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Ficha Técnica:
Apresentação:
Índice:
I. Introdução
I. Introdução
O anexo 1, fornece uma lista das principais diretrizes a serem consideradas pelas
construtoras, na elaboração do Projeto de gerenciamento de resíduos sólidos para can-
teiros de obras;
Resíduos sólidos são definidos como sendo aqueles nos estados sólido e semi-
sólido, que resultam de atividades da comunidade de origem: industrial, doméstica,
hospitalar, comercial, de serviços, de varrição e agrícola” (Schalch, 1992). Quanto aos
resíduos oriundos da construção, reformas e demolição de edifícios ou obras de infra-
estrutura, ou seja, os entulhos, estes constituem-se por: telhas, forros, tijolos e blocos
cerâmicos, concreto em geral, madeira, argamassa, gesso, tubulações, vidros etc.
Segundo a Resolução 307 os resíduos oriundos da indústria da construção são classi-
ficados como:
II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,
papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou
aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais
como os produtos oriundos do gesso;
A resolução 307 identifica como responsáveis pela gestão dos resíduos sólidos
os participantes do processo construtivo (setor produtivo) e o setor público. Os pri-
meiros incluem os geradores e transportadores dos resíduos sólidos, ou seja, os cons-
trutores e os responsáveis por obras (mestres, arquitetos, engenheiros etc.) e os que
transportam os entulhos, também conhecidos por caçambeiros ou coletores de entu-
lhos. No setor público estão incluídos principalmente o município e o Distrito Fede-
ral, e seus vários órgãos (responsáveis pela limpeza urbana, meio ambiente, pavimen-
tação, habitação e obras etc.).
O volume do resíduo produzido (que justifica todo o esforço para a redução de sua
geração);
Nessa fase serão tomadas importantes decisões. Tendo em vista que os proces-
sos tecnológicos interferem no meio ambiente, as decisões deverão ser tomadas com
base em uma análise dos impactos ambientais da tecnologia a ser utilizada. A melhor
decisão em geral é aquela que proporcionará a menor agressividade possível ao meio
ambiente. O que conseqüentemente leva à consideração da reforma de um edifício
existente no lugar de construir uma nova edificação. O cliente e/ou empreendedor
também devem estabelecer critérios com relação à racionalização, padronização, utili-
zação de agregados reciclados, assim como tecnologia que minimize a agressão ao
meio ambiente.
É no canteiro de obras que as perdas podem ser visualizadas. Essas perdas se-
rão incorporadas ao edifício (por exemplo, espessuras muito grandes de argamassa de
revestimento), ou então serão visíveis, na forma de resíduos ou entulhos. Os resíduos
produzidos durante a fase de construção resultam das perdas do processo construtivo
em suas etapas diversas, como planejamento, projeto, materiais etc. A escolha ade-
quada de tecnologias é fundamental no processo, já que influenciará na geração maior
ou menor de perdas. Desta forma, por exemplo, pode-se citar que o uso de elementos
pré-fabricados gera menor porcentagem de perdas que o uso do bloco cerâmico em
alvenarias sem estudo de modulação.
Um outro exemplo é a prática de embutimento de instalações na alvenaria a-
pós a execução do emboço, por meio de corte, que sem um planejamento e projeto
prévios, propicia a maior geração de perdas.
d) Fase de manutenção:
e) Fase de demolição:
f) Perdas e desperdício:
2. Reutilização de materiais:
3. Reciclagem:
Exercitar o escoamento dos resíduos segregados, por meio de coleta por agentes
recicladores na própria obra, a partir da implantação do PGRSC;
Contribuir com o Setor Público para responder às suas obrigações com relação à ela-
boração do Plano Integrado de Gerenciamento de Resíduos Sólidos da IC, de acordo
com as disposições da Resolução 307 do Conama.
B. Etapas de Implantação:
5. Processamento de resíduo:
a) Planejamento:
Nesta fase deve ser considerada a qualidade do processo como um todo que
inclui projeto e construção. A qualidade do projeto e da construção está diretamente
ligada à qualidade da equipe de projetistas e responsáveis pelo processo construtivo e
à qualidade da coordenação das equipes, que deverá certificar que o fluxo de informa-
ção seja eficiente (tempo e qualidade de informação técnica).
No momento do planejamento para a escolha da tecnologia a ser utilizada, de-
verá se buscar a menor geração de resíduos, por meio da aplicação de critérios de ra-
cionalização e otimização do processo, considerando-se o ciclo de vida dos materiais
a serem empregados nas diversas tecnologias, desde a extração da matéria-prima até o
seu potencial de reciclagem, findada a sua vida útil. Alguns fatores como disponibili-
dade de materiais na região, capacidade da mão-de-obra local no uso da tecnologia
etc., deverão ser considerados. No planejamento, decisões importantes podem ser to-
madas, como por exemplo, quando o incorporador opta por deixar o acabamento de
seus produtos (apartamentos, salas comerciais e outros) a escolha de seu cliente. Tal
decisão evita “quebradeiras” desnecessárias e desperdício de materiais, que acabaram
de ser aplicados e são retirados para atenderem “gostos” e necessidades específicas.
b) Projeto:
c) Execução:
C. Plano de Reutilização
D. Plano de reciclagem
b) Fluxo no canteiro:
Os resíduos devem ser armazenados até serem coletados por empresas coleto-
ras e/ou agentes recicladores. Para as áreas de armazenamento devem ser considera-
dos os acessos para coleta, principalmente dos resíduos gerados em maior volume.
Por exemplo, os resíduos classe A, e resíduos como madeiras e metais (principalmen-
te em obras que não utilizam estrutura pré-cortada e montadas), são os resíduos que
tendem a ocupar mais espaço na obra.
a) Responsabilidades:
d) Identificação e Quantificação
e) Transporte Interno
g) Acondicionamento
h) Transporte
O transporte dos resíduos deverá ser feito por empresas coletoras e ou coope-
rativas, lembrando que os transportadores também são responsabilizados pela destina-
ção e gerenciamento dos resíduos. O transportador deverá ter documento que especi-
fique a origem e a destinação do resíduo, em se tratando principalmente de resíduos
classe A.
i) Destinação
HENDRIKS, Ch. F. The building Cycle. Aeneas Technical Publishers, the Nether-
lands, 2000. ISBN 9075365 31-4
VIOTTI, E. B. Passive and active national learning systems. New York: New School
for Social Research, 1997 (Tese de Doutorado em Economia)
A. Caracterização da empresa
Nome e Razão social:Porte:
Área de atuação (Tipo de edificações/obras):Certificação:
B. Descrevendo a obra e edificação
Endereço da obra:Responsável:
Tipologia da Edificação:
Descrição da Edificação:
C. Descrevendo a tecnologia
1. Descrição da tecnologia e dos processos no canteiro
2 - Caracterização do sistema construtivo
2.1 - Descrição do processo
2.1.1 - Infra-estrutura
2.1.2 - Superestrutura
2.1.2.1 - Tipo de formas utilizadas
2.1.2.2 - Tipo de concreto (rodado em obra ou usinado)
2.1.2.3 - Insumos para o concreto (cimento, areia e brita) ou concreto;
e aço (dobrado e cortado em
obra ou em central de produção)
2.1.3 – Alvenaria
2.1.3.1 – Tipos de alvenaria (vedação ou estrutural)
2.1.3.2 – Tipos de componentes (bloco cerâmico, bloco de concreto ou
bloco de concreto celular,
divisória de gesso acartonado)
2.1.3.3 – Argamassa de assentamento (rodada em obra ou pré-dosada)
2.1.3.4 – Execução de vergas (moldada in loco ou pré-moldada)
2.1.3.5 – Ligações alvenaria-estrutura (para o pilar: tipos utilizados –
chapisco, ferro cabelo, tela e
para a laje: blocos cerâmicos, cunhas de concreto ou concreto celular e espuma
de poliuretano expandido)
2.1.3.6 – Equipamentos utilizados - para elevação da alvenaria: nivel
de mangueira, escantilhão, nível
a laser e para argamassa de assentamento: colher de pedreiro, meia cana,
desempenadeira e bisnaga)
2.1.3.7 – Recebimento e armazenamento de material (blocos: a granel
ou paletizados; argamassa
(cimento, cal e areia a granel ou argamassa pré-dosada em sacos)
2.1.4 – Instalações hidro-sanitárias
2.1.4.1 - Tipo de instalação: embutida ou aparente, corte na alvenaria
ou planejamento para o
embutimento, como a instalação no interior de blocos especiais, com paredes duplas,
uso de shafts, uso de pex etc.
2.1.5 – Instalações elétricas
2.1.5.1 – Tipo de instalação: embutida ou aparente, embutida ou apa-
rente, corte na alvenaria ou
planejamento para o embutimento, como a instalação no interior de blocos especiais,
com paredes duplas, uso de shafts, uso de pex etc.
2.1.6 – Revestimentos
2.1.6.1 – Chapisco – Uso de chapisco rodado em obra ou pronto (pré-
dosado); manual ou com
projeção; uso de rolo texturizado ou convencional; eliminação do chapisco
D. Plano de redução:
a) da compatibilização de projetos;
b) da busca da racionalização do processo construtivo;
c) da modulação e padronização de elementos e componentes;
d) da qualidade do detalhamento e especificação.
E. Plano de reutilização:
1. Identificar os materiais que são usados no processo construtivo que poderiam ser
substituídos por materiais reutilizáveis, como por exemplo: escoramento metálico,
andaimes metálicos, e outros.
2. Identificar materiais que podem ser reutilizados mantendo a qualidade de sua apli-
cação.
F. Plano de reciclagem:
2. Preparando a mão-de-obra:
Anexo 2
RESOLUÇÃO Nº 307 DO CONAMA, DE 5 DE JULHO DE 2002
Art. 3º - Os resíduos da construção civil deverão ser classificados, para efeito desta
Resolução, da seguinte forma:
I - Classe A - são os resíduos reutilizáveis ou recicláveis como agregados, tais como:
a) de construção, demolição, reformas e reparos de pavimentação e de outras obras de
infra-estrutura, inclusive solos provenientes de terraplanagem;
b) de construção, demolição, reformas e reparos de edificações: componentes cerâmi-
cos (tijolos, blocos, telhas, placas de revestimento etc.), argamassa e concreto;
c) de processo de fabricação e/ou demolição de peças pré-moldadas em concreto (blo-
cos, tubos, meios-fios etc.) produzidas nos canteiros de obras;
II - Classe B - são os resíduos recicláveis para outras destinações, tais como: plásticos,
papel/papelão, metais, vidros, madeiras e outros;
III - Classe C - são os resíduos para os quais não foram desenvolvidas tecnologias ou
aplicações economicamente viáveis que permitam a sua reciclagem/recuperação, tais
como os produtos oriundos do gesso;
IV - Classe D - são os resíduos perigosos oriundos do processo de construção, tais
como: tintas, solventes, óleos e outros, ou aqueles contaminados oriundos de demoli-
ções, reformas e reparos de clínicas radiológicas, instalações industriais e outros.
Art. 4º - Os geradores deverão ter como objetivo prioritário a não geração de resíduos
e, secundariamente, a redução, a reutilização, a reciclagem e a destinação final.
§ 1º Os resíduos da construção civil não poderão ser dispostos em aterros de resíduos
domiciliares, em áreas de "bota fora", em encostas, corpos d`água, lotes vagos e em
áreas protegidas por Lei, obedecidos os prazos definidos no art. 13º desta Resolução.
§ 2º Os resíduos deverão ser destinados de acordo com o disposto no art. 10º desta
Resolução.
Art. 10 - Os resíduos da construção civil deverão ser destinados das seguintes formas:
I - Classe A: deverão ser reutilizados ou reciclados na forma de agregados, ou enca-
minhados a áreas de aterro de resíduos da construção civil, sendo dispostos de modo a
permitir a sua utilização ou reciclagem futura;
II - Classe B: deverão ser reutilizados, reciclados ou encaminhados a áreas de arma-
zenamento temporário, sendo dispostos de modo a permitir a sua utilização ou reci-
clagem futura;
III - Classe C: deverão ser armazenados, transportados e destinados em conformidade
com as normas técnicas específicas.
IV - Classe D: deverão ser armazenados, transportados, reutilizados e destinados em
conformidade com as normas técnicas específicas.
Art. 11 - Fica estabelecido o prazo máximo de doze meses para que os municípios e o
Distrito Federal elaborem seus Planos Integrados de Gerenciamento de Resíduos de
Construção Civil, contemplando os Programas Municipais de Gerenciamento de Re-
síduos de Construção Civil oriundos de geradores de pequenos volumes, e o prazo
máximo de dezoito meses para sua implementação.
Art. 12 - Fica estabelecido o prazo máximo de vinte e quatro meses para que os gera-
dores, não enquadrados no art. 7º, incluam os Projetos de Gerenciamento de Resíduos
da Construção Civil nos projetos de obras a serem submetidos à aprovação ou ao li-
cenciamento dos órgãos competentes, conforme §§ 1º e 2º do art. 8º.