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Ancha Mário António Trinta

Meios de Ensino

Curso de licenciatura em Ensino Básico

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo delgado

2020
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Ancha Mário António Trinta

Meios de Ensino

Curso de licenciatura em Ensino Básico

Trabalho individual de carácter avaliativo a


ser entregue ao docente da cadeira de
Didáctica Geral, leccionado no curso de
licenciatura em Ensino Básico, 3oAno, 2o
semestre sob orientação por: dr Assane
Mineses Antonio Joaquim Saraiva

Universidade Rovuma

Extensão de Cabo delgado

2020
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Índice
1. Introdução..........................................................................................................3
2. Meios de ensino.................................................................................................4
3. Classificação dos meios de ensino-aprendizagem.............................................4
4. Cartazes..............................................................................................................6
5. Conclusão...........................................................................................................8
6. Referências Bibliográficas.................................................................................8
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1. Introdução
Depois ter feito a produção de meios de ensino, presume-se que tenha chegado à
conclusão de que, para que a aprendizagem ocorra, é necessário recorrer a vários
materiais devidamente seleccionados, de acordo com os objectivos, o conteúdo, a idade
dos alunos e as condições em que eles vivem. Aliás, os meios a serem usados não
devem constituir novidade para os alunos.
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2. Meios de ensino
Segundo ARENDS (1995;59), Os meios de ensino-aprendizagem (também
denominados recursos didácticos) são elementos que auxiliam na execução do processo
de ensino-aprendizagem. São muitíssimo importantes porque aproximam o aluno à
realidade, facilitam a percepção e compreensão dos conteúdos e tornam o ensino mais
activo e concreto. O ensino sem os meios de ensino-aprendizagem pode ser “cego” e
insignificante, principalmente para os alunos das classes iniciais. Assim, encoraja-se aos
professores a apostarem no seu uso.

De acordo com LIBÂNEO (2008, p.221) A linguagem didáctica é um elemento


fundamental na efectivação do ensino, juntamente com os métodos e técnicas de ensino
e recursos didácticos. A linguagem didáctica é o meio de comunicação do professor
com o educando. É o veículo utilizado pelo professor para comunicar-se com o
educando, a fim de transmitir-lhe mensagens de maneira mais simples, objectiva e
directa possível.

Na perspectiva de NIVAGARA (s/d;232), Os recursos didácticos são todo e qualquer


material físico, do professor, o aluno, as tecnologias de informação e comunicação,
utilizados no contexto de ensino-aprendizagem, a fim de auxiliar o professor na
transmissão da sua mensagem para o educando eficientemente realizar a sua
aprendizagem. Assim, o recurso didáctico, seja qual for a sua modalidade, é aquele que
incentiva, facilita ou possibilita o processo de ensino-aprendizagem. Ele é, no ensino, a
ligação entre a palavra e a realidade. O ideal seria que toda a aprendizagem se
efectuasse em situação real da vida.

3. Classificação dos meios de ensino-aprendizagem


Os meios de ensino-aprendizagem são classificados em recursos naturais, pedagógicos,
tecnológicos, culturais ou da comunidade, etc. Mas também podem ser classificados em
visuais, auditivos e audiovisuais.

Os recursos da comunidade incluem os homens e mulheres; suas actividades diárias;


formas e instrumentos de produção; culinária; instrumentos musicais; arte; danças das
mulheres e dos homens; o papel dos líderes locais; histórias locais; lugares de culto, etc.

Os recursos da comunidade apresentam várias vantagens, tais como: trazer o valor da


vida real à aprendizagem que se realiza na escola; reduzir o nível de abstracção; abrir
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dupla via de comunicação entre a escola e a comunidade; ajudar o aluno a avaliar o que
o mundo espera dele e constitui fontes de motivação.

O uso dos recursos didácticos tem por objectivo motivar e despertar o interesse dos
alunos; favorecer o desenvolvimento das capacidades de observação; aproximar
o aluno à realidade; visualizar ou concretizar os conteúdos de aprendizagem; oferecer
informações; permitir a fixação da aprendizagem; ilustrar noções mais abstractas; e
desenvolver a experimentação concreta.

Critérios e princípios para a utilização dos meios de ensino-aprendizagem

Para que os meios de ensino-aprendizagem realmente colaborem no sentido de melhorar


a aprendizagem, devem ser observados alguns critérios e princípios na sua utilização.

Ao seleccionar um meio de ensino-aprendizagem, deve-se ter em vista os objectivos a


serem alcançados. Nunca utilizar um recurso didáctico só porque está na moda.

Nunca se deve utilizar um recurso que não seja suficientemente conhecido, de forma a
poder empregá-lo correctamente

A eficácia dos recursos dependerá da interacção entre eles e os alunos. Por isso,
devemos estimular nos alunos certas atitudes que aumentem a sua receptividade, tais
como, a atenção, a percepção, o interesse, a sua participação activa, etc

A eficácia depende, também, das características dos próprios recursos com relação às
funções que podem exercer no PEA. A função do cartaz, por exemplo é diferente da
função de um álbum seriado.

Na escolha dos recursos didácticos, deve-se levar em conta a natureza da matéria a ser
aprendida. Algumas matérias exigem maior utilização de recursos audiovisuais que
outras. Por exemplo, as ciências exigem mais recursos audiovisuais do que a
Matemática.

As condições ambientais podem facilitar ou dificultar a utilização de certos recursos. A


falta de corrente eléctrica, por exemplo, exclui a possibilidade de utilização de
retroprojector, projector de slides ou filmes.

O tempo disponível é outro elemento importante que deve ser considerado.


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A preparação e utilização dos recursos didácticos exige determinado tempo e, muitas


vezes, a busca de outras alternativas, tais como: utilizar recursos que exigem menos
tempo; solicitar a ajuda dos alunos para preparar os recursos; solicitar a ajuda ou
colaboração de outros profissionais, etc.

Não levar os meios de ensino em mão, porque isso pode distrair os alunos.

Não expor os meios que não estão a ser utilizados, porque despertam a curiosidade nos
alunos. Deve-se colocar à vista dos alunos os meios serem utilizados.

Verificar se os meios a serem utilizados estão todos arrumados na pasta, para evitar sair
da sala à procura de meios auxiliares ou, na pior das hipóteses, mandar os alunos
procurarem durante a aula.

Para o uso de aparelhos, é importante experimentar, sempre, antes de estar na sala de


aulas, para evitar esforços em vão.

Ao elaborar os meios de ensino-aprendizagem, deve-se ter em conta a sua grandeza,


suficiente para melhor observação por parte dos alunos; utilizar em fundo a cor clara de
forma a dar-lhes mais brilho e serem atraentes; evitar letras ou números com efeitos que
podem dificultar a leitura do texto; utilizar cores fortes (vermelho, azul, verde e preto).
Com massalas, por exemplo, pode produzir globos, mas isso depende do contexto em
que a escola está inserida.

Com caniço pode-se fazer unidades de medição, etc.

4. Cartazes
Os cartazes não são mais do que uma cartolina ou folha de papel contendo uma ou mais
ilustrações e uma mensagem. Podem ser de diversos tamanhos e formatos. A sua função
é de comunicar sugestões, recomendações e informações; despertar o interesse por
determinado assunto; dar destaque a recomendações, acontecimentos importantes, datas
cívicas, etc.

O uso dos cartazes é vantajoso, pois desperta a atenção do aluno; são facilmente
confeccionados; são de baixo custo; podem ser produzidos pelos alunos, servindo,
assim, como factor de desenvolvimento da criatividade e estimulam o trabalho de
equipa.
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Os cartazes são elaborados da seguinte maneira: preparar um esboço previamente;


utilizar fundo de cor clara; evitar letras ou números floreados, pois dificultam a leitura
do texto; fazer letras uniformes e do mesmo tamanho- não cortar as palavras; utilizar
cores fortes: preto, vermelho, azul e verde; usar o vermelho quando se deseja destacar
uma palavra; não escrever, de modo geral, uma palavra usando mais de uma cor; utilizar
o menor número de palavras possível, pois isso facilita a leitura; distribuir bem as letras
e os espaços e não usar um cartaz que esteja sujo, amassado ou rasgado.
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5. Conclusão

Num ensino orientado pela assimilação e construção de conhecimentos pelo aluno, os


meios de ensino-aprendizagem são indispensáveis, pois permitem aos alunos explorar,
testar e verificar ou modificar as suas ideias.

O uso de meios de ensino-aprendizagem é particularmente importante nos primeiros


anos do ensino primário, quando, segundo Piaget, os alunos encontram-se numa fase (de
operações concretas), em que o pensamento é ligado à situações e objectos concretos e
pode ser caracterizado por uma “acção internalizada”.

O uso dos meios de ensino-aprendizagem oferece várias possibilidades e estímulos para


o aluno recolher informações para posterior análise. É também uma forma de motivar e
chamar a atenção do aluno.

A elaboração ou escolha dos meios de ensino-aprendizagem deve respeitar a idade, o


estágio de desenvolvimento mental, as finalidades e o contexto sócio - cultural do aluno.
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6. Referências Bibliográficas
ARENDS, R. I. Aprender a Ensinar. Lisboa: McGraw-Hill, 1995
LIBÂNEO, José Carlos. Didáctica, São Paulo, Cortez Editora, 2008.         
NIVAGARA, D. Daniel, Didáctica Geral. Aprender a ensinar. Ensino a distância, UP-
Maputo s/d

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