICATIVA DO TEMA ESCOLHIDO:
• A equipe definiu-se por este tema em virtude da alta prevalência deste

transtorno nas escolas, onde o desconhecimento por parte dos pais,
professores e a própria escola contribuem para uma evolução do quadro,
evidenciando evasão por parte do portador desta patologia. A pesquisa
transcorreu com o envolvimento de toda equipe e com a participação dos
familiares o que tornou este muito significativo quanto a análise de dados.
• O objetivo desta pesquisa de campo foi analisar os resultados da
intervenção psicopedagógica em uma criança com TDAH, tendo em vista,
que passou a ser uma das principais metas, pois tem crescido
consideravelmente o número de crianças com esse transtorno nas escolas,
obrigando as escolas e profissionais irem em busca de qualificação para
recebê-las, estando assim, aptos a lidar com docentes de maneira eficaz
para suprir as suas necessidades e saber direcioná-los.
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1.5 DESCRIÇAO DO PROJETO:
a) METODOLOGIA
O método foi dividido em dois, primeiro momento do projeto de

pesquisa, ficaram a observação em sala de aula, questionários apresentados sobre
o referido tema e entrevistas aplicadas na escola para a obtenção de resultados, e
posteriormente, o método histórico, que consiste em pesquisar e analisar sobre o
tema proposto.
b) CRONOGRAMA BASICO DO PROJETO
ATIVIDADES 1º 2º 3º 4º
Encontro. Encontro. Encontro. Encontro.
1º Encontro
1.1-Encontro com a tutora
para a escolha dos temas
e divisão das equipes e 10/04/2019
seus componentes.
1.2- Visita para o
reconhecimento da escola
e agendamento para
elaboração do projeto.
(Levar Oficio).
1.3-3-Visita a escola para
aplicação da testagem
(TDAH) (conversa com a
professora .(Cad.1)
2º Encontro
2.1-Encontro com a 24/04/2019
família.
(Anamnese)(Cad.2)
2.2-Aplicação da EOCA á
criança(CAD 3)
7
3º Encontro
3- CADERNOS 4
3.1 Analise do Teste
Aplicado
3.2-Identificação do tipo
de TDAH- apresentado
pelo testando.
3.3-Estatística contendo
soma dos itens e gráficos
alusivos aos transtornos.
(NOTA E PERCENTIL)
4º Encontro
Cadernos 5 e 6.
Relatório final e BANNER
1.6 RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO.
Para realizar nosso projeto de intervenção em Psicopedagogia

escolhemos em fazer em uma instituição pública municipal, a Escola Municipal
Professor Waldir Garcia. Ao chegarmos na instituição fomos a procura da gestora,
porém fomos conduzidas pela pedagoga a realizar visita pela escola, onde podemos
observar que a mesma ainda necessita de um local apropriado e um (a)
psicopedagogo (a) para receber crianças com TDAH.
No dia 10 de Abril de 2019 a equipe visitou a escola Municipal Waldir
Garcia para apresentar o ofício da equipe para a Gestora que aceitou receber a
equipe para realização de pesquisa e trabalho de conclusão de curso- TCC (
Trabalho de Conclusão de Curso)
A Escola Municipal de Tempo Integral Waldir Garcia está localizada na
Travessa Pico das Águas, número 339, Bairro São Geraldo. É a primeira da região
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norte do país a integrar a comunidade, atuando um centro de encontro e
articulações.
Fundada em 1987 a escola possui 207 alunos, 15 professores e 31
funcionários, 1 sala para professores, 1 secretária, 1 cozinha, refeitório e banheiros
além de possuir 1 quadra de esportes.
A escola se destaca, pois, recebe um grande número de alunos de países
que passam por crises, como Venezuela. É considerada escola modelo em Manaus
por ter criado um currículo que forma a criança de forma integral, e por desenvolver
programas próprios e outros, oriundo do MEC, oferecendo ás crianças oficinas de
capoeira, dança e atividades culturais.
No decorrer do primeiro encontro a equipe foi muito bem recebida pela
equipe escolar que logo sinalizou que a escola possui alunos com suspeitas de
TDAH e outros transtornos. Após apresentação da equipe, fomos direcionados para
uma professora, contudo como o referido aluno não possuía o perfil pré-
determinado, até então pré-determinado pela nossa professora orientadora,
solicitamos a trocar para outra criança que já possuía alguns traços de TDAH, assim
como sua professora havia relatado a suspeita.
A equipe então foi direcionada a uma professora se apresentou
colaborativa e logo foi conversando sobre o aluno que havia suspeita de TDAH,
porém não tinha Laudo concluído, que necessitava estar sempre olhando para o
aluno para que o mesmo preste atenção na s atividades, esquece comandos
quando solicitado que faça algo, logo depois esquece.
Professora achou oportuno e importante destacar que a criança, apesar
de toda desatenção consegue, mesmo com dificuldade ter um bom rendimento
escolar pois a família, em especial a mãe, é participativa, presente e muito dedicada
ao filho e sua aprendizagem.
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CADERNO 2
2.1-DADOS DE IDENTIFICAÇAO
Nome do Aluno: J.A.G.F
Data de Nascimento: 20 / 11 2009
Naturalidade: Manaus - AM
Escola: Municipal Waldir Garcia
Série/Ano: 4° ano
Turno:Integral
Filiação
Pai:L.S
Mãe:M.F.A.G
Responsável:mae
Endereço: Beco Niparanga C.09; 1448 São Geraldo
Telefone:
Celular: (92) 99215- 1280
2.2-MOTIVO DA AVALIAÇAO
Trabalho de conclusão de TCC
2.3-FAMILIA
a) Como era composta a família na época da concepção da criança?
Segundo relato pai e mãe convivendo juntos e um (01) filho mais velho
e dois (02) filhos mais novos.
b) Atualmente:
Pais_ (separações?) : Juntos
Irmãos - (idades)
Ele possui cinco (04) irmãos: 20 anos, 18 anos, 12 anos e o mais novo de
03 anos
c) Religião: Evangélicos
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d) Vida Social da Família ( amigos, festas, passeios, moradia, nível
econômico)
A mãe relata que eles passeiam nos feriados e alguns fins de semana
para o sítio, possuem moradia própria.
2.4- GESTAÇAO/NASCIMENTO
a) A gravidez foi planejada pelos pais?
Não.
b) A gestação foi uma experiência agradável para a mãe? Por que?

Sim, pois ela sempre aceitou, nunca pensou ao contrário, gosta de
crianças.
c) Como foi a saúde da mãe?

Durante a gravidez teve pedra nos rins fazendo com que antecipasse o
parto.
d) E o estado emocional?
Muito tranquilo, foi o seu 1º parto Cesário.
e) Fez o pré-natal?
Sim.
f) Foi necessário algum tratamento?

Sim, após na gestação a mãe realizou um tratamento para eliminar as
pedras nos rins.
g) Nascimento- Tipo de parto

Cesariana.
Nasceu no tempo normal
Sim.
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h) O bebê ao nascer:
( N ) necessitou oxigênio
( N ) teve convulsão
( N ) icterícia
( N )incubadora
Observações;
2.5-ALIMENTAÇAO
a) Foi amamentado?
Sim, por dois (02) anos.
b) Teve problemas com alimentação?

Não.
c) Alimentação atual
A mãe relata que ele não gosta de feijão, enrola muito na hora das
refeições como almoço e jantar.
2.6-SAUDE
a) Está com a vacinação atualizada?
Sim.
b) Quais doenças apresentou na infância?

Com nove meses, adquiriu dengue quase hemorrágica, ficando duas
(02) semanas internado.
c) Outras ( S ) Febre Alta ( N ) Convulsões
( N ) cirurgias ( N ) acidentes ( N ) Alergias
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( N ) problemas com a audição
( N ) problemas de visão ( N ) algum tratamento
( N ) infecções
( N ) faz algum tratamento - qual?
( N ) faz uso contínuo de medicamentos – Qual?
2.7-DESENVOLVIMENTO
a) Idade em que andou: 1 ano e 02 meses.
b) idade em que falou: 2 anos.
c) desenvolvimento motor: Normal.
d) alguma dificuldade na fala: Não.
e) desenvolvimento atual da linguagem: Não.
f) comunicação: Possui uma boa comunicação.
g) apresenta controle dos esfíncteres? Sim.
h) é independente nas atividades da vida diária? Sim.
i) sono ( S ) dorme bem, calmo
( N ) agitado, tem pesadelos j) apresenta curiosidade sexual? Não.
k) masturba? Não.
Com frequência? Não.
Recebe orientação sexual? Não.
l) como a criança é educada? Sim.
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( S ) conversa ( S ) impõe de castigo? Sim.
( S ) grita? Sim. ( N ) bate? Não.
2.8-SOCIALIZAÇOES E PREFERENCIAS
a) Faz amigos com facilidade? Sim.
Tem amigos nas vizinhanças? Sim.
Gosta de passeios e festas? Sim.
b) preferências de diversão: gosta de brincar na rua, jogar bola.

c) ele é :
( ) introvertido ( S ) afetuoso ( ) obediente

( S ) resistente ( ) cooperador ( ) medroso ( ) inseguro
c) tem algum hábito/mania? Não.
2.9-VIDA ESCOLAR
a) Idade em que entrou na escola: 4 anos.
b) adaptação: Sim, a mãe preparou para o ingresso na escola, pois ela já havia
frequentado a escola Dominical.
c) repetências: Não.
d) ressente quando muda o professor: Não, pois se adapta bem.
e)frequência escolar: Sempre presente, só falta a escola quando esta doente.
f) a família participa da vida escolar do filho? Sim.
g) o que acha do atendimento da escola? Muito boa, sempre muito atenciosa.
h) acha que o desenvolvimento da criança é compatível com a sua idade?

Sim.
i) há antecedentes familiares com problemas de saúde ou aprendizagem? Não,

a mãe mencionou que não tem conhecimento de antecedentes na família.
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( mentais, alcoolismo, sindrômicos, outros): Não.
Algum comentário complementar? Não.
2.10 FINALIZANDO
*Observações: todas as informações, comentários espontâneos que jugar
importante devem ser anotados pelo entrevistador.
Assinaturas:
Informante (grau de parentesco): Mãe.
Entrevistador (função): Magnólia e Lorena – Pedagogas*
Data: 24 / 04 / 2019
2.11 RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DA ANAMNESE
No dia 24 de abril de 2019, na escola Municipal Waldir Garcia foi realizado

o momento de encontro com a responsável para a aplicação da Anamnese do aluno.
A equipe explicou para a mãe que se tratava de um trabalho de conclusão de curso
a nível de Pós-graduação a mesma concordou em participar, demonstrando muita
tranquilidade e a todo o tempo sendo cooperativa para responder as questões que
seriam feitas pelo entrevistador.
A genitora relatou que a gestação não foi planejada e que a criança é o seu
terceiro filho de quatro que também não foi planejado, Teve uma gestação tranquila
embora tenha apresentado infecção urinária devido a uma pedra no rim, o que
antecipou a vinda da criança aos nove meses completos, necessitando fazer o seu
primeiro parto cesariana, seu filho mamou até os 2 anos de idade, nunca teve
rejeição a nenhum tipo de alimento, tem sua carteira de vacinação atualizada,
porém, aos nove meses de idade teve dengue hemorrágica e precisou ficar
internado, nunca teve outras doenças graves; falou aos 2 anos suas primeiras
palavras e considera que seu filho teve um desenvolvimento normal pois possui fala
15
compreensível, se comunica bem, é espontâneo nas relações e se relaciona muito
bem com outras crianças. Não costuma deixar as crianças brincarem fora de casa
pois mora em Beco, onde transitam muitas pessoas não sobrando espaço para que
as crianças brinquem.
O maior convívio da família é na Igreja, onde encontram parentes e amigos
nos finais de semana e muitas vezes o grupo também costuma ir para o sitio de um
dos parentes para se confraternizarem e onde as crianças podem brincar a vontade
sem muitos perigos da vida urbana.
A mesma informa que todos os seus filhos são do mesmo pai, com quem é
casada. A mãe também relata que cuida da casa providenciando tudo para que
todos tenham conforto e comida fresca, já o genitor trabalha o dia todo no Distrito
Industrial, restando a noite e os fins de semana com as crianças, e que o mesmo
procura dar atenção aos filhos pois, é nessas horas que fica informado do dia a dia
das crianças da esposa enquanto trabalhava, aconselhando e resolvendo os
problemas que só podem ser resolvidos na sua presença.
A partir dos 6 anos de idade a mãe começou a perceber que alguns comandos
dados a criança eram esquecidos, ou ignorados, como se o mesmo não tivesse
ouvido, porém achou que fosse normal para a idade.
No ano de 2017, a criança teve seu comportamento observado pela
professora, que percebeu que o mesmo era muito desatento, copiando suas
atividades pela metade, distraindo-se com facilidade atrapalhando seu desempenho
escolar.
Chamada para conversar na escola sobre tal comportamento, a família
começou a observar em casa e levou a criança ao neuropediatra e psicólogo, onde
o mesmo fez vários exames, porém não teve diagnóstico fechado, apenas suspeita
de TDAH, porém nunca foi expedido um laudo diagnosticando o filho. A mãe disse
ainda que neste ano de 2019 iria retornar com o filho ao médico para novos exames,
pois a criança sempre esquece comandos e é necessário chamar sua atenção o
tempo todo para que o mesmo consiga executar uma tarefa atém sua conclusão.
Foi possível perceber durante a entrevista que a mãe zela pelo bem
estar do filho, e que vive harmoniosamente com o pai e com os irmãos do aluno.
Apenas nos finais de semana que a família realiza as refeições juntas. Se diz bem
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participativa e envolvida nas atividades da escola e que ajuda nos deveres escolares
do filho.
A mãe relatou que a criança possui uma relação tranquila em casa com
a família, além de ser uma amável e participativa, porém o principal fator que
atrapalha seu desempenho é a falta de atenção, e que qualquer fator de distração
tira seu foco na tarefa a ser executada no momento.
17
CADERNO 3
3.1 EOCA -ENTREVISTA OPERATIVA CENTRADA NA APRENDIZAGEM
NOME DO ALUNO: Jannysson IDADE: 09

 Um instrumento de uso simples que avalia em uma entrevista a
aprendizagem. (BOSSA, 2007.p.46)
Gostaria que você mostrasse o que sabe fazer, o que te ensinaram e o que
aprendeu... Escolaridade do aluno: 4º Ano “A”
Alguma repetência? ( ) sim ( X ) não Qual?
Disciplina favorita? Ciências.
Por quê ? Quando crescer gostaria de ser cientista.
Desde quando? Desde pequeno.
Disciplina de que não gosta? Matemática.
Por quê? Pois tem muito cálculo.
Desde quando?________________________________________
Disciplina(s) indiferente(s)_________________________ Sempre foram

essas? ( ) sim ( ) não Por
quê?_____________________________________________
O que deseja fazer quando crescer? Ser policial.
Por quê? Quer defender as pessoas.
Como foi sua entrada na escola atual?________________ Teve outras? (X)

sim
( ) não
Como foi? Não tinha a série seguinte.
Você sabe por que está aqui comigo hoje? ( ) sim ( X ) não
O que achou da ideia?________________________________
Você quer estar aqui ou veio porque sua mãe, o colégio ou o seu professor
o obrigou?
Eles têm razão? ( ) sim ( ) não
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Se pudesse e tivesse que fazer algo para um aluno que se parecesse com
você em sala de aula, o que aconselharia, a fazerem: Ser amigo.
Aos pais: Tudo o que for possível.
Aos professores: Ajudar.
Você gosta de: Use este material, se precisar para mostrar-me o que você
sabe a respeito do que sabe fazer, do que lhe ensinaram e o que aprendeu.
Desenhe, escreva, faça alguma coisa que lhe venha à cabeça.
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃO Marque as questões observadas Em relação

à temática:
( X ) fala muito durante todo o tempo da sessão
( ) fala pouco durante todo o tempo da sessão
( X ) verbaliza bem as palavras ( X ) expressa com facilidade
( ) apresenta dificuldades para se expressar verbalmente
( X ) fala de suas ideias, vontades e desejos
( ) mostra-se retraído para se expor
( X ) sua fala tem lógica e sequência de fatos
( ) parece viver num mundo de fantasias
( X ) tem consciência do que é real e do que é imaginário
( X ) conversa com o terapeuta sem constrangimento
Observação: _________________________________________
Em relação à dinâmica (consiste em tudo que o cliente faz)
( ) o tom de voz é baixo
( X ) o tom de voz é alto
( X ) sabe usar o tom de voz adequadamente
( X ) gesticula muito para falar
( ) não consegue ficar assentado
( ) tem atenção e concentração
( ) anda o tempo todo
( ) muda de lugar e troca de materiais constantemente
( X) pensa antes de criar ou montar algo
( ) apresenta baixa tolerância à frustração
( ) diante de dificuldades desiste fácil
( X) tem persistência e paciência
( ) realiza as atividades com capricho
( ) mostra-se desorganizado e descuidado
( X) possui hábitos de higiene e zelo com os materiais
( X) sabe usar os materiais disponíveis, conhece a utilidade de cada um
( X) ao pegar os materiais, devolve no lugar depois de usá-los
( ) não guarda o material que usou (X ) apresenta iniciativa
( X) ocupa todo o espaço disponível
( X) possui boa postura corporal
( X) deixa cair objetos que pega
( X) faz brincadeiras simbólicas
( X) expressa sentimentos nas brincadeiras
( X) leitura adequada à escolaridade
( X) interpretação de texto adequada à escolaridade faz cálculos
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( ) escrita adequada à escolar Observação:
_________________________________________ Em relação ao produto (é
o que o sujeito deixa registrado no papel)
(X ) desenha e depois escreve
( ) escreve primeiro e depois desenha
(X) apresenta os seus desenhos com forma e compreensão
( ) não consegue contar ou falar sobre os seus desenhos e escrita
( ) se nega a descrever sua produção para o terapeuta
( ) sente prazer ao terminar sua atividade e mostrar
( ) demonstra insatisfação com os seus feitos
( X) sente-se capaz para executar o que foi proposto
( ) sente-se incapaz para executar o que foi proposto
( X) os desenhos estão no nível da idade do entrevistado
( ) prefere matérias que lhe possibilite construir, montar criar’
( ) fica preso no papel e lápis
( ) executa a atividade com tranquilidade
( ) demonstra agressividade de alguma forma em seus desenhos e suas
criações ou no comportamento (X) é criativo(a) Observação:
_________________________________________ Conclusão:
REFERÊCIA: WEISS, Maria Lúcia Lemme. Psicopedagogia Clínica – Uma
visão diagnóstica dos problemas de aprendizagem escolar. 13 ed. Ver.
3.2 RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO :EOCA

A aplicação da Eoca ocorreu na sala de recursos da referida escola Municipal
Waldir Garcia, onde o aluno J.A.G.F de 9 anos, cursa o 4º ano do Ensino
Fundamental I. Durante a entrevista o aluno se apresentou tranquilo e disposto a
cooperar na atividade proposta. Entretanto um pouco ansioso em manipular os
objetos que estavam em cima da mesa para aplicação do teste.
Relatou que sua matéria preferida era Ciências, por que estuda os animais e
plantas, e por isto no futuro queria ser cientista, devido gostar de assistir vídeos de
animais no celular da mãe. Ou gostaria de ser policial, porque defenderia as
pessoas quem nem o super - homem.
A equipe presenteou o aluno com um caderno, dizendo que ele poderia usá-
lo para desenhar, pintar ou escrever o que quisesse em casa; foi quando a criança
relatou que tem dificuldades em escrever, pois não conseguia copiar as tarefas
completamente, se distraindo a todo o momento, precisando que a professora
chame sua atenção a todo o momento.
Dando sequência à entrevista, a equipe propôs uma atividade escrita de
Língua Portuguesa, onde foi solicitado que o mesmo escrevesse seu nome
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completo. Porém o aluno escreveu somente seu primeiro nome, relatando que não
saberia escrevê-lo completo. Que faria se alguém escrevesse no papel para o
mesmo copiar. Porém o aluno conseguiu ler e interpretar o pequeno texto.
Já na atividade escrita de matemática o aluno demonstrou desatenção, nas
operações simples de adição e subtração. Contudo, após a conclusão da atividade,
fizemos correção junto com a criança onde o mesmo percebeu o seu erro,
demonstrando dessa forma que embora tendo a resposta certa para a atividade,
pode erra-la por não estar atento e de achar fácil demais respondendo de forma
rápida e errada.
Percebemos que a criança se expressa bem, fala com clareza, porém em alguns
momentos perde o foco na atividade, precisando ser chamado atenção para concluir
o que já estava fazendo.
Através da entrevista percebemos alguns aspectos comportamentais, possui
um tom de voz baixo, troca de materiais a toda hora, pensa antes de criar ou montar
algo. Foi percebido também que o mesmo não gosta de ser contrariado e que diante
de alguma dificuldade perde o interesse na atividade proposta, quando realiza as
atividades não se concentra. Em alguns momentos o educando entrevistado
apresenta um pouco de coerência e organização ao realizar as suas atividades, mas
como já foi mencionado antes o mesmo não mantém o foco.
Apresenta no desenho que foi realizado coerência com sua idade e com a
realidade em que vive. Pintando de forma coordenada e sentindo prazer em finalizar
e mostrar o que foi feito, além de ser plenamente capaz de executar o que foi
proposto e seus desenhos estão no nível da idade do entrevistado.
O educando consegue ter um bom rendimento escolar, embora não possua foco
para realizar suas atividades, pois qualquer fator de distração o faz sair do foco, e
assim não finalizando a atividade que está sendo realizada no determinado
momento. Muitas vezes, esquecendo o que fora solicitado a fazer.
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CADERNO 4
4.1 TESTE APLICADO : TDAH – ESCALA DE DÉFICIT DE

ATENÇÃO/HIPERATIVIDADE
DÉFICIT DE ATENÇÃO
1.È organizado em suas lições de classe DT D DP CP C CT

2.Dá respostas claras e coerentes ao professor DT D DP CP C CT
3.Segue o ritmo da classe DT D DP CP C CT
4.É atento nas lições do caderno DT D DP CP C CT
5.È responsável com o seu material escolar DT D DP CP C CT
6.Sabe trabalhar independentemente DT D DP CP C CT
7.È meticuloso nas atividades (detalhista) DT D DP CP C CT
8.Fica atento durante às explicações do caderno DT D DP CP C CT
9.È atento com as lições do caderno DT D DP CP C CT
10.Consegue prestar atenção à uma mesma coisa DT D DP CP C CT
durante muito tempo
11.Perde e esquece objetos (livros, lápis, borracha, etc.) DT D DP CP C CT
12.Distra-se facilmente por barulhos em sala de aula DT D DP CP C CT
13.Nunca termina o que começa DT D DP CP C CT
14.Passa de uma atividade incompleta para outra DT D DP CP C CT
15.Tem dificuldade para concentrar-se DT D DP CP C CT
16.Esquece muito rápido o que acabou de ser dito DT D DP CP C CT
HIPERATIVIDADE / IMPULSIVIDADE
17.Mexe-se e contorce-se na cadeira DT D DP CP C CT

18.Age sem pensar ( é impulsivo) DT D DP CP C CT
22
19.Parece estar sempre “ a todo vapor” ou “ligado como DT D DP CP C CT
um motor”
20.Mexe mãos e pés constantemente ( é inquieto) DT D DP CP C CT
21.Levanta-se frequentemente da carteira DT D DP CP C CT
22.Atrapalha o professor com barulhos diferentes DT D DP CP C CT
23.Age imprudentemente DT D DP CP C CT
24.Tem sempre muita pressa DT D DP CP C CT
25.Muda muito de lugar e postura DT D DP CP C CT
26.Fala pouco DT D DP CP C CT
27.É paciente ( sabe guardar a sua vez) DT D DP CP C CT
28.Parece ser uma criança tranquila e sossegada DT D DP CP C CT
PROBLEMAS DE APRENDIZAGEM
29.Não rende de acordo com o esperado em Português DT D DP CP C CT

30.Tem dificuldade para entender problemas de DT D DP CP C CT
matemática
31.Tem dificuldade para expressar verbalmente seus DT D DP CP C CT
pensamentos
32.Seu raciocínio lógico é lento DT D DP CP C CT
33.Troca letras ao escrever DT D DP CP C CT
34.Sua caligrafia é desleixada DT D DP CP C CT
35.Gosta de fazer exercícios de matemática DT D DP CP C CT
36.Escreve sem erros DT D DP CP C CT
37.Lê perfeitamente DT D DP CP C CT
38.É rápido para fazer cálculos DT D DP CP C CT
39.Compreende textos corretamente DT D DP CP C CT
40.Domina soma, subtração, multiplicação e divisão DT D DP CP C CT
41.Segue normas e regras de classe DT D DP CP C CT
42.Fala com perfeição DT D DP CP C CT
23
COMPORTAMENTO / ANTI-SOCIAL
43.Os colegas de classe o evitam DT D DP CP C CT

44.Irrita outras crianças com suas palhaçadas DT D DP CP C CT
45.É briguento DT D DP CP C CT
46.Causa confusão em sala de aula DT D DP CP C CT
47.É bem aceito pelos colegas da classe DT D DP CP C CT
48.Sabe respeitar professores DT D DP CP C CT
49.Possui muitos amigos DT D DP CP C CT
Legenda das Siglas:
DT - Discordo Totalmente
D - Discordo
DP - Discordo Parcialmente
CP - Concordo Parcialmente
C - Concordo
CT - Concordo Totalmente
4.2 IDENTIFICAÇÃO DO TIPO DE TDAH
Diante os estudos acerca do Transtorno de Déficit de Atenção com

Hiperatividade- TDAH foi utilizado o Teste de Escala de TDAH, que é constituído de
perguntas relacionadas ao comportamento da criança com o intuito de obter
resultados, o grau do transtorno nas quais características foram apresentadas em
sala de aula pelo aluno escolhido por meio das considerações e respostas obtidas
pela professora.
24
O teste Escala de TDAH deverão ser respondidas pela professora usando
respostas definidas como: DT (Discordo Totalmente), D ( Discordo), DP ( Discordo
Parcialmente), CP ( Concordo Parcialmente), C ( Concordo) e CT ( Concordo
Totalmente). Para avaliar as o nível do transtorno tais como: Defícit de Atenção,
Hiperatividade/ impulsividade, Problemas de aprendizagem e ou Comportamento
Antissocial.
Depois de realizada a escala são introduzidas em um sistema online no site
<http//materialdidatico.net/TDAH.html>, sendo calculado automaticamente gerando
um gráfico, assim como uma tabela demonstrando em quantitativo, o nível de TDAH
da criança, e apresentando a característica que mais se destaca, assim como os
demais percentuais.
4.3 ESTATÍSTICA DE PONTUAÇÃO E GRÁFICOS,
Pode-se chegar as seguintes conclusões:
25
Podemos observar que o aluno possui 93% de Déficit de Atenção, e apenas 45%
de comportamento antissocial, e entre as porcentagens vimos que a Hiperatividade/
Impulsividade apresenta 89% e que Problemas de Aprendizagem 85%.
Ressaltando, que atribui-se o alto grau de probabilidade à característica
referente ao Problema de Aprendizagem, em virtude do Déficit de Atenção que
influencia nos erros no processo de Ensino Aprendizagem.
No gráfico de barras, podemos observar o percentil do aluno, mostra uma

maior probabilidade de Déficit de Atenção, baixa probabilidade da expectativa em
Comportamento Antissocial, sendo que o Hiperatividade e Problemas de
Aprendizagem estão acima das expectativas.
Alunos diagnosticados com TDA, apresentam dificuldades para aprender,
armazenar e recordar informações, qualquer barulho ou atividade próxima de
terceiros pode tirar o foco da atenção da criança, comprometendo assim sua
26
aprendizagem. Sendo assim a equipe selecionou algumas orientações acerca do
tipo de TDAH detectado: Tipo Desatento.
4.4 INTERVENÇÕES PSICOPEDAGOGICAS.
Para a Escola e o Professor:
É importante que as crianças que apresentam TDA estejam em ambientes de

trabalho motivantes, com tarefas que sejam reduzidas, porém significativas para
elas. Deve- se atrair o seu interesse e apresentar a ela tarefas que sejam
desafiantes.
 É indicado o uso de recursos didáticos bem variados, abrangendo modelos
visuais, auditivos e de tato, tais como mapas, gráficos, musicas,
computadores, jogos etc;
 A criança precisa enfrentar a dificuldade de lidar com as regras, a estrutura
e os limites do espaço escolar.
 O aluno não deve ser rotulado pelos colegas, professores e funcionários na
escola por apresentar esse tipo de transtorno.
 O espaço escolar deve se apresentar como um ambiente seguro, reduzindo
o medo e stress, ser criativo e trabalhar suas dificuldades.
 O professor precisa ter conhecimento sobre TDAh/TDA, informação é o
primeiro passo, e uma dose extra de paciência, Isso não significa ser
permissivo e tolerante ao excesso, porém é necessário manter a disciplina
em sala de aula,
 Elogiar a criança quando se comportar bem, ou fizer uma tarefa difícil;
 Como a criança com TODA se dispersa facilmente, é necessário que o
mesmo sente próximo ao professor, longe de janelas, e ou colegas tagarelas,
 Deixar regras bem claras e visíveis em sala de aula;
 Orientações devem ser curtas e claras;
27
 A adequação e flexibilização do currículo escolar são fundamentais para a
inclusão integral do aluno com. Esse processo deve ser conduzido de acordo
com suas limitações, dificuldades e habilidades, priorizando o
desenvolvimento de habilidades sociais e cognitivas, um currículo mínimo
alcançável, ao invés da aquisição obrigatória de todo conteúdo programático.
 A escola, os pais e professores devem participar ativamente nas transições
do aluno desde a Educação Infantil até o término do Ensino Médio. Com base
nas competências adquiridas ao longo desse período, desenvolver junto à
família e à comunidade estratégias que permitam sua integração da forma
mais autônoma possível nos domínios das atividades de vida diária, social e
profissional.
 Acomodações na sala de aula: O aluno deve ser colocado para sentar
próximo à área onde o professor permanece o maior tempo e distante de
outros locais que possam provocar distração (janela, porta, etc.) ou de
colegas inquietos e desatentos.
Para a Família
Será importante :
 Conversar com a criança, explique que entende suas dificuldades e que fará de
tudo para ajudá-la;
 Conversar com a professora do seu filho sobre as dificuldades apresentadas pelo
filho em casa, fale como você faz para amenizar as dificuldades e como faz para
estimular a criança em casa;

 Criar uma rotina diária para a criança segui-la. Manter horários para refeições,
banhos, descanso e estudo, facilita a vida da criança.
 Evitar distrações, como por exemplo, televisão, celular ou rádio ligados na casa
enquanto a criança esteja estudando para evitar o desvio da atenção.
28
 Ensinar a criança a não interromper as suas atividades: tentar finalizar tudo aquilo
que começa.
 Procurar conversar sempre com a criança sobre como está se sentindo.
 Aprender a controlar a própria impaciência.
 Crie metas pequenas e alcançáveis para a criança, como por exemplo, completar
um desenho, terminar um único exercício do dever de casa ou ler um parágrafo de
uma história, para que ela possa aos poucos alcançando novas e maiores metas.
 Não esperar ‘’perfeição’’.
 Não cobre resultados, cobre empenho.
 Elogie! Não se esqueça de elogiar! O estímulo nunca é demais. A criança precisa

ver que seus esforços em vencer a desatenção.
 Manter limites claros e consistentes, relembrando-os frequentemente.
 Use português claro e direto, de preferência falando de frente e olhando nos olhos.
Manter sempre o controle da situação com afetividade e firmeza, toda criança

precisa de amor e segurança.
29
CADERNO 5
5.1 RESULTADOS ALCANÇADOS
Com objetivo de apresentar resultados obtidos nas entrevistas

psicopedagógicas aplicadas na Escola Municipal Waldir Garcia, com o aluno
J.A.G.F de 9 anos, sua professora e mãe; constatou-se que a referida escola dispõe
de condições necessárias para realizar o acompanhamento de crianças com TDAH.
Para conseguir um diagnóstico o mais preciso possível, foram realizadas sessões
de anamnese com sua mãe, EOCA com a criança, entrevista com a professora e
visita à escola.
Foi possível constatar que a família é presente na escola e sempre
comparece quando solicitada, e segue orientações dadas pela escola para um
melhor acompanhamento perante as dificuldades apresentadas pela professora em
relação ao rendimento escolar da criança.
“O espaço escolar é um mundo de conhecimentos diversos e que pode
possibilitar situações novas de vida no dia a dia do aluno” (Maria de Fátima Cardoso
Gomes e Maria das Graças de Castro Sena, 2000, p. 57). Durante a entrevista
realizada com o aluno J.A.G.F, este relata que gosta da escola e do ambiente por
se sentir acolhido, de acordo com Marlene Rozek e Cristiane Lumertz Klein
Domingues (2017.) “O ambiente escolar inclusivo, acolhedor e capaz de absorver
os alunos com suas demandas individuais”, gosta muito da disciplina de ciências,
pois adora animais, no entanto diz que não gosta muito da matéria de matemática
por ter muitos cálculos acaba por demonstrar grande desatenção, até mesmo em
contas simples de adição e subtração, perdendo facilmente o interesse.
A família relata que a todo o momento é necessário chamar a atenção da
criança por perder o foco muito rápido, principalmente em atividades que não são
do seu interesse. Tais atitudes podem prejudicar o desempenho escolar e a vida
social dessa criança, pois se torna muito comum que nas escolas os portadores de
TDAH tenham rendimento escolar baixo, incapacidade para responder as
exigências da aprendizagem, dificuldade para seguir normas e para aprender com
a própria experiência.
30
Uma família presente, participativa com a rotina da criança e preocupada com
o desenvolvimento e aprendizagem do filho. Embora o pai esteja a maior parte do
tempo trabalhando nas fábricas e só veja os filhos a noite, este se mostra um pai
muito presente, principalmente aos fins de semana e nas férias.
O relacionamento do pai com a mãe é de companheirismo, observa-se que
é uma relação amorosa tanto quanto casal quanto para com os filhos. A mãe por
estar mais presente durante a semana, sempre acompanha os filhos fazendo o
possível para que possam aproveitar a infância o máximo possível, aos fins de
semana quando os levam para o sítio para que possam correr e brincar sem a
preocupação dos perigos de um beco e de uma rua movimentada, passível de
acidentes, eles contribuem para um desenvolvimento social do aluno J.A.G.F para
com as demais crianças, não o privando de muitas atividades que envolve a
sociabilidade.
Afinal como mencionam Rozek e Lumertz (2017) é importante a presença
dos responsáveis, para que se tenha uma visão e percepção sobre as dificuldades
apresentadas pelo aluno e que venham a ajudar no seu desenvolvimento.
J.A.G.F é uma criança que verbaliza bem as palavras, gosta de falar muito
sobre suas ideias, vontades e desejos. Tendo consciência do que é real ou
imaginário, possui uma boa gesticulação ao falar, se expressa de maneira coerente
para sua faixa etária. Possuindo um amplo sentimento de capacidade por realizar
as atividades que lhe são propostas desde que sejam do seu interesse.
Contudo é possível observar também que a criança possui um tom de voz
relativamente baixo, não gosta de ser contrariado, quando isto acontece há perda
de interesse momentâneo, algumas atividades escolares são incompletas ou até
mesmo abandonadas pela criança, distraindo-se facilmente. Durante a entrevista,
apresentou inquietação algumas vezes ao realizar as atividades, não se
concentrando e ficando impaciente em determinados momentos.
A criança diz gostar muito de ciências por ser uma disciplina muito
interessante, fácil e por gostar muito de animais, além do desejo de que quando
crescer gostaria de ser cientista. No entanto não gosta muito de matemática, sua
habilidade com números é boa com numerais extremamente simples, contagens
básicas, durante a entrevista observou-se que a criança quando está diante de
31
contas básicas de adição e subtração, mostra extrema dificuldade associada a
pressa para termina-la rapidamente.
Fazendo assim que muitas vezes sejam respondidas de forma incorreta ou até
mesmo que fiquem incompletas. O aluno apresenta grande habilidade com jogos,
raciocina e desenvolve o seu pensamento, qualquer fator distrator faz com que a
criança perca facilmente o interesse por qualquer atividade que esteja executando.
5.2 PARECER DA EQUIPE PSICOPEDAGÓGICA.
Portanto, após os resultados obtidos, concluiu-se que o aluno apresenta

maior probabilidade de TDA. Após entrevista com a professora e com a mãe, a
EOCA veio como uma confirmação da hipótese levantada pela equipe.
Foi observado que J.A.G.F, apresentou em todo momento distração e um
pouco de impulsividade, características típicas do transtorno, sendo que são
diferenciadas pela intensidade, a frequência e a constância com que elas se
apresentam. Conforme Silva, p. 70, a criança “É facilmente distraída por estímulos
externos. Tem a atenção tão dispersa, que qualquer barulho ou movimento a
impede de se concentrar em alguma tarefa por muito tempo,” ficando bem visível
no comportamento de J.A.G.F durante a aplicação da EOCA.
Durante observação em seu ambiente de sala de aula, sem intervenção da
equipe, a criança apresentou certa dificuldade em manter atenção em tarefas ou
mesmo em atividades lúdicas. Sua atenção é breve, instável e ligeira em atividades
longas, essenciais, ou mesmo em atividades que envolvam regras.
Para algumas pessoas, crianças com TDA são de pouca inteligência,
incapazes de aprender, tolas por apresentarem comportamentos desconexo com
sua idade cronológica, porém, na realidade se apresentam criativas, inteligentes e
quando estão em acompanhamento adequado, ela pode se assemelha as demais
crianças.
32
CADERNO 6
TDA/H-DEFICIT DE ATENCAO E HIPERTIVIDADE: O ALUNO QUE
PERDE O FOCO DE ATENCAO EM SALA DE AULA.
É cada vez mais comum nas escolas, professores falem das dificuldades de
aprendizagem dos alunos, bem como o uso da sigla TDAH e sobre dificuldades em
se trabalhar com essas crianças em sala de aula, por falta de conhecimento, e
consequentemente em não saber como lidar com essas crianças. Têm crescido nos
últimos anos o número de crianças que apresentam o denominado Transtorno de
Déficit de Atenção com Hiperatividade, pesquisadores dão estatística sobre o
aumento de doenças mentais, e alarmante o número de crianças que nascem com
algum problema na saúde mental, uma em cada cinco são diagnosticadas com
problemas de saúde mental.
O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um

transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância que
acompanha o indivíduo por toda a sua vida, pesquisas estão apontando que
problemas de atenção, de controles de impulsos, de nível de auto- regulação
resultam do funcionamento inadequado de determinadas áreas do cérebro, uma das
áreas frequentemente evolvidas com o TDA e conhecida como córtex pré-frontal.
Também conhecido como DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção).
Em inglês é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD. Ele é o transtorno mais

comum em crianças e adolescente, ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias
regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Conforme a Organizações
das Nações Unidas houve um aumento de 43% no TDAH, ele é reconhecido
oficialmente por vários países e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Em
alguns países, como nos Estados Unidos, portadores de TDAH são protegidos pela
lei quando detectados são encaminhados para serviços especializados e receberem
tratamento diferenciado na escola.
33
O TDAH pode vir com sintomas de hiperatividade seguida de impulsividade,
em função da presença ou não da hiperatividade e impulsividade, existe o: tipo
desatento, tipo hiperativo-impulsivo e tipo combinado. O portador do Transtorno de
déficit de atenção sem hiperatividade (TDA), são muito distraídas, parecem não
ouvir mesmo falando lhe perto e comete erros por descuido. Os meninos tendem a
demonstrar mais sintomas de hiperatividade e impulsividade que as meninas, mas
todos são desatentos. Teixeira destaca não há necessidade que os três sintomas
estejam presentes simultaneamente (p.63,2018). Crianças e adolescentes com
TDAH apresentam problemas de comportamento, como por exemplo, na escola
apresenta dificuldades de obedecer a regras e limites, comprometendo assim, a sua
própria adaptação e o relacionamento com outras crianças e professores.
Em adultos, ocorrem problemas de desatenção para coisas do cotidiano,

nos estudos, no trabalho, e até mesmo com a família, bem como com a memória
(são muito esquecidos). Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o
indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude sejam mais brandos.
Phelan descreve que “sintomas como dificuldades de concentração, superexcitacao
emocional, e até mesmo algumas formas de impulsividade podem
continuar(...)sendo menos intensos d o que quando era mais jovem” (p.49,2005).
Uma das maiores questões é: o que vem causando esse distúrbio? O TDAH
sempre esteve presente, porém ainda não tão intenso como nos dias de hoje, cada
vez mais criança vem sendo diagnosticadas com estes sintomas. Na sala de aula o
aluno e observado pelo professor, onde detectado comportamento não comuns nas
crianças em geral, por exemplo, esquecimento, falta de concentração e movimentos
excessivos, dificuldades para cumprir as regras, baixo desempenho escolar, e se
hiperativa demonstra agressividade e impulsividade.
Na família irmãos, pais ou responsáveis, sentem o impacto, por conta do

comportamento da criança, começam então os conflitos, vivenciam experiências
difíceis com as quais não sabem como lidar e a falta de entendimento sobre o
assunto, causa uma tensão maior. O diagnóstico deve feito o mais precocemente
possível, para que o tratamento seja feito corretamente, abrangendo a família e a
34
escola, e a fim de que a vida do portador de TDA seja mais saudável e produtiva
possível.
Segundo a Associação Brasileira do Déficit de Atenção – ABDA a primeira

descrição oficial do que hoje chamamos TDAH data de 1902, quando um pediatra
inglês, George Still, apresentou casos clínicos de crianças com hiperatividade e
outras alterações de comportamento – que na sua opinião não podiam ser
explicadas por falhas educacionais ou ambientais, mas que deveriam ser
provocadas por algum transtorno cerebral na época desconhecido. O nome
Transtorno de Déficit de Atenção surgiu pela primeira vez em 1980, no chamado
DSM –III (sigla em inglês para o Manual Diagnostico e Estatística dos Distúrbios
Mentais), terceira edição, essa nova definição deixava claro que o problema era a
dificuldade de se concentrar e manter a atenção.
No dia 18 de maio de 2013, foi publicado oficialmente o DSM-5 é a mais

nova edição do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da
Associação Psiquiátrica Americana. A publicação é o resultado de um processo de
doze anos de estudos, revisões e pesquisas de campo realizados por centenas de
profissionais divididos em diferentes grupos de trabalho. O objetivo final foi o de
garantir que a nova classificação, com a inclusão, reformulação e exclusão de
diagnósticos, fornecesse uma fonte segura e cientificamente embasada para
aplicação em pesquisa e na prática clínica.
Os critérios para diagnósticos do TDAH são similares aos do DSM-IV

manteve as mesmas listas de dezoitos sintomas dividido entre desatenção,
hiperatividade e impulsividade, os indivíduos até dezessete anos precisam
apresentar seis dos sintomas listados, os mais velhos cinco e crianças o limite foi
expandido até doze anos de idade, além disso permitiu que o TDAH seja
diagnosticado como transtorno comorbido, ou seja acompanhado de outros
problemas psicológicos. Para Phelan
“50% terão um outro distúrbio psicológico além do TDA problemas adicionais

como comportamento anti- social, ansiedade, depressão e distúrbio de aprendizagem”
(p.74,2005)
35
Daí a importância de conhecer o máximo sobre este assunto pois ainda
existe muitas dúvidas e mitos acerca desse transtorno, o portador de TDA quando
não recebe o tratamento adequado, o quadro de sintomas tende a se evoluir de
forma negativa, trazendo outros prejuízos emocionais, pessoais, sociais e
educacionais, e quando adultos possíveis prejuízos profissionais, Silva, autora do
livro Mentes Inquietas, argumenta que:
“Para um adulto TDA, manter-se concentrado em algo, por menor tempo que
seja, pode ser um desafio tão grande como para um atleta de corrida com obstáculos que
precisa transpor barreiras cada vez maiores até chegar ao fim da pista. Essa dificuldade
em se manter concentrado em determinado assunto, pensamento, ação ou fala, muitas
vezes, causa situações bastante desconfortáveis ao adulto TDA”
A realidade e que o TDA sofre desde muito cedo com grande carga de
repreensões e críticas negativas, e muitas vezes sem compreender o porquê disso,
com o passar do tempo, ele tende a se ver de maneira depreciativa ou menos capaz,
com tendência a ter um desempenho profissional abaixo do esperado para sua real
capacidade e baixa autoestima.
Tem crescido o número de crianças com TDAH nas escolas, e o

desconhecimento sobre esse distúrbio tem dificultado o fazer pedagógico do
professor, causando sensação de impotência, e o aluno não alcança um resultado
satisfatório, provocando até mesmo a evasão escolar do aluno, Phelan evidencia
que:
“As estatísticas a respeito do TDAH indicam que deve haver aproximadamente uma
criança portadora desse transtorno em uma sala de aula com 20 a 25 crianças. ” (p.189,2005)
É evidente que esta realidade para o profissional da educação, é desafiador,

uma sala de aula com vinte e cinco alunos e um TDAH, essas crianças por muitas
vezes produzem comportamentos não apropriados, causando situações
constrangedoras, e necessária uma metodologia diferenciada e estratégias de
ensino, buscar formação, estudar e se aprofundar no assunto a fim de que o
processo de ensino e aprendizado seja eficaz e tranquilo além de estar
36
psicologicamente preparado. Do ponto de vista educacional a escola deve envolver
a todos no âmbito escolar, e proporcionar formação continuada para professores,
buscar parceria com outros profissionais da área de psicologia, psicomotricidade e
psicopedagogos. A cartilha de inclusão, da ABDA, argumenta que:
“para garantir o êxito dos trabalhos na escola inclusiva, alguns aspectos devem ser
considerados: apoio de especialistas, unificando os dois sistemas e adaptando-os às necessidades
de todos os alunos; potencialização das formas de intervenção, isto é, aplicação dos sistemas
consultivos e de intervenção direta em sala de aula comum por meio do ensino cooperativo; adoção
de uma nova organização escolar, propondo a colaboração, o ajuste mútuo, as formas
interdisciplinares e o profissionalismo docente”.(p.6,2014)
Ensinar uma criança com TDA pode exigir paciência redobrada muita
atenção, pois é necessário que o educador além de ensinar conteúdos pertinentes
à escolarização do educando, estabeleça incansavelmente, regras, limites e
combinados. Por isso é importante que o educador conheça o que é TDAH,
especificamente aqui abordado o TDA, reconheça seus limites em lidar com o
problema e peça ajuda quando necessária a fim de amenizar suas dúvidas e
anseios, Silva, p. 91 reforça quando diz: “Professores não são de ferro! Faça uma
aliança com os pais, com encontros regulares. Isso evita que eles sejam chamados
somente em momentos de crise. O trabalho é sempre em equipe. TIME!!!. ”
Para que o trabalho com o TDA seja eficaz é necessário que a família e a
escola unam-se para o manejo do comportamento da criança conforme a realidade
e respeitando as suas limitações, cumprindo orientações dadas pelo
psicopedagogo.
O docente deve estar atento , pois ensinar crianças com TDAH e ou TDA,
é um trabalho onde, são necessárias ações que visem colaborar coma a
aprendizagem em sala de aula de crianças portadoras desse transtorno, uma delas
e´ que, a sala de aula não possua muitos fatores distratores, conforme Silva, p. 91,
“O aluno TDA deve se sentar perto do professor e de um colega afetivo e positivo.
Longe da passagem de pessoas, de janelas, de amigos tagarelas e de coisas que
possam distraí-los. TDAs se interessam por muitas coisas ao mesmo tempo e são
xeretas. ”.
37
Deve-se ficar atento também quanto a organização, regras e limites,
Silvap.91, também fala que “A criança com TDA, tem dificuldade em organizar suas
próprias regras e de controlar seu comportamento. Por isso é fundamental que, nas
rotinas das aulas, o professor deixe as regras bem claras, explícitas e visível. A
criança precisa saber com clareza o que é esperado dela e como ela deve se
comportar.
Para que o trabalho com o TDA seja eficaz é necessário que a família e a
escola unam-se para o manejo do comportamento da criança conforme a realidade
e respeitando as suas limitações, cumprindo orientações das pelo psicopedagogo.
Pais ou responsáveis por crianças que apresentam o Transtorno de déficit

de atenção devem e precisam estimular a criança TDAs, por isso é necessário
também que os mesmos procurem conhecimento sobre o transtorno, pois só
através do conhecimento será possível lidar e orientar a criança de forma correta.
Na buscar pela parceria família X escola também se faz necessário que a família
forneça ao docente, que passará boa parte do dia com a criança, informações
específicas sobre seu filho Rohde (2019). O professor precisa de informações a
respeito do comportamento do seu filho, como reage a frustrações, nível de
distração e combinados feitos em casa que poderão servir de referências para a
escola e o docente que assistirá o docente.
Crianças portadores de TDA costumam dificuldade para aprender,

armazenar e recordar informações, cabe também a família orientar, a fim de que a
criança organize seu tempo de estudos em casa, colaborando para um melhor
desempenho escolar. Segundo Smith & Strich (2001), importante que os pais e ou
responsáveis, conversem com a criança explicando o seu problema, que entendem
e que farão de tudo para ajudá-la. Comandos simples e claros, atribuição de
pequenas tarefas, estimulação da memória em casa, são algumas ações que
podem ser feitas.
Cabe à família também organizar a dinâmica familiar a fim de organizar
rotina de estudos, estabelecendo horários, minutos de pausa, porém combinados
38
com ambientes silenciosos, sem estímulos visuais, e ou auditivos, a fim de melhorar
o rendimento escolar da criança, Teixeira (2013).
É importante destacar que a vida de um portador de TDAH/TDA pode ser

muito diferente caso seja diagnosticado e se tratado ou não, por isso se faz
necessário a ajuda de profissionais, como o psicopedagogo, a fim de diagnosticar e
intervir junto a família e a escola, de maneira a contribuir para o dia a dia e a
aprendizagem dessa criança, que precisará ser orientada.
O psicopedagogo é um profissional que atua em diversos campos como

escola, saúde e empresas. Na escola atua como coordenador pedagógico, ou
orientadores Educacionais, seu papel é analisar e assinalar os fatores que
favorecem ou prejudicam uma boa aprendizagem em uma instituição.
É o psicopedagogo quem pode exercer um trabalho de acompanhamento e

orientação para a família e para o professor, oferecendo possibilidades na
elaboração das condutas e estratégias pedagógicas que possibilitem a adequação
e a integração do indivíduo com TDAH, propõe e ajuda o desenvolvimento dos
projetos favoráveis a mudanças.
Para que o tratamento e acompanhamento da criança com TDA seja eficaz,

é importantíssimo que o psicopedagogo seja um profissional atualizado, e que,
conheça e compreenda o problema e todas as suas implicações. Pois ele poderá
diagnosticar, com base num conjunto de sintomas e sinais que caracterizam o
quadro e sinalizando ou não o TDAH, seu tipo e intervenções.
É na fase escolar que na maioria dos casos, a criança portadora do TDA é

identificada, pois o professor é que na maioria das vezes percebe o comportamento
do aluno, embora muitas vezes voltado apenas para aprendizagem, e busca ajuda
através dos familiares da criança para que o aluno tenha um melhor rendimento
escolar. À família por sua vez, cabe buscar ajuda com profissionais habilitados, para
dar início a um trabalho multidisciplinar onde o objetivo fundamental seja, a
possibilidade de melhora das situações de desvantagem na aprendizagem desde
39
que estratégias oportunas e adequadas sejam executadas precocemente. Tais
dificuldades podem ser potencialmente compensadas e, até, superadas, com o
trabalho em conjunto da escola, família e Psicopedagogo.
40
REFERENCIAS.
Capellini AS, Germano GD, Cunha VLO. Transtornos de aprendizagem e

transtornos de atenção: da avaliação à intervenção. São José dos Campos: Pulso
Editorial; 2010.
PHELAN, Thomas W.TDA/TDAH- Transtorno de Déficit de Atenção e

Hiperatividade; 1º edição. São Paulo2005-M. Books do Brasil Editora Ltda.
SCOZ, B. Psicopedagogia e realidade escolar. Petrópolis: Vozes, 2ª. edição, 1994.
SENA, Simone da Silva; NETO, Orestes Diniz. Distraído e a 100 por hora: Guia para
familiares, educadores e portadores de Transtornos de Déficit de
Atenção/Hiperatividade. 3ª Edição. Belo Horizonte: Artesã Editora, 2013
SMITH, Corinne & STRICK, Lisa. Dificuldades de aprendizagem de A a Z: um guia

completo para pais e educadores. Tradução de Dayse Batista. Porto Alegre.
Artmed, 2001.
ROHDE, L. A. et al. (Orgs.). Guia para compreensão e manejo do TDAH da World

Federation of ADHD. Porto Alegre: Artmed, 2019.
SILVA, A. B. Mentes inquietas: entendendo melhor o mundo das pessoas
distraídas, impulsivas e hiperativas. São Paulo, Editora Gente, 2003.
SMITH, Corinne & STRICK, Lisa. Dificuldades de aprendizagem de A a Z: um guia

completo para pais e educadores. Tradução de Dayse Batista. Porto Alegre.
Artmed, 2001.
Teixeira, Gustavo. Manual dos transtornos escolares: Entendendo os problemas

de Crianças e Adolescentes na Escola. 9º edição. Rio e Janeiro: Best Seller,2018.
FONTES CONSULTADAS.
41
https://aprendercrianca.com.br/transtorno-deficit-atencao-hiperatividade/item/875-
associacao-brasileira-do-deficit-de-atencao-pesquisa realizada dia 16 de maio de
2019.
pepsic.bvsalud.org/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1517-55452014000100007 A
nova classificação Americana para os Transtornos Mentais - o DSM-5
https://tdah.org.br/cartilhas-da-abda/
42
ANEXOS
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44

TDAH DÉCIT DE ATENÇÃO - INTERVENÇÕES INDICADAS - PDF MODELO

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ÂNGELA VIEIRA-

Coordenadora de Educação IDAAM-POSGRADO

Nome da Endereço Nome da Número Número de Número de

1.2-O QUE REGISTRA O PROJETO POLITICO PEDAGOGICO DA ESCOLA:

Os aspectos observados pela nossa equipe durante a visita na Escola Municipal

1.4 JUSTIFICATIVA DO TEMA ESCOLHIDO:

• A equipe definiu-se por este tema em virtude da alta prevalência deste

O método foi dividido em dois, primeiro momento do projeto de

b) CRONOGRAMA BASICO DO PROJETO

1.6 RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO.

Para realizar nosso projeto de intervenção em Psicopedagogia

Trabalho de conclusão de TCC

Pais_ (separações?) : Juntos

b) A gestação foi uma experiência agradável para a mãe? Por que?

c) Como foi a saúde da mãe?

f) Foi necessário algum tratamento?

g) Nascimento- Tipo de parto

Nasceu no tempo normal

b) Teve problemas com alimentação?

b) Quais doenças apresentou na infância?

c) Outras ( S ) Febre Alta ( N ) Convulsões

( N ) cirurgias ( N ) acidentes ( N ) Alergias

( N ) problemas de visão ( N ) algum tratamento

( N ) faz algum tratamento - qual?

( N ) faz uso contínuo de medicamentos – Qual?

b) idade em que falou: 2 anos.

c) desenvolvimento motor: Normal.

d) alguma dificuldade na fala: Não.

e) desenvolvimento atual da linguagem: Não.

f) comunicação: Possui uma boa comunicação.

g) apresenta controle dos esfíncteres? Sim.

h) é independente nas atividades da vida diária? Sim.

i) sono ( S ) dorme bem, calmo

( N ) agitado, tem pesadelos j) apresenta curiosidade sexual? Não.

Com frequência? Não.

Recebe orientação sexual? Não.

l) como a criança é educada? Sim.

( S ) grita? Sim. ( N ) bate? Não.

b) preferências de diversão: gosta de brincar na rua, jogar bola.

( ) introvertido ( S ) afetuoso ( ) obediente

d) ressente quando muda o professor: Não, pois se adapta bem.

e)frequência escolar: Sempre presente, só falta a escola quando esta doente.

f) a família participa da vida escolar do filho? Sim.

g) o que acha do atendimento da escola? Muito boa, sempre muito atenciosa.

h) acha que o desenvolvimento da criança é compatível com a sua idade?

i) há antecedentes familiares com problemas de saúde ou aprendizagem? Não,

Algum comentário complementar? Não.

Informante (grau de parentesco): Mãe.

Entrevistador (função): Magnólia e Lorena – Pedagogas*

2.11 RELATÓRIO DE OBSERVAÇÃO DA ANAMNESE

No dia 24 de abril de 2019, na escola Municipal Waldir Garcia foi realizado

NOME DO ALUNO: Jannysson IDADE: 09

Alguma repetência? ( ) sim ( X ) não Qual?

Disciplina favorita? Ciências.

Por quê ? Quando crescer gostaria de ser cientista.

Desde quando? Desde pequeno.

Disciplina de que não gosta? Matemática.

Por quê? Pois tem muito cálculo.

Disciplina(s) indiferente(s)_________________________ Sempre foram

O que deseja fazer quando crescer? Ser policial.

Por quê? Quer defender as pessoas.

Como foi sua entrada na escola atual?________________ Teve outras? (X)

Como foi? Não tinha a série seguinte.