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Cada planta procura seu chão. Não dá em todo lugar. É exigente. Arroz é
diferente de milho.
É bom que existam tais diferenças! Exigem nossa atenção: temos que conhecer o
chão que plantamos.
Temos de observá-lo. Cuidá-lo.
Cada chão tem uma palavra a nos dizer, uma palavra sobre a planta que melhor
dá.
E, além disso, diferenças complementam. Se tudo fosse por igual, seria monótono
alimentar-se. Seria incompleto. A variedade é que deixa gostoso o prato de
comida.
Novos frutos são exigidos. A hora nos convoca a novos produtos. Um salto é
preciso, com coragem.
Na Bíblia, tem-se alegria no novo fruto.
Mc. 4,3-9: grande parte do trabalho do lavrador se perdeu – caiu à beira do caminho, entre as pe-
dras, entre os espinhos. Mas o que vingou, deu fruto abundante: “trinta, sessenta e
cem por um”. Foi um impacto. Foi um salto quando se chegou a este “cem por um”.
Não podemos deixar por menos! A mudança terá de ser “cem por um”.
Há forças contrárias que abafam o poder de vida da semente (pássaros, terreno pedrego-
so, espinhos), mas Jesus é como o experiente lavrador: sabe que, ao semear, um pouco
se perde. Mas isso não conta diante do sucesso da colheita.
A semente do Reino vai vingar, apesar das dificuldades.
A semente, por ser a Palavra de Deus, é sempre fecunda, plena; possui em si todos os
germens de vida.
A terra, por ser o nosso coração, apresenta-se dividida, misturada, às vezes não prepa-
rada para acolher a semente.
As sementes são lançadas em todas as direções, em diferentes terrenos.
Deus não distingue as pessoas. O dom de Deus é dado gratuitamente.
Deus dá a semente do dom em qualquer circunstância de tempo, espaço...
Is. 11,1-5: “um rebento, saído das raízes, dará fruto”.
O novo vem das raízes. Vem de baixo, da base, das raízes.
Mas, “este rebento” quer dar fruto, grande, forte. É preciso acelerar a colheita deste fru-
to, deste produto.