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S. Paulo afirma que Jesus Cristo é o “Sim” eterno às promessas e aos planos de
Deus, e nunca uma mistura de “sim” e “não”; como vai jogar entre o “sim” e o
“não” quem se declara discípulo de quem apenas era “Sim”?
Todo “sim” é atrevido, arriscado e aventureiro. É um “sim” claro e sonoro ao chamado que se sentiu
com força, se discerniu com prudência e se aceitou com entusiasmo.
Um “sim” amplo à vida que consagra a entrega e predispõe ao maior serviço. Tudo o que é grande na
vida humana, tudo o que é nobre, duradouro e valioso é um “sim” aberto e confiante ao que há de vir.
O “sim” emancipa o ser humano; o “sim” realiza o ser humano; o “sim” personaliza.
O “sim” alegra o coração. Não há palavra mais aberta, mais confiante, mais
entregue.
É abrir os horizontes e respirar fundo. Diante de um novo plano, de uma
proposta, de uma janela aberta, de um caminho pressentido, a primeira reação é
lançar-se, avançar e explorar.
De imediato nos desafia a averiguar o que há pela frente. O “sim” move, nos faz
peregrinos.
Vivemos em permanente movimento e transformação. Sem movimento não há
opções nem criatividade.
A decisão audaciosa e inovadora poderá germinar outro mundo. Mundo onde a
originalidade de cada ser humano seja respeitada. Se nunca nos movemos,
nunca nos plenificamos.
Há especialistas em encontrar obstáculos, fabricar pretextos, encontrar
desculpas, obter adiamentos...
Sempre dizem “não” a tudo que é novo. O “não” é fácil, cômodo e seguro e
mata a aventura.
Aprender a dizer “sim” é aprender a viver.