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Soares
Rivaldo Ozias Moiane
Respostas do Questionário
5.1 R: Quem inventou o método de partidas dobradas foi Luca Pacioli em 1494, é o sistema
padrão usado em empresas e outras organizações para registar transações financeiras.
Sua premissa é de que cada transação financeira é registada na forma de entradas em pelo
menos duas contas, nas quais o total de débitos deve ser igual ao total de créditos.
5.2 R: As características qualitativas são os atributos que fazem com que a informação
proporcionada pelas
demonstrações financeiras seja útil para os utilizadores. As quatro características qualitativas
principais são a compreensibilidade, a relevância, a fiabilidade e a comparabilidade.
Compreensibilidade
Uma qualidade essencial da informação proporcionada nas demonstrações financeiras é de que
ela seja rapidamente compreendida pelos utilizadores. Para este objectivo, assume-se que os
utilizadores têm um conhecimento razoável de negócios e actividades económicas, bem como
de contabilidade, e uma vontade para analisarem a informação com razoável diligência.
Contudo, a informação sobre assuntos complexos que deva ser incluída nas demonstrações
financeiras dada a sua relevância para o processo de decisão económica dos utilizadores, não
deve ser excluída apenas com a justificação de que é demasiado difícil para alguns utilizadores
a entenderem.
Relevância
Para ser útil, a informação deve ser relevante para as necessidades de tomadas de decisão dos
utilizadores. A informação tem a qualidade de relevância quando influencia as decisões
económicas dos utilizadores ajudando-os a avaliar os acontecimentos passados, presentes ou
futuros, ou confirmando ou corrigindo avaliações suas feitas no passado.
Materialidade
A relevância da informação é afectada pela sua natureza e materialidade. Em alguns casos, a
natureza da informação por si só é suficiente para determinar a sua relevância. Por exemplo, o
relato de um novo segmento de negócio pode afectar a avaliação dos riscos e oportunidades
que a entidade enfrenta independentemente da materialidade dos resultados alcançados pelo
novo segmento no período contabilístico. Noutros casos, tanto a natureza como a materialidade
são importantes como, por exemplo, os valores dos inventários por cada uma das categorias
principais que são apropriados ao negócio.
Fiabilidade
Para ser útil, a informação tem que ser fiável. A informação tem a qualidade da fiabilidade
quando está isenta de erro material ou de influências e os utilizadores dela possam depender ao
representar fidedignamente o que ela pretende representar ou que possa razoavelmente esperar-
se que represente.
Representação fidedigna
Para ser fiável, a informação deve representar fidedignamente as transacções e outros
acontecimentos que pretende representar ou que possa razoavelmente esperar-se que represente.
Assim, por exemplo, um balanço deve representar fidedignamente na data do relato as
transacções e outros acontecimentos que resultam em activos, passivos e capital próprio da
entidade que satisfaçam os critérios de reconhecimento.
Substância sobre a forma
Se a informação existe para representar fidedignamente as transacções e outros acontecimentos
que pretende representar, é necessário que essas transacções e outros acontecimentos sejam
contabilizados e apresentados de acordo com a sua substância e realidade económica e não
meramente a sua forma legal. A substância das transacções ou outros acontecimentos não é
sempre consistente com a que é evidente da sua forma legal.
Por exemplo, uma entidade pode vender um activo a uma outra entidade de tal forma que a
documentação sugere que a propriedade legal é transmitida a essa outra entidade. Porém,
podem existir acordos que assegurem que a entidade vendedora continua a usufruir dos
benefícios económicos futuros incorporados no activo. Nestas circunstâncias, o relato da venda
não representaria fidedignamente a transacção efectuada podendo até questionar-se se, de facto,
existiu uma transacção.
Neutralidade
Para ser fiável, a informação contida nas demonstrações financeiras deve ser neutral, isto é,
isenta de quaisquer influências. As demonstrações financeiras não são neutras se, através da
selecção e apresentação de informação, elas influenciarem uma tomada de decisão ou um
julgamento com o objectivo de atingir um resultado ou uma conclusão pré-fixados.
Prudência
Aqueles que preparam demonstrações financeiras têm que lidar com as incertezas que
inevitavelmente afectam muitos acontecimentos e circunstâncias tais como, a dúvida sobre a
cobrança de valores a receber, a vida útil estimada de instalações e equipamentos e o número
de garantias que possam vir a ser reclamadas. Estas incertezas são reconhecidas através da
divulgação da sua natureza e quantia e através do exercício de prudência na preparação das
demonstrações financeiras.
Plenitude
Para que seja fiável, a informação constante das demonstrações financeiras deve ser completa
dentro dos limites de materialidade e de custo. Uma omissão pode originar que a informação
seja falsa ou incorrecta e, assim, não fiável e deficiente em termos da sua relevância.
Comparabilidade
Os utilizadores devem ser capazes de comparar as demonstrações financeiras de uma entidade
no decurso do tempo a fim de identificarem tendências na posição financeira e no desempenho
dessa entidade. Os utilizadores devem igualmente ser capazes de comparar a informação
financeira de diferentes entidades a fim de avaliar a sua posição relativa quanto à posição
financeira, desempenho e variações na posição financeira. Por conseguinte, a mensuração e a
apresentação dos efeitos financeiros de transacções e outros acontecimentos iguais devem ser
efectuadas de forma consistente na entidade, no decurso do tempo nessa entidade, e de forma
consistente para diferentes entidades
5.3 R: Os elementos das demonstrações financeiras são relatórios escritos que registam a
situação financeira de uma empresa, são aqueles que identificam as perdas, lucros e fluxo de
caixa em um determinado momento.
Balanço patrimonial
Demonstração do resultado do exercício (DRE)
Fluxo de Caixa (FC)
Demonstração das mutações do patrimônio líquido (DMPL)
Demonstração do Valor Adicionado (DVA)
Notas Explicativas
Debito - Entradas
Credito - Saídas
Uma entidade emprega geralmente os seus activos para produzir bens ou serviços capazes de
satisfazer as necessidades e desejos de clientes. Porque estes bens e serviços satisfazem as
necessidades de clientes, estes estão dispostos a pagá-los e, assim, contribuir para o fluxo de
caixa da entidade. A caixa em si mesma presta um serviço à entidade dado o seu domínio em
relação a outros recursos.
Os benefícios económicos futuros incorporados num activo podem fluir para a entidade de
várias formas. Assim, um activo pode ser:
(a) usado isoladamente ou combinado com outros activos na produção de bens e serviços para
serem
vendidos pela entidade;
(b) trocado por outros activos;
(c) usado para liquidar uma obrigação;
(d) distribuído pelos detentores de capital da entidade.
53. Muitos activos, como os terrenos e edifícios, as instalações e os equipamentos têm forma
física.
Contudo, a forma física não é essencial para a existência de um activo e, assim, as patentes e
os direitos de autor, por exemplo, são activos se deles forem esperados benefícios económicos
futuros que fluam para a entidade e se forem por ela controlados.
Este é geralmente o caso, por exemplo, das quantias a pagar por bens ou serviços recebidos.
Porém, também surgem obrigações resultantes da prática normal dos negócios, dos costumes e
do desejo de manter boas relações comerciais e actuar de forma justa. Se, por exemplo, uma
entidade adoptar uma política para rectificar deficiências nos seus produtos mesmo quando
essas deficiências apareceram depois do período de garantia ter terminado, os montantes que
se espera sejam dispendidos com respeito a bens já vendidos são considerados passivos.
Capital próprio é o interesse residual nos activos da entidade depois de deduzidos todos os
passivos.
Contabilidade Geral Compreende os conceitos básicos, as regras de funcionamento e os
princípios contabilísticos (Teoria Contabilística) e as formas de representação ou seja
escrituração (Técnica Contabilística).