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Corte D.EN.043 - Rev.

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Processo: Engenharia Página 1 de 6

1 - OBJETIVO

Estabelecer os critérios que orientam a execução, aceitação, medição e inspeção do serviço de “corte” em obras viárias.

2 - RESPONSABILIDADES

É de responsabilidade do encarregado e/ou do engenheiro da GMC orientar, supervisionar as atividades de execução e


inspecionar os serviços para liberação e entrega.

É de responsabilidade do engenheiro da obra realizar os treinamentos necessários para a correta execução dos serviços,
podendo delegar ao encarregado, técnico de edificações ou outra pessoa qualificada.

3 – NORMAS E DOCUMENTOS DE REFERÊNCIA

DNIT 106/2009 Terraplenagem - Cortes


NR 18 Condições e meio ambiente de trabalho na indústria da construção

4 – RECURSOS NECESSÁRIOS

Ferramentas

▪ Deve obedecer as indicações do item 6.3 deste documento.

5 - PASSO A PASSO DA ATIVIDADE

▪ A escavação deve ser precedida dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza.


▪ Executar a escavação
▪ Desempenar a superfície
▪ Arredondar cristas do corte e entrada dos taludes
▪ Se for necessário a utilização de explosivos, a execução dever proceder de acordo com projeto específico.
▪ Locais de terreno alagado, toda área de escavação deve ser previamente drenada antes das operações de
escavação.
6 - CONDIÇÕES PARA INÍCIO DOS SERVIÇOS

6.1 - DEFINIÇÕES

Para os efeitos deste documento, são adotadas as seguintes definições:


Cortes: Segmentos de rodovia, em que a implantação requer a escavação do terreno natural, ao longo do eixo e no
interior dos limites das seções do projeto (“Off sets”) que definem o corpo estradal, o qual corresponde à faixa
terraplenada.
Corte a céu aberto: Escavação praticada na superfície do solo.
Corte a meia encosta: Escavação para passagem de uma rodovia, que atinge apenas parte de sua seção transversal.
Corte em caixão: Escavação em que os taludes estão praticamente na vertical.
Plataforma: Superfície do terreno ou do terrapleno, compreendido entre os dois pés dos cortes, no caso da seção em
corte; de crista a crista do aterro, no caso de seção em aterro; e do pé do corte a crista do aterro, no caso de seção
mista. No caso dos cortes, a plataforma compreende também a sarjeta.
Talude: Superfície inclinada do terreno natural, conforme a figura abaixo:

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Figura 1: Talude de corte.

Talude escalonado: Talude em geral alto, em que se praticam banquetas, com vistas à redução da velocidade das
águas pluviais superficiais, para facilitar a drenagem e aumentar a estabilidade do maciço.
6.2 – MATERIAIS
Os materiais ocorrentes nos cortes devem ser classificados em conformidade com as seguintes definições:
a) Materiais de 1ª categoria
Compreendem os solos em geral, de natureza residual ou sedimentar e seixos rolados ou não com diâmetro máximo de
0,15 cm.
Em geral todos os materiais são escavados por tratores escavo-transportadores de pneus, empurrados por tratores
esteiras de peso compatível ou por escavadeiras hidráulicas.
Sua escavação não exige o emprego de explosivos.
b) Materiais de 2ª categoria
Compreendem os materiais com resistência ao desmonte mecânico inferior ao da rocha sã, piçarras, isto é, material
granular formado geralmente por fragmentos de rocha alterada ou fraturada: saibros, ou seja, material composto
geralmente por areia e silte proveniente da alteração da rocha, argilas e rochas alteradas, cuja extração se processa por
combinação de métodos que obriguem a utilização contínua e indispensável de equipamento de escarificação, constituído
por trator de esteira escarificador de somente um dente-ripper, de dimensões adequadas.
Eventualmente, pode ser necessário o uso de explosivos.
Estão incluídos nesta classificação os blocos de rocha com volume inferior a 2,0 m³ e os matacões ou pedras de diâmetro
médio compreendido ente 0,15 m e 1,0 m.
Os materiais de 2ª categoria são classificados em:
• 2ª categoria com ripper: aplica-se quando houver predominância acentuada do em- prego de ripper;

• 2ª categoria com explosivos: aplica-se quando houver predominância acentuada do emprego de explosivos.

c) Materiais de 3ª categoria
Compreendem a rocha sã, matacões maciços, blocos e rochas fraturadas de volume superior a 2,0 m³ que só possam
ser extraídos após a redução em blocos menores, exigindo o uso contínuo de explosivos, ou outros materiais e
dispositivos para desagregação da rocha.
d) Solo mole ou material brejoso
Compreendem os solos que não apresentam em seu estado natural, capacidade de suporte para apoio direto dos
equipamentos de escavação. Sua escavação somente é possível com escavadeiras apoiadas fora da área de remoção,
isto é, em aterros ou estivas colocadas para propiciar suporte adequado ao equipamento.
Esta classificação abrange solos localizados acima e abaixo do nível d’água, com teor de umidade elevado.
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6.3 – EQUIPAMENTOS
Antes do início da execução dos serviços todos os equipamentos devem estar inspecionados e aprovados.
A seleção de equipamentos deve obedecer às seguintes indicações:
a) Escavação em materiais de 1ª categoria: tratores de esteiras equipados com lâmina, escavo-transportador ou
escavadores conjugados, caminhões basculantes, pás carregadeiras, motoniveladoras e escavadeiras
hidráulicas, tratores para operação de push;

b) Escavação em materiais de 2ª categoria: tratores de esteiras equipados com ripper, escarificador pesado,
motoniveladora, escavadores conjugados, caminhões basculantes, pás carregadeiras, motoniveladoras e
escavadeiras hidráulicas; compressores e perfuratrizes;

c) Escavação em materiais de 3ª categoria: compressores de ar, perfuratrizes pneumáticas ou elétricas, tratores


equipados com lâmina, escavadores conjugados com transportadores; caminhões basculantes e pás
carregadeiras;

d) Escavação solos brejosos, inclusive execução de corta-rios com emprego de escavadeiras de arraste, dragline,
complementado por outros equipamentos citados nas alíneas anteriores.

Para execução dos serviços de escavação deve-se utilizar para complementar os equipamentos destinados à
manutenção de caminhos de serviços, áreas de trabalho e esgotamento das águas das cavas de remoção. Tais atividades
devem ser previstas pela executante para otimização e garantia da qualidade dos trabalhos.
7 – EXECUÇÃO
Todas as escavações devem ser executadas nas larguras e com a inclinação dos taludes indicados no projeto.
A operação de escavação deve ser precedida dos serviços de desmatamento, destocamento e limpeza (de acordo com
D.EN.42 – Supressão Vegetal).
Durante a escavação de cortes, deve-se obedecer aos elementos técnicos fornecidos pelo projeto de terraplenagem.
ATENÇÃO!

Somente deverão ser transportados para os aterros, materiais que sejam compatíveis com as especificações de
execução dos aterros, em conformidade com o projeto.

Se necessária reserva de materiais escavados em cortes para execução de camadas superficiais da plataforma, depositá-
los em locais indicados pela fiscalização.
Em situações em que o nível de água situe-se acima da cota do greide de terraplenagem, é necessário que se execute
a drenagem adequada, com a instalação de um sistema de drenos profundos ou drenos sub-horizontais, devendo ser
seguidas as orientações do projeto.
Imediatamente após a conclusão da execução dos drenos, deve ser feito o aterro de proteção de taludes de corte,
utilizando-se solo superficial, argilo-arenoso, areno-argiloso laterizado ou aqueles indicados no projeto. Os materiais para
proteção devem ser provenientes de cortes vizinhos ou de áreas de empréstimos indicados em projeto ou pela
fiscalização.
Quando a escavação atingir o greide de terraplenagem, e os solos do subleito forem inadequados, isto é, constituídos
por solos de expansão maior que 2%, possuírem baixa capacidade de suporte ou orgânicos, é necessário o
rebaixamento do greide de terraplenagem na espessura estabelecida em projeto, ou a definida pela fiscalização (mínimo
60 cm).
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Ao final das escavações, os taludes devem possuir a geometria indicada em projeto e superfície desempenada. Somente
devem ser efetuadas alterações de inclinação caso novos dados geotécnicos justifiquem a alteração da inclinação, ou
quando ocorrerem escorregamentos durante a execução.
As cristas de corte e entradas dos taludes devem ser arredondadas e as banquetas, sempre que possível, devem
possuir concordância com terreno natural.
Os taludes em que houver diferentes inclinações, a concordância deve ser contínua, de modo a evitar a formação de
elevações e depressões.
Nas áreas de transição de aterros para corte, deve ser executada a escavação e remoção de 0,60 m abaixo da cota
de terraplenagem, na área de corte, na extensão mínima de 2,0 m. O material escavado deve ser substituído por materiais
com as mesmas características dos 0,60 m da camada final de aterro (Figura 2).

Figura 2: Zonas de transição de aterros para cortes.

Quando as escavações necessitarem da utilização de explosivos, para desmonte de material de 3ª categoria, esta deve
ser executada de acordo com projeto específico.
As escavações em locais que apresentarem material rochoso devem atender as seguintes exigências:
a) quando a escavação atingir o greide de terraplenagem, mas apresentar saliências provenientes da retirada de
blocos rochosos, as depressões devem ser preenchidas com material britado, tomando-se o cuidado de drenar essas
depressões;
b) não devem ser admitidos saliências superiores a 0,10 m, nem depressões superiores a 0,30 m em relação ao plano
definido pela superfície de corte;
c) não é permitida a existência de blocos de rocha em taludes que coloque a segurança dos usuários em risco.
Durante a execução dos cortes devem ser implantados os dispositivos de drenagem e elementos de proteção de talude,
indicadas no projeto.
Caso ocorram, executar os corta-rios em conformidade com o projeto.
Durante a execução, realizar manutenção dos caminhos de serviço.
7.1 – ESCAVAÇÃO DE MATERIAL SOLO MOLE OU MATERIAL BREJOSO
Em locais de terreno alagado, quando aplicável, toda área de escavação deve ser previamente drenada antes das
operações de escavação e descarga do material.
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A água da área deve ser removida por meio de processo com eficácia comprovada e que seja economicamente viável. A
presença de água durante a escavação, só é permitida em caso de dragagem.
Quando for executada abertura de valas, para drenagem da água, a escavação deve ser executada, preferencialmente,
de jusante para montante.
Quando as paredes das valas apresentarem instabilidade, realizar preenchimento com material inerte, ou construção
de dreno de talvegue.
Em locais cuja inclinação do terreno não permitam a drenagem da área por gravidade, deve ser executado poço de
captação, para o qual devem ser conduzidas as águas por meio de valetas ou drenos de talvegue, para posterior
esgotamento da água do poço por bombeamento.
O material escavado deve ser transportado para fora da faixa de construção e depositado em local indicado pelo projeto
ou pela fiscalização, de modo que não interfira com a construção da rodovia.
7.2 – ASPECTO FINAL
Os taludes em corte devem apresentar, após operações de terraplenagem, a inclinação indicada no projeto.
O acabamento da plataforma resultante deve atender à conformação da seção transversal indicada no projeto.
7.3 – PROTEÇÃO DO SERVIÇO EXECUTADO
Desde o início das obras até seu recebimento definitivo, quando necessário, as escavações já executadas ou em
execução devem ser protegidas contra a ação erosiva das águas e mantidas em condição que assegurem drenagem
eficiente, com a finalidade de evitar possíveis desmoronamentos.
8 – CONTROLES OPERACIONAIS
8.1 – CONTROLES AMBIENTAIS
Implantar, quando aplicável, sistema de drenagem provisório e de controle de processos erosivos.
Deve-se registrar no “F.SU.07 - Ficha de Transporte”, as quantidades de água consumidas por cada caminhão pipa.
Deve-se evitar o desperdício de água, utilizando apenas a quantidade necessária para umedecimento do material.
Enquanto não estiverem em uso, as máquinas devem permanecer desligadas, visando reduzir a emissão de gases
poluentes para a atmosfera.

Os serviços devem ser conduzidos de forma a causar o mínimo de danos às áreas de entorno.
8.2 – CONTROLES DE SAÚDE E SEGURANÇA OCUPACIONAL

Para evitar desmoronamentos, deve-se obedecer às inclinações dos taludes previstas em projeto. Caso o material não
tenha sustentação, deve-se optar por estruturas de contenção.
Deve-se evitar longos períodos de trabalho com exposição a vibração. Realizar pequenas pausas no caso de atividades
desenvolvidas com posturas inadequadas em período prolongado.
O fardamento deve possuir faixas refletivas ou os funcionários devem usar coletes de segurança, de modo que sejam
facilmente vistas pelos motoristas, operadores de máquinas e colegas de trabalho. Os motoristas e operadores de
máquinas devem possuir curso de direção defensiva.

Deve ser implantada a sinalização de alerta e de segurança de acordo com as normas pertinentes aos serviços, de forma
a evitar quedas de pessoas, animais e veículos nas áreas escavadas. Além disso, quando aplicável, deve ser definido
um raio no qual não deve ser autorizada a permanência de pessoas e outros equipamentos durante os cortes.
Devem ser utilizados os EPIs.
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9 – VERIFICAÇÃO DE SERVIÇO EXECUTADO

Fazer uma FVS para cada 5000 m³ de material removido.

Controle de Registro da Gestão Integrada


Recuperação
Identificação Armazenamento Proteção Retenção Disposição
Indexação Acesso
FVS Conforme P.EN.03

Histórico de Alterações
Data Revisão Descrição das alterações Aprovação
- Foi incluído o tópico “3 – Normas e Documentos de
Referência”
11/08/2020 04 Aprovado.
- Foi incluído o tópico “4 – Recursos Necessários”
- Foi incluído o tópico “5 – Passo a passo”
10/07/2018 03 - Alteração do Layout
No tópico 5.2 foram incluídos os seguintes textos:
“Os equipamentos destinados à compactação devem
estar em condições adequadas, evitando que a
vibração do equipamento seja transferida para o
operador.”
“Realizar pequenas pausas no caso de atividades
desenvolvidas com posturas inadequadas em
período prolongado.”
28/03/2017 02
“As ferramentas utilizadas devem estar em boas
condições de uso, e devem ser adequadas à
atividade a ser desenvolvida.”
“Os motoristas e operadores de máquinas devem
possuir curso de direção defensiva.”
“Quando aplicável, deve ser definido um raio no qual
não deve ser autorizada a permanência de pessoas
e outros equipamentos durante as atividades”

- Foram incluídos no tópico 5.2 controles


operacionais para o risco de tombamento de
12/01/2016 01
máquinas e equipamentos durante o
descarregamento de materiais em obra.

04/12/2015 00 ---

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