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13/10/2010

Administração

Direito Tributário II

Profª. Barbara Mourão

Conceito de tributo

ƒ Tributos são prestações


obrigatórias, em espécie,
exigidas pelo Estado
Estado, em
função de seu poder de
império, sem caráter
sancionatório.

Normalmente visam à finalidade fiscal:


obter os recursos necessários para
regular o funcionamento do Estado.
Modernamente, porém, a isso se
agrega
g g finalidade extrafiscal: estimular
(ou desestimular) certas atividades,
como forma de intervenção do Poder
Público no domínio econômico.

(DEFINI,2006)

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De acordo com o artigo 3º do


Código Tributário Nacional (CTN):

ƒ Tributo é toda prestação pecuniária


compulsória,
co pu só a, em
e moeda
oeda ou cujo valor
a o nela
ea
se possa exprimir,que não constitua
sanção de ato ilícito, instituída em lei e
cobrada mediante atividade administrativa
plenamente vinculada.

prestação pecuniária compulsória:


significa que a legislação tributária
brasileira somente estabelece tributos
cujo objeto é prestação pecuniária, ou
seja, cujo cumprimento se faz pela
entrega de dinheiro.

em moeda ou cujo valor nela se possa


exprimir: locução redundante.

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que não constitua sanção de ato ilícito:


significa afirmar que o tributo não tem
natureza sancionatória (punitiva).

instituída em lei: o tributo deve ser


instituído por lei. Por força do
princípio da legalidade contido no
artigo 150, I, o tributo só pode ser
instituído (ou aumentado) por lei.

cobrança mediante atividade


plenamente vinculada: de acordo com
a lei, os atos administrativos podem
ser vinculados ou discricionários.
ƒ Os atos vinculados são aqueles que
têm seu conteúdo determinado em
lei.

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ƒ Atos discricionários são aqueles que têm


seu conteúdo, ou parte dele, não pré-
determinado em lei, mas deixando a cargo
da conveniência político-administrativa do
agente competente para praticá-lo.
ƒ A arrecadação
d ã d dos ttributos
ib t é ato
t vinculado
i l d
em virtude do princípio da legalidade.

Classificação dos tributos

ƒ De acordo com o artigo


5º do Código Tributário
Nacional (CTN), são
espécies tributárias: os
impostos, as taxas.
ƒ E as contribuições de
melhoria.

ƒ Além dos empréstimos compulsórios e de


outras contribuições.

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Conceito de imposto
ƒ O artigo 16 do Código Tributário Nacional
estabelece que imposto é tributo cuja
obrigação tem por fato gerador
ç independente
uma situação p de
qualquer atividade estatal
específica, relativa ao contribuinte.

ƒ O imposto é destinado ao custeio das


despesas públicas.

Imposto sobre Importação

ƒ O Imposto sobre Importação é previsto no


artigo 153, I, da Constituição Federal e
disciplinado pelas Leis 7.810/89, 8.003/90,
8.032/90, 8.035/90, 9.449/97 e pelo
Decreto-Lei 37/66.

Fato Gerador

ƒ O Imposto sobre Importação tem como


fato gerador a entrada de mercadoria
estrangeira no território nacional
nacional.

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ƒ Também considera-se estrangeira a


mercadoria nacional ou nacionalizada
exportada, que retornar ao país.

ƒ A competência
para instituir o
Imposto sobre
Importação (II) é
da União.

Contribuintes

ƒ Segundo teor do artigo 31 do Decreto-Lei


37/66, são contribuintes do Imposto sobre
Importação:
ƒ o importador, assim considerada
qualquer pessoa que promova a
entrada de mercadoria estrangeira no
território nacional;

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ƒ o destinatário de remessa postal


internacional indicada pelo respectivo
remetente.

ƒ o adquirente de mercadoria
entrepostada.

Responsáveis Tributários

ƒ O transportador, quando
transportar mercadoria
procedente do exterior ou
sob controle aduaneiro,
inclusive em percurso
interno.

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ƒ O depositário, assim considerada


qualquer pessoa incumbida da custódia
de mercadoria sob controle aduaneiro.

Imposto sobre
Exportação (IE)
ƒ O Imposto sobre Exportação (IE) está
previsto no artigo 153, II, da Constituição
Federal.

ƒ Competência da União.

ƒ Regido pelo Decreto-Lei nº 1.578/77.

Fato Gerador

ƒ A saída de produtos nacionais ou


nacionalizados do território nacional,
considerando-se como tal o momento da
expedição da guia de exportação ou
documento equivalente.

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Contribuinte
ƒ Exportador,assim considerada qualquer
pessoa que promova a saída do produto
do território nacional.

Atividade

ƒ O que são atos administrativos


vinculados?

Imposto sobre
a renda (IR)

ƒ O artigo 153, III, da Constituição Federal,


estabelece q
que é de competência
p da
União a instituição do Imposto sobre a
Renda (IR).

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Legislação

ƒ 8.034/90, 8.166/91, 8.848/94,


8.981/95, 9.316/96, 9.430/96 e
9.532/97.

Princípios do IR

ƒ Generalidade: o IR deve incidir


sobre qualquer espécie
de renda
d d ou provento.
t

ƒ Universalidade: todas as pessoas


físicas ou jurídicas sujeitam-se à
incidência do imposto.

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ƒ Progressividade: prevista no artigo


145, parágrafo 1º da Constituição Federal,
que as alíquotas
q q do Imposto
p de Renda
(IR) devem ser graduadas conforme a
capacidade econômica do contribuinte.

Fato Gerador

ƒ Aquisição da disponibilidade econômica


ou jurídica, por meio de:

renda, assim entendido o produto


do capital, do trabalho ou da
combinação de ambos;

proventos de qualquer natureza,


assim entendidos os acréscimos
patrimoniais não compreendidos no
inciso anterior.

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Contribuinte

ƒ É o titular da disponibilidade, sem prejuízo


de atribuir a lei essa condição ao
possuidor,
id a qualquer
l tít
título,
l dos
d bens
b
produtores de renda ou dos proventos
tributáveis.

Base de cálculo

ƒ Lucro real, lucro presumido e lucro


arbitrado.

Lucro Real

ƒ O lucro real leva em conta o acréscimo


patrimonial efetivo.

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Lucro Presumido

ƒ O lucro presumido é
calculado p
por meio de
coeficientes de acordo
com o tipo de atividade,
aplicados sobre a receita
bruta.

Lucro Arbitrado

ƒ O lucro arbitrado é aplicado em situações


nas quais as empresas não estão com a
escrituração contábil regular,
regular portanto
portanto, o
Fisco é obrigado a arbitrar o valor do
lucro.

Imposto sobre Produtos


industrializados (IPI)
ƒ De acordo com o
artigo 153, IV, da
Constituição Federal,
Federal
à União compete a
instituição de Imposto
sobre Produtos
Industrializados (IPI).

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Características do IPI
(artigo 153, parágrafo 3.o, CF)

ƒ O IPI será seletivo em função da


essencialidade do produto;

ƒ Será não-cumulativo, compensando-se o


que for devido em cada operação com o
montante cobrado nas anteriores;

ƒ Não incidirá sobre produtos


industrializados destinados ao exterior;

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ƒ Terá reduzido
seu impacto
sobre a
aquisição de
b
bens d
de capital
it l
pelo contribuinte
do imposto, na
forma da lei.

Imposto sobre
Operações Financeiras (IOF)
ƒ Previsto no artigo 153, V, da Constituição
Federal.
ƒ Competência
C tê i d da UUnião.

ƒ Imposto extrafiscal.
ƒ Seu fato gerador é a realização de
operação financeira, de câmbio ou seguro,
como operação de empréstimo.

Fato Gerador

ƒ Realização de operação
financeira, de câmbio ou
seguro como operação de
seguro,
empréstimo bancário,
aquisição de moeda
estrangeira ou assinatura
de contrato de seguro.

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Imposto sobre Propriedade


Territorial Rural (ITR)

ƒ Competência da União.

ƒ Funciona como instrumento auxiliar da


disciplina estatal da propriedade rural,
no combate aos grandes latifúndios
improdutivos.

Imposto sobre
Grandes Fortunas

ƒ Ainda não existe lei complementar que


defina o que se entende por grandes
f t
fortunas, a fim
fi de
d serem definidas
d fi id suas
alíquotas, a incidência
e os respectivos
contribuintes.

Imposto sobre transmissão causa


mortis e doações de quaisquer
bens ou direitos

ƒ Recai sobre herança ou doação.

ƒ Imposto estadual, cada Estado tem uma


alíquota; em São Paulo, por exemplo, a
alíquota é de 4%.

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Base de Cálculo

ƒ Valor de mercado do bem constante da


escritura de doação ou o valor venal
constante do lançamento do imposto
predial.
predial

Imposto sobre circulação


de mercadorias e serviços (ICMS)
ƒ Competência estadual.
ƒ Incide sobre a circulação de mercadorias e
serviços de transporte interestadual.

ƒ Competente para cobrar esse imposto é o


Estado, dentro do qual a mercadoria saiu
do estabelecimento do empresário
p p
por ter
sido vendida ao consumidor, a outro
empresário ou indústria.

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Contribuintes

ƒ O importador, o arrematante ou adquirente,


o produtor, o extrator, o industrial, o
empresário e o prestador de serviços de
transporte interestaduais e intermunicipais.

Imposto sobre Propriedade de


Veículos Automotores (IPVA)

ƒ Competência estadual.

ƒ Tem como fato gerador


a propriedade de
veículos automotores.

ƒ O cálculo do imposto é feito mediante


aplicação de alíquota percentual de
acordo com o valor, ano de fabricação,
marca e modelo do veículo.

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Atividade
ƒ João faleceu no Estado do Rio de Janeiro
e o inventário foi feito em Minas Gerais.
ƒ Que Estado é credor do ITCMD?

Imposto sobre Transmissão


Inter Vivos (ITBI)

ƒ Imposto municipal.

ƒ Fato gerador: transmissão de


propriedade do imóvel de uma pessoa a
outra, a título oneroso.

Imposto sobre Propriedade Predial


e Territorial Urbana (IPTU)

ƒ Competência municipal.
ƒ Tem como fato gerador a propriedade
de imóveis.
ƒ O lançamento desse imposto é feito com
base no cadastro imobiliário da Prefeitura,
a qual notifica anualmente o contribuinte
para seu pagamento.

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Imposto sobre Serviços de


Qualquer Natureza (ISS)
ƒ Fato gerador: prestação de serviço de
qualquer natureza, por empresa ou
profissional autônomo.
autônomo
ƒ Lista de serviços tributáveis pelo ISS: lei
complementar 116/2003.

Taxas
ƒ É o pagamento
obrigatório, em dinheiro,
que o Estado, pelo seu
poder fiscal e na forma
da lei, exige em razão
de atividade especial
prestada ao
contribuinte.

Características

ƒ Instituída por lei;

ƒ Pressupõe a prestação de um serviço


pelo Estado ao particular, de quem é
cobrada;

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ƒ São tributos destinados a remunerar


serviços públicos específicos prestados ao
contribuinte ou postos à sua disposição;

ƒ Impostas unicamente às pessoas


beneficiadas por tal serviço, potencial ou
efetivamente.

ƒ Podem-se citar os seguintes exemplos:


taxa postal, judiciária, limpeza, etc.

Contribuições de Melhoria

ƒ É o tributo instituído para recuperar o


custo da obra pública de que decorra a
valorização imobiliária.
imobiliária

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Outras Contribuições

ƒ O artigo 149 da CF estabelece as


seguintes contribuições:

ƒ Contribuições sociais;

ƒ Contribuições de intervenção no domínio


econômico;

ƒ Contribuições de interesse de categorias


profissionais ou econômicas.

Ações Judiciais Possíveis


no Direito Tributário

ƒ Rito mandamental e rito ordinário.

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Mandado de Segurança

ƒ Com pedido de liminar (preventivo):


antes do lançamento.
lançamento

Mandado de Segurança

ƒ Com pedido de liminar (repressivo):


depois do lançamento
lançamento.

Ação declaratória de inexistência


de relação jurídico-tributária

ƒ Com pedido de liminar (repressivo):


antes
t dod lançamento.
l t

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Ação Anulatória
de Débito Fiscal

ƒ Com pedido de liminar (repressivo):


depois do lançamento.

Administração

Boa Semana!

Profª. Barbara Mourão

Referência de imagens:
Todas as imagens são originárias de banco de imagens.

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