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DIREITO ADMINISTRATIVO

Professor Raphael Spyere do Nascimento

CONTRATOS ADMINISTRATIVOS
1. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE BA/2003) - Considere as afirmações
relativas aos contratos da administração.
I . A imprevisão não encontra amparo na lei que instituiu normas para licitações e contratos na
administração pública, tratando-se de teoria largamente aceita.
II . O fato do príncipe caracteriza-se pela alteração unilateral do contrato pela administração
pública.
III . Tanto a teoria da imprevisão quanto o fato do príncipe podem, por acordo das partes,
ensejar a alteração dos contratos pertinentes a obra, serviço ou fornecimento à administração
pública.
Está correto APENAS o que se afirma em
(A) I .
(B) II .
(C) III .
(D) I e II .
(E) II e III .

2. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE BA/2003) - NÃO é modalidade de garantia


na contratação de obras, serviços e compras pela administração:
(A) hipoteca.
(B) caução em dinheiro.
(C) seguro-garantia.
(D) caução em títulos da dívida pública.
(E) fiança bancária.

3. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRE BA/2003) - A garantia para assegurar o


cumprimento dos contratos administrativos
(A) depende de previsão no instrumento convocatório e a modalidade não depende de opção
por estar expressamente prevista em lei.
(B) não depende de previsão no instrumento convocatório e a modalidade é escolhida pela
administração.
(C) é exigida apenas na fase da habilitação, quando apurada a qualificação econômico-
financeira.
(D) é imposta unilateralmente pela administração, ante o princípio da legalidade.
(E) depende de previsão no instrumento convocatório, cabendo ao interessado a opção por
uma das modalidades previstas em lei.

4. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 21ª Região/2003) - O instrumento de


contrato administrativo é obrigatório, dentre outros casos,
(A) no convite e pregão, assim como em todas as hipóteses de inexigibilidade de licitação.
(B) na tomada de preços, assim como em algumas hipóteses de inexigibilidade de licitação.
(C) na tomada de preços e no leilão, assim como em todas as dispensas de licitação.
(D) no concurso, assim como em todas as hipóteses de dispensa e inexigibilidade de licitação.
(E) no pregão e concurso, assim como em algumas dis-pensas de licitação.
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5. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 24ª Região/2003) - O contrato administrativo


pode ser rescindido amigavelmente, por acordo entre as partes, devendo ser reduzido a termo
no processo da licitação. Nesse caso, a condição sine qua non exigida é que
(A) os pagamentos devidos pela Administração estejam atrasados há mais de 90 dias.
(B) tenha havido comprovado prejuízo por três meses consecutivos para o contratado.
(C) haja conveniência para a Administração.
(D) as cláusulas contratuais estejam tendo insatisfatório cumprimento.
(E) ocorra alteração social da empresa contratada que prejudique a execução do contrato.

6. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 24ª Região/2003) - Minha empresa foi
vencedora na licitação cujo objeto era realizar, em 60 dias, o cabeamento lógico e energético
para os computadores em novo prédio do Tribunal. Todavia, passados mais de 90 dias da
assinatura do contrato, o prédio ainda não está pronto e o local não me foi entregue para os
trabalhos. Nesse caso, não tenho culpa em razão de
(A) fato da Administração.
(B) fato do príncipe.
(C) caso fortuito.
(D) força maior.
(E) interferência imprevista.

7. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRF 5ª região/2003) - Os contratos


administrativos devem adotar a forma escrita, salvo se
(A) resultantes de licitação efetuada sob a modalidade de convite.
(B) destinados a compras de pequeno valor e pronto pagamento.
(C) destinados a compras e serviços de valor para o qual é dispensada a licitação.
(D) houver autorização expressa da autoridade superior.
(E) essa exigência não constar do edital da respectiva licitação.

8. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRF 5ª região/2003) - A Administração contrata


com determinada sociedade de prestação de serviços de engenharia a execução da obra de
um edifício, definitivamente recebido em 13 de março de 2002. Em 30 de maio de 2003, dentro
do prazo de garantia previsto pela legislação civil, percebe-se que o edifício apresenta
rachaduras e vícios estruturais, que comprometem a solidez e segurança da obra. Nessa
hipótese, a Administração
(A) pode exigir do prestador de serviços o pagamento da indenização correspondente.
(B) pode rescindir o contrato e executar a respectiva garantia.
(C) pode devolver o prédio, recebendo do prestador de serviços o respectivo preço.
(D) nada pode fazer, pois o objeto do contrato fora objeto de vistoria, previamente ao
recebimento definitivo.
(E) deverá providenciar os reparos às suas próprias expensas e voltar-se regressivamente
contra o servidor que recebeu o objeto do contrato.

9. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRF 5ª região/2003) - Entendem-se por cláusulas


exorbitantes dos contratos administrativos aquelas que
(A) são resultado de alterações efetuadas no contrato, unilateralmente ou por mútuo
consentimento entre as partes, após a sua celebração.
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(B) conferem à Administração poderes especiais de alteração e rescisão do contrato, que não
são aplicáveis aos contratos no direito privado.
(C) são nulas de pleno direito por conferirem ao particu-lar posição dominante, contrária ao
interesse público.
(D) não se compreendem no objeto principal da contra-tação e dizem respeito a obrigações
acessórias, tanto do particular quanto da Administração.
(E) decorrem do conteúdo mínimo do contrato, disposto tanto pela lei quanto pelo respectivo
edital, e que não podem ser objeto de discussão entre as partes.

10. (Analista Judiciário – Área Administrativa – TRT 20ª Região/2002) - O rol de cláusulas
necessárias em todo contrato, previsto na Lei nº 8.666/93, NÃO inclui cláusula que preveja
(A) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional
programática e da categoria econômica.
(B) a vinculação ao instrumento convocatório da licita-ção ou ao termo que a dispensou ou a
inexigiu e à proposta do licitante vencedor.
(C) o prazo de vigência do contrato, seja ele determinado ou indeterminado.
(D) os critérios, data-base e periodicidade de reajusta-mento de preços.
(E) os casos de rescisão.

11. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT/19ª Região) - A alteração das


cláusulas de um contrato administrativo pode ser efetuada
(A) unilateralmente pela Administração, se verificada necessidade de aumentar ou diminuir o
objeto do contrato, dentro dos limites legais.
(B) de comum acordo entre a Administração e o particular, se verificada necessidade de
aumentar ou diminuir o objeto do contrato, sem observância de limites.
(C) unilateralmente pela Administração, sempre que constatada a existência de circunstância
de interesse público que o justifique.
(D) de comum acordo entre a Administração e o particular, sem restrições.
(E) unilateralmente pelo particular, com o objetivo de manutenção do equilíbrio econômico-
financeiro do contrato.

12. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT/19ª Região) - O descumprimento de


um contrato administrativo pode sujeitar o particular às seguintes sanções administrativas,
dentre outras:
(A) suspensão temporária ou definitiva de participação em licitação e interdição temporária de
estabelecimento.
(B) advertência, multa e suspensão temporária de participação em licitação.
(C) advertência, suspensão temporária de participação em licitação e interdição temporária de
estabele-cimento.
(D) perda de licença de funcionamento, restrição de direitos e declaração de inidoneidade para
contratar com a Administração.
(E) multa, prestação pecuniária e lacração de estabe-lecimento.

13. (Analista Judiciário – Execução de Mandados – TRT 5ª Região/2003) - A rescisão


unilateral de contrato de prestação de serviços à Administração, por razão de interesse público
e sem culpa do contratado, NÃO ensejará
(A) o pagamento ao contratado das quantias que lhe sejam devidas pelos serviços prestados
até a data da rescisão.
(B) o pagamento ao contratado das quantias que lhe seriam devidas até o termo final original
do contrato.
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(C) a indenização do contratado pelos prejuízos comprovados, decorrentes da rescisão.
(D) a extinção do contrato administrativo.
(E) o pagamento ao contratado do custo de desmobilização.

14. (Analista Judiciário –Área Judiciária – TRE Acre/2003) - A Administração Pública e a


empresa vencedora da concorrência pública assinaram um contrato para fornecimento de
bens, que vem sendo executado normalmente. Tendo refeito os cálculos de suas
necessidades, a Administração Pública, com a devida justificação, pretende alterar o contrato
para diminuição quantitativa de vinte por cento do objeto do contrato. Nesse caso, a
Administração poderá
(A) alegar a cláusula rebus sic stantibus e obter, apenas pela via judicial, a diminuição
pretendida.
(B) solicitar e obter a diminuição pretendida, o que so-mente ocorrerá se houver acordo com a
contratada.
(C) fazê-lo, mas deverá indenizar a contratada mesmo que esta não tenha efetuado gastos
para cumprimento do contrato.
(D) fazê-lo unilateralmente, porque a diminuição preten-dida está dentro do percentual
legalmente previsto.
(E) fazê-lo unilateralmente, porque a prevalência do interesse público determina a liberdade de
cancelar qualquer parcela do contrato a cumprir.

15. (Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 24ª Região/2003) - Quanto ao contrato
administrativo, é INCORRETO afirmar que ele
(A) gera, para a Administração Pública, obrigação soli-dária ao contratado, pelos encargos
previdenciários resultantes da sua execução.
(B) pode ser alterado unilateralmente pela Administra-ção, quando houver modificação do
projeto, para melhor adequação técnica aos seus objetivos.
(C) contém a obrigação de o contratado manter pre-posto, aceito pela Administração, no local
da obra, para representá-lo na execução do contrato.
(D) pode ser alterado por acordo das partes, quando for conveniente a substituição da garantia
de execução.
(E) deve sempre ser realizado por escrito e formalizado com as assinaturas das partes.

16. (Analista Judiciário – Área Judiciária – TRT 19ª Região/2003) - A inexecução parcial, pelo
particular, de um contrato de prestação de serviços à Administração poderá ensejar a
(A) rescisão amigável do contrato administrativo, caso em que o particular estará
necessariamente isento da aplicação de sanções ou do pagamento de indenização.
(B) rescisão unilateral do contrato pela Administração, vedadas a aplicação de sanções ao
particular e sua responsabilização por perdas e danos.
(C) rescisão do contrato administrativo, que se operará necessariamente pela via judicial, sem
prejuízo da aplicação das sanções cabíveis pelo juiz e a responsabilização do particular por
perdas e danos.
(D) aplicação de sanções ao particular pela Administração, não sendo o caso de rescisão do
contrato, que apenas se aplicaria na hipótese de inexecução total.
(E) rescisão unilateral do contrato pela Administração, sem prejuízo da aplicação de sanções
ao particular e sua responsabilização por perdas e danos.

17. (Analista Judiciário – Área judiciária –TRT 20ª Região/2002) - O rol de cláusulas
necessárias em todo contrato, previsto na Lei nº 8.666/93, NÃO inclui cláusula que preveja
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(A) o prazo de vigência do contrato, seja ele determi-nado ou indeterminado.
(B) os critérios, data-base e periodicidade de reajusta-mento de preços.
(C) os casos de rescisão.
(D) o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação funcional
programática e da categoria econômica.
(E) a vinculação ao instrumento convocatório da licita-ção ou ao termo que a dispensou ou a
inexigiu e à proposta do licitante vencedor.

18. (Técnico Judiciário – Área Administrativa - TRT 21ª Região/2003) - Pela inexecução total ou
parcial do contrato, a Adminis-tração Pública poderá, garantida a prévia defesa, aplicar ao
contratado, dentre outras, as sanções de
(A) multa e impedimento definitivo de contratar com a Administração.
(B) suspensão temporária de participação em licitações e multa prevista no contrato.
(C) declaração de inidoneidade, desde que para licitar, e multa, de qualquer valor, a critério da
Administração.
(D) suspensão e impedimento definitivos de participação em licitações.
(E) advertência e apreensão de bens e equipamentos do contratado.

19. (Técnico Judiciário – Área Administrativa - TRT 21ª Região/2003) - Nos contratos
administrativos podem ocorrer, entre outras situações:
I. supressões dos serviços e compras;
II.acréscimos no caso particular de reforma de edifícios.
O contratado sujeita-se-á às supressões, considerando o valor inicial atualizado do contrato, e
aos acréscimos, nas mesmas condições contratuais, respeitados os limites de até
(A) 15% e 30%
(B) 20% e 40%
(C) 25% e 50%
(D) 30% e 15%
(E) 50% e 25%

20. (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 5ª Região/2003) - É possível a alteração


unilateral do contrato administrativo pela Administração, quando
(A) conveniente a substituição da garantia de execução.
(B) necessária a modificação do modo de fornecimento do serviço, por verificação técnica da
inaplicabilidade dos termos contratuais originais.
(C) houver modificação do projeto, para melhor adequação técnica aos seus objetivos.
(D) necessária a modificação da forma de pagamento, em decorrência de circunstâncias
posteriores à contratação.
(E) se pretender antecipar o pagamento ao contratado, antes do término da execução do
serviço ou obra.

21. (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 19ª Região/2003) - NÃO cabe à
Administração, nos contratos administrativos,
(A) aplicar sanções por sua inexecução total ou parcial.
(B) confiscar bens do contratado, no caso de sua inexecução total.
(C) alterá-los unilateralmente.
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(D) rescindi-los unilateralmente.
(E) fiscalizar-lhes a execução.

22. (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 19ª Região/2003) - O contrato verbal com
a Administração é
(A) válido se precedido por licitação na modalidade tomada de preços.
(B) válido se precedido por licitação na modalidade convite.
(C) nulo em qualquer hipótese.
(D) válido se realizado nos casos de inexigibilidade de licitação.
(E) válido para pequenas compras de pronto pagamento.

23. (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRF/2001) - Em matéria de contrato


administrativo é INCORRETO afirmar que,
(A) em face de sua natureza, ele deve observar, em tudo, o regime jurídico das leis civis, objeto
do direito privado.
(B) faz parte dele a presença das denominadas cláusulas exorbitantes.
(C) seu objeto pode ser, dentre outros, o uso de bem público ou a prestação de serviços
públicos.
(D) em razão de suas peculiaridades, deve ser celebrado com os particulares, que poderá ser
pessoa física ou jurídica.
(E) diante de sua substância, deve ser rigorosamente observada equação econômico-
financeira do ajuste.

24. (Técnico Judiciário – Área Administrativa – TRT 20ª Região/2002) - A Lei nº


8.666/93, ao disciplinar os contratos administrati-vos, estabelece a seguinte regra em seu art.
65, § 1º:
"O contratado fica obrigado a aceitar, nas mesmas condi-ções contratuais, os acréscimos ou
supressões que se fizerem nas obras, serviços ou compras, até 25% do valor inicial atualizado
do contrato, e, no caso particular de reforma de edifício ou de equipamento, até o limite de 50%
para os seus acréscimos."
Segundo essa Lei, nenhum acréscimo ou supressão poderá exceder os limites estabelecidos
nessa regra,
(A) sem exceção.
(B) salvo as supressões resultantes de acordo das partes.
(C) salvo os acréscimos resultantes de acordo das partes.
(D) salvo os acréscimos ou supressões resultantes de acordo das partes.
(E) salvo os acréscimos ou supressões resultantes do poder de alteração unilateral dos
contratos próprio da Administração.

25. (Defensor Público – Maranhão/2003) - Suponha que a Administração pretenda realizar três
contratações:
(i) de prestação de serviços de engenharia no valor de R$ 1.600.000,00, mediante licitação;
(ii) de compra, com entrega imediata dos bens, da qual não resultam obrigações futuras, no
valor de R$ 800.000,00, mediante licitação;
(iii) de prestação de serviços técnicos especializados, não considerados de engenharia, no
valor de R$ 700.000,00, mediante inexigibilidade de licitação.
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A substituição do instrumento de contrato por outros instrumentos hábeis, tais como carta-
contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de
serviço, é possível apenas
(A) no caso (ii).
(B) no caso (iii).
(C) nos casos (i) e (ii).
(D) nos casos (i) e (iii).
(E) nos casos (ii) e (iii).

26. (Defensor Público – Maranhão/2003) - “No caso de anulação de um contrato administrativo,


por ilegalidade não imputável ao contratado, o contratado receberá valor relativo à parcela do
objeto que já tenha sido executada até a data da anulação.” Essa afirmação é
(A) incompatível com o Direito brasileiro, pois a anu-lação de um contrato desconstitui os
efeitos já produzidos, afastando qualquer recebimento de valor pelo contratado.
(B) incompatível com o Direito brasileiro, em que não é admitida a anulação de um contrato já
em execução, na hipótese de boa-fé do contratado.
(C) compatível com o Direito brasileiro e o recebimento do valor em questão tem natureza de
indenização, pois a anulação dos contratos administrativos opera efeitos ex tunc.
(D) compatível com o Direito brasileiro e o recebimento do valor em questão tem natureza de
pagamento de obrigação contratual, pois a anulação de um contrato já em execução opera
efeitos ex nunc.
(E) compatível com o Direito brasileiro e o recebimento do valor em questão tem natureza de
pagamento de obrigação contratual, pois a anulação de um contrato já em execução opera
efeitos ex tunc.

27. (Gestor do MARE/1999) - Nos termos do regime jurídico que lhes é próprio, os contratos
administrativos
(A) descumpridos pelo contratado podem acarretar-lhe, conforme o caso, a suspensão
temporária ou definitiva do exercício de atividades no âmbito territorial da Administração
contratante.
(B) formalizam-se por instrumento público, lavrado em Cartório de Notas e, após,
arquivados nas repartições interessadas.
(C) podem adotar a forma escrita ou a verbal, conforme hipóteses previstas em lei.
(D) podem conter exigência de garantias do contratado, cabendo à Administração, em
cada caso, escolher a mais conveniente, dentre as previstas em lei.
(E) podem ser rescindidos unilateralmente pela Administração, que, em qualquer caso,
deverá ressarcir os prejuízos do contratado, até o limite dos recursos orçamentários previstos
no contrato.

28. (Juiz de Direito Substituto – TJ RN/2002) - Nos termos da Lei nº 8.666/93, a rescisão
unilateral de um contrato administrativo, por parte do particular contratado,
a) não é possível.
b) é possível ante qualquer descumprimento contratual imputável à Administração contratante.
c) é possível em hipóteses excepcionais, tais como a suspensão injustificada da execução do
contrato, por ordem escrita da Administração, por prazo superior a 120 dias.
d) é possível em hipótese excepcionais, tais como o atraso injustificado dos pagamentos
devidos pela Administração, por prazo superior a 90 dias.
e) é possível em hipótese excepcionais, tais como a não liberação, por parte da Administração,
de área, local ou objeto para execução do contrato.
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29. (Juiz Substituto – TJ RN/1999) - É passível a alteração de um contrato administrativo, por


(A) acordo das partes, para substituição do particular contratado
(B) acorda das partes, para o acréscimo de 50% do valor contatado para prestação de
serviços.
(C) ato unilateral da Administração, para substituição da garantia de execução
(D) ato unilateral da Administração, para a acréscimo de 50% do valor contratado para reforma
de edifício
(E) ato unilateral da Administração, para a supressão de 50% do valor contratado para compra.

30. (Juiz Substituto – TRF 5ª Região/2001) - Certa empresa particular, que é parte em contrato
administrativo regido pela Lei no 8.666/93, recebe ordem escrita da Administração para
suspender a execução do contrato por 110 dias, 90 dos quais em período de calamidade
pública. Um ano após ter sido retomada a execução do contrato, sobrevém nova ordem, agora
verbal, para suspensão da execução, por mais 70 dias. Tal empresa particular
(A) decaiu do direito, que tinha, de pleitear a rescisão do contrato, invocando como motivo
a primeira ordem de suspensão, sendo que não tem esse direito em face da segunda ordem.
(B) não tem base jurídica para pleitear a rescisão do contrato, nem em face da primeira
ordem de suspensão, nem em face da segunda, mesmo somados os seus períodos.
(C) tem base jurídica para pleitear a rescisão do contrato, invocando como motivo o total
somado de 180 dias de suspensão da execução.
(D) tem base jurídica para pleitear a rescisão do contrato, invocando como motivo os 90
dias somados de suspensão da execução, excluídos os 90 dias de calamidade pública.
(E) decaiu do direito de pleitear a rescisão do contrato, invocando como motivo a primeira
ordem de suspensão, mas pode invocar esse direito em face da segunda ordem.

31. (Juiz Substituto – TJ PI/2001) - O contrato administrativo pode ser alterado, consoante
previsão da Lei das Licitações e Contratos Administrativos (Lei nº 8.666/93), por acordo das
partes e desde que haja a devida justificação, quando
a) houver modificação do projeto para melhor adequação técnica aos seus objetivos.
b) necessária a modificação do valor contratual em decorrência de acréscimos efetuados e
desde que respeitados os limites da lei.
c) ocorrer descumprimento de cláusulas contratuais.
d) houver subcontratação total de seu objeto
e) conveniente a substituição da garantia dada para sua execução.

32. (Procurador Judicial do Município de Recife/2003) - “A liberdade de contratar será exercida


em razão e nos limites da função social do contrato”.
O dispositivo acima transcrito, previsto no art. 421 do Código Civil, pode ser aplicado aos
contratos administrativos, de acordo com a legislação que lhes é concernente (Lei nº 8.666/93),
(A) imediatamente, em razão da supremacia do Código Civil em relação às demais leis do
ordenamento jurídico.
(B) imediatamente, em razão da necessidade de se regular o exercício da liberdade do Poder
Público de contratar.
(C) supletivamente, após serem aplicados os preceitos de direito público.
(D) imediatamente, para os contratos celebrados após a edição do Código Civil, e
supletivamente, para os anteriores.
(E) excepcionalmente, pois não cabe a aplicação de princípios para regular contratos
administrativos.
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33. (Procurador Judicial do Município de Recife/2003) - A ocorrência de um acontecimento


externo a um contrato administrativo, estranho à vontade das partes, imprevisível quanto à
ocorrência ou às conseqüências, inevitável, desequilibrando-o e tornando a execução
excessivamente onerosa para o contratado, é caracterizada pela doutrina brasileira como
(A) fato da Administração.
(B) teoria da imprevisão.
(C) álea empresarial.
(D) fato do príncipe.
(E) álea ordinária.

34. (Procurador Judicial do Município de Recife/2003) - A Administração Pública celebra


verbalmente três contra-tos, realizados em regime de adiantamento. O primeiro, de compra de
material de escritório, no valor de R$ 1.000,00. O segundo, de compra de materiais de
construção para futura obra na sede da repartição, no valor de R$ 6.000,00. O terceiro, de
prestação de serviços de segurança no valor de R$ 2.000,00. Considerando-se o regime da Lei
nº 8.666/93,
(A) os três contratos são válidos.
(B) o primeiro e o terceiro são válidos, sendo nulo o segundo.
(C) o segundo e o terceiro são válidos, sendo nulo o primeiro.
(D) apenas o primeiro é válido.
(E) apenas o segundo é válido.
27/06/03 - 10:34
35. (Procurador Judicial do Município de Recife/2003) - Determinado Estado celebra um
convênio com um de seus Municípios. Dentre as cláusulas desse convênio destacam-se três:
I. A que prevê repasses financeiros do Estado para o Município.
II. A que estabelece que os saldos de convênio, enquanto não utilizados, devem ser aplicados,
conforme o caso, em cadernetas de poupança, ou em fundo de aplicação financeira de curto
prazo, ou operação de mercado aberto lastreada em títulos da divida pública.
III. A que determina que as receitas financeiras dessas aplicações possam ser computadas
pelo Município como receita própria, desvinculada do convênio.
Considerando-se o regime da Lei nº 8.666/93,
(A) as cláusulas I, II e III são legais.
(B) as cláusulas I, II e III são ilegais.
(C) apenas a cláusula I é ilegal.
(D) apenas a cláusula II é ilegal.
(E) apenas a cláusula III é ilegal.

36. (Promotor de Justiça Substituto – MP PE/2002) - Dentre outros, são fatos jurídicos que
podem extinguir os contratos administrativos,
(A) o desaparecimento do objeto e a rescisão contratual de qualquer modalidade.
(B) as rescisões contratuais de ordem administrativa, jurídica e consensual.
(C) o exaurimento do prazo e o desaparecimento do contratante particular.
(D) a rescisão contratual de qualquer espécie e o cumprimento do objeto.
(E) a ocorrência da exceptio non adimpleti contractus e a rescisão decretada pelo Judiciário.
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37. (Procurador do Estado – 3ª Classe – Maranhão SET/2003) - Com relação às garantias do
contrato administrativo, é correto afirmar que são
(A) sempre exigíveis, na forma determinada pela Administração.
(B) sempre exigíveis, cabendo ao particular optar pela forma de sua prestação dentre aquelas
previstas pela lei.
(C) exigíveis apenas quando determinado pela Administração, a quem compete também definir
sua forma.
(D) exigíveis apenas quando determinado pela Administração, que as escolherá de comum
acordo com o particular.
(E) exigíveis apenas quando determinado pela Administração, cabendo ao particular optar pela
forma de sua prestação dentre aquelas previstas pela lei.

38. (Defensor Público – 1ª Classe – Maranhão Set/2003) - Suponha que a Administração


pretenda realizar três contratações:
(i) de prestação de serviços de engenharia no valor de R$ 1.600.000,00, mediante licitação;
(ii) de compra, com entrega imediata dos bens, da qual não resultam obrigações futuras, no
valor de R$ 800.000,00, mediante licitação;
(iii) de prestação de serviços técnicos especializados, não considerados de engenharia, no
valor de R$ 700.000,00, mediante inexigibilidade de licitação.
A substituição do instrumento de contrato por outros instrumentos hábeis, tais como carta-
contrato, nota de empenho de despesa, autorização de compra ou ordem de execução de
serviço, é possível apenas
(A) no caso (ii).
(B) no caso (iii).
(C) nos casos (i) e (ii).
(D) nos casos (i) e (iii).
(E) nos casos (ii) e (iii).

39. (Defensor Público – 1ª Classe – Maranhão Set/2003) - “No caso de anulação de um


contrato administrativo, por ilegalidade não imputável ao contratado, o contratado receberá
valor relativo à parcela do objeto que já tenha sido executada até a data da anulação.” Essa
afirmação é
(A) incompatível com o Direito brasileiro, pois a anulação de um contrato desconstitui os efeitos
já produzidos, afastando qualquer recebimento de valor pelo contratado.
(B) incompatível com o Direito brasileiro, em que não é admitida a anulação de um contrato já
em execução, na hipótese de boa-fé do contratado.
(C) compatível com o Direito brasileiro e o recebimento do valor em questão tem natureza de
indenização, pois a anulação dos contratos administrativos opera efeitos ex tunc.
(D) compatível com o Direito brasileiro e o recebimento do valor em questão tem natureza de
pagamento de obrigação contratual, pois a anulação de um contrato já em execução opera
efeitos ex nunc.
(E) compatível com o Direito brasileiro e o recebimento do valor em questão tem natureza de
pagamento de obrigação contratual, pois a anulação de um contrato já em execução opera
efeitos ex tunc.

40. (Procurador do Estado – 3ª Classe – PGE Bahia – Novembro/2002) - NÃO constitui motivo
para a rescisão unilateral do contrato administrativo pela Administração:
(A) atraso injustificado no início da obra ou do serviço.
(B) razões de interesse público, de alta relevância e amplo conhecimento.
DIREITO ADMINISTRATIVO
Professor Raphael Spyere do Nascimento
(C) o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos.
(D) a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando
modificação do valor inicial do contrato, além do limite legal.
(E) a dissolução da sociedade.

41. (Procurador do Estado – 3ª Classe – PGE Bahia – Novembro/2002) - Constitui traço


distintivo do contrato administrativo:
(A) ser consensual e firmado intuitu personae
(B) conter cláusulas exorbitantes do direito comum.
(C) ter como parte contratante uma entidade da Administração Pública.
(D) Ter como objeto uma determinada prestação de interesse público.
(E) obediência à forma em lei e finalidade pública.

42. (Assessor Jurídico – Tribunal de Contas do Piauí/2002) - A participação do Poder Público


em um contrato que seja regido predominantemente por normas de direito privado é
(A) vedada pela Lei no 8.666/93, independentemente do ente da Administração envolvido.
(B) permitida, independentemente do ente da Administração envolvido, aplicando-se, no que
couber, as regras gerais da Lei no 8.666/93.
(C) permitida desde que se trate de ente da Administração direta, não incidindo a Lei no
8.666/93.
(D) permitida desde que se trate de ente da Administração autárquica, não incidindo a Lei no
8.666/93.
(E) permitida desde que se trate de ente da Administração fundacional, não incidindo a Lei no
8.666/93.

43. (Assessor Jurídico – Tribunal de Contas do Piauí/2002) - Sabe-se que em certas hipóteses
a Administração pode alterar unilateralmente um contrato administrativo, promovendo
acréscimos ou supressões em seu objeto, dentro de determinado percentual em relação ao
valor inicial atualizado do contrato. Nesse sentido, é possível
(A) a supressão, no percentual de 50%, em um contrato de reforma de equipamento.
(B) o acréscimo, no percentual de 30%, em um contrato de compra.
(C) o acréscimo, no percentual de 45%, em um contrato de reforma de edifício.
(D) a supressão, no percentual de 40%, em um contrato de obra.
(E) a supressão, no percentual de 35%, em um contrato de serviço.

44. (Assessor Jurídico – Tribunal de Contas do Piauí/2002) - A rescisão unilateral, de pleno


direito, do contrato administrativo pelo particular contratado, nos termos da Lei no 8.666/93,
(A) não é possível.
(B) é possível no caso de atraso injustificado dos pagamentos pela Administração por mais de
90 dias.
(C) é possível no caso de suspensão injustificada da execução do contrato, por mais de 120
dias, por ordem escrita da Administração.
(D) é possível no caso de alteração unilateral do contrato, por parte da Administração, afetando
o equilíbrio econômico-financeiro do contrato.
(E) é possível no caso de não liberação, por parte da Administração, nos prazos contratuais, do
local de execução de obra.
13/05/02 - 14
DIREITO ADMINISTRATIVO
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45. (Assessor Jurídico – Tribunal de Contas do Piauí/2002) - Determinado contrato
administrativo foi prorrogado, sem que houvesse a correspondente autorização em lei, no
próprio contrato e nem no edital da respectiva licitação. Sabe-se que tanto o agente público que
deu causa à prorrogação, como o contratado que concorreu para a prorrogação e dela se
beneficiou injustamente, tinham plena consciência das circunstâncias em que a prorrogação
ocorreu. Nessa situação, a conduta do contratado configura
(A) ilícito exclusivamente administrativo, gerando a incidência das sanções administrativas
previstas na Lei no 8.666/93.
(B) crime, punível com detenção e multa.
(C) mera irregularidade, sanável por decisão da autoridade administrativa superior.
(D) ilícito exclusivamente administrativo, podendo ser dispensada a aplicação de sanções por
decisão da autoridade administrativa superior.
(E) mera irregularidade, acarretando a anulabilidade do contrato.

46. (Auditor – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - No que tange aos
contratos administrativos, a sua renovação operar-se-á mediante
(A) o correspondente instrumento de rescisão.
(B) o prolongamento da vigência do prazo inicial.
(C) termo de reti-ratificação ao contrato original.
(D) termo aditivo de acréscimo de valor.
(E) nova licitação, em regra.

47. (Subprocurador – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - É ilegal uma


cláusula, em um contrato administrativo para a realização de obra, estabelecendo
(A) que cabe ao contratado a opção por uma das modalidades de garantia arroladas na lei.
(B) a possibilidade de prorrogação dos prazos de conclusão, no caso de impedimento de
execução do contrato por fato ou ato de terceiro reconhecido pela Administração em
documento contemporâneo à sua ocorrência, mantidos o equilíbrio econômico-financeiro e as
demais cláusulas.
(C) a obrigação do contratado de manter, durante toda a execução do contrato, em
compatibilidade com as obrigações por ele assumidas, todas as condições de habilitação e
qualificação exigidas na licitação.
(D) a possibilidade de prorrogação dos prazos de início de etapas de execução, no caso de
alteração do projeto pela Administração, mantidos o equilíbrio econômico-financeiro e as
demais cláusulas.
(E) que o foro competente para dirimir qualquer questão contratual é o da sede do contratado,
independentemente do local da sede da Administração.

48. (Subprocurador – Tribunal de Contas do Estado de Sergipe – Janeiro/2002) - O


recebimento definitivo do objeto de um contrato pela Administração
(A) não exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança no caso de obra ou serviço.
(B) exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança no caso de obra, mas não no de
serviço.
(C) exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança no caso de serviço, mas não no de
obra.
(D) exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança no caso de obra ou serviço.
(E) apenas exclui a responsabilidade civil pela solidez e segurança, no caso de obra ou serviço,
se tiver sido precedido por recebimento provisório.
DIREITO ADMINISTRATIVO
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49. (Procurador do Estado do Rio Grande do Norte/2001) - A alteração unilateral de contrato
administrativo pela Administração Pública consubstancia expressão prática da aplicação de
que princípio?
a) moralidade
b) supremacia do interesse público sobre o particular
c) hierarquia
d) eficiência
e) motivação

50. (Procurador do Estado do Rio Grande do Norte/2001) - A alteração do contrato


administrativo para restabelecimento da equação econômico-financeira inicialmente pactuada,
nos termos traçados pela Lei n. 8.666/93, é hipótese:
a) Não admitida. O contrato deve ser executado nos exatos valores constantes da proposta
vencedora, admitindo-se apenas o reajuste de valores conforme assinalado no instrumento
convocatório da licitação, em face da predominância dos princípios da vinculação ao
instrumento convocatório e da supremacia do interesse público sobre o particular.
b) Não admitida por força da aplicação do princípio pacta sunt servanda.
c) Admitida apenas e exclusivamente se a Administração impuser encargos adicionais ao
particular contratado, não inicialmente previstos no instrumento convocatório.
d) Admitida sempre que o contratado demonstrar que os preços constantes de sua proposta
não refletem os valores de mercado na data da prestação, ainda que a causa do descompasso
seja anterior à apresentação da proposta.
e) Admitida em caráter excepcional, desde que presente álea econômica extraordinária e
extracontratual.

51. (Procurador do Estado do Rio Grande do Norte/2001) - Em matéria de contratos e


convênios é correto afirmar:
a) os convênios representam um acordo de vontades, envolvendo interesses recíprocos para
consecução de fim comum. Podem ser firmados pelo poder público com entidades públicas ou
privadas.
b) não existe diferença substancial entre eles, podendo ser indistintamente adotados pela
Administração Pública quando desejar associar-se a outras entidades públicas ou privadas.
c) os convênios apenas podem ser firmados com entidades públicas.
d) os convênios representam um acordo de vontades, com natureza contratual, devendo ser
utilizados preferencialmente aos contratos, sempre que a Administração Pública pretender
celebrar ajustes em condição de igualdade com o particular, abdicando da sua posição de
supremacia.
e) os convênios firmados pelo poder público com outros órgãos ou entidades públicas adquirem
personalidade jurídica, podendo assumir direitos e obrigações em nome próprio.

52. (Advogado – DESENBAHIA/2002) - Considere as proposições abaixo:


I. O ajuste administrativo celebrado por pessoas públicas de qualquer espécie ou realizado por
essas pessoas e outras de natureza privada para a consecução de objetivos dos respectivos
interesses comuns, caracteriza o convênio.
II. O ajuste celebrado pelo Poder Público com órgãos e entidades da Administração direta,
indireta, entidades privadas qualificadas como organizações sociais, para lhes ampliar a
autonomia gerencial, orçamentária e financeira ou para lhes prestar variados auxílios e lhes
fixar metas de desempenho na consecução de seus objetivos, diz respeito ao contrato de
gestão.
DIREITO ADMINISTRATIVO
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III. O ajuste administrativo celebrado por pessoas públicas da mesma espécie, para a
consecução de objetivos de interesse comum dos partícipes, configura um consórcio.
IV. O ajuste, através do qual a Administração Pública adquire, por compra, coisas móveis ou
empréstimo em dinheiro de certo particular, com quem celebra o ajuste, refere-se ao contrato
de fornecimento.
São corretas APENAS
(A) I, II e III
(B) I, II e IV
(C) II, III e IV
(D) I e IV
(E) II e III

53. (Analista Judiciário – Adm - TRE-PE/2004) - É certo que, executado o contrato


administrativo o seu objeto será recebido, em se tratando de obras e serviços,
(A) provisoriamente, pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante
termo circunstanciado, assinado pelas partes em até quinze dias da comunicação escrita ao
contratado.
(B) definitivamente, por qualquer servidor do órgão contratante, mediante documento assinado
pelo contratado até dez dias da comunicação do término do serviço.
(C) provisoriamente, formalizado por um simples termo, mas esse recebimento poderá ser
sempre dispensado a critério da autoridade, do engenheiro ou profissional da área.
(D) precariamente, mediante recibo singelo, para efeito de se realizar posterior vistoria ou
avaliação daconformidade com os projetos básico e executivo.
(E) definitivamente, mediante termo assinado pelo con- tratado, casos em que fica
excluída a responsabilidade civil deste, pela solidez e segurança da obra ou do serviço.

54. (Analista Judiciário – Adm - TRE-PE/2004) - A doutrina costuma exigir como


pressupostos únicos da aplicabilidade da teoria da imprevisão que a interferência seja
(A) previsível; anormal; e que não ocorra comporta- mento culposo em sentido estrito
por parte do contratado.
(B) imprevisível; irregular; e que não haja dolo do contratado ou má gestão do
contrato.
(C) previsível; irregular; e que esteja sempre presente o fato do príncipe e a má gestão do
contrato.
(D) imprevisível ou previsível, mas de conseqüências incalculáveis; anormal; e estranha a
qualquer comportamento doloso ou culposo do prejudicado.
(E) imprevisível; e irregular, sem ocorrência do fato do príncipe; e inexistência de culpa
em sentido estrito por parte do prejudicado.

55. (Analista Judiciário – Adm - TRE-PE/2004) - Em matéria de contratos administrativos, é


INCORRETO afirmar que o regime jurídico a eles aplicados confere à Administração
Pública a prerrogativa de
(A) ocupar, nos casos de serviços essenciais, provisoriamente, bens móveis e imóveis,
dentre outros, inclusive na hipótese de rescisão contratual.
(B) modificá-los, unilateralmente, para adequar às finalidades do interesse público,
respeitados os direitos do contratado.
(C) rescindi-los, unilateralmente, nos casos previstos em lei.
(D) aplicar sanções motivadas pela inexecução total ou parcial do ajuste.
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(E) alterar as cláusulas econômico-financeiras e monetárias desses contratos, sem a
concordância do contratado.

56. (Analista Judiciário – Jud - TRE-PE/2004) - Em relação aos contratos regidos pela Lei das
Licitações, os prazos de início de etapas de execução, de conclusão e de entrega admitem
prorrogação, mantidas as demais cláusulas do contrato e assegurada a manutenção de seu
equilíbrio econômico-financeiro.
Nesses casos, é INCORRETO afirmar que a referida prorrogação só poderá ocorrer por
força de algum motivo, devidamente autuado em processo, a exemplo da
(A) diminuição das quantidades inicialmente previstas no contrato, e dentro dos limites
permitidos em lei.
(B) omissão ou atraso de providências a cargo da Administração Pública.
(C) alteração do projeto ou especificações, pela Administração.
(D) interrupção da execução do contrato por ordem e no interesse da Administração.
(E) diminuição do ritmo de trabalho por determinação e no interesse da Administração.

57. (Técnico Judiciário - Adm – TRT 2ª R/2004) - Dentre outros, NÃO constitui motivo para
a rescisão do contrato administrativo
(A) a instauração de insolvência civil.
(B) a paralisação da obra, do serviço ou do fornecimento.
(C) o falecimento do contratado.
(D) o cumprimento irregular de especificações e prazos.
(E) a fusão, cisão ou incorporação vedadas no edital.

(Adaptada) Considere o enunciado abaixo para responder à questão:


Para contratar, pelo regime da Lei no 8.666/93, a compra de materiais de escritório, no valor de
R$ 12.000,00, e uma obra no valor de R$ 20.000,00, uma sociedade de economia mista
federal decide pela inexigibilidade de licitação por motivo do valor. Posteriormente,
invocando nulidade nos contratos assim celebrados, a autoridade administrativa
competente decide revogá-los de ofício. Todavia, alegando tratar-se de ato discricionário o ato
de revogação, tal autoridade não o motiva. Em sua defesa, as empresas que haviam sido
contratadas recorrem ao Presidente da República que, sendo autoridade hierarquicamente
superior ao dirigente da sociedade de economia mista, poderia, em nome da imperatividade
dos atos administrativos, reconsiderar a decisão de seu subordinado.

58. (Analista Judiciário - Jud – TRT 3ª R/2004) - Quanto à revogação dos contratos em
questão, a situação narrada contém impropriedade, pois
(A) um contrato administrativo, depois de celebrado, não pode ser revogado unilateralmente.
(B) uma sociedade de economia mista não tem a prerrogativa da revogação de seus
contratos.
(C) o motivo consistente em nulidade dos contratos não é próprio para sua revogação.
(D) uma sociedade de economia mista não tem a prerrogativa de agir de ofício.
(E) a revogação desses contratos teria de ser decidida pelo Poder Judiciário.

59. (Técnico Judiciário - Adm – TRT 23ª R/2004) - Considere as afirmativas:


I.O regime jurídico dos contratos administrativos, instituídos pela Lei no 8.666/93, confere à
Administração, em relação a eles, a prerrogativa de modificá-los, unilateralmente, para melhor
adequação às finalidades de interesse público, respeitados os direitos do contratado.
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II.A declaração de nulidade do contrato administrativo opera retroativamente, impedindo os
efeitos jurídicos que ele, ordinariamente, deveria produzir, além de desconstituir os já
produzidos.
III.É cláusula desnecessária, em contrato administrativo regido pela Lei no 8.666/93, a que
estabeleça o crédito pelo qual correrá a despesa, com a indicação da classificação
funcional programática e da categoria econômica.
Está correto o que se afirma APENAS em
(A) I e II.
(B) I e III.
(C) II e III.
(D) II.
(E) III.

60. (Técnico Judiciário – Jud-Adm/Sem Esp – TRF 4ª R/2004) - No que tange aos contratos
administrativos, é INCORRETO afirmar que
(A) constitui ilegalidade a alteração das especificações inerentes ao objeto contratual,
independentemente de condições supervenientes.
(B) é vedado o contrato com prazo de vigência indeterminado, exceto quando ao
correspondente objeto for a execução de obra.
(C) a publicação resumida do instrumento do contrato é condição indispensável para sua
eficácia.
(D) é permitido ao contratado subcontratar parte da obra ou do serviço até o limite admitido
no edital pela Administração.
(E) é permitido à Administração Pública modificar, unilateralmente, as cláusulas econômico-
financeiras dos contratos administrativos, para melhor adequação às finalidades de
interesse público.

61. (Auditor – TC-PI/2005) - Em matéria de contratos administrativos regidos pela Lei no


8.666/93, caso não haja, em um contrato de obra, previsão de preços unitários, a
alteração contratual, nos limites legais, para redução ou ampliação do objeto,
(A) é possível, devendo os preços unitários ser fixados mediante acordo das partes.
(B) é possível, devendo os preços unitários ser fixados por ato unilateral da Administração.
(C) é possível, devendo os preços unitários ser definidos por ato unilateral do contratado
privado.
(D) é possível, devendo os preços unitários ser definidos por nova licitação.
(E) não é possível.

62. (Auditor – TC-PI/2005) - No regime da Lei no 8.666/93, NÃO constitui motivo para a
rescisão unilateral de um contrato administrativo pela Administração,
(A) o cumprimento irregular de cláusulas contratuais, especificações, projetos e prazos pelo
contratado.
(B) a subcontratação parcial do objeto contratual, não admitida no edital e no contrato.
(C) a dissolução da sociedade ou o falecimento do contratado.
(D) a alteração social ou a modificação da finalidade ou da estrutura da empresa, que
prejudique a execução do contrato.
(E) a supressão, por parte da Administração, de obras, serviços ou compras, acarretando
modificação do valor inicial do contrato além dos limites legais.
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63. (Procurador – TC-PI/2005) - O instrumento adequado, previsto na legislação, para a
instrumentalização de acordo entre dois entes políticos diferentes, para a realização
de obra ou serviço de interesse comum, e sem a criação de obrigações de parte a parte, é
o
(A) contrato administrativo.
(B) contrato de gestão.
(C) convênio.
(D) termo de parceria.
(E) protocolo de intenções.

64. (Procurador do Município de São Paulo/2004) - “Declaração de inidoneidade”, relativa aos


contratos administrativos não cumpridos pelo contratado, representa sanção de natureza
administrativa imposta ao inadimplente, objetivando
(A) suspensão definitiva de participação em licitação ou em contratos com a Administração
Pública.
(B) dar publicidade às Administrações Públicas do inadimplemento contratual do
contratante, como medida preventiva para futuras contratações.
(C) propiciar a responsabilização civil do inadimplente, relativa ao dano causado ao
Erário com o inadimplemento contratual.
(D) permitir que a Administração contratante substitua o contratado inadimplente, em face
de sua inidoneidade, dando continuidade ao contrato firmado.
(E) impedir o inadimplente de contratar com a Administração Pública, enquanto permanecerem
vigentes os motivos da sanção.

65. (Procurador do Município de São Paulo/2004) - Entende-se por convênio administrativo o


(A) contrato administrativo de que se utiliza a Administração Pública para a realização
de obras públicas com a administração indireta.
(B) contrato firmado entre o Poder Público e entidades públicas ou privadas para realização
de obras públicas de interesse dos partícipes.
(C) ajuste firmado entre o Poder Público e entidades públicas ou privadas, para a realização
de objetivos de interesse comum.
(D) contrato firmado entre autarquias e empresas públicas, para realização de objetivos de
interesse comum.
(E) ajuste firmado entre o Poder Público e entidades privadas, para a realização de obras
públicas com a administração indireta.

66. (Procurador do Estado de Pernambuco/2004) - Determinada empresa contratada, mediante


processo licitatório, para fornecimento de medicamentos ao Estado vê-se inopinadamente
prejudicada financeiramente por desvalorização cambial de grande monta, esta que elevou o
custo de um componente do medicamento para valor superior ao preço individual
contratado pelo fornecimento.
Considerando-se este caso concreto é correto afirmar que
(A) há possibilidade de revisão do contrato, mas somente quando da renovação, sendo
que o contratado não pode interromper o fornecimento.
(B) há possibilidade de revisão do contrato pelas partes, ainda que a desvalorização cambial
seja tida como ato previsível, mas inevitável, posto que suas conseqüências eram
imprevisíveis.
(C) não há possibilidade da revisão contratual, tendo em vista que a desvalorização
cambial é evento previsível, afastando a teoria da imprevisão para o presente caso.
DIREITO ADMINISTRATIVO
Professor Raphael Spyere do Nascimento
(D) a possibilidade de revisão deste contrato administrativo é poder exclusivo da
Administração, que não tem interesse na revisão da avença porque foi beneficiada pelo
preço ajustado.
(E) ocorre a rescisão contratual, vez que a revisão dos valores sob o fundamento de
desequilíbrio econômico exigiria nova realização de certame.

67. (Procurador do Estado de Pernambuco/2004) - A Secretaria Estadual de Cultura


pretende incentivar o hábito da leitura junto às populações carentes, desprovidas de
condições financeiras para aquisição de livros, cedendo bibliotecas às associações de
bairro, sem fins lucrativos, regular e legalmente constituídas, que atuam na área de
educação e cultura. O projeto faz parte do plano de governo para fomento da educação.
Para tanto, Poder Público e associação
(A) providenciarão a transformação da associação em questão em fundação pública, a
fim de que seja autorizado o repasse de verbas.
(B) firmarão consórcio, disciplinando a execução do plano de fomento da educação mediante
mútua colaboração das partes.
(C) celebrarão contrato administrativo para prestação de serviços, com dispensa de licitação.
(D) firmarão convênio para mútua colaboração, por meio do qual se promove a transferência
do acervo literário e se disciplina a utilização da mão-de-obra já existente.
(E) celebrarão contrato de permissão de uso, mediante realização de licitação com as
diversas associações existentes em cada bairro.

68. (Analista Judiciário – Adm – TRT 22ª R/2004) - A autarquia federal celebrou contrato
administrativo com a empresa Y, após regular processo licitatório, objetivando a aquisição de
um gerador de energia, cujo rotor e enrolamentos eram fabricados no exterior. Ocorre que,
quando da importação de referidos componentes pela empresa Y, o governo federal elevou
substancialmente o imposto de importação, o que afetou o equilíbrio econômico-financeiro
inicialmente pactuado. Tal fato deu causa a uma álea administrativa extraordinária e
extracontratual, intolerável e impeditiva da execução do ajuste, que culminou com a revisão
contratual. A situação narrada cor- responde à causa justificadora da inexecução do contrato
denominada
(A) força maior.
(B) fato da administração.
(C) interferências imprevistas.
(D) caso fortuito.
(E) fato do príncipe.

69. (Analista Judiciário – Adm – TRT 8ª R/2004) - Após celebrar contrato com a
Administração Pública objetivando a construção de um hospital, a empresa X não pode dar
início ao pactuado em virtude da não entrega do local da obra por parte do Poder
contratante. Como conseqüência desse fato, o contratado pleiteou judicial- mente a
rescisão do ajuste, alegando a causa justificadora da inexecução do contrato denominada:
(A) Força maior.
(B) Fato da administração.
(C) Interferência imprevista.
(D) Fato do príncipe.
(E) Caso fortuito.

70. (Analista Judiciário – Jud/Adm – TRT 15ª R/2004) - A inexecução do contrato administrativo
poderá acarretar, dentre outras situações,
DIREITO ADMINISTRATIVO
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(A) a aplicação de penalidade administrativa contra a Administração Pública, consistente
em advertência e suspensão temporária de licitar e contratar.
(B) a responsabilidade contratual do inadimplente quando este for o particular, não se
aplicando à Administração Pública em razão da supremacia do Poder Público.
(C) a penalização da Administração Pública, em juízo ou fora dele, esteja a hipótese
prevista ou não na lei, edital ou contrato.
(D) conseqüências de natureza civil, administrativa e contratual para o inadimplente se
este for o particular.
(E) a responsabilidade civil, administrativa e penal só se o inadimplente for a Administração
Pública.

71. (Analista Judiciário – Jud/Exec Mand – TRT 15ª R/2004) - Dentre outras, NÃO se
consideram peculiaridades dos contratos administrativos
(A) a obediência à forma prescrita em lei; e a natureza de um contrato de adesão.
(B) a subcontratação, ainda que ausente do edital ou contrato; e a natureza de um contrato
paritário.
(C) a mutabilidade decorrente de cláusulas exorbitantes; e a presença da Administração
Pública como Poder Público.
(D) o procedimento legal, obrigatório para a celebração de contratos; e a natureza intuitu
personae.
(E) a finalidade pública, própria de todos os contratos, ainda que regidos pelo direito
privado; e a presença de cláusulas exorbitantes.

GABARITO

1. C 2. A 3. E 4. B 5. C 6. A 7. B 8. A
9. B 10. C 11. A 12. B 13. B 14. D 15. E 16. E
17. A 18. B 19. C 20. C 21. B 22. E 23. A 24. B
25. A 26. C 27. E 28. A 29. D 30. B 31. E 32. C
33. B 34. D 35. E 36. C 37. E 38. A 39. C 40. D
41. B 42. B 43. C 44. C 45. E 46. E 47. E 48. A
49. B 50. E 51. A 52. A 53. A 54. D 55. E 56. A
57. B 58. C 59. A 60. *E 61. A 62. E 63. C 64. E
65. C 66. B 67. D 68. E 69. B 70. D 71. D

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