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“Desejo aos meus inimigos, vida longa, para que de pé possam assistir

minha vitória”.

ANATOMIA E FISIOLOGIA DO OLHO

I) Globo Ocular:
• esclera/córnea
• úvea
• retina

II) Anexos Oculares:


• conjuntiva
• pálpebra
• aparelho lacrimal
• músculos extra-oculares
• órbita

Camada externa:

Também chamada de camada de contensão. É mais grossa, fibrosa, opaca e resistente.


Na parte anterior se diferencia em córnea (para passagem da luz; é mais frágil), onde ocorre
a maior parte das perfurações.
Sua função é a de passagem da luz; determina uma certa convergência da luz.
Não há vasos. Atrás da córnea há o cristalino, cuja opacificação dá origem a catarata.

Camada média:

É chamada de úvea, sendo composta de três partes:


1) coróide = parte posterior, que se separa na frente.
2) corpo ciliar = é o espessamento da coróide
3) íris = é o prolongamento do corpo ciliar, que está em contato com o cristalino; promove
a cor dos olhos.
OBS: a coróide é a camada vascular do olho
Entre a córnea, a íris e o cristalino há a câmara anterior.

Funções da camada média:

Corpo ciliar:
- secretar humor aquoso = sai entre a íris e o cristalino e permanece na câmara anterior;
passa por canalículos e cai na circulação venosa.
- manter a pressão ocular = seu aumento dá origem ao glaucoma (defeito no escoamento)

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- o músculo ciliar (intra-ocular) tem função na acomodação visual (capacidade que
possibilita a visualização de um objeto, focalizando longe e perto). Quando focaliza longe o
músculo está em repouso; quando perto o músculo está contraído.
Quando contai, o cristalino aumenta de tamanho (torna-se mais convergente), melhorando a
visão. Isto é mais comum nos jovens.

OBS: mais posteriormente temos a câmara vítrea (vítreo), onde há o humor vítreo, não
renovável.
Entre a íris e o ligamento suspensor (que suspende o cristalino) há a câmara posterior.
Quando o humor aquoso não circula adequadamente há um aumento da pressão, portanto a
PIO (pressão intra-ocular, normal) é mantida pelo humor aquoso.

OBS: Presbiopia = dificuldade de acomodação visual após os 40 anos.

Íris:
- promove a cor dos olhos (pigmento)
Nela podemos encontra pupila, um pequeno orifício dentro da íris. Quando em contração a
pupila encontra-se em miose; e quando em dilatação, midríase (sempre trabalham em
harmonia).
O músculo esfíncter pupilar é responsável pela miose, enquanto o músculo radial ou
dilatador da pupila é responsável pela midríase.
A pupila é involuntária e sua musculatura lisa é inervada pelo sistema nervoso autônomo:
- simpático = músculo radial
- parassimpático = músculo esfíncter da pupila

OBS: o músculo ciliar também é inervado pelo parassimpático

Camada interna:

Formada pela retina (parte interna do globo ocular).


Sua parte posterior é responsável pela visão, sendo nela que há o início da visão.
Possui células (neurônios) fotossensíveis, que recebem a luz (cones e bastonetes). Seus
prolongamentos formam o nervo óptico, indo até o córtex, onde é formada a imagem.
Há uma reação química nos neurônios ao incidir a luz, dando os impulsos nervosos. Este
impulso vai até o córtex onde forma a imagem.
OBS: há a papila óptica, onde se inicia o nervo óptico.
No centro da retina existe a mácula.
OBS: o nervo óptico emerge da papila cega
Na mácula só existe cones, que dá nitidez e é responsável pela visão central.
Na região periférica há os bastonetes, responsáveis pela visão periférica.
A visão central é de detalhes (forma, cor...), porém é obrigatória a presença da luz (visão
fotópica), medida pela acuidade visual.
A visão periférica nos dá noção de movimentos, não necessitando de luz (visão escotópica),
medida pela campimetria = campo visual ou perimetria.

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Anexos Oculares

Conjuntiva:

É a mucosa do olho. Parte interna das pálpebras e mucina do globo ocular.


Há duas conjuntivas: a conjuntiva tarsal e a bulbar (que está em cima da esclera).
Sua função é de proteção, pois é um tecido suave, delicado, servindo de proteção
secundária.

Pálpebra:

De um modo geral serve para proteção. Possui alguns componentes:


- tarso = estrutura fibrosa para proteção
- glândulas de Meibômio = secreta substância serosa que ajuda a lubrificar o olho
(umidificar)
- glândula de Zeiss = é uma glândula sebácea presente em cada cílio para lubrificar
- cílios = estrutura de proteção
- músculos = m. elevador da pálpebra (levanta quando contrai; desce a pálpebra quando
relaxa); m. orbicular do olho (circular, passando pelas pálpebras; quando relaxa, abre o
olho; é inervado pelo nervo facial) – são extra-oculares.

Aparelho lacrimal:

Formado por uma glândula lacrimal próximo a região temporal de cada olho.
Há um orifício → canalículo lacrimal → saco lacrimal → conduto lacrimo-nasal,
responsáveis pela secreção e excreção da lágrima.
A função da lágrima é umidificar o olho, composta de lisozima (enzima bactericida, que
protege contra infecções).

Músculos extra-oculares:

Existem os músculos retos = lateral, medial, superior e inferior.


Os oblíquos = superior (grande obliquo) e inferior (pequeno obliquo).
O nervo oculomotor inerva a maioria destes músculos, com exceção do obliquo superior
(inervado pelo troclear) e o reto lateral (inervado pelo abducente).

É de extrema importância à lesão do nervo oculomotor, devido ao seu quadro clinico,


composto de:
* ptose palpebral
* estrabismo divergente
* midríase (lesão do parassimpático)
* diplopia
* cicloplegia (ausência de acomodação visual)

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Órbita:

Cavidade óssea onde se situa a globo ocular e seus anexos.


No fundo da órbita, há um orifício denominado buraco óptico, por onde passa o nervo
óptico. Há também a fenda esfenoidal (superior e inferior), por onde passam vasos e
nervos.

Irrigação do olho:

É realizada pela artéria oftálmica, dando ramos denominados de artérias ciliares (superior e
inferior).

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EXAME DA FUNÇÃO VISUAL

Luz é a forma de energia que excita as células da retina.


Espectro visual: o espectro visível é de 7.700 A a 3.900 A
- vermelho = 7.700 – 6.470
- alaranjado = 6.470 – 5.960
- amarelo = 5.960 – 5.750
- verde = 5.750 – 4.920
- azul anil = 4.920 – 4.220
- violeta = 4.220 – 3.900

Estes números se referem ao comprimento da onda.


A importância do aparelho visual é de 80%

Sentido da visão:

- globo ocular (retina)


- vias ópticas (transmissão) = nervo óptico, quiasma, tracto óptico, radiações de Gratiolet.
- córtex cerebral ---- cisura calcarina (sensação).

Visão – forma
- cores
- periférica
- binocular

Visão da forma:

Dada pela mácula, rica em cones, diminuindo para a periferia, onde aumenta o número de
bastonetes. A noção de forma é dada quando a mácula é dirigida ao objeto.
Seu exame é feito pelas tabelas de optotipos (de Snellen); visão central; informa a acuidade
visual (capacidade que o olho tem de distinguir dois pontos que distem entre si um ângulo
de um minuto). A acuidade normal deve ser feita há 6 metros ou 20 pés.
Um grau representa 1/360 de qualquer circunferência; cada letra tem 5 minutos, mas à
distância entre dois pontos é de um minuto.

Acuidade visual = onde vê/ onde deveria ver

Visão periférica:

É a visão da atenção de objetos em movimento; usando campo visual comparado.


Medida pela campimetria instrumental pelos campimetros (especialistas); trás o objeto
próximo em todos os campos.

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Campo visual normal: 50 graus

50 graus 80 graus

60 graus

Exame da visão binocular:

Fenômeno capaz de fundir duas imagens vistas pelos dois olhos, devendo cair na mácula, se
não serão vistas duas imagens.
Nos dá noção de profundidade.
Alterações: ambliopsia, anopsia, estrabismo, anisometropia (vias ópticas).
Exame: Cover Test = para avaliar se há desvios (lanterna ilumina e tapa o olho; o normal é
não desviar na hora que mudar o foco luminoso de olho).

Exame da visão de cores:

Importância: as compressões das vias ópticas afetam primeiramente o sentido cromático.


Em lesões occipitais, na recuperação o sentido cromático é o último a curar-se (luminoso –
forma – cromático).
A visão é formada de um sistema tricromático.

Teorias:
- Young/Helmholtz = três substâncias químicas ao nível das cores
- Pieron = três tipos de cones com pigmentos fotossensíveis
- Land = centros nervosos superiores elaboram a percepção das diferentes cores.

Anomalias cromáticas:

- adquiridas = traumas, tumores, intoxicações (digitálicos).


- congênitas = daltonismo (sistema cromático normal = vermelho + verde = amarelo)

* Tricromasia anormal
- protonomalia = não vê o vermelho
- deuteronomalia = não vê o verde
- tritanomalia = não vê o azul

* Dicromatopia
- protonopia
- deuteronopia
- tritanopia
(não vê as cores de acordo com a luminosidade, intensidade da cor), seguindo acima.

* Acromatopsia (não vê cor alguma)

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OBS: a melhor maneira de se fazer o exame é pelo livro de Ishihara;
Por meio de lãs de Holnegreen;
Fatores tipos semáforos.

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FUNDO DE OLHO

Esquema das camadas retinianas:

- fibras ópticas, que se reúnem para formar o nervo óptico, na papila óptica.
- células multiformes
- células bipolares
- cones e bastonetes
- células pigmentadas
- coróide

Fundo de olho normal:

I) Papila do nervo óptico: é a porção intra-ocular do nervo óptico; tem diâmetro de


aproximadamente 1,5 mm, com forma arredondada ou ovalada; a borda
temporal e mais definida que a nasal; sua cor é rósea ou vermelho pálido e na
parte central há uma zona esbranquiçada, denominada de escavação fisiológica.
II) Arteríolas: de cor vermelho claro com reflexo dorsal (1/3 a 1/4 do seu calibre);
trajeto pouco ondulado.
III) Vênulas: mais calibrosas e coloração vermelho escuro; trajeto mais ondulado e
mais calibroso que as arteríolas; a relação entre veia e artéria é de 2/3.
IV) Mácula: região avascular, ovalada no sentido horizontal; mais escuras que a
retina, com uma depressão central brilhante denominada de fóvea central.
V) Retina: coloração que vai do róseo-claro ao vermelho escuro.

Hipertensão arterial aguda:

Devido a esta patologia o exame de fundo de olho estará alterado, apresentando os


seguintes sinais:
- espasmos focais e difusos das arteríolas
- edema de retina (fica brilhante)
- manchas brancas duras ou algodonosas
- edema de papila

Algumas doenças de base são importantes pelo aumento considerável que provocam na
pressão arterial:
- glomerulonefrite aguda
- eclampsia
- feocromocitoma

Classificação de Gerom Gams:


A1) arteriosclerose discreta: aumento do brilho arteriolar, fenômenos de cruzamento
discretos, irregularidades no calibre arteriolar.

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A2) arteriosclerose severa: arteríolas em fio de cobre ou de prata, acentuando fenômenos
de cruzamento.
A3) esclerose severa com insuficiência vascular focal: apresentará os sinais anteriores e
sinais de oclusão venosa de ramos.
H1) espasmos arteriolares focais, discreto edema da retina.
H2) sinais anteriores acrescidos de hemorragia e exsudatos
H3) sinais anteriores do edema de papila.

Retinopatia diabética:

I) Retinopatia diabética simples: comum na parte posterior do fundo.


- microaneurismas: lado venoso, na parte posterior do fundo.
- hemorragias retinianas: cor vermelho escuro, isoladas ou confluentes.
- exsudatos duros: depósito branco-amarelado, isolados ou coalescentes; resultantes de
líquido de edema e produtos de degeneração tissular pela hipóxia retiniana.
- exsudatos algodonosos: ou moles; são menos freqüentes; manchas branco-amareladas
difusas.
- veias dilatadas e tortuosas.

II) Retinopatia proliferante: neoformação vascular comum em torno do disco óptico;


formação de traves fibrosas pela proliferação do tecido conjuntivo; retração cicatricial e
descolamento da retina.

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ÓPTICA DA VISÃO

I) olho normal
II) olho anormal (hipermetropia, miopia e astigmatismo).
III) refratometria (medida da anormalidade)

OBS: refração é o fenômeno que a luz sofre ao atravessar uma superfície transparente.
Quando a luz penetra numa lente biconvexa, ela pode passar sem desvio ou sofrer desvio,
tendo uma convergência para um foco.
(lente convergente = +)
A lente côncava é uma lente divergente; não há um foco real, apenas quando prolongamos
seus raios (foco virtual); (lente divergente = -).

Olho normal (métrope):

Seu comprimento é de aproximadamente 24 mm.


Os raios entram paralelamente, tendo uma convergência ao passar pela córnea e cristalino
até chegar na retina, para que seja formada a imagem em cima da retina.
Quando o foco está atrás da retina (objeto mais próximo do olho), forma-se uma imagem
borrada; há uma contração do m. ciliar, aumento do cristalino, tendo uma lente mais
convergente, que joga o foco em cima da retina.
Quanto mais convergente, mais próximo estará o foco.
Antes dos 40 anos essa acomodação é praticamente normal. Acima dos 40 anos, essa
acomodação se torna precária (presbiopia); falta convergência adequada, devendo ser
tratada com lentes +, esféricas.

Olho anormal (amétrope):

I) Hipermetropia:
- olho menor que 24 mm.
- se a córnea e o cristalino estão normais, a imagem é formada nos 24 mm (foco); estando
atrás da retina.
- quando se olha para longe o m. ciliar tende a contrair (no normal está em repouso); se o
objeto está próximo à acomodação é ainda maior.

Quadro clinico:
- cefaléia
- astenopia = cansaço visual
- embaralhamento (embaçamento) visual
- hiperemia (da conjuntiva ou esclera)
- ardor
- lacrimejamento
OBS: acuidade visual normal
Corrige-se com lente convergente esférica.

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II) Miopia:
- olho maior que 24 mm.
- como a retina está atrás do foco (que cai nos 24 mm), a imagem se forma antes da retina
(na frente), embaçada.
- há uma maior convergência do que na hipermetropia.
- não se enxerga o objeto de longe; quando se aproxima os raios, se cruzam na retina tendo
uma visão normal (acomodação normal).
- acuidade visual diminuída, sem sintomas.
Corrige-se com lente divergente (-), esférica.

OBS: vícios de refração ou ametropias: hipermetropia, miopia, astigmatismo.


Isometropia: quando os graus dos olhos são iguais; enquanto na anisometropia, os graus são
diferentes.
Quanto maior a idade, maior será a acuidade visual.
Crianças maiores de 7 anos possui acuidade visual semelhante ao do adulto.

OBS: Ambliopia: fenômeno onde uma criança pelo não uso de um olho, não desenvolve
uma visão normal. Ex: estrabismo, miopia, catarata congênita de um olho.

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ASTIGMATISMO

Nessa alteração da visão, o olho se encontra no seu tamanho normal (24 mm).
O problema está na córnea, que tem sua curvatura maior ou menor em relação ao ângulo
visto (maior a 90 graus do que a 180 graus). Não tem uma esfericidade normal, correta.
Como sua curvatura é diferente do que deveria ser, a imagem também será diferente.
Haverá dois focos, portanto, um foco será fora da retina.
Quanto mais curvo, mais próximo da retina estará o foco.
Quanto mais perto o objeto, mais longe será formado o foco.
A acomodação visual não resolve o problema, ou seja, a aproximação do objeto não resolve
em nada.

Quadro clínico (sintomas):


- todos sintomas da hipermetropia

Acuidade visual ruim, tanto para longe, quanto para perto.

Tipos de Astigmatismo:
I) Astigmatismo simples: um dos focos está na retina
* astigmatismo hipermetrópico
* astigmatismo miópico

II) Astigmatismo misto ou composto: nenhum dos focos está sobre a retina.

Pode haver miopia associada com astigmatismo, assim como hipermetropia.


O astigmatismo será corrigido com lente cilíndrica, agindo a 90 graus na vertical, ou, a 180
graus inclinado. Só age naquele eixo proposto.
Ex: miopia + astigmatismo = -2,0 esf. = -2,0 cil. 180 graus.

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REFRATOMETRIA

É a medida do grau de refração do olho.


Refração é passagem da luz pela própria córnea, até a retina.
A refratometria se divide em objetiva e subjetiva.

I) Refratometria objetiva: o paciente fica o mais quieto possível, olhando para o fundo da
sala e esperando os exames feitos pelo médico.
Ex: na esquiascopia (retinoscopia) o médico vê o grau que o paciente precisa, sendo então
um exame aproximado. Será necessária a colocação do paciente no exame subjetivo.

II) Refratometria subjetiva: será feito agora pelo próprio paciente, onde ele escolhe a
melhor lente para seu uso. São acertados os detalhes.

Observações:
Na criança sé é realizado o exame objetivo.
Nos jovens e crianças, o colírio usado para dilatar a pupila, na realidade é colocado para
acabar com a acomodação visual (criar uma cicloplegia); com paralisia do m. ciliar e
esfíncter da pupila, por ação parassimpaticolítica do colírio usado.

A refratometria pode ser dividida em estática e dinâmica:


Na refratometria estática, é criada a cicloplegia (quando pinga o colírio para paralisar o m.
ciliar).
A refratometria dinâmica, não se usa colírio para não movimentar o m. ciliar, tendo este sua
movimentação normal.

Pode ser usado um colírio apenas para dilatar a pupila (no fundo de olho), agindo no m.
dilatador da pupila (colírio simpaticomimético) – fenilefrina, em pacientes de qualquer
idade.

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PREVENÇÃO DA CEGUEIRA

Desenvolvimento da visão:
- 0-3 meses = conta dedos a 50 cm (1%)
- 3-6 meses = fixação – campo visual 45 graus (centros cerebrais OK)
- 6-9 meses = coordenação binocular (fusão)
- 1 ano = 30% - vê mal além de 10 m
- 2 anos = reproduz linha vertical
- 2 ½ anos = reproduz linha horizontal
- 3 anos = reproduz círculo
- 4 anos = reproduz cruz
- 5 anos = reproduz quadrado e triângulo
- 5 anos = 100%

No estrabismo não há o desenvolvimento da visão, com supressão do olho acometido.


A prevenção é o conjunto de ações que visam prevenir ou evitar problemas visuais.

I) no pré-natal:
- consangüinidade (cegueira para cores, idiotia amaurótica familiar, retinose pigmentar).
- congênita (sífilis, toxoplasmose, rubéola).

II) ao nascer:
- oftomia do recém –nascido (conjuntivite blenorrágica); método de Cride = uso de colírio
de nitrato de prata a 1% nos dois olhos de RN nas duas primeiras horas após o nascimento.

III) na infância e adolescência:


- sarampo
- vícios de refração
- estrabismo
- ambliopia
- acidentes na infância
- acidentes esportivos
- tracoma

IV) na vida adulta:


- H.A.S.
- acidentes de trabalho
- acidentes esportivos
- diagnóstico precoce de glaucoma
- cirurgia da catarata
- diabetes

V) higiene industrial:
- iluminação
- ventilação

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- acidentes

75% dos casos são evitáveis.


20% dos cegos perderam a visão nos 10 primeiros anos de vida (exame de scobs).

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URGÊNCIAS EM OFTALMOLOGIA

I) Diagnóstico:
- anamnese
- exame externo (iluminação oblíqua)
- retinoscopia (para reflexo da retina)
- fundoscopia (fundo de olho)
- palpação (verificar se não está endurecido)
- acuidade visual

II) Lesões acidentais:


- contusões:
* hematoma palpebral
* hiperemia conjuntival
* injeção ciliar (hiperemia)
* turvação da córnea
* hemorragia de câmara anterior (hifema)
* midríase
* iridodiálise (luxação do cristalino)
* hemorragia do vítreo
* exoftalmia (hemorragia retro-bulbar) ou enoftalmia (fratura do assoalho da órbita; falta
gordura).

III) Ferimentos:
- corte na pálpebra
- canalículos lacrimais
- fraturas do assoalho da órbita (enoftalmia)
- globo ocular: corpo estranho na córnea (serralheiros, mecânicos, esmeril); usar antibiótico
e curativo; desepitalização por corpo estranho na conjuntiva tarsal superior; ferimentos
perfurantes; ferimentos não perfurantes; deve ser feito curativo oclusivo para imobilizar a
pálpebra, mais pomada epitelizan (para promover a epitelização).

IV) Acidentes físicos:


- queimaduras pelo calor
- energia radiante (sol; solda elétrica).

V) Acidentes químicos:
- ácidos (sulfúrico, presente na bateria de carro).
- bases (EDTA); cal (muito grave) = precipita proteínas da córnea (deve-se chamar
imediatamente o especialista).
O EDTA é um antídoto (num ácido) que neutraliza formando sal.

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VI) Urgências não acidentais:
- glaucoma agudo
- uveíte hipertensiva
- enxaqueca oftálmica
- hemorragia de vítreo e retina (hipertensos e diabéticos)
- oclusões vasculares (heparina) – encaminha-se para vascular.

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PATOLOGIAS DA CONJUNTIVA

São patologias que afetam a mucosa ocular.

I) Hiperemia:
Vermelhidão por irritação simples (cloro de piscina, ar, poeira, fogo). Não há inflamação,
nem infecção.
O tratamento é baseado na eliminação da causa; colírio vasoconstrictor (Mora Brasil,
Claril). Em longo prazo leva o olho a uma maior vasodilatação posteriormente, com mais
vermelhidão, portanto, o colírio causa um efeito rebote.

II) Anemia:
Coloração branca da conjuntiva, contínua.

III) Hemorragia subconjuntival:


Abaixo da conjuntiva e acima da esclera; há uma mancha de sangue por rompimento de um
pequeno vaso.
Geralmente associado a H.A.S; esforço físico muito grande; alergia.
Tratamento: não atrapalhar a patologia, que desaparecerá espontaneamente; pode usar
colírio (qualquer um, para funcionar como placebo).

IV) Pterígio:
É uma pele no canto do olho (carne crescida).
Não se sabe a origem. Há um crescimento de células entre conjuntiva e a esclera, podendo
atingir a córnea.
Tratamento: cirurgia; uma grande porcentagem apresenta recidiva (betaterapia para evitar
recidiva).

V) Conjuntivite:
Quadro clinico geral:
- hiperemia
- ardor (informado como areia, terra); é sintoma patognomônico.
- lacrimejamento (depende da classificação)
- fotofobia

Não há piora da acuidade visual (diminuição da visão); não há dor. Estes sintomas
inexistentes são importantes para diferenciar de outras patologias sérias, que podem levar a
cegueira.

Classificação da conjuntivite:
I) Aguda:
- bacteriana = clássica; secreção purulenta (gruda o olho); tratamento feito com antibiótico
(colírio tópico; Tobramicina, Ciplofloxacina, Maxitrol; de 3/3 horas pó 07 dias).
- virótica = grande lacrimejamento; tratamento com corticóide (colírio + corticóide;
Dexametasona, Predinisona; Maxidex; 3/3 horas por 07 dias).

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- alérgica = prurido; tratamento com antialérgico + corticóide (semelhante à virótica).

Em caso de dúvidas, usar Tobradex (tobramicina + dexametasona).

Há ainda a conjuntivite crônica, que é rara. A mais comum entre elas é a crônica alérgica,
devido ao paciente alérgico.
O tratamento deve ser sistêmico.

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PATOLOGIA DA ÚVEA

I) Uveítes:
São processos inflamatórios da úvea (íris, corpo ciliar, coróide).

Classificação segundo a localização:


- anterior (irite; ciclite; iridociclite = ambos).
- posterior (coroidite; coriorretinite).

Classificação segundo anatomopatológico:


- não-granulomatosos = mais comum nas anteriores, com infiltrados linfoplasmicitários e
células mononucleares.
- granulomatosas = mais posteriores; invasão ativa microbiana na coróide e retina, com
formação, de granulomas. Comum na tuberculose e toxoplasmose.

Sinais e sintomas:
I) iridociclites:
- unilateral com início agudo
- dor ocular (extrema importância)
- injeção pericerática
- fotofobia
- borramento da visão
- miose (extrema importância)
Sinais vistos pelo médico:
- Tyndall da câmara anterior (inflamação)
- precipitados finos na face posterior da córnea
- hipopion (pus na córnea)
- fibrina na câmara anterior

II) Coriorretinite Granulomatosa:


- início insidioso
- não há dor
- não há injeção pericerática
- borramento progressivo da visão
- quase sempre não há miose
- se muito intensa há precipitação na FPC
- Tyndall no vítreo
- manchas branco-amareladas na retina com limites imprecisos a oftalmoscopia

Diagnóstico laboratorial:
- toxoplasmose
- tuberculose
- sífilis
- histoplasmose

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Diagnóstico diferencial:
- conjuntivites
- ceratoconjuntivites
- glaucoma agudo (há muita dor no olho; há midríase).

Deve-se diferenciar muito bem a uveíte hipertensiva do glaucoma agudo. No primeiro trata-
se com Diamox + Maleato de Timolol 0,5%, 03 vezes dia.
No segundo faz-se uso de Pilocarpina G (provoca miose).

Tratamentos:

I) Iridociclites:
- midriático
- colírio de corticóide
- corticóides via oral

II) Coriorretinites:
- idem ao anterior + tratamento específico da doença de base (causadora do problema
ocular).

Patologias que podem apresentar uveítes:


- artrite reumatóide bilateral de repetição
- espondilite anquilosante (bilateral)
- uveíte induzida pelo cristalino
- tuberculose
- toxoplasmose
- sarcoidose de Boects
- histoplasmose
- hanseníase

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PATOLOGIAS DA PÁLPEBRA

I) Blefarites:
São as inflamações das pálpebras.
Podem ser divididas em três tipos:
- seborréica ou descamativa (caspas nos cílios); geralmente em pessoas de pele oleosa, onde
há acúmulo de células. Deve-se fazer limpeza com água boricada; melhor à noite, sendo
usada uma pomada (qualquer = Ptesan); ou somente limpeza.
- ulcerativa; é um pouco mais complicada, de etiologia bacteriana; forma-se crostas
(feridas); deve fazer o tratamento com pomada antimicrobiana.
- alérgica; forma-se edema palpebral, que se forma rapidamente; é um edema mole,
diferente da celulite orbitária.
Quase sempre acompanhada de conjuntivite; então se trata com colírio de corticóide +
antialérgico via oral (blefaroconjuntivite).

II) Hordéolo
III) Calázio

O hordéolo é a inflamação da glândula de Zeiss (tersol). Resolve espontaneamente em 2 ou


3 dias. Pode se dar um placebo (colírio) para amenizar a angústia do paciente.
O calázio é a inflamação das glândulas de Meibômio (na conjuntiva tarsal); há um
entupimento da glândula, formando uma elevação (bolinha) na conjuntiva tarsal.
Pode ser usado antiinflamatório (colírio), ou até mesmo cirurgia em alguns casos.

IV) Entrópio
V) Ectrópio

Ocorre a inversão da pálpebra para dentro ou para fora respectivamente.


No primeiro caso, a causa mais comum é o tracoma; já no segundo há uma maior tensão da
musculatura.
Ambos os casos o tratamento é cirúrgico, quando incomoda a córnea.

VI) Distriquíase:
O cílio entra e perturba a córnea, porém a pálpebra está normal.

VII) Paralisia facial periférica:


Na maioria das vezes está relacionada ao frio. Lesão do VII par afeta o m. orbicular; então
o olho permanece aberto, ressecando a córnea, podendo formar úlcera de córnea.
Tratamento: colírio (lácrima) para lubrificar a córnea.

VIII) Ptose palpebral:


- congênita = unilateral; quando não tratada, leva a ambliopia (desenvolvimento visual
deficiente); é importante a acuidade visual e a idade (até sete anos deve-se dar o
desenvolvimento).

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- adquirida = traumática e não traumática; quase sempre problema neurológico (tumor ou
aneurisma).
* adquirida bilateral = causada pela Miastenia Gravis (problema muscular).

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PATOLOGIAS DO CRISTALINO

I) Cataratas:
Opacificação do cristalino.

Classificação:
- senil (geralmente binocular)
- congênita
- complicada (por uveítes)
- diabética (deficiência metabólica)
- secundária (posterior a cirurgia)
- traumática

Sintomas:
- perda visual progressiva

Sinais:
- pela iluminação oblíqua
- pela iluminação reflexa
- lâmpada de fenda
(não se verifica o brilho)

Tratamento:
- cirúrgico (intracapsular = retira todo o cristalino; extracapsular).
- correção óptica (óculos e lentes de contato; implantes de lentes intra-oculares).

Diagnóstico diferencial (dão perda progressiva da visão):


- hipermetropia + presbiopia
- glaucoma crônico simples
- retinopatia diabética
- degeneração macular senil

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DIPLOPIA
Etiologia

- Fisiologia;
- Diabetes – descompensada;
- Paralisias musculares;
- Tumores cerebrais – na área do núcleo dos nervos oculares;
- Miostenia grave;
- Traumas oculares;
- Hemorragia retro-bulbares;
- Fratura do assoalho da órbita – o olho desce.

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APARELHO LACRIMAL
A glândula lacrimal se localiza na região temporal do olho, ou seja, entre o osso e a órbita,
que joga uma água para lubrificar o olho.

Patologias

1- Excesso de lágrima: tem e casos sendo o congênito e o adquirido.

A) Congênito:
Quando desemboca o canal lacrimal no nariz tem uma membrana entre eles que rompe ou
não. Se ela não romper a lágrima fica preservada no local causando uma infecção. Sendo
que o

Quadro clínico

É lacrimejamento e secreção purulenta que é chamada de Dácrio-cistite-do recém


nascido. Além disso, é meio difícil a criança ter lacrimejamento nos dois olhos. Sendo que
quando ocorre este caso os pediatras pensam que é uma conjuntivite, sendo que é
necessário tratar imediatamente e não dar somente um colírio e com o passar do tempo a
membrana vai ficar mais espessa e mais difícil de resolver.

Tratamento

È uma massagem fazendo uma pressão no saco lacrimal, que vai se propagar em
direção a membrana e romper ela. Senão resolver com a massagem você faz a sondagem,
sendo que é utilizada anestesia geral, e a sonda é colocada no orifício lacrimal, vai até o
osso nasal e embaixo rompe a membrana, sendo que a duração do tratamento é de até 6
meses. O tratamento tem que ser o mais precoce possível, pois se passar de 1 ano pode
complicar o caso.

B) Adquirida: Aguda ou Crônica.

- Dácrio-cistite aguda: inflamação no saco lacrimal e fica com edema, sendo que seu
tratamento é um antiinflamatório via sistêmica.

- Dácrio-cistite crônica: Depois de uma infecção causa uma fibrose e causa o processo
crônico e com isso a sondagem não consegue passar ai tem que fazer cirurgia que chamada
de Dácrio-rinostomia, que é a ligação do saco lacrimal e nariz, que é necessário até quebrar
o osso.

2- Falta de lágrima
Sendo que resulta na síndrome do olho seco, que causa irritação conjuntiva e córnea
gerando uma Cerato-conjuntivite-seca e com isso tem outros lugares secos como a vagina,
boca e outros lugares que acontece na menopausa, Artrite reumátoide e a própria idade
avançada. Tratamento sendo qualquer colírio (lacrima plus ou lacribell).

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ÓRBITA

1- Hipertireoidismo

Fica com o olho muito aberto e muito seco que é chamado de exoftalmia.

2- Celulite orbitária

Atrás do olho existem muitas células de gorduras e ela é muito comum que cause
varias infecções.

Etiologia

- Bacteriana – estafilococos.

Quadro clínico

Dá muito em criança, mas pode dar em adulto também, sendo que está patologia é muito
grave que pode levar até a morte, pois a instalação é muito rápida, causando um edema
duro que não consegue nem abrir os olhos da criança. Além disso, pode ter febre.
Diferencia de flebite pela febre e edema duro. Um sinal que aparece na doença já avançada
é quando aparece bilateralmente.
É uma patologia grave devido ao meio de cultura (gordura) e por ser muito vascularizado
indo para o cérebro. Quando cai no seio cavernoso vai para o outro olho.

Tratamento

- Antibioticoterapia, sendo que é 3 antibióticos, em doses bem elevadas.

27
DOENÇA DA CÓRNEA
1- Anatomia

- Epitélio pavimentoso com 4 a 5 camadas;


- Membrana de Banman;
- estroma;
- Membrana de Decemet;
- Endotélio;
É muito inervada, avascular e transparente.

2- Sintomas e sinais

- Dor;
- Fotofobia;
- Injeção peri-cerotica;
- Diminuição da visão;
- Perda de brilho;

3- Patologias

A) Ferimentos
- Não perfurantes (esmeril)
- Perfurante: sua conduta é dar um antibiótico e encaminhar para um oftalmologista para
fazer uma sutura.

B) Lesões desepitelizante

- Por partículas nolantes, unha de crianças, corpo na conjuntiva tarsal superior. Uso do
colírio de fluoreceina e iluminação obliqua para visualizar a lesão.
- Curativo oclusivo com pomada oftálmica de antibiótico.
- Usuários de lente de contato.

C) Ceratites

- Superficiais: sub epiteliais


- Cerato conjuntivite;
- Ceratite numular posterior da conjuntivite a vírus;
- Profundas, parenquimatosas ou intersticiais (Sífilis, Hanseníase e tuberculose).
- Tríade de Hutchinson;
- Ceratite, surdez, anomalias dentarias.

D) Úlceras

- Superficiais (lesões desepitelizantes, úlceras herpeticas).


Tratamento: Zovirax (aciclovir).

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- Profundas;
- Infectadas;
- Neurotrofica;
- Paralisia facial periférica logoftalmo, sendo que sua conduta é tratar a paralisia, pomada e
de vez quando falar para o paciente abrir e fechar o olho para lubrificar e a noite prender a
pálpebra com esparadrapo para deixar fechado o olho.

E) Degeneração

- Ceratocone;
- Degeneração gordurosa;
- Ceratopatia em faixa calcificada (EDIA);
- Degeneração marginal (Doença de Tenien);
Substituição do parênquima por tecido da conjuntiva frouxo, afinando a córnea no limbo,
etc.
- Cicatrizes: máculas, nebulas e leucomas (as três ocorre a opacificação da córnea).

29
GLAUCOMA
Aumento da pressão intra – ocular. Ocorre pelo defeito no escoamento do humor
aquoso que se acumula na câmara anterior.

I-) Congênito

- A criança já nasce com defeito no escoamento do humor aquoso;


- Aumento do globo ocular;
- Edema da córnea: dificulta a visão da íris podendo ser percebido pela mãe, fica pouco
transparente (meio acinzentado);
- Dor (não muito intenso):
- De modo geral é unilateral

Tratamento:

- microcirurgia entre a íris e córnea.

II-) Agudo (adquirido)

Quadro clínico:

- Início brusco
- PIO muito alto: 50mmhg
- Dor intensa;
- A córnea perde transparência (pouca transparência devido ao edema);
- Pupila midriática leve (parado);
- Globo ocular endurecido (comparar com o outro olho, que geralmente estará normal);
- Hiperemia conjuntival.

Obs: Diagnóstico diferencial de enxaqueca ocular (oftálmica)

Tratamento:

- Drogas sistêmicas: Diamose (diminui PIO, diminui o humor aquoso).

III-) Glaucoma Crônico

- Geralmente PIO de 20-30 mmHg (pouco alto);


- Geralmente não há dor (não reclama);
- Geralmente acima dos 40 anos;
- Quando não tratado, dará problemas no nervo óptico, aumenta a escavação fisiológico,
tornando-o patológico;
- Diminuição do campo visual (perderá sua visão periférica);

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Tratamento:

- Colírios (pilocarpina, Timolol). Continua para o resto da vida, depois de estabilizado


(colírio duas vezes ao dia).
- Quando há um quadro emitente (crônico, agudo, aumento da PIO, diminuição da PIO), se
faz cirurgia fazendo outro canal de escoamento.

IV-) Glaucoma Secundário

- Ocorre devido a qualquer procedimento que impedirá o escoamento;


- Uveites (quando demora em ceder, pois é inflamatório);
- Traumas ocidentais;
- Podem ser agudos ou crônicos;
- Alguma catarata pode levar a ele.

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TRACOMA
Tracoma folicular (TF)

- A conjuntiva tarsal superior normal é transparente, dando para verificar os vasos


sanguíneos;
- É uma conjuntivite granulosa (folicular, áspera) devida o clamydeo trachomatis no tarsal
superior;
- Mais comum em crianças, por transmissão direta (5-10 anos);
- Ardor;
- Prurido;
- Lacrimejamento.
Obs: o exame laboratorial é mais em 30%
- Pode evoluir até a cura, passando por vários aspectos.
- Começa a desaparecer os vasos (ainda folicular)

Tracoma intenso (TI)

- Há edema, com quase total desaparecimento dois vasos.


- Quando a conjuntiva começa a formar papilas ainda é intenso.

Tracoma cicatricial (TS)

- Quando começa a aparecer cicatrizes. Estas causam as complicações do tracoma (há


fossetas no limbo, fossetas de Helbert).
- Alças + panus tracomatoso

Tracoma Triquiase (TT)

- Os cílios se invertem para dentro do olho, encostando-se à córnea, raspando e


incomodando (pálpebra para dentro).
- Haverá úlcera nas córneas levando há uma opacificação da córnea.
- Opacidade corneano: cegueira parcial ou total.

Tratamento:

- Trocoma folicular: pomada de tetraciclina 1%, 3X/dia durante 6 semanas.


- Tracoma Triquiase: cirurgia (logluse).

32
ESTRABISMO
Classificação:

I-) 1- Convergente;
2- Divergente.

II-) 3- Congênito;
4- Adquirido.

III-) 5- Monocular;
6- Alternante.

Os músculos extra aculares equilibram os olhos, paralelismo dos olhos. Os desequilíbrios


destes há o estrabismo, que deixa o olho torto.

1- Convergente

O nervo oculomotor (III) inerva medial superior estrabismo convergente

2- Divergente

O reto lateral é inervado pelo abducente (VI) por estrabismo divergente na lesão.

3- Congênito

O congênito a criança já nasceu com o olho torto. Não ocorre o desenvolvimento


normal da AV (a imagem do olho torto cai fora da mácula, mesma região periférica, não
desenvolvendo a visão deste olho). Caso esse olho não seja tratado ele vai ter ambliopia.
Ambliopia: falta de desenvolvimento da visão de um olho (não desenvolve da via
óptica, dos neurônios).
Exemplos de Ambliopia:
- Estrabismo congênito unilateral;
- Anisometropia;
- Catarata congênita unilateral.

Tratamento:

Pra não deixar a ambliopia aparecer, faz a oclusão do olho normal, para forçar o
olho estrábico a se desenvolver. O sucesso deste tratamento é em relação à idade da
criança, ou seja quanto antes melhor.
Não faz cirurgia até corrigir a ambliopia, ou seja, depois faz a correção do olho
torto.

4- Estrabismo adquirido

33
Tipos de estrabismo adquirido:

A-) Acomodativa

As crianças nascem com hipermetropia, e com isso é um estrabismo convergente.


Dá entre os 2 a 4 anos de idade;

Tratamento:
- Óculos
Se a criança não for tratada precocemente, o cérebro vai suprir uma imagem, que
seria do olho torto e se ocorrer à supressão e não for tratada vai levar uma ambliopia.
Tem uma variedade na acomodativa que é a acomodidade parcial, sendo que o uso
de óculos não corrige totalmente e com isso é necessário fazer uma cirurgia para terminar
de fazer a correção.

B-) Adulto

A pessoa com 30 a 40 anos entorta o olho devido um trauma, ou até mesmo do nada
que é devido um problema neurológico. Exemplo: tumor, aneurisma e diabete.

Tratamento:

- Cirurgia (a maioria);
- Alguns corrigem sozinho.

5- Monocular

Um estrabismo uma vez estalado, sempre terá a tendência a ficar torto de um olho
só.

6- Alternante

Não há predominância dos músculos do olho. Alteração do estrabismo nos dois


olhos, mas um olho fica torto e outro normal, ou seja, alternantes. Mas a vantagem do
alternante é que não tem ambliopia, mas o único problema é que não possui visão binocular
(ora usa uma visão de um olho e ora do outro).

Tratamento: (Monocular e alternante)

- Óculos
- Ortópico: ortoptista (ajuda a fazer exercícios com os olhos nas crianças) e a oclusão.
- Cirurgia: 90% são chamado de recuo ressecção.

Obs: Recuo é do músculo mais forte e a ressecção do músculo mais fraco.

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REVISÃO

OLHO VERMELHO
1- Conjuntiva

- Hemorragia subconjuntival;
- Conjuntivite;
- Pinguecula;
- Pterigo (atinge a córnea);
- Corpo estranho.
Obs: Elas não têm queda visual

2- Esclera

- Episclerite (lado externo): não tem queda visual;


- Esclerite (envolta da córnea)

3- Córnea

- Corpo estranho: tem queda visual


- Ceratites (herpes): envolta da córnea, perda da sensibilidade e aumenta a sensibilidade
dolorosa.

4- Íris

- Irite;
- Ciclite: tem queda visual;
- Inidociclite: miose e hiperemia ao redor da córnea.

5- Glaucoma agudo: midriase

6- Lesões acidentais

7- Alergias

8- Vícios de refração

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REVISÃO

Acuidade Local Exame


Pupila Queixa
Visual Atingido Externo
Diminuição
Vícios de Normal ou ________
Normal Visual ou normal
refração comprometido _
astenopia
Lacrimejamento, Hiperemia
Olhos conjuntival,
Conjuntivite Normal Conjuntiva Normal
vermelhos e secreção,
secreção lacrimejamento
Dor ocular e Hiperemia
Uveites Diminuição Úvea Miose diminuição pericerática e
visual miose
Dor ocular e Hiperemia
Câmara
Glaucoma Diminuição Normal diminuição pericerática e
anterior
visual midriase
Prega
Sensação de
Conjuntiva conjuntival
Pterigo Normal Normal corpo estranho e
e córnea invadida a
olho vermelho
córnea
Midriase e
Ligeira midriase e Diminuição
Catarata Diminuição Cristalino ligeira pupila
esbranquiçamento visual
branca
Olhos irritados Espessamento
Pinguecela
Normal Conjuntiva Normal sem corpo conjuntival para
estranho limbido interno
Tumoração no
canto interno e
Saco Lacrimejamento
Dacriocistite Normal Normal às vezes
lacrimal e secreção
secreção,
lacrimejamento
Lacrimejamento
Imperfuração das Conduto Lacrimejamento
Não informa Normal constante com
vias lacrimais lacrimal em recém-nato
recém-nato
Hiperemia
Dor, sensação de
pericerática e
corpo estranho e
Ceratite Diminuição Córnea Normal córnea
diminuição
esbranquiçada -
visual
brilho
Tumoração
Caroço dolorido heperemiada na
Eordeolo Normal Pálpebras Normal
na pálpebra parte externa da
pálpebra

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Tumoração na
Caroço dolorido parte interna da
Calazia Normal Pálpebra Normal
na pálpebra pálpebra
(conjuntival)
Nódulo
Olho dolorido hiperemiado,
Espesclerite Normal Espisclera Normal sem corpo sulco
estranho conjuntival
externo
Doenças vasculares Normal ou Diminuição Negativo ou
Diminuição Retina
da retina midriase visual midriase
Geralmente
Globo
Estrabismo diminuição do Normal Olho torto Desvio ocular
ocular
olho desviado

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