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O que é estratégia?
A estratégia pode ser definida como o conjunto de objetivos, finalidades, metas, diretrizes
fundamentais e os planos para atingir os objetivos, postulados de forma a definir em que situação a
organização se encontra, que tipo de organização se encontra, que tipo de organização ela é ou
deseja ser.
A primeira análise sobre estratégia é que ela tem compromisso com a ação. Os executivos e
gerentes tomam decisões o tempo todo, o que presumivelmente os comprometerá a fazer alguma
coisa, mas nem todas são decisões estratégicas.
Têm efeito abrangente e por isso são significativas na parte da organização à qual a estratégia se
refere;
Logo, uma estratégia é o padrão global de decisões de ações que posicionam a organização em
seu ambiente e têm o objetivo de fa zê-la atingir seus objetivos de longo prazo.
Existem vários conceitos e interpretações sobre o que é ser estratégico, sendo que todos estão
associados ao conceito de escolha de rumo, um caminho, que uma vez constatado onde está
localizado, decide-se aonde se quer chegar, relacionando -se direta ou indiretamente a noções de
planejamento.
Ela é viável?
É criativa e inovadora?
Nenhuma organização pode planejar por menorizadamente todos os aspectos de suas ações
atuais ou futuras, mas todas as organizações podem beneficiar -se de ter noção para onde estão
dirigindo-se e de como podem chegar lá. Com outras palavras, todas as organizações precisam de
alguma direção estratégica.
As organizações precisam de estratégias para orientar -se sobre como atingir os objetivos e como
seguir a missão da organização.
A estratégia é necessária para a empresa como um todo, para cada negócio em que a empresa
está, e para cada parte funcional de cada negócio ± P&D, compras, produção, vendas e marketing,
finanças, recursos humanos.
Uma estratégia bem concebida destina -se a captar as melhores oportunidades de crescimento da
empresa e promover a defesa do desempenho futuro contra a meaças externas.
A visão do tipo de empresa que a gerência está tentando criar e sua intenção de manter uma posição
comercial específica representam a visão estratégica da empresa. A visão estratégica fornece um
quadro em perspectiva de ³o que somos, o que fazemos e para onde vamos´. Ela não deixa nenhuma
dúvida sobre o rumo de longo prazo da organização e para onde a gerência pretende conduzir a
empresa. Uma visão estratégica bem concebida é um pré-requisito para uma liderança estratégica
eficaz. Um gerente na pode funcionar eficientemente como líder da organização ou como criador de
estratégia sem um sólido conceito de negócio, sem saber quais as atividades que deve executa r e
quais não deve, e que tipo de posição competitiva de longo prazo deve tentar estabelecer em relação
aos concorrentes. As expressões visão estratégica e missão estratégica ou missão do negócio serão
usadas intercambiavelmente apesar da preferência por v isão estratégica devido à sua ênfase inerente
sobre ³o que estamos prestes a fazer e para onde vamos´.
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A elaboração de estratégia é tudo sobre como ± como atingir as metas de desempenho, como
superar os rivais, como atingir vantagem competitiva sustentável, como reforçar a posição de longo
prazo no negócio da empresa, como transformar em realidade a visão estrat égica da gerência para a
empresa.
A estratégia é inerentemente orientada pela ação; ela trata do que f azer, quando fazer, e de quem
deve ser envolvido no esforço.
A estratégia de uma organização evolui com o tempo. Raramente é possível planejar todas as partes
da estratégia com antecedência e passar longos períodos sem encontrar necessidade de alteração.
A estratégia corporativa é o plano do jogo gerencial geral pa ra uma empresa diversificada. Elas
orientam e conduzem a corporação em seu ambiente global, econômico, social e político. Consiste
das mudanças feitas para estabelecer posições comerciais em diferentes indústrias e abordagens
usadas para gerenciar o grupo de negócios da empresa.
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A estratégia do negócio é o plano geral de jogo para um único negócio. Ela é espelhada no
padrão de abordagens e mudanças elaboradas pela gerência para produzir desempenho bem -
sucedido numa linha de ne gócio específica.
Cada unidade de negócio na corporação precisará elaborar sua própria estratégia de negócios, que
estabelece sua missão e objetivos individuais, bem como definir como pretende competir em seus
mercados. Esta estratégia de negócios orienta o negócio em um ambiente que consiste em seus
consumidores, mercados e concorrentes, mas também inclui a corporação da qual faz parte.
Dentro do negócio cada função precisará considerar qual papel em termos de contribuição para
os objetivos estratégicos e/ou competitivos do negócio. Todos os setores, produção, marketing,
finanças, pesquisa e desenvolvimento e outros, precisarão traduzir os objetivos do negócio em termos
que têm sentido para eles e precisam determinar a melhor forma de organizar seu s recursos para
apóia-los.
O vigor central da estratégia do negócio é como formar e reforçar a posição competitiva de longo
prazo da empresa da empresa no mercado.
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"A estratégia de uma empresa deve ser baseada naquilo que ela faz bem e deve evitar aquilo que ela
não faz tão bem.
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Primeiro assassino silencioso: Estilo gerencial de cima para baixo ou de não -interferência. Ou seja,
quando executivos reúnem-se para discutir questões estratégicas, fica evidente que as principais
decisões já foram definidas pela cúpula da empresa.
Terceiro assassino silencioso: Equipe líder ineficaz. A situação em que os me mbros da equipe líder
ficam restritos a seus territórios. Parecem grupos de feudos que se recusam a cooperar mutuamente
por medo de perder poder.
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Michael Porter
Muitas empresas confundem eficiência operacional com estratégia. Estão surgindo diversas técnicas
de gestão que aos poucos estão substituindo as estratégias.
Para uma empresa ultrapassar os rivais deve preservar uma característica única. Terá de
proporcionar maior valor aos consumidores ou criar valor a custos mais baixos, ou fazer as duas
coisas.
A eficiência operacional significa exercer atividades semelhantes melhor do que os rivais. Inclui todo
tipo de práticas que permitem a uma empresa utilizar da melhor forma os seus recursos. O
posicionamento estratégico significa exercer atividades diferentes dos rivais ou exercer atividades
semelhantes de um modo diferente.
À medida que os rivais imitam as técnicas uns dos outros ± qualidade, ciclos de produção ou alianças
com os fornecedores ± as estratégias convergem e a concorrência torna -se numa série de corridas
em que todos seguem o mesmo percurso e ninguém ganha. A eficiência baseada só na eficiência
operacional é mutuamente destrutiva.
Os gestores, aos poucos, têm deixado a eficiência operacional suplantar a estratégia. O resultado é
um jogo de soma-nula, em que os preços são estáveis ou decrescentes e as pressões sobre os
custos cada vez maiores, o que compromete a capacidade para investir no negócio a longo prazo.
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± Baseia-se na produção de vários conjuntos de produtos
ou serviços. Pode servir um vasto tipo de clientes, mas na maioria dos casos, satisfará apenas parte
das suas necessidades.
Ê
± Consiste em servir a maioria ou a totalidade das
necessidades de um segmento específico de consumidores.
Ê
- Consiste em segmentar clientes que são acessív eis de
maneiras diferentes.
Ter um posicionamento único não chega para garantir uma vantagem sustentável. U ma posição de
mercado estratégica não é sustentável se não houver trade -offs.
Também porque ao optar por competir de uma forma, a gestão de topo torna claro quais são as
prioridades da empresa As que tentam ser todas as coisas para todos os clientes, arriscam -se a que
só gestores tomem decisões sem terem linhas de referência concretas.
Posicionar os trade-offs é decisivo para competir e é essencial à estratégia. Os trade -offs criam a
necessidade de escolha e impõe limites aquilo que uma empresa oferece.
Enquanto a eficiência operacional visa atingir a excelência nas atividades ou funções individuais, a
estratégia visa combinar atividades.
A adaptação entre as atividades reduz substancialmente os custos e aumenta a diferenciação. A
adaptação estratégica entre várias atividades é crucial não só a vantagem competitiva, mas a
sustentabilidade dessa vantagem. É mais difícil a os rivais igualarem um conjunto de atividades
interligadas do que imitar uma estratégia particular, um processo tecnológico, ou um conjunto de
características de um produto.
A adaptação entre as atividades de uma empresa cria pressões e incentivos para ape rfeiçoar a
eficiência operacional, o que torna a imitação mais difícil.
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Michael Porter
A essência da formulação de uma estratégia competitiva é relacionar uma companhia ao seu meio
ambiente. O aspecto principal do meio ambiente da empresa é a indústria ou as indústrias em que ela
compete.
O grau da concorrência em uma indústria depende de cinco forças competitivas básicas, que são
apresentadas abaixo:
A meta da estratégia competitiva para uma empresa é encontrar uma po sição dentro dela em que a
companhia possa melhor se defender contra as forças competitivas ou influenciá -las a seu favor.
A concorrência em uma indústria age continuamente no sentido de diminuir a taxa de retorno sobre o
capital investido na direção da taxa competitiva básica de retorno, ou o retorno que poderia ser obtido
pela indústria definida pelos economistas como ³em concorrência perfeita´.
Ameaça de Entrada
A ameaça de entrada depende das barreiras de entrada existentes, em conjunto com a reação que o
novo concorrente pode esperar da parte dos concorrentes já existen tes.
Existem seis fontes principais de barreiras de entrada:
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A rivalidade entre os concorrentes existentes assume a forma corriqueira de disputa por posição ±
com o uso de táticas como concorrência de preços, batalhas de publicidade, introdução de produtos e
aumento dos serviços ou das garantias ao cliente. A rivalidade ocorre porque um ou mais
concorrentes sentem-se pressionados ou percebem a oportunidade de melhorar sua posição.
Os substitutos reduzem os retornos potenciais de uma indústria, colocando um teto nos preços que as
empresas podem fixar com lucro. Quanto mais atrativa de preço -desempenho oferecida pelos
produtos substitutos, mais firme será a pressão sobre os lucros da indústria.A identifica ção de
produtos substitutos é conquistada através de pesquisas na busca de outros produtos que possam
desempenhar a mesma função que aquele da indústria.
Poder de Negociação nos Compradores
Os compradores competem com a indústria forçando os preços para ba ixo, barganhando por melhor
qualidade ou mais serviços e jogando os concorrentes uns contra os outros ± tudo a custa da
rentabilidade da indústria.
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Uma estratégia competitiva efetiva assume uma ação ofensiva ou defensiva de modo a criar uma
posição defensável contra as cinco forças competitivas. De modo amplo, isto compreende uma série
de abordagens possíveis:
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Michael Porter
As estratégias genéricas são utilizadas pelas empresas para obter um retorno sobre o investimento
maior em longo prazo e superar os concorrentes em uma indústria.
Existem três estratégias genéricas para enfrentar as cinco forças competitivas (citadas no item A
Análise Estrutural de Indústrias): liderança em custo total; diferenciação, e; enfoque.
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Para que uma empresa obtenha liderança no custo, ela deverá definir políticas funcionais orientadas
para este objetivo. Esta estratégia tem como tema principal o custo baixo em relação aos
concorrentes, mas os objetivos de qualidade, assistência e outros, não podem ser esquecidos.
Uma posição de baixo custo possibilita a empresa obter retornos acima da média apesar da presença
das forças competitivas. Este fator dá a empresa uma defesa contra os concorrentes, pois sendo seus
custos mais baixos, ela poderá obter retornos depois que seus concorrentes tenham consumido seus
lucros na competição.
Enfim, uma posição de baixo custo protege a empresa contra as cinco forças competitivas porque a
negociação só pode continuar a erodir os lucros até o ponto em que os lucros do próximo concorrente
mais eficiente tenham sido eliminados, e porque os concorrentes menos eficientes sofrerão ante as
pressões competitivas.
Riscos
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Estratégia de diferenciação significa diferenciar o produto ou serviço oferecido pela empresa, criando
algo que seja considerado único ao âmbito de toda a indústria. Esta diferenciação ocorre de várias
dimensões. Mas, esta estratégia não permite à empresa ignorar os custos, mas eles não são alvo
primário.
A diferenciação, se alcançada, é uma estratégia viável para obter retornos acima da média em uma
indústria porque ela cria uma posição defensável para enfrentar as cinco forças competitivas.
Atingir a diferenciação pode tornar impossível a obtenção de uma alta parcela do mercado. Se as
atividades necessárias para criar uma diferenciação são dispendiosas, o a tingimento deste objetivo
implicará um ³trade-off´ com a posição de custo. Também, a diferenciação pode não ser incompatível
com os custos relativamente baixos e com preços comparáveis aos da concorrência.
Riscos
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As estratégicas genéricas sã métodos alternativos viáveis para lidar com as forças competitivas. A
empresa que fica no meio-termo está em uma situação estratégica extremamente pobre.
A empresa n aposição de meio-termo tem que tomar uma decisão estratégica fundamental. Ou ela
adota as medidas necessárias para lacançar a liderança de custo, ou ela orienta -se para um alvo
determinado (diferenciação) ou atingir alguma supremacia (diferenciação). A es colha entre estas
opções está necessariamente baseada na capacidades e limitações da empresa. Raramente uma
empresa está ajustada para as três. Deve -se escolher a estratégia mais adequada às virtudes da
empresa e que seja mais difícil de ser replicada por seus concorrentes.