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Lição 6 – O Reino é Expansão

Texto básico: Lucas 13.18-20

Jesus compara a infertilidade de Israel com a capacidade de expansão e de


produção que a mensagem do Reino tem por si só. Grão de mostarda e
fermento sinalizam para pequenas coisas que têm o poder de fazer toda a
diferença. Pequenas coisas que têm um grande efeito multiplicador. Assim é
com o Reino de Deus.

O grão da mostarda é provavelmente a sinapis nigra (mostarda negra) que era


a menor das sementes da mostarda. Já o fermento é colocado numa boa
quantidade de farinha (3 medidas = 36 kg), a qual produziria pão para cerca de
162 pessoas. Alimentar a fome do mundo é uma das vocações do Reino, seja
na propagação do evangelho, que anuncia que Jesus é o Pão da Vida (Jo 6),
seja na propagação de valores como justiça e paz social que visam mudar a
estrutura econômico-social corrompida pelo pecado. E isso é expansão!

1. Mexendo no vespeiro

Uma das tônicas ministeriais que mais tomam o tempo de líderes eclesiásticos
é a questão do crescimento. Saber quantos se converteram, quantos foram
batizados, qual a taxa anual de crescimento de uma igreja; volume financeiro
das entradas... tudo isso e algo mais se tornou assunto preferencial para
muitos. Mas algumas questões surgem: pode o Reino de Deus crescer, ou
seria ele já definido? Será que é possível uma igreja, corretamente tida como
uma agência do Reino, não crescer? E por fim: todo crescimento de uma igreja
significa crescimento do Reino?

Para começar, quero dizer a você que num certo sentido o Reino não pode
nem crescer, nem diminuir. Lembre-se de que o Reino de Deus é maior que a
igreja. Dr. Ladd destaca isso ao observar a cena da adoração ao Cordeiro
relatada no livro de Apocalipse (Ap 4). Nessa cena, os apóstolos estavam lá,
Lutero, Calvino, Wesley, Billy Graham, você, eu,... Como isso foi possível? Pelo
fato de o céu estar fora da limitação tempo/espaço. Deus habita numa
realidade atemporal, sem passado, presente e futuro (Ap 13.8). Por isso nessa
realidade ulterior onde a vontade do Pai é realizada no seu todo, sem qualquer
impedimento ou barreira (Mt 6.10), o Reino de Deus já é.

Contudo, para nós que aqui estamos, ele é um Reino que “está sendo”. Nesse
sentido, o Reino precisa crescer para dentro e para fora. Para dentro assim
como o fermento com a massa, que mesmo sem ninguém ver vai mudando os
corações pela influência de Cristo, cujo efeito é sentido por pessoas à volta.

Para fora porque o Reino não só está crescendo em nós, mas também ao
redor de nós. A mostardeira é visível e acaba abrigando aves do céu, figura na
Bíblia usada também para os povos da Terra (Dn 4.12,20-22; Ez 17.23;31.6).

É aqui, mais precisamente na figura do grão de mostarda, que está nosso


maior problema. É possível uma igreja não crescer? A resposta é infelizmente
sim. Isso não se dá só por conta de problemas de migração populacional, ou
mesmo da ausência de uma veia evangelística no pastor, entre outros fatores.
Mas sendo o Reino expansão, uma igreja que não viva os valores e ideais do
Reino está fadada a não crescer, ou a não ser uma igreja. Igrejas que se
identificam com uma tradição histórica acima do que diz a Palavra; igrejas
cujos valores maiores não são os do Reino, mas sim os que foram construídos
ao longo de sua trajetória; igrejas que não ousam mudar, uma vez
compreendido o que a Bíblia diz; igrejas que preferem o engessamento à
mobilidade são igrejas fadadas a não crescer. E isso não é coisa de pastor. É
coisa da igreja toda. Chega a ser cruel e até mais uma prova da ausência do
Reino na vida de uma igreja culpar o líder por uma deficiência que é de todo
um povo.

Mas também é possível uma igreja crescer sem ter uma ligação com o Reino.
Nem todo crescimento de igreja é crescimento do Reino. Se a vida das
pessoas que ali congregam não é transformada; se elas não experimentam do
fermento de Deus crescendo a cada dia em seus corações e melhorando a sua
forma de ser; se a igreja não exerce uma profícua influência na localidade onde
está; se os valores do Reino (tais como verdade, amor, perdão, graça,
sinceridade, honestidade, justiça) não são vividos pela sua liderança e pelo seu
povo, lamento lhe dizer: biblicamente falando o que está crescendo é uma
espécie de clube (o número de sócios está aumentando!), mas não uma igreja.
Uma igreja pode sim crescer muito inclusive contando com fenômenos
migratórios da população, mas ter muito pouco a ver com o Reino. Não foi isso
que Jesus quis dizer em Mt 7.15-23?

Bom é quando o crescimento de uma igreja está tão alicerçado com os valores
do Reino que há uma expansão do domínio do Senhor no coração do seu povo
e também ao redor dele.

2. O Modo da expansão do Reino

Será que há um modo, um padrão estabelecido para a expansão do Reino de


Deus? De fato um processo metódico não há. Mas estas duas parábolas,
objetos de nossa análise, trazem alguns princípios interessantes para nossa
observação.

O primeiro refere-se ao anonimato. Um homem plantou o grão, uma mulher


colocou o fermento. Jesus não atribuiu a judeu esses feitos. Isso quer dizer que
pessoas podem encarnar valores do Reino e ser instrumentos de sua
expansão mesmo não fazendo parte dele. Quando Bill Gates, que ao que tudo
indica não é do Reino (não é crente), pega parte de sua fortuna e aplica em
filantropia na África, ele está encarnando um valor do Reino chamado
misericórdia. Quando ele convida outros a participarem ou mesmo influencia
pessoas pelo exemplo a se engajarem, ele está contribuindo com a expansão
do Reino. Isso é chocante para você? Para mim também é. Mas essa é a
verdade da Palavra (Mc 9.38-41). O Reino cresce independentemente de nós.

Sem dúvida o melhor é quando a igreja encarna esses valores e puxa a


sociedade para uma ação coerente. A questão é que nosso pensamento hoje é
muito mais de retaguarda do que de vanguarda, ao contrário do da igreja
primitiva em Atos. Fato é que os valores do Reino independem da igreja para
serem vistos ou vividos. Mas sem dúvida alguma eles ganham sua melhor
expressão quando o Corpo de Cristo os vive integralmente!

O segundo tem a ver com o tempo. Nem tudo que acontece pelo Reino tem
efeito imediato. A mostardeira demorou a crescer. O fermento demorou a
levedar. Isso equivale a dizer que há um tempo de plantio, de iniciativas (Ec
11.1-6; Gl 6.7-9) e há um tempo de colheita, de expansão. A implantação do
domínio do Senhor, dos valores do Reino na vida de uma pessoa, de uma
comunidade de fé, de uma cidade, de um país pode demorar um pouco para
acontecer. No entanto, há uma certeza de que isso ocorrerá.

O terceiro está conectado com a simplicidade. Assim como fermento e grão de


mostarda eram coisas usuais e simples de se ter naquele tempo, assim é o
Reino. Ser alvo da influência do Reino é para todos, dos mais simples aos mais
“complexos”. A própria expansão do Reino se dá de forma simples. Você pode
usar de instrumentos midiáticos para divulgar valores. Mas não é a mídia que
vai fazer o Reino crescer. Quem dá o crescimento é Deus (1Co 3.6b). Numa
época em que não havia rádio nem televisão, a igreja foi chamada de cristã em
Antioquia (At 11.26) e reconhecida na vida de Paulo e Silas como os que
“transtornaram o mundo” (At 17.6). O que dizer de Jesus Cristo que dividiu a
História em duas, antes e depois? Fermento e mostarda... expansão do Reino.
Conclusão
Sendo o Reino expansão, há duas questões que precisam perseguir você
neste momento:
a. Quanto do Reino cresce em você? Você hoje é mais do Senhor do que
era antes? Ou ainda há alguma área da sua vida que não pertence a
Ele? Esse é o princípio do fermento... crescendo dentro de nós!
b. Quanto do Reino cresce à sua volta? Nem todas as aves do céu, isto é,
nem todas as etnias foram abrigadas na árvore do Reino (Mt 24.15). O
que você tem feito sobre isso?

Leitura Diária
segunda-feira Atos 2.37-47
terça-feira Mc 2.1-12
quarta-feira At 9.26-35
quinta-feira Jo 6.22-71
sexta-feira At 8.4-8
sábado At 17.1-9
domingo Lc 13.18-20

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