Sie sind auf Seite 1von 39

INSTITUTO SUPERIOR DE TRANSPORTES E COMUNICAÇÕES

RELATÓRIO DE ESTÁGIO NO PARQUE DE MÁQUINAS PESADAS


DA JULEN CONSTRUÇÕES Lda.

Elaborado por:

Paulo Miguel Milton Gomes

Licenciatura em Engenharia Mecânica e de Transportes

Departamento de Tecnologias Mecânicas

Dezembro de 2020
RELATÓRIO DE ESTÁGIO NO PARQUE DE MÁQUINAS PESADAS
DA JULEN CONSTRUÇÕES Lda.

Elaborado por:

Paulo Miguel Milton Gomes

Como requisito parcial para a obtenção do grau de Licenciado em Engenharia Mecânica e


de Transportes pelo prestigiado Instituto Superior de Transportes e comunicações

Dezembro de 2020
ÍNDICE

AGRADECIMENTOS.............................................................................................................III
DECLARAÇÃO DE HONRA.................................................................................................IV
ÍNDICE DE TABELAS.............................................................................................................V
ÍNDICE DE FIGURAS............................................................................................................VI
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO..................................................................................................1
1.1. Introdução...........................................................................................................1
1.2. Objectivos...........................................................................................................1
1.2.1. Objectivo Geral......................................................................................1
1.2.2. Objectivos Específicos...........................................................................1
1.3. Caracterização do Estágio Pré-Profissional........................................................2
1.4. Estrutura do Relatório.........................................................................................2
CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA............................................................................3
2.1. Historial...............................................................................................................3
2.2. Cultura.................................................................................................................3
2.3. Dimensão e Volume de Negócios.......................................................................3
2.4. Equipamentos CAT.............................................................................................3
CAPÍTULO 3 ÁREA DE ESTUDO...........................................................................................4
3.1. Teorias Principais................................................................................................4
3.1.1. Manutenção Preventiva..........................................................................4
3.1.2. Manutenção Programada........................................................................4
3.1.3. Manutenção Correctiva..........................................................................4
3.2. Conceitos Básicos...............................................................................................5
3.2.1. Motor Diesel...........................................................................................5
3.2.2. Cilindro Hidráulico................................................................................5
3.2.3. Lagarta....................................................................................................5
3.3. Descrição da Caterpillar 320D L........................................................................6
3.3.1. Propulsão................................................................................................7
3.3.2. Hidráulica...............................................................................................7
3.3.3. Estruturas................................................................................................7
3.3.4. Lança e Braço.........................................................................................8

I
3.3.5. Compartimento do Operador..................................................................8
3.3.6. Manutenção............................................................................................8
CAPÍTULO 4 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS................................................................9
4.1. Proposta de Reestruturação do Plano de Manutenção........................................9
4.1.1. Plano Obsoleto.......................................................................................9
4.1.2. Plano Actual - Aprovado......................................................................10
4.2. Medidas de Segurança e Boas Práticas.............................................................11
4.3. Operações de Manutenção Preventiva e Preditiva............................................12
4.3.1. Manutenção Diária...............................................................................12
4.3.2. Manutenção Semanal...........................................................................16
4.3.3. Manutenção Mensal.............................................................................17
4.3.4. Manutenção Trimestral........................................................................21
4.3.5. Manutenção Semestral.........................................................................23
4.4. Operações de Manutenção Correctiva..............................................................25
CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.........................................................26
5.1. Conclusões........................................................................................................26
5.2. Recomendações.................................................................................................26
BIBLIOGRAFIA......................................................................................................................27
ANEXO A – Características Técnicas da Caterpillar 320D L..................................................28
ANEXO B – Certificados.........................................................................................................29

II
AGRADECIMENTOS

Ao Instituto Superior de Transportes e Comunicações pelo corpo docente que contribuiu para
o meu desenvolvimento multidisciplinar.

À Barloworld Equipments CAT pela formação e habilitação em seus produtos e serviços.

À Julen Construções pelo período de estágio e confiança depositada.

III
DECLARAÇÃO DE HONRA

Eu, Paulo Miguel Milton Gomes declaro por minha honra que o presente relatório de
Estágio Pré-Profissional é exclusivamente de minha autoria, não constituindo cópia de
nenhum relatório realizado anteriormente.

Assinatura: __________________________________

IV
ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 1 Plano de manutenção da CAT 320D L encontrado na Julen Construções 9


Tabela 2 Plano de manutenção da CAT 320D L reajustado pelo autor no início do
estagio 10

V
ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 1 Ilustração dos principais componentes da CAT 320D L 6


Figura 2 Reservatório do liquido refrigerante e sua respectiva localização 12
Figura 3 Localização da tampa de pressão do sistema de refrigeração no motor 12
Figura 4 Localização da vareta de óleo e o respectivo nível de óleo no motor13
Figura 5 Localização do filtro separador de água e a respectiva válvula de drenagem
14
Figura 6 Nível de óleo hidráulico e localização do bujão de enchimento 14
Figura 7 Localização do material rodante, incluindo a ilustração dos rolos, rodas e
esteira 15
Figura 8 Localização das articulações da pá na máquina e dos pontos de lubrificação
16
Figura 9 Localização da correia de accionamento no motor da máquina 17
Figura 10 Localização do radiador na máquina 18
Figura 11 Localização do bujão de nível e dreno na roda motora 18
Figura 12 Localização dos pontos de lubrificação do rolamento de giro 19
Figura 13 Localização da vareta de nível de óleo do mecanismo de rotação 19
Figura 14 Localização do filtro de óleo do sistema hidráulico na máquina 20
Figura 15 Localização do filtro de óleo do motor na máquina 21
Figura 16 Localização dos filtros de combustível do na máquina 22
Figura 17 Localização das chumaceiras de lubrificação das articulações da lança 23
Figura 18 Localização do pontos de lubrificação das articulações e dos cilindros 23
Figura 19 Localização do dreno e bujão de enchimento do óleo do mecanismo de rotação
24
Figura 20 Localização dos filtros de combustível do motor e das respectivas válvulas de
ar 25

VI
CAPÍTULO 1 INTRODUÇÃO

1.1. Introdução

O curso de Engenharia Mecânica e de Transportes no Instituto Superior de Transportes e


Comunicações (ISUTC) prepara Engenheiros para actuarem ao nível de projecto,
selecção, instalação, exploração, manutenção e gestão de motores, equipamentos, frotas,
sistemas e infra-estruturas, colocando-os aptos a ingressar no mercado de trabalho através
de qualquer uma das actividades relacionadas, ampliando substancialmente suas
oportunidades de actuação na sociedade e aumentando a probabilidade de realização
profissional pela diversificação do campo de trabalho.

A formação comum a todos os académicos do curso deve ser complementada com o


aprimoramento em algum dos segmentos da habilitação, deste modo, esta contempla no
final do curso um Estágio Pré-Profissional que proporciona ao estudante um engajamento
mais consciente na profissão de Engenheiro.

1.2. Objectivos

1.2.1. Objectivo Geral

Permitir a integração do processo de ensino, pesquisa e aprendizagem no ambiente de


trabalho, aprimorando atitudes profissionais.

1.2.2. Objectivos Específicos

1. Praticar a cultura organizacional e desenvolver responsabilidades pertinentes;

2. Observar os riscos e aplicar as medidas de segurança no exercício das actividades;

3. Participar activamente das operações de manutenção seguindo os protocolos;

4. Identificar possíveis pontos a serem melhorados e sugerir acções correctivas.

1
1.3. Caracterização do Estágio Pré-Profissional

O estágio pré-profissional foi realizado no parque de máquinas pesadas da Julen Construções


Lda., sob a certificação da Barloworld Equipments – CAT, para a observância do
cumprimento parcial do programa curricular de Licenciatura em Engenharia Mecânica e de
Transportes num período mínimo exigido de 16 semanas de actividade.

1.4. Estrutura do Relatório

O presente relatório de estagio pré-profissional encontra-se estruturado em 6 capítulos,


nomeadamente: Introdução; Descrição da Empresa; Área de Estudo; Actividades
Desenvolvidas; Conclusões/Recomendações.

O Capitulo 1 (Introdução) integra uma introdução geral, seguida do objectivo a ser atingido,
incluindo os itinerários a serem seguidos para o efeito.

No Capitulo 2 (Descrição da Empresa) contextualizam-se aspectos como o historial, campo


de actuação, volume de negócios e outras particularidades descritivas envolvidas.

O Capitulo 3 (Área de Estudo) envolve as principais teorias envolvidas nas operações de


manutenção, conceitos básicos que trazem a tona o principio de funcionamento dos principais
elementos das máquinas do género, incluindo uma abordagem mais direccionada para a CAT
320D L.

Capitulo 4 (Actividades Desenvolvidas), neste capitulo são apresentadas ao detalhe todas as


actividades exercidas durante o período de estágio, incluindo contribuições próprias e
medidas de segurança observadas.

No Capitulo 5 (Conclusões e Recomendações) são apresentadas conclusões sobre cada


objectivo especifico e finalmente uma declaração resumida daquilo que foi o objectivo geral
do estágio em questão, este capitulo inclui ainda recomendações pertinentes.

2
CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DA EMPRESA

2.1. Historial

A Julen Construções Lda. é uma empresa fundada em Moçambique em 2008 (uma empresa
africana da Jiangsu Suzhong Construction Group International Engineering Company), com
foco na construção, engenharia municipal e desenvolvimento imobiliário em Moçambique e
países vizinhos.

2.2. Cultura

Seguindo a gloriosa tradição do “Exército de Ferro da Construção de Nantong” e praticando a


filosofia empresarial de “Qualidade em Primeiro Lugar, Honestidade em Primeiro Lugar”,
nos últimos 10 anos a Julen Construções tem sido renomada no seu campo de actuação.

2.3. Dimensão e Volume de Negócios

A Julen Construções Lda. conta com mais de 800 colaboradores afectos em projectos de
grande envergadura pelo país, onde mais de 100 projetos de engenharia foram concluídos com
alta qualidade e eficiência, gozando de excelente reputação no mercado imobiliário.

2.4. Equipamentos CAT

A CATERPILLAR® é a fabricante líder mundial de equipamentos de construção e mineração,


motores a diesel e gás natural, turbinas industriais a gás e locomotivas diesel-elétricas. A
Julen Construções Lda. conta com alguns modelos de escavadoras CAT alugadas e adquiridas
para auxiliar na garantia de fiabilidade de serviço e consequente cumprimento de prazos em
seus projectos.

3
CAPÍTULO 3 ÁREA DE ESTUDO

3.1. Teorias Principais

3.1.1. Manutenção Preventiva

A manutenção preventiva é aquela que tem como objectivo principal a prevenção da


ocorrência de uma falha ou paragem do equipamento por avaria, bem como apoiar os serviços
de manutenção correctiva com a utilização de uma metodologia de trabalho periódico, ou
ainda responsável pelo conjunto de análises que pode interromper ou não um processo
produtivo de uma maneira planificada e programada.

3.1.2. Manutenção Programada

A manutenção programada consiste na realização periódica e sistemática de intervenções


físicas sobre uma máquina ou equipamento com o objectivo de minimizar o risco de
ocorrência falhas ou avarias. Este tipo de manutenção é adequada a componentes ou sistemas
cuja vida útil é conhecida, ou seja, o tempo de utilização do componente ou sistema até ao
ponto que existe uma degradação da operacionalidade para além de limites aceitáveis.

3.1.3. Manutenção Correctiva

A manutenção correctiva é aquela que é realizada após a ocorrência de uma falha e visa
restaurar a capacidade produtiva de uma máquina, equipamento ou instalação, que esteja com
sua capacidade de exercer as suas funções reduzida ou cessada. A manutenção correctiva
também pode ser considerada uma actividade técnica responsável pela correcção de uma falha
identificada em um determinado componente de uma máquina, equipamento ou instalação.

4
3.2. Conceitos Básicos

3.2.1. Motor Diesel

O motor Diesel é um motor de combustão interna com ignição por compressão, este motor
tem um pistão mais longo que para além de gerar mais força para saída da inércia, tem um
curso maior se comparado aos equivalentes de gasolina, por conseguinte este tipo de motor
terá mais torque, em rotações mais baixas principalmente, ou seja, mais força com menos
velocidade. Por conta disto é amplamente aplicado em máquinas de construção que trabalham
em rotação baixa e mais força.

3.2.2. Cilindro Hidráulico

O cilindro hidráulico é um actuador mecânico que é usado para aplicar uma força através de


um percurso linear. O cilindro hidráulico recebe a energia do fluido pressurizado por
uma bomba hidráulica que é posteriormente enviado por uma válvula direccional. A principal
função do cilindro hidráulico é transformar a força ou energia hidráulica em força mecânica,
de maneira prática, é uma forma de reduzir a força física exercida pelas máquinas por meio de
energia potencial hidráulica. Em geral, este mecanismo costuma manter o sistema de
articulação das máquinas e com o auxílio do óleo pressurizado fazer com que funcionem. 

3.2.3. Lagarta

A lagarta  consiste numa esteira que se acopla às rodas estreladas com a finalidade de lhes


aumentar a aderência ao solo e, consequentemente, a sua capacidade de tração em terreno
difícil. As lagartas são usadas, sobretudo, em máquinas de construção civil e em alguns
veículos todo-terreno. Os elos da esteira são frequentemente largos e feitos de
uma liga de aço-manganés para maior robustez, dureza e resistência à abrasão. Os elos são
interligados por cavilhas e casquilhos, o que permite à lagarta ser flexível e acoplar-se à volta
de um conjunto de rodas estreladas, tornando-se numa cadeia sem fim.

5
3.3. Descrição da Caterpillar 320D L

Os principais componentes encontrados na CAT 320D L com envolvimento directo nas


operações de manutenção a que a maquina se sujeita são ilustrados na Figura 1.

Figura 1: Ilustração dos principais componentes da CAT 320D L.


Fonte: Caterpillar

Legenda:

1 – Contrapeso 12 – Tanque de Combustível 23 – Pá


2 – Aftercooler 13 – Bagageira 24 – Esteira
3 – Radiador de Água e Óleo 14 – Cremalheira 25 – Roda Tensora
4 – Capó do Motor 15 – Pinhão 26 – Esticador
5 – Bateria 16 – Cilindro da Lança 27 – Rolete Inferior
6 – Filtro de Ar 17 – Lança 28 – Rolete Superior
7 – Válvula de Controle 18 – Cilindro do Braço 29 – Roda Motora
8 – Acento do Operador 19 – Braço 30 – Bomba
9 – Alavanca de Controle 20 – Cilindro da pá 31 – Mecanismo
10 – Cabine 21 – Articulação 32 – Filtr. de
Retorno

6
11 – Tanque Hidráulico 22 – Tirante 33 – Motor Diesel
3.3.1. Propulsão

A CAT 320D L é equipada com um motor Cat C6.6 ACERT™ potente e durável, atendendo a
todas as necessidades de suas aplicações. O controle automático de rotação do motor é
activado durante as condições com carga leve, e reduz a velocidade do motor para minimizar
o consumo de combustível. O motor C6.6 possui um sistema de filtragem aprimorado
para garantir a fiabilidade do sistema de injecção de combustível.

3.3.2. Hidráulica

A pressão do sistema hidráulico é de 35.000 kPa, com fluxo de 205 l/min de cada uma das
bombas hidráulicas, aumentando o desempenho da escavação e produtividade. As bombas
principais, as válvulas de controle e o reservatório hidráulico são posicionados de maneira
muito próxima para permitir que tubos e mangueiras fiquem mais curtos entre os
componentes, o que reduz as perdas por atrito e as quedas de pressão. O circuito de
regeneração da lança e do braço economiza energia durante a operação de descida da lança e
de recolhimento do braço. Isto aumenta a eficiência e reduz os tempos de ciclos e a perda de
pressão para uma maior produtividade, menores custos de operação e maior eficiência de
combustível.

3.3.3. Estruturas

Projectado para suportar as condições de operação mais adversas, sem deixar de prolongar a
vida útil e aumentar o valor da máquina, O chassi de seção em caixa com formato em X
fornece uma excelente resistência à flexão por torção. O material rodante durável da Cat
absorve as tensões e fornece excelente estabilidade. Vedados e lubrificados, os roletes da
esteira, os roletes superiores e as rodas-guia oferecem excelente vida útil e mantêm a máquina
em operação por mais tempo. O material rodante longo aumenta a estabilidade e a capacidade
de levantamento. Este material rodante longo e resistente oferece uma plataforma de trabalho
extremamente estável.

7
3.3.4. Lança e Braço

As articulações frontais da CAT são projectadas para máxima flexibilidade, produtividade e


alta eficiência em suas aplicações. A lança de alcance reforçada apresenta um projecto que
maximiza as faixas de escavação com duas opções de braço, ela também incorpora uma
grande seção em cruz e chapas de flexão internas para vida útil prolongada.

3.3.5. Compartimento do Operador

O compartimento do operador projectado ergonomicamente é espaçoso, silencioso e


confortável, garantindo alta produtividade durante longos dias de trabalho. Todos os
interruptores se encontram no console do lado direito para fácil acesso. Monitor LCD colorido
de 400 x 234 pixels com ângulo ajustável para minimizar o brilho do sol e com capacidade
para exibir informações em 27 idiomas. O assento com suspensão a ar fornece uma variedade
de ajustes para corresponder ao peso e tamanho do operador incluindo o ajuste longitudinal,
de altura e peso.

3.3.6. Manutenção

Os recursos simplificados de assistência e manutenção permitem economizar tempo e


dinheiro. A construção da 320D L leva em conta os serviços de manutenção, de tal modo que
muitos locais de serviço podem ser facilmente alcançados no nível do solo, permitindo que
seja realizada uma manutenção com rapidez e facilidade.

Uma porta de serviço no lado direito da estrutura superior permite acesso em nível do solo à
bomba, filtro e separador de água com filtro primário do combustível. A porta de serviço
traseira esquerda permite fácil acesso ao radiador do motor, ao arrefecedor de óleo, aos filtros
de combustível do pós-arrefecedor ar-ar e ao arrefecedor de combustível. Um tanque de
reserva e uma torneira de drenagem estão acoplados ao radiador para manutenção
simplificada. Na lança, há um bloco de lubrificação remota e concentrada que fornece massa
lubrificante aos locais de difícil acesso na parte frontal.

8
CAPÍTULO 4 ACTIVIDADES DESENVOLVIDAS

4.1. Proposta de Reestruturação do Plano de Manutenção

Ao observar o plano de manutenção que vigorava, propôs-se uma reestruturação do mesmo


com vista a compatibilizar as actividades de manutenção necessárias aos requisitos mínimos
recomendados pela CATERPILLAR® na formação “Technicians for Africa”. A introdução
de actividades diárias e trimestrais, entre outras correcções foram aprovadas pelo Director.

4.1.1. Plano Obsoleto

Tabela 1: Plano de manutenção da CAT 320D L encontrado na Julen Construções Lda.

Check list Semanal Mensal Semestral Anual

Nível de óleo do Motor X

Drenagem de água no Sistema de X


Combustível

Nível de óleo do sistema hidráulico X

Lubrificação das Articulações da Pá X

Lubrificação do Rolamento de Giro X

Substituição do Filtro de Óleo do Sistema X


Hidráulico

Lubrif. das Articulações da Lança e do X


Braço

Substituição dos Filtros de Combustível X

Substituição do Óleo e Filtro do Motor X

Substituição do Óleo do Mec. de Rotação X

Substituição do Óleo da roda motora X

Fonte: Julen Construções Lda.


9
4.1.2. Plano Actual - Aprovado

Tabela 2: Plano de manutenção da CAT 320D L reajustado pelo autor no início do estagio.

Check list Diári Semanal Mensa Trimestra Semestra Anual


o l l l

Nivel do liquido refrigerante X

Nível de óleo do Motor X

Drenagem de água no Sistema X


de Combustível

Nível de óleo do sist. hidráulico X

Verificação do material rodante X

Lubrif. das Articulações da Pá X

Inspecção e ajuste da correia X

Limpeza do radiador X

Nível de óleo na roda motora X

Lubrif. do Rolamento de Giro X

Nível Óleo Mecan. de Rotação X

Subst. do Filtro de Óleo do


X
Sistema Hidráulico

Subst. Óleo e Filtro do Motor X

Subst. Filtros de Combustivel X

Lubrif. das Articulações da


X
Lança e do Braço

Substit. Óleo - Mec. de Rotação X

Subst. Óleo da roda motora X

Lubrif. da Cremalheira X

Fonte: Autor

10
4.2. Medidas de Segurança e Boas Práticas

Antes do inicio das actividades de manutenção, todas as práticas de higiene e segurança


industrial foram recapituladas, destacando-se as seguintes no cumprimento das operações de
manutenção da CAT 320D L:

– O radiador e todas as linhas de aquecedores ou motor contêm líquido refrigerante quente ou


vapor, portanto, qualquer contacto pode causar queimaduras graves;

– Remover a tampa de pressão do sistema de arrefecimento lentamente para aliviar a pressão


somente quando o motor estiver parado e a tampa de pressão do sistema de arrefecimento
estiver fria o suficiente para ser tocada com suas mãos;

– O aditivo refrigerante do sistema de resfriamento contém álcali, portanto, evitar o contacto


com a pele e os olhos;

– Óleo quente e componentes quentes podem causar ferimentos. Não permitir que óleo quente
ou componentes quentes entrem em contacto com a pele;

– Combustível vazado ou derramado em superfícies quentes ou componentes eléctricos


podem causar um incêndio;

– Desligar o interruptor de desconexão ou desconectar a bateria ao trocar os filtros de


combustível;

– A massa lubrificante da lagarta que sai da válvula de alívio sob pressão pode penetrar no
corpo causando ferimentos ou morte;

– Não se colocar á frente da válvula de alívio da massa lubrificante para qualquer inspecção;

– Nunca remover o bujão do tanque hidráulico se o óleo estiver quente. O ar pode entrar no
sistema e causar danos à bomba;

– O movimento inesperado da máquina pode causar ferimentos ou morte. Para evitar possível
movimento da máquina, mover o controle de bloqueio hidráulico para a posição travada;

– Preparar recipientes adequados para colectar os fluidos usados antes de abrir qualquer
compartimento ou desmontar qualquer componente que os contenha.

11
4.3. Operações de Manutenção Preventiva e Preditiva

4.3.1. Manutenção Diária

1. Nível do Líquido Refrigerante

I. Abre-se a porta de acesso traseira esquerda (Figura 2);

II. Verifica-se o nível de refrigerante no reservatório. O nível do refrigerante deverá se


manter entre as marcas “FULL” e “LOW”.

Figura 2: Reservatório do liquido refrigerante e sua respectiva localização.


Fonte: Autor

Se o reservatório do refrigerante estiver vazio, seguem-se as etapas:

a. Abre-se o capô do motor e remove-se a tampa de pressão do sistema de


refrigeração;

Figura 3: Localização da tampa de pressão do sistema de refrigeração no motor.


Fonte: Autor
12
b. Adiciona-se a solução de refrigerante recomendada pelo fabricante ao sistema;
c. Liga-se o motor sem a tampa de pressão do sistema de arrefecimento até que o
regulador de temperatura abra e o nível do líquido de arrefecimento estabilize;
d. Instala-se a tampa de pressão e por fim desliga-se o motor.

2. Nível de Óleo do Motor

I. Estaciona-se a máquina em solo nivelado e verifica-se o nível do óleo após o motor ter
sido desligado por pelo menos 30 minutos;

II. Abre-se o capô e remove-se a vareta medidora. Limpa-se o óleo da vareta e volta-se a
inseri-la (Figura 4);

Figura 4: Localização da vareta de óleo e o respectivo nível de óleo no motor.


Fonte: Autor

III. Remove-se a vareta medidora e verifica-se a vareta. O nível do óleo deve estar entre a
marca “H” e a marca “L”;

IV. Caso necessário, abre-se o bujão de enchimento e adiciona-se óleo recomendado pelo
fabricante.

13
V. Limpa-se o bujão antes de o instalar e fecha-se o capô.

3. Drenagem de Água no Sistema de Combustível

I. Abre-se a porta de acesso traseira no lado esquerdo da máquina (Figura 5);

Figura 5: Localização do filtro separador de água e a respectiva válvula de drenagem.


Fonte: Autor

II. Verifica-se o pequeno reservatório no fundo do separador de água, abre-se a válvula


de drenagem e drena-se a água e os sedimentos do reservatório;

III. Fecha-se a válvula de drenagem e a porta de acesso traseira.

4. Nível de Óleo do Sistema Hidráulico

I. Em solo nivelado com o braço na posição vertical, conforme mostrado na Figura 5,


abre-se a porta de acesso no lado direito da máquina (Figura 6);

Figura 6: Nível de óleo hidráulico e localização do bujão de enchimento

14
Fonte: Autor
II. Para a máquina fria, deve-se manter o nível do óleo hidráulico (Figura 6) na faixa de
temperatura baixa (marca mais abaixo). Para uma máquina na temperatura normal de
operação, deve-se manter o nível do óleo hidráulico na faixa de alta temperatura
(marca mais acima). Se o nível de óleo estiver baixo seguem-se as seguintes etapas:

a. Afrouxa-se lentamente o bujão de enchimento para aliviar qualquer pressão. Adiciona-


se óleo recomendado pelo fabricante para a mesma faixa de viscosidade;

b. Verifica-se o anel de vedação do bujão de enchimento. Substitui-se o anel de vedação


se estiver danificado;

5. Verificação do Material Rodante

I. O material rodante situa-se abaixo da máquina e os pontos de inspecção na Figura


7

Figura 7: Localização do material rodante, incluindo a ilustração dos rolos, rodas e esteira.
Fonte: Autor

II. Verifica-se o desgaste e parafusos soltos na superfície da esteira, os rolos


transportadores, os rolos da esteira, as rodas intermediárias, e as rodas dentadas de
transmissão;
III. Atenta-se aos ruídos anormais enquanto se move lentamente a máquina no terreno;

15
IV. Se houver desgaste anormal ou ruídos e vazamentos anormais, contacta-se o
revendedor Caterpillar (Barloworld no caso).
4.3.2. Manutenção Semanal

1. Lubrificação das Articulações da Pá

NOTA: Caterpillar recomenda o uso de massas lubrificantes a base de molibdénio para


lubrificar as articulações.

I. Limpa-se todas as conexões antes de aplicar o lubrificante (Figura 8);

II. Preenche-se completamente todas as cavidades da articulação de controle da pá


com massa lubrificante ao instalar uma pá pela primeira vez;

Figura 8: Localização das articulações da pá na máquina e dos pontos de lubrificação.


Fonte: Autor

III. Aplica-se massa lubrificante através das conexões para as três ligações;
16
IV. Por fim, aplica-se massa lubrificante através das quatro conexões da pá.

4.3.3. Manutenção Mensal

1. Inspecção, Ajuste e Substituição da Correia

NOTA: o motor está equipado com uma bomba de água, accionamento do ventilador e
alternador. Para obter o máximo desempenho e utilização do motor, deve-se inspeccionar a
correia quanto ao desgaste e tensão da correia para minimizar o deslizamento da correia.

I. Abre-se o capô do motor e localiza-se a correia (Figura 9);

Figura 9: Localização da correia de accionamento no motor da máquina.


Fonte: Autor

II. Aplica-se uma força de tensão entre as polias tal que a flecha sob carga esteja entre
10 a 12 mm;

III. Se a flecha não estiver correcta, afrouxa-se o parafuso de montagem do alternador


(1) e o parafuso do suporte (2). Gira-se o parafuso de ajuste (3) para ajustar a
tensão da correia;

IV. Quando o ajuste estiver correcto, aperta-se o parafuso (1) e o parafuso (2);

V. Se uma nova correia for instalada, opera-se o motor na velocidade nominal por
30 minutos e verifica-se a tensão da correia para um reajuste, se necessário.

17
2. Limpeza do Radiador

NOTA: se o radiador estiver excessivamente sujo, limpa-se o com uma escova. Para evitar
danos ou dobramento das pontas das alhetas, usa-se uma escova macia.

I. Abre-se a porta de acesso no lado esquerdo da máquina e localiza-se o radiador


(Figura10);

Figura 10: Localização do radiador na máquina.


Fonte: Autor

II. Inspecciona-se o radiador para a existência de detritos. Limpa-se o radiador, se


necessário;

III. Usa-se água limpa sob pressão para limpar toda a poeira e detritos do condensador;

IV. Repara-se as pontas das alhetas que estiverem dobradas e fecha-se a porta de
acesso.

3. Nível de Óleo na Roda Motora

I. Posiciona-se a roda motora de forma que o bujão de drenagem de óleo (2) fique na
parte inferior (Figura 11).

Figura 11: Localização do bujão de nível e dreno na roda motora.


Fonte: Autor

18
II. Remove-se o bujão de nível de óleo (1) e verifica-se o nível de óleo. O óleo deve
estar próximo à geratriz inferior do orifício do bujão de nível;

III. Adiciona-se óleo através da abertura do bujão de nível, se necessário;

IV. Limpa-se o bujão de nível de óleo (1). Inspecciona-se o anel de vedação e


substitui-se se ele estiver desgastado ou danificado;

V. Instala-se o bujão de nível de óleo (1) e repete-se o procedimento para o outro


lado.

4. Lubrificação do Rolamento de Giro

I. O rolamento de giro está localizado sob a base da lança (Figura 12). Limpa-se as
conexões antes de lubrificar o rolamento de giro.

Figura 12: Localização dos pontos de lubrificação do rolamento de giro.


Fonte: Autor
II. Aplica-se lubrificante através das conexões até que o lubrificante transbordar.

5. Nível de Óleo do Mecanismo de Rotação

I. A vareta medidora do óleo do mecanismo localiza-se na base traseira da lança;

19
Figura 13: Localização da vareta de nível de óleo do mecanismo de rotação.
Fonte: Autor
II. Remove-se a vareta e verifica-se o nível de óleo. Adiciona-se óleo através do tubo
da vareta, se necessário.

6. Substituição do Filtro de Óleo do Sistema Hidráulico

I. Em solo nivelado com o braço na posição vertical, conforme mostrado na Figura


12, abre-se a porta de acesso no lado direito da máquina (Figura 6);

II. Move-se o controle de bloqueio hidráulico para a posição “UNLOCKED”;

III. Gira-se a chave de ignição do motor para a posição “ON”;

IV. Move-se os manípulos e as alavancas / pedais de deslocamento para as posições de


curso final para aliviar a pressão nas linhas;

V. Gira-se a chave de ignição do motor para a posição “ON” e retorna-se a alavanca


do controle de travamento hidráulico para a posição “LOCKED”;

VI. Afrouxa-se lentamente o bujão de enchimento na parte superior do tanque


hidráulico para aliviar a pressão interna e reaperta-se (Figura 6);

VII. Abre-se a porta de acesso no lado direito da máquina e remove-se o filtro (Figura
14);

Figura 14: Localização do filtro de óleo do sistema hidráulico na máquina.


Fonte: Autor

VIII. Cobre-se o vedante do novo filtro com óleo hidráulico limpo para assegurar a
estanquicidade;

20
IX. Instala-se o novo filtro de óleo manualmente. As instruções para a instalação do
filtro estão impressas na lateral de cada filtro Caterpillar;

X. Dá-se partida no motor e opera-se a máquina lentamente por 10 a 15 minutos;

XI. Para-se o motor, verifique o nível do óleo hidráulico e fecha-se a porta de acesso.

4.3.4. Manutenção Trimestral

1. Substituição do Óleo e Filtro do Motor

I. Estaciona-se a máquina em uma superfície nivelada e engata-se o freio de mão;

II. A válvula de drenagem do óleo do cárter do motor está localizada sob a parte
traseira da estrutura superior. Drena-se o cárter enquanto o óleo está quente para
permitir que as partículas e resíduos que estão suspensos no óleo sejam drenados;

Figura 15: Localização do filtro de óleo do motor na máquina.


Fonte: Autor

III. Abre-se a válvula de drenagem do cárter e deixa-se o óleo drenar para um recipiente
adequado, posteriormente fecha-se a válvula de drenagem;

IV. Abre-se a porta de acesso no lado direito da máquina e o filtro de óleo (Figura 15);

V. Aplica-se uma camada fina de óleo do motor na junta do novo filtro e instala-se o
novo filtro de óleo manualmente;

VI. Remove-se o bujão de enchimento de óleo e enche-se o cárter com óleo novo. Limpa-
se o bujão de enchimento de óleo e instala-se o bujão de enchimento de óleo;

VII. Dá-se partida no motor e deixa-se o óleo aquecer. Verifica-se a possibilidade de


vazamentos no motor e desliga-se o motor;
21
VIII. Aguarda-se 30 minutos para permitir que o óleo drene de volta para o cárter. Verifica-
se o nível de óleo com a vareta medidora (óleo entre as marcas “H” e “L” na vareta).
Se necessário, adiciona-se óleo e fecha-se a porta de acesso.

2. Substituição dos Filtros de Combustível

I. O filtro primário / separador de água está localizado atrás da porta de acesso


traseira esquerda. O secundário e terciário estão localizados no motor. (vide
Figura 16).

Figura 16: Localização dos filtros de combustível do na máquina.


Fonte: Autor

II. Para o filtro primário, gira-se a válvula de drenagem no sentido anti-horário para
abrir. Obs: a válvula de drenagem está localizada na parte inferior do separador de
água;

III. Drena-se a água e os sedimentos em um recipiente adequado e fecha-se a válvula


de drenagem.

IV. Para todos os filtros, remove-se o filtro e descarte-se num local adequado;

V. Inspecciona-se o anel vedante na cabeça do filtro e Substituem-se os vedantes se


estiverem gastos ou danificados;

VI. Lubrifica-se o vedante do novo elemento filtrante com combustível diesel limpo;

22
VII. Instala-se o novo filtro manualmente. As instruções para a instalação do filtro estão
impressas na lateral de cada filtro rosqueado Caterpillar;

VIII. Sangra-se as linhas de combustível na válvula de ar de cada filtro e fecha-se a porta de


acesso ou capô do motor.

4.3.5. Manutenção Semestral

1. Lubrificação das Articulações da Lança e do Braço

I. Limpa-se todas as conexões antes de aplicar o lubrificante através da conexão na


base de cada cilindro da lança (Figura 17);

Figura 17: Localização das chumaceiras de lubrificação das articulações da lança.


Fonte: Autor

II. Aplica-se lubrificante através das articulações no ponto de conexão da lança e do


braço, na haste do cilindro do braço, e na extremidade da cabeça do cilindro da pá;

Figura 18: Localização do pontos de lubrificação das articulações e dos cilindros.


Fonte: Autor

23
III. Para lubrificar os rolamentos da lança inferior, aplica-se lubrificante através das
duas primeiras conexões (ordem de baixo para cima);

IV. Aplica-se lubrificante através das duas conexões posteriores para a haste do
cilindro da lança (ordem de baixo para cima);

V. Aplica-se lubrificante através da ultima conexão para a cabeça do cilindro do


braço.

2. Substituição do Óleo do Mecanismo de Rotação

I. A mangueira de drenagem de óleo está sob o centro da estrutura superior.


Remove-se a mangueira de drenagem do suporte na estrutura superior (Figura 19)
e vira-se a extremidade da mangueira em direcção ao recipiente;

Figura 19: Localização do dreno e bujão de enchimento do óleo do mecanismo de rotação.


Fonte: Autor

24
II. Usa-se uma junta universal com uma extensão para soltar a válvula de drenagem
no orifício mostrado e Drena-se o óleo em um recipiente adequado;

III. Aperta-se a válvula de drenagem e realoca-se a mangueira de drenagem no


suporte, certificando-se que a extremidade da mangueira esteja voltada para cima;

IV. Remove-se a vareta e adiciona-se a quantidade especificada de óleo através do


tubo da vareta medidora;

V. Verifica-se o nível de óleo e se o óleo que foi drenado tem aparas ou partículas de
metal. Se forem encontrados fragmentos ou partículas de metal, contacta-se o
revendedor autorizado (Barloworld Equipments);

VI. Descartar o óleo usado em locais adequados.

4.4. Operações de Manutenção Correctiva

1. Sangramento da Linha de Combustível

Durante a primeira semana, deparamo-nos com uma pequena avaria motivada pela falta de
atenção do operador ao iniciar o motor sem combustível suficiente para alimenta-lo,
culminando na entrada de ar na linha de combustível.

Mesmo apos o abastecimento, o motor tinha dificuldades em dar a partida por conta do
sucedido, portanto efectuaram-se os seguintes procedimentos correctivos:

I. Abre-se o compartimento do motor localizando os filtros de combustível e suas


válvulas de ar (Figura 20)

25
3
4 1

5
2

Figura 20: Localização dos filtros de combustível do motor e das respectivas válvulas de ar.
Fonte: Autor

II. Afrouxa-se a válvula de ventilação de ar (1) no filtro de combustível secundário


(3);

III. Gira-se o êmbolo da bomba de escorva (4) no sentido anti-horário até que fique
destravado e opera-se o êmbolo da bomba de escorva;

IV. Aperta-se a válvula de ventilação de ar (1) quando o fluxo de combustível estiver


sem bolhas de ar;

V. Afrouxa-se a válvula de ventilação de ar (2) no terceiro filtro de combustível (5);

VI. Operara-se o êmbolo da bomba de escorva (4) e Aperta-se a válvula de ventilação


de ar (2) quando o fluxo de combustível estiver sem bolhas de ar;

VII. Empurra-se o êmbolo (4) para dentro e girando-o no sentido horário.

26
CAPÍTULO 5 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES

5.1. Conclusões

1- Durante o exercício das funções como estagiário foi possível integrar um grupo
sinergético com uma missão comum que permitiu aprimorar habilidades relacionais,
técnicas e o engajamento organizacional num alto sentido de responsabilidade;

2- Pela natureza das actividades, a prática de princípios de higiene e segurança esteve em


constante prevalência, o que de certa forma acabou tornando uma exigência
organizacional em um hábito do dia a dia profissional;

3- Nas operações de manutenção foi possível rever de forma prática as teorias e


conceitos estudados durante a formação e assimilar particularidades da área em
questão com o diferencial da vivência diária com a pressão e responsabilidade do
cumprimento de um calendário desenhado em sincronia com as actividades principais
da organização de modo a que transtornos como a indisponibilidade de equipamentos
seja dissolvida;

4- Integrar uma equipa aberta a opiniões e contribuições permitiu a possibilidade de


actuar directamente na reestruturação do plano de manutenção obsoleto da CAT 320D
L e consequentemente garantir a sua total disponibilidade durante todo o período de
permanência nas funções.

Deste modo, em suma, a integração do processo de ensino, pesquisa e aprendizagem no


ambiente de trabalho, bem como o aprimorando de atitudes profissionais foram alcançadas
com sucesso durante o período de estágio na Julen Construções Lda.

5.2. Recomendações

Uma vez que a implantação do novo plano de manutenção sincronizado com as exigências do
fabricante do equipamento em questão (CATERPILLAR) com vista a garantir o máximo de
disponibilidade possível, intersectando a objectivo da organização em entregar suas obras

27
atempadamente , sugere-se que todos os outros planos em vigor sejam revistos e
reestruturados para o mesmo efeito.

28
BIBLIOGRAFIA

BUDYNAS, R. G.; NISBETT, J. K (2016). Elementos de Máquinas de Shigley: Projeto de


Engenharia Mecânica. 10ª ed; Editora McGraw-Hill.
NORTON, R. L (2013). Projetos de Máquinas - Uma abordagem integrada. 2ª. ed. Porto
Alegre: Bookman Companhia Editora.
WICKERT, J. A.; LEWIS, K. E. (2016). Introdução à engenharia mecânica. São Paulo:
Cengage Learning.

HEYWOOD J.B.; (1988). Internal Combustion Engine Fundamentals. Ed. McGraw-Hill.


MOLLENHAUER K. Y TSCHÖKE H.; (2010). Handbook of Diesel Engines. Ed. Springer.
320D EXCAVATOR Maintenance Intervals in SAFETY.CAT.COM

29
ANEXO A – Características Técnicas da Caterpillar 320D L

(Esta página foi deixada em branco propositadamente)

30
ANEXO B – Certificados

(Esta página foi deixada em branco propositadamente)

31

Das könnte Ihnen auch gefallen