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GOVERNO DE MATO GROSSO

SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA


SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA
GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

Conteúdo

SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA.............................................................................. 1

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CONCEITOS E ESCLARECIMENTOS GERAIS.............................................. 2

SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA.............................................................................. 2

SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA.............................................................................. 3

PRODUTOS SUJEITOS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA..................................................................................... 4

UNIDADES DA FEDERAÇÃO PARCEIRAS DE MATO GROSSO.......................................................................... 5

BASE DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA...................................................................................... 7

OBRIGAÇÕES DO REMETENTE DA MERCADORIA............................................................................................. 9

EXEMPLO DE EMISSÃO DA NOTA FISCAL......................................................................................................... 10

CFOP NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM PRODUTOS SUJEITOS A SUBSTITUIÇÃO


TRIBUTÁRIA.............................................................................................................................................................. 11

CÁLCULO DO IMPOSTO NA OPERAÇÃO INTERESTADUAL........................................................................... 12

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA................................................................................................................................ 13

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS ENQUADRADAS NO SIMPLES NACIONAL............................................... 13

PRAZO DE RECOLHIMENTO DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO......................................................................... 14

IMPOSTO RECOLHIDO A MENOR..........................................................................................................................14

ESCLARECIMENTOS SOBRE CREDENCIAMENTO............................................................................................ 15

INDÚSTRIA INTERNA.............................................................................................................................................. 16

CÁLCULO DO IMPOSTO INDÚSTRIA INTERNA................................................................................................. 16

DAR-1/AUT – DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO.............................................................................................. 17


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p. 2 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CONCEITOS E ESCLARECIMENTOS GERAIS


O regime de Substituição Tributária visa atingir maior eficácia na administração fiscal, de forma que se
atinja toda uma cadeia produtiva, com a fiscalização do menor número possível de contribuintes.

1. Em 1996, a Lei Complementar 87 consolidou a regulamentação da cobrança do imposto por


substituição tributária, estabelecendo os parâmetros a serem seguidos pelas legislações estaduais;

2. A lei complementar prevê atribuição de responsabilidade nas operações ou prestações


“antecedentes, concomitantes ou subseqüentes”.

2.1. Substituição Tributária em Operações Antecedentes – Diferimento;

2.1.1.Pode-se atribuir a um industrial a responsabilidade pelo pagamento do imposto referente


às operações anteriores, por exemplo, quando ele compra insumos de produtor rural.
Neste caso, como há transferência de responsabilidade, trata-se de substituição tributária,
na modalidade de diferimento.

2.1.2.Quando o produtor rural vende, com diferimento, determinada mercadoria, o momento de


lançar e recolher o imposto fica adiado e a responsabilidade é transferida para outro
contribuinte, em geral, a indústria ou o comerciante adquirente. Assim sendo, o adquirente
será o substituto tributário.

2.1.3.No diferimento, o substituto é o responsável pelo pagamento do imposto devido não


somente sobre suas operações, mas também sobre as anteriores.

2.2. Operações Subseqüentes – Retenção na Fonte:

2.2.1. É faculdade do Estado atribuir a responsabilidade pelo recolhimento do imposto referente


às operações subseqüentes, a determinada categoria de contribuintes. Neste caso, trata-
se da retenção de ICMS na fonte, em que há a cobrança do imposto antes da ocorrência
do fato gerador.

• É o caso, por exemplo, quando uma indústria é responsabilizada pela retenção e


recolhimento do imposto devido por seu cliente, comerciante, relativo à operação
subseqüente tributada, que irá praticar. Neste caso, a indústria efetua o recolhimento
como substituta tributária, ou seja, a legislação o obriga a responder antecipadamente
pelo recolhimento do imposto devido pelo adquirente do produto pelas suas operações
próprias subseqüentes.
2.2.2. Na retenção antecipada, o substituto tributário é quem, no momento da venda de seu
produto, além de efetuar o recolhimento do imposto da operação própria, deve efetuar o
destaque na Nota Fiscal, a retenção e o recolhimento antecipado do ICMS, referente às
operações subseqüentes, recolhendo-os separadamente.

3. Os acordos firmados entre os Estados, em relação à substituição tributária, nas operações com
determinados produtos, denominam-se PROTOCOLOS quando há adesão de apenas alguns
Estados. No entanto, quando há adesão de todos os Estados, o acordo firmado denomina-se
CONVÊNIO.
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3.1. Exemplos:

• Há acordos referentes à substituição tributária para cervejas e refrigerantes assinados por


alguns Estados – denominam-se PROTOCOLOS.

• Há vários acordos, assinados por todos os Estados e pelo Distrito Federal, de substituição
tributária para pneus, cigarros, automóveis, tintas – estes são denominados CONVÊNIOS.

• Em outras palavras, quando existe CONVÊNIO, o acordo abrange todas as unidades da


Federação.

3.2. Os Convênios e Protocolos podem ser:

• AUTORIZATIVOS: “Ficam os estados autorizados a atribuir ao fabricante....”.

• IMPOSITIVOS OU IMPERATIVOS: “Fica atribuída ao fabricante.....”.

3.3. Os Convênios e Protocolos de substituição tributária dependem de ratificação; em regra, entram


em vigor na data da publicação no Diário Oficial da União – DOU. Sua validade é após a
ratificação nacional e não necessitam da implementação por decreto, pois são auto-aplicativos.

4. Nem toda operação com mercadoria sujeita à substituição tributária é objeto de retenção do imposto.
Não se aplica a substituição tributária nos seguintes casos:

• Operações que tenham como destinatário da mercadoria empresa credenciada como substituta
tributária da mesma mercadoria, conforme disciplinado pelo Convênio ICMS 81/93.

• Operações de transferência para outro estabelecimento do mesmo titular, exceto se varejista,


conforme disposto no inciso II, da cláusula quinta, do Convênio ICMS 81/93. Assim sendo, no
caso de transferência para estabelecimento não varejista do mesmo titular, a responsabilidade
pela retenção e pelo recolhimento do imposto será do estabelecimento destinatário e essa
circunstância deve ser indicada na nota fiscal de transferência. A regra vale para operações
internas ou interestaduais.

• Quando a mercadoria é vendida para ser utilizada como insumo pelo destinatário; isso porque
insumo de produção é incorporado ao valor da mercadoria, que será tributada na saída do
produto final. Desta forma, não haverá tributação se a indústria, sujeita ao regime da substituição
tributária, vender seu produto a outra fábrica, que o utilizar como insumo na industrialização de
outro produto. Neste caso, trata-se de operação normal, em que haverá apenas o débito do
imposto próprio do remetente, imposto esse que será utilizado como crédito pelo destinatário.
o Exemplo: Quando um fabricante de cimento efetua venda para empresa fabricante de
artefato de cimento – ou fábrica de tintas, para indústria de móveis, de eletrodomésticos
ou qualquer outra que empregará a tinta como insumo de produção – não haverá
retenção do imposto, uma vez que será empregado(a) no processo produtivo, cujo
produto final será tributado na saída.
• Nas remessas em que a mercadoria deva retornar ao estabelecimento remetente.

• Quando a operação subseqüente estiver amparada por isenção ou por não incidência. Nestes
casos, pode haver ressarcimento do imposto recolhido antecipadamente.
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5. Em Mato Grosso, a substituição tributária, desde 1º de junho de 2008, está disciplinada no Anexo XIV
do Regulamento do ICMS do Estado do Mato Grosso – RICMS-MT, acessível no endereço eletrônico
http://www.sefaz.mt.gov.br \ Tributário \ Regulamento do ICMS \ Anexos \ Anexo XIV - Das Normas
Específicas Relativas ao Regime de SubstituçãoTributária, Aplicadas a Segmentos Econômicos.

PRODUTOS SUJEITOS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

6. A lista completa dos produtos sujeitos à substituição tributária encontra-se no Apêndice do Anexo XIV
do RICMS-MT.

CATEGORIAS DOS PRODUTOS SUJEITOS À SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA E RESPECTIVOS


CONVÊNIOS/PROTOCOLOS
CAPÍTULO CATEGORIA DO CAPÍTULO Conv/Protoc
I ALIMENTÍCIOS 1.1. Prot. ICM 24/87
1.2. Prot. ICMS 21/91
1.3. Prot. ICMS 20/2005
1.4. outras espécies de
alimentos
II BEBIDAS 2.1. Prot. ICMS 11/91
2.2. Prot. ICMS 13/2006,
14/2006, 15/2006 e 6/2008
III CIGARROS E OUTROS DERIVADOS DO FUMO 3.1. Conv. ICMS 37/94
PRODUTOS FARMACÊUTICOS, SOROS E VACINAS DE 4.1. Conv. ICMS 76/94 Prot.
IV
USO HUMANO E CORRELATOS ICMS 24/2005, 7/2008
COSMÉTICOS, PERFUMARIA, ARTIGOS DE HIGIENE
V 5.1. Prot. ICMS 10/2008
PESSOAL E DE TOUCADOR
LÂMINAS DE BARBEAR, APARELHOS DE BARBEAR
VI 6.1. Prot. ICM 16/85
DESCARTÁVEIS E ISQUEIROS
VII MATERIAL DE LIMPEZA 7.1. Prot. ICMS 12/2008
VIII MATERIAL DE CONSTRUÇÃO 8.1. Prot. ICM 11/85
8.2. Prot. ICMS 32/92
8.3. Prot. ICMS 11/2008
TINTAS, VERNIZES E OUTRAS MERCADORIAS DA 9.1. Prot. ICMS 31/92 e Conv.
IX
INDÚSTRIA QUÍMICA ICMS 74/94
X LÂMPADAS ELÉTRICAS E ELETRÔNICAS, PILHAS E 10.1. Prot. ICM 17/85
BATERIAS ELÉTRICAS 10.2. Prot. ICM 18/85
XI FILMES FOTOGRÁFICOS E CINEMATOGRÁFICOS E 11.1. Prot. ICM 15/85
"SLIDES" E DISCOS FONOGRÁFICOS E FITAS VIRGENS
OU GRAVADAS 11.2. Prot. ICM 19/85

XII APARELHOS CELULARES, PRODUTOS 12.1 Conv. ICMS 135/2006


ELETRODOMÉSTICOS, ELETROELETRÔNICOS,
EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA 12.2 Prot. ICMS 8/2008
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CAPÍTULO CATEGORIA DO CAPÍTULO Conv/Protoc


XIII VEÍCULOS AUTOMOTORES NOVOS, INCLUSIVE DE 13.1 Conv. ICMS 132/92
DUAS RODAS; PNEUMÁTICOS, CÂMARAS DE AR E 13.2 Conv. ICMS 52/93
PROTETORES DE BORRACHA; E PEÇAS,
COMPONENTES E ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS 13.3 Conv. ICMS 85/93
AUTOMOTORES E OUTROS FINS 13.4 Prot. ICMS 41/2008
XIV RAÇÕES PARA ANIMAIS DOMÉSTICOS 14.1 Prot. ICMS 26/04 e 9/2008

UNIDADES DA FEDERAÇÃO PARCEIRAS DE MATO GROSSO

7. A seguir estão discriminadas as Unidades da Federação parceiras de Mato Grosso em Protocolos e


Convênios ICM/ICMS relativos à substituição tributária.

PRODUTOS SUJEITOS A ST, RESPECTIVOS CONVÊNIOS/PROTOCOLOS E UF SIGNATÁRIAS

CAPÍT
PRODUTOS Conv/Protoc UF SIGNATÁRIAS (PARCEIRAS)
ULO
I FARINHA DE TRIGO Prot. ICM 24/87 GO, MG, MT
AÇÚCAR DE CANA Prot. ICMS 21/91 BA, ES, MS, MT, PA, RJ, SP
SORVETES E PREPARADOS PARA AL, AP, BA, DF, ES, MG, MS, MT, PB,
Prot. ICMS
FABRICAÇÃO DE SORVETE EM PE, PI, PR, RJ, RN, RO, RS, SC, SE,
20/2005
MÁQUINA SP, TO
CAFÉ TORRADO E MOÍDO E LEITE Outras espécies
MT
EM PÓ de alimentos
CERVEJA, CHOPE, REFRIGERANTE, AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO,
II ÁGUA MINERAL OU POTÁVEL E Prot. ICMS 11/91 MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR,
GELO RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO
VINHOS, SIDRAS E OUTRAS Prot. ICMS AL, AP, CE, DF, MA, MG, MS, MT, PI,
BEBIDAS FERMENTADAS 13/2006 TO
BEBIDAS QUENTES, VERMUTES E
Prot. ICMS AL, AP, CE, DF, MA, MG, MS, MT, PI,
OUTROS VINHOS DE UVAS
14/2006 TO
FRESCAS AROMATIZADOS
Prot. ICMS
AGUARDENTE AL, AP, CE, DF, MA, MS, MT, PI, TO
15/2006
VINHOS, SIDRAS E OUTRAS
BEBIDAS FERMENTADAS; BEBIDAS
QUENTES, VERMUTES E OUTROS Prot. ICMS 6/2008 MT, SP
VINHOS DE UVAS FRESCAS
AROMATIZADOS
AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO,
CIGARROS E OUTROS DERIVADOS
III Conv. ICMS 37/94 MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR,
DO FUMO
RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO
PRODUTOS FARMACÊUTICOS,
AC, AL, AM, AP, BA, ES, MA, MS, MT,
IV SOROS E VACINAS DE USO Conv. ICMS 76/94
PA, PB, PE, PI, PR, RO, SC, SE, TO
HUMANO E CORRELATOS
SERINGAS E AGULHAS PARA Prot. ICMS
AL, AP, ES, MG, MS, MT, PR, TO
SERINGAS 24/2005
PRODUTOS FARMACÊUTICOS,
SOROS E VACINAS DE USO Prot. ICMS 7/2008 MT, SP
HUMANO E CORRELATOS
COSMÉTICOS, PERFUMARIA,
Prot. ICMS
V ARTIGOS DE HIGIENE PESSOAL E MT, SP
10/2008
DE TOUCADOR
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CAPÍT
PRODUTOS Conv/Protoc UF SIGNATÁRIAS (PARCEIRAS)
ULO
LÂMINAS DE BARBEAR, APARELHOS AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO,
VI DE BARBEAR DESCARTÁVEIS E Prot. ICM 16/85 MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR,
ISQUEIROS RJ, RO, RR, RS, SC, SE, SP
Prot. ICMS
VII MATERIAL DE LIMPEZA MT, SP
12/2008
AC, AL, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA,
VIII CIMENTO DE QUALQUER ESPÉCIE Prot. ICM 11/85 MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ,
RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO
TELHAS, CUMEEIRA E CAIXAS
D'ÁGUA DE CIMENTO, AMIANTO, AC, AP, CE, DF, ES, GO, MG, MS, MT,
Prot. ICMS 32/92
FIBROCIMENTO, POLIETILENO E PA, PR, RJ, RR, RS, SC, SE, SP
FIBRA DE VIDRO
Prot. ICMS
MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO MT, SP
11/2008
TINTAS, VERNIZES E OUTRAS AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO,
MERCADORIAS DA INDÚSTRIA Conv. ICMS 74/94 MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR,
IX QUÍMICA RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO
CE, DF, GO, MG, MS, MT, PR, RJ, RS,
TINTAS E VERNIZES Prot. ICMS 31/92
SC, SP, TO
AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, MA,
LÂMPADAS ELÉTRICAS E
X Prot. ICM 17/85 MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, RJ, RN,
ELETRÔNICAS
RO, RR, RS, SC, SE, SP
AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO,
PILHAS E BATERIAS ELÉTRICAS Prot. ICM 18/85 MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR,
RJ, RN, RO, RS, SC, SP, TO
AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, MA,
FILME FOTOGRÁFICO E
XI Prot. ICM 15/85 MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ,
CINEMATOGRÁFICO E "SLIDE"
RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO
AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO,
DISCO FONOGRÁFICO, FITA VIRGEM
Prot. ICM 19/85 MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR,
OU GRAVADA
RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO
AC, AL, AP, BA, CE, DF, ES, GO, MA,
APARELHOS CELULARES E Conv. ICMS
XII MG, MS, MT, PA, PB, PI, PR, RJ, RN,
CARTÕES INTELIGENTES 135/2006
RO, RR, RS, SE, TO
PRODUTOS ELETRODOMÉSTICOS,
ELETROELETRÔNICOS, Prot. ICMS 8/2008 MT, SP
EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO,
Conv. ICMS
XIII VEÍCULOS AUTOMOTORES NOVOS MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR,
132/92
RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO
AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO,
VEÍCULOS DE DUAS RODAS
Conv. ICMS 52/93 MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR,
MOTORIZADOS
RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO
AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, GO,
PNEUMÁTICOS, CÂMARAS DE AR E
Conv. ICMS 85/93 MA, MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR,
PROTETORES DE BORRACHA
RJ, RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO
PEÇAS, COMPONENTES E
Prot. ICMS AM, AP, BA, DF, MA, MG, MT, PA, PI,
ACESSÓRIOS PARA VEÍCULOS
41/2008 PR, RN, SC, SP
AUTOMOTORES E OUTROS FINS
AC, AL, AM, AP, BA, CE, DF, ES, MA,
RAÇÕES PARA ANIMAIS
XIV Prot. ICMS 26/04 MG, MS, MT, PA, PB, PE, PI, PR, RJ,
DOMÉSTICOS
RN, RO, RR, RS, SC, SE, SP, TO
Prot. ICMS 9/2008 MT, SP
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BASE DE CÁLCULO DA SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

8.1. Nas operações sujeitas à substituição tributária, a base de cálculo do ICMS devido ao Estado de
Mato Grosso poderá ser ajustada de forma que resulte em carga tributária equivalente àquela
apurada para a CNAE em que estiver enquadrado o destinatário, conforme o artigo 1º do Anexo XI
do regulamento.

8.2. Para fins de determinação da equivalência da carga tributária, na forma disposta acima:

• Será tomada pela metade a margem de lucro estabelecida para a respectiva CNAE arrolada no
artigo 1º do Anexo XI do Regulamento. Esta redução não se aplica relativamente ao documento
fiscal inidôneo ou ao destinatário em situação irregular perante a Administração tributária mato-
grossense, hipótese em que a diferença será exigida do destinatário. Aplica-se, portanto, a
redução quando houver diferença do ICMS devido por substituição tributária em decorrência
apenas da efetivação de GLOSA DE CRÉDITO, em operação que destinar mercadoria a
contribuinte regular perante a Administração Tributária do Estado de Mato Grosso, e o
lançamento do valor complementar será exigido do destinatário.

• Aplicam-se cumulativamente outros percentuais de redução fixados na legislação tributária para


a mercadoria ou para o segmento econômico,se houver.

• O ajuste decorrente do item 8.1 será efetuado na mesma proporção do excesso ou diferença,
verificados entre as bases de cálculo apuradas dos dois modos a seguir:

o somatório das parcelas:


a) o valor da operação ou prestação própria, realizada pelo substituto tributário ou pelo
substituído intermediário;
b) o montante dos valores de seguro, de frete e de outros encargos cobrados ou transferíveis
aos adquirentes ou tomadores de serviço;
c) a margem de valor agregado, inclusive lucro, relativa às operações ou prestações
subseqüentes, de acordo com o Convênio ou Protocolo;
o valor total da mercadoria consignado na Nota Fiscal, nele incluído o valor do Imposto sobre
Produtos Industrializados e/ou outras despesas debitadas ao destinatário, acrescido da
margem de lucro fixada para a CNAE do contribuinte no artigo 1º do Anexo XI do
Regulamento, reduzida esta em 50% (cinqüenta por cento).
8.3. O valor do ICMS retido e/ou recolhido pelo remetente da mercadoria será considerado antecipação
do montante devido e qualquer diferença apurada será exigida do destinatário, estabelecido no
território mato-grossense.

9. Não se aplica a margem de lucro por CNAE nas seguintes operações e prestaçõs:

• com combustíveis regidos nos termos do artigo 297 e seguintes das disposições permanentes
do regulamento;

• quando resultar em valor inferior ao estabelecido em Lista de Preços Mínimos editada pela
SEFAZ (bebidas, cimento, farinha de trigo, materiais de construção, pneus remould e/ou
recauchutados);
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p. 8 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

• quando houver preço ao consumidor fixado ou controlado por órgão ou autoridade competente,
(medicamentos) ou, ainda, nas hipóteses de existirem preços de venda ao consumidor sugerido
pelo fabricante (veículos).

10.1 A base de cálculo do ICMS devido por substituição tributária nas operações com medicamentos
fica reduzida, conforme o caso, aos percentuais abaixo arrolados aplicáveis sobre o respectivo
Preço Máximo ao Consumidor - PMC, arrolado na "Lista de Preços Fábrica e Máximos ao
Consumidor", divulgada pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED, em
vigor na data da ocorrência do fato gerador:

• 80,50% (oitenta inteiros e cinqüenta centésimos por cento) do Preço Máximo ao Consumidor
(PMC), nas operações com medicamentos de referência;
• 39,50% (trinta e nove inteiros e cinqüenta centésimos por cento) do PMC, nas operações com
medicamentos genéricos e similares. Este percentual somente se aplica quando houver, na
discriminação do produto, a expressa indicação da respectiva classificação como 'genérico' ou
'similar', mas quando todos os produtos discriminados na Nota Fiscal pertencerem ao mesmo
grupo, a indicação da respectiva classificação em 'genérico' ou 'similar', poderá ser aposta no
quadro 'informações complementares'. A falta de indicação dessa classificação do produto
implicará em tributação mediante a aplicação do percentual de 80,50%.
10.2 A redução de base de cálculo nos percentuais autorizados acima aplica-se, inclusive, em relação
ao ICMS devido a título de diferencial de alíquotas, nas entradas de medicamentos oriundos de
outras unidades federadas destinados ao uso e consumo por estabelecimento de contribuinte
deste Estado.

10.3 Sem prejuízo da aplicação dos acréscimos legais devidos e penalidades cabíveis à espécie, os
seguintes eventos implicarão em apuração do imposto ou diferença sem a utilização de qualquer
benefício:
• a constatação de que a classificação informada na Nota Fiscal não corresponde ao produto
discriminado;
• o transporte ou estocagem de medicamento desacobertado de Nota Fiscal.
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OBRIGAÇÕES DO REMETENTE DA MERCADORIA

11.1 Incumbe ao remetente da mercadoria:

11.1.1 Demonstrar, na Nota Fiscal que acobertar saída de mercadoria destinada a contribuinte
estabelecido no território mato-grossense, o cálculo do ICMS devido por substituição
tributária a este Estado, efetuando o respectivo destaque na Nota Fiscal;

11.1.2 Efetivar o recolhimento do ICMS devido por substituição tributária ao Estado de Mato
Grosso, mediante utilização de Documento de Arrecadação – DAR-1/AUT, obtido no
endereço eletrônico www.sefaz.mt.gov.br, em substituição à Guia Nacional de
Recolhimentos de Tributos Estaduais – GNRE, antes da saída da mercadoria;
11.1.3 Informar o número do DAR-1/AUT na Nota Fiscal que acobertar a operação campo 23;

11.1.4 Anexar o DAR-1/AUT correspondente à Nota Fiscal que acobertar o trânsito de mercadoria,
para comprovação do recolhimento do valor do ICMS devido por substituição tributária
relativo a cada operação.
11.2 Fica autorizado o agrupamento em único DAR-1/AUT dos valores do ICMS devido por substituição
tributária destacados em mais de uma Nota Fiscal, desde que:

• Todos os documentos fiscais sejam emitidos pelo mesmo remetente, na mesma data e
destinem mercadorias ao mesmo destinatário, transportadas pelo mesmo veículo;

• Sejam anexadas ao DAR-1/AUT todas as Notas Fiscais correspondentes, inclusive durante o


trânsito das mercadorias.

11.3O prazo previsto no item 11.1.2 e as obrigações citadas nos itens 11.1.3, 11.1.4 e 11.2 não se
aplicam quando o remetente da mercadoria for inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS de
Mato Grosso e credenciado, junto à Secretaria de Estado de Fazenda, para efetuar a retenção e o
recolhimento mensal do ICMS devido por substituição tributária.

11.4Na hipótese acima, o recolhimento deverá ser efetuado pelo remetente, também mediante uso de
DAR-1/AUT, respeitados os prazos fixados nos convênios e protocolos celebrados no âmbito do
Conselho Nacional de Política Fazendária – CONFAZ, por força dos quais foram os produtos
submetidos ao regime de substituição tributária, bem como em ato editado pela Secretaria de
Estado de Fazenda.

11.5A mera obtenção de inscrição estadual não configura credenciamento do contribuinte para retenção
e recolhimento mensal do ICMS devido por substituição tributária, hipótese em que o recolhimento
deverá, também, ser efetuado a cada operação.

11.6Quando for constatada a falta ou insuficiência de recolhimento do imposto devido por substituição
tributária pelo remetente, o valor correspondente será exigido do destinatário mato-grossense:

• na operação regular e idônea, promovida a destinatário mato-grossense regular perante a


Administração Tributária, com valor total da NF igual ou menor que R$ 4.000,00, para
recolhimento espontâneo no 10° (décimo) dia do segundo mês subseqüente ao da entrada da
mercadoria no território mato-grossense;
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p. 10 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

• nos demais casos, junto ao primeiro posto fiscal de divisa interestadual.

11.7 A eleição do destinatário mato-grossense como devedor principal não:

• exclui a responsabilidade solidária do remetente;


• representa benefício de ordem em favor do remetente;
• exclui a eventual responsabilidade por infrações do remetente.

EXEMPLO DE EMISSÃO DA NOTA FISCAL

GERAL INDUSTRIA AUTO PEÇAS LTDA Nota Fiscal N.º XXXXX


_GRAVATAI - RS 1ª VIA – CLIENTE
NAT. DA OPERAÇÃO: VENDA 6401
C.G.C.: xx9x I.E.: xx7x
DATA DE EMISSÃO: xx.xx.0x
DESTINATÁRIO DAS MERCADORIAS
Nome da Firma: JK DISTRIBUIDORA DE PEÇAS PARA VEICULO LTDA
CGC: xx3x Inscrição Estadual: xx2x Município: Cuiabá Estado: MT
VALOR ALÍQUOTA VALOR
DESCRIÇÃO DOS PRODUTOS UNIDADE QUANTIDADE VALOR TOTAL
UNITÁRIO ICMS IPI DO IPI
Molas e folhas de molas, de ferro PC 200 100,00 20.000,00 7 10 2.000,00
ou aço, para uso automotivo
NCM 7320.10.00
CAUCULO DO IMPOSTO
BASE DE CALCULO VALOR DO BASE DE CALCULO ICMS VALOR DO ICMS VALOR TOTAL DOS
ICMS ICMS SUBSTITUIÇÃO SUBSTITUIÇÃO PRODUTOS

20.000,00 1.400,00 30.800,00 3.836,00 20.000,00


VALOR DO FRETE VALOR DO OUTRAS DESPESAS VALOR TOTAL DO IPI VALOR TOTAL DA NOTA
SEGURO ACESSORIAS
...... ..... ...... 2.000,00 25.836,00
TRANSPORTADOR/VOLUMES TRANSPORTADOS
NOME/RAZÃO SOCIAL FRETE POR CONTA PLACA DO UF CGC/CPF
Transportes Azulão Ltda
1.
2.
EMITENTE
DESTINATÁRIO
1 VEÍCULO
AKT 1020 RO Cccccccccccccccccccccc

Informações Complementares Base Cálculo Protocolo: 34.518,00


Base Cálculo Ajustada 30.800,00
DAR nº 000/15.085.430-78 DAR-1/AUT- 080000090898

FORNECEDOR EM SP – BC-ST MATO GROSSO


N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 22.000,00
O MVA PROTOCOLO 56,9%
P MARGEM LUCRO ANEXO VIII ART 36 40%
Q BASE CÁLCULO NORMAL (N*O) 34.518,00
R BASE DE CALCULO REDUZIDA A (N*P) 30.800,00
S REDUÇÃO DE BASE CÁLCULO (R/Q-1*100) -10,77%
T ALÍQUOTA INTERNA 17%
U ICMS BRUTO SEM DEDUÇÃO (R*T) 5.236,00
V CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA 1.400,00
X ICMS ST LÍQUIDO (U - V) 3.836,00
GOVERNO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA
SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA
GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA p. 11

CFOP NAS OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM PRODUTOS SUJEITOS A


SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA

I 6.401 – Venda de produção do estabelecimento em operação com produto sujeito ao


N regime de substituição tributária, na condição de contribuinte substituto.
D Nas operações em que o remetente se enquadre na condição de substituto tributário,
U a responsabilidade do recolhimento do ICMS ST é do remetente.
S
6.402 – Venda de produção do estabelecimento de produto sujeito ao regime de
T substituição tributária, em operação entre contribuintes substitutos do mesmo
R produto.
I
A Nas operações em que o destinatário se enquadre na condição de substituto
tributário, a responsabilidade do recolhimento do ICMS ST é do destinatário.

C 6.403 – Venda de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em operação


com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, na condição de
O contribuinte substituto
M
E Nas operações em que o remetente se enquadre na condição de substituto tributário,
R a responsabilidade do recolhimento do ICMS ST é do remetente.
C 6.404 – Venda de mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária, cujo
I imposto já tenha sido retido anteriormente
O
Nas operações em que o remetente se enquadre na condição de substituto tributário,
a responsabilidade do recolhimento do ICMS ST é do remetente.

6.408 – Transferência de produção do estabelecimento em operação com


produto sujeito ao regime de substituição tributária
INDUSTRIA
A 6.409 – Transferência de mercadoria adquirida ou recebida de terceiros em
operação com mercadoria sujeita ao regime de substituição tributária
COMERCIO
GOVERNO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA
SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA
GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

p. 12 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

CÁLCULO DO IMPOSTO NA OPERAÇÃO INTERESTADUAL

ICMS ST = (Al x BCAJ ST) – ICMS operação própria


onde:
AI = Alíquota Interna do Produto
BCAJ = Base de Cálculo Ajustada

Operação interestadual com destino ao Estado de Mato Grosso

Quadro 1 – CONTRIBUINTE REGULAR MATO GROSSO


CNAE MARGEM REDUTOR
REMETENTE REGIÃO SUDESTE -
DESTINATÁRIO LUCRO
BC ST MATO GROSSO
4530701 100% 50%

N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 100,00


O MVA PROTOCOLO/CONVÊNIO 100%
P MARGEM DE LUCRO ANEXO VIII ART 36 50%
Q BASE CÁLCULO NORMAL (N*(1+O)) 200,00
R BASE DE CALCULO AJUSTADA (N*(1+P)) 150,00
S REDUÇÃO DE BASE CÁLCULO (R/Q-1)*100 -25%
T ALÍQUOTA REMETENTE SUDESTE 7%
U ALÍQUOTA INTERNA 17%
V ICMS BRUTO (U*R) 25,50
X CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA (T*N) 7,00
Z ICMS ST LÍQUIDO (V-X) 18,50

Quadro 2 – CONTRIBUINTE IRREGULAR MATO GROSSO


CNAE MARGEM REDUTOR
REMETENTE REGIÃO SUDESTE -
DESTINATÁRIO LUCRO
BC ST MATO GROSSO
4530701 100% 50%

N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 100,00


O MVA PROTOCOLO/CONVÊNIO 100%
P MARGEM LUCRO ANEXO VIII ART 36 100%
Q BASE CÁLCULO NORMAL (N*O) 200,00
R BASE DE CALCULO REDUZIDA A (N*P) 200,00
S REDUÇÃO DE BASE CÁLCULO (R/Q-1)*100 0%
T ALÍQUOTA REMETENTE SUDESTE 7%
U ALÍQUOTA INTERNA 17%
V ICMS BRUTO SEM DEDUÇÃO (U*R) 34,00
X CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA (T*N) 7,00
Z ICMS ST LÍQUIDO ( V-X) 27,00
OBS: A Legislação mato-grossense determina que, nas operações amparadas na Unidade Federada de
origem por benefício fiscal inidôneo, sem amparo do CONFAZ, será aplicada a glosa do ICMS sobre o
crédito de origem: Decreto 4540/2006 - “GLOSA DO ICMS”.
GOVERNO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA
SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA
GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA p. 13

DIFERENCIAL DE ALÍQUOTA

O regime de substituição tributária alcança, inclusive, as entradas de bens e mercadorias enquadrados


na substituição tributária oriundos de outras unidades federadas para integrar ativo imobilizado ou para
uso ou consumo de estabelecimento mato-grossense, em relação ao imposto devido a título de
diferencial de alíquotas.

Na saída interestadual com destino ao Estado de Mato Grosso de mercadoria para integração ao ativo
permanente ou uso ou consumo do destinatário, o imposto a ser recolhido por substituição tributária
corresponderá à diferença entre as alíquotas interna e interestadual aplicadas sobre, o valor da operação
ou prestação sobre o qual incidiu o imposto no Estado de origem.

Operação Interestadual com destino ao Estado de Mato Grosso (Ativo e Uso e Consumo)
Alíquota Alíquota Diferença
Ativo Imobilizado Uso e Consumo Base Cálculo
Interna Interest Alíquota
Operação própria 1.000,00 7%
Substituição tributária 1.000,00 17% 10%
ICMS DIFERENCIAL ALÍQUOTA ST 100,00

Operação Interestadual com Produto Isento ou Simples Nacional (Ativo e Uso e Consumo)
Alíquota Alíquota Diferença
Ativo Imobilizado Uso e Consumo Base Cálculo
Interna Interest Alíquota
Operação própria 1.000,00 7%
Substituição tributária 1.000,00 17% 10%
ICMS DIFERENCIAL ALÍQUOTA ST 100,00

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS ENQUADRADAS NO SIMPLES NACIONAL

O Contribuinte remetente de mercadorias sujeitas à substituição tributária estabelecido em outra unidade


da Federação optante pelo Simples Nacional apurará o ICMS devido por substituição tributaria conforme
regra aplicável aos contribuintes sujeitos ao regime normal de pagamento, observando somente que:
o imposto relativo á operação própria será o resultado do produto da alíquota definida na forma
do § 1º do art. 18 da Lei Complementar 123/2006 (Simples Nacional), para cada período de
apuração, pelo valor da receita decorrente das operações próprias no respectivo período,
devendo o imposto ser recolhido ao Estado de origem.
Para efeito de cálculo do ICMS-ST:
- Operação interestadual
Quadro 3 – CONTRIBUINTE REGULAR MATO GROSSO
CNAE MARGEM REDUTOR
REMETENTE OUTRA UNIDADE DA FEDERAÇÃO - BC
DESTINATÁRIO LUCRO
ST MATO GROSSO
4530701 100% 50%

N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 100,00


O MVA PROTOCOLO 100%
P MARGEM LUCRO ANEXO VIII ART 36 50%
Q BASE CÁLCULO NORMAL (N*O) 200,00
R BASE DE CALCULO REDUZIDA A (N*P) 150,00
GOVERNO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA
SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA
GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

p. 14 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

S REDUÇÃO DE BASE CÁLCULO (R/Q-1*100) -25%


Simples
T ALÍQUOTA REMETENTE SUDESTE
Nacional
U ALÍQUOTA INTERNA 17%
V ICMS BRUTO SEM DEDUÇÃO (U*R) 25,50
X CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA (T*N) 0,0
Z ICMS ST LÍQUIDO ( V-X) 25,50

Quadro 4 – CONTRIBUINTE IREGULAR MATO GROSSO


CNAE MARGEM REDUTOR
REMETENTE REGIÃO SUDESTE – BC-ST MATO GROSSO DESTINATÁRIO LUCRO
4530701 100% 50%

N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 100,00


O MVA PROTOCOLO 100%
P MARGEM LUCRO ANEXO VIII ART 36 100%
Q BASE DE CÁLCULO NORMAL (N*O) 200,00
R BASE DE CALCULO REDUZIDA A (N*P) 200,00
S REDUÇÃO DE BASE CÁLCULO (R/Q-1*100) -0%
T ALÍQUOTA REMETENTE OUTRA UF Simples Nacional
U ALÍQUOTA INTERNA 17%
V ICMS BRUTO SEM DEDUÇÃO (U*R) 34,00
X CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA (T*N) 0,0
Z ICMS ST LÍQUIDO (V-X) 34,00
OBS: A Legislação mato-grossense determina que, nas operações amparadas na Unidade Federada de
origem por benefício fiscal inidôneo, sem amparo do CONFAZ, será aplicada a glosa do ICMS sobre o
crédito de origem: Decreto 4540/2006 - “GLOSA DO ICMS”.

PRAZO DE RECOLHIMENTO DO SUBSTITUTO TRIBUTÁRIO

a) Até o 9º dia do período seguinte ao de apuração, quando inscrito no Cadastro de Contribuintes do


Estado de Mato Grosso e credenciado para retenção e recolhimento mensal do ICMS devido por
substituição tributária ao Estado de Mato Grosso, mediante utilização de Documento de Arrecadação
– DAR-1/AUT;

b) Por ocasião da saída da mercadoria, quando a Unidade da Federação for signatária de


Protocolo/Convênio ICM/ICMS, mas o remetente não for credenciado para retenção e recolhimento
mensal do ICMS devido por substituição tributária;

c) Por ocasião do desembaraço aduaneiro da mercadoria, quando se tratar de importação.

IMPOSTO RECOLHIDO A MENOR

Quando o imposto devido por substituição tributária ao Estado de Mato Grosso estiver destacado e/ou
recolhido a menor, inclusive em decorrência da aplicação indevida da redução da Margem de Lucro, na
GOVERNO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA
SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA
GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA p. 15


operação regular e idônea, promovida a destinatário mato-grossense regular perante a Administração
Tributária, com valor total da NF maior que R$ 4.000,00, a diferença será exigida do destinatário,
conforme o caso:

• No momento da entrada da mercadoria no território mato-grossense, junto ao Posto Fiscal de


divisa interestadual;

• No momento da verificação da mercadoria pela Gerência de Controle de Transportadoras da


Superintendência de Fiscalização – GCET/SUFIS, nas hipóteses em que os controles
fazendários forem desenvolvidos junto à empresa responsável pelo transporte;

• No momento do desembaraço aduaneiro, quando se tratar de mercadoria importada do


exterior.

O disposto acima não se aplica quando houver diferença do ICMS devido por substituição tributária em
decorrência, exclusivamente, da efetivação de GLOSA DE CRÉDITO, em operação que destinar
mercadoria a contribuinte regular perante a Administração Tributária do Estado de Mato Grosso, hipótese
em que o lançamento será efetuado em nome do destinatário, pela Gerência de Informações de Nota
Fiscal de Entrada da Superintendência de Informações do ICMS – GINF/SUIC, para recolhimento no 10°
(décimo) dia do segundo mês subseqüente ao da entrada da mercadoria no território mato-grossense.

ESCLARECIMENTOS SOBRE CREDENCIAMENTO

Para obtenção do credenciamento, para fins de retenção e recolhimento mensal do ICMS devido por
substituição tributária, o contribuinte remetente da mercadoria, sem prejuízo do atendimento das
exigências pertinentes à inscrição cadastral, deverá, também, observar a legislação tributária vigente,
inclusive às disposições contidas em atos originários da Secretaria de Estado de Fazenda.

Para fins do disposto acima, incumbe à Gerência de Recuperação da Receita Pública da


Superintendência da Análise da Receita Pública – GERP/SARE identificar os contribuintes que serão
alcançados pelo credenciamento de ofício, podendo considerar o volume de Notas Fiscais em seu nome,
constantes dos controles eletrônicos de documentos fiscais pertinentes à movimentação de mercadorias
no Estado, ou outros critérios de interesse da administração tributária.

A Secretaria de Estado de Fazenda poderá inscrever contribuintes de outra Unidade da Federação no


Cadastro de Contribuintes, para efetivar o recolhimento do ICMS devido por substituição tributária ao
Estado de Mato Grosso, mediante utilização de Documento de Arrecadação – DAR-1/AUT, antes da
saída da mercadoria;
GOVERNO DE MATO GROSSO
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SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA
GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

p. 16 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA

INDÚSTRIA INTERNA

Estão submetidas ao regime de substituição tributária as mercadorias arroladas no Apêndice do Anexo


XIV do RICMS-MT, sem prejuízo de outras que vierem a ser acrescentadas ao mencionado regime, em
decorrência de convênios ou protocolos celebrados no âmbito do Conselho Nacional de Política
Fazendária – CONFAZ, aplicáveis no território mato-grossense. O regime aplica-se também às
operações subseqüentes a ocorrerem no Estado com mercadorias industrializadas no território mato-
grossense, por estabelecimento industrial enquadrado em CNAE relacionada nos incisos III e V do artigo
1º do Anexo XI do regulamento.

Independentemente de arrolamento no Apêndice do Anexo XIV do RICMS-MT ou em ato do CONFAZ, o


regime de substituição tributária aplica-se, também, a qualquer mercadoria discriminada na mesma Nota
Fiscal que acobertar operação com mercadoria incluída no aludido regime.

CÁLCULO DO IMPOSTO INDÚSTRIA INTERNA

ICMS ST = (Al x BCAJ ST) – ICMS operação própria


onde:
AI = Alíquota Interna do Produto
BCAJ = Base de Cálculo Ajustada

Indústrias do estado de Mato Grosso Operação interna


DESTINATÁRIO “REGULAR”
N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 100,00
O MARGEM DE LUCRO ANEXO VIII ART 36 50%
P BASE CÁLCULO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (N*(1+O)) 150,00
Q ALÍQUOTA INTERNA 17%
R ICMS BRUTO SEM DEDUÇÃO (Q*P) 25,50
S CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA (Q*N) 17,00
T ICMS ST LÍQUIDO (R-S) 8,50

DESTINATÁRIO “IRREGULAR”
N VALOR OPERAÇÃO PRÓPRIA 100,00
O MVA ANEXO VIII ART 36 100%
P BASE CÁLCULO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA (0*N) 200,00
Q ALÍQUOTA INTERNA 17%
R ICMS BRUTO SEM DEDUÇÃO (Q*P) 34,00
S CRÉDITO OPERAÇÃO PRÓPRIA (Q*N) 17,00
T ICMS ST LÍQUIDO ( R-S) 17,00
GOVERNO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA
SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA
GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA p. 17

DAR-1/AUT – DOCUMENTO DE ARRECADAÇÃO

O documento de arrecadação deve ser emitido em nome do estabelecimento responsável pelo


pagamento do imposto. Assim, naquele emitido por ocasião da saída da mercadoria de estabelecimento
localizado em outro Estado, não inscrito no Estado de Mato Grosso, deverá constar na Nota Fiscal o
número do documento DAR-1/AUT.
CÓDIGOS DE RECEITA
1317 ICMS DIFERENCIAL DE ALIQUOTA;
1538 ICMS COMERCIO SUBST.TRIB. NÃO CADAST;
1546 ICMS COM COMB.LIQ.GAS.SUB.TRIB.NAO CAD;
1783 ICMS COM COMB ALCOOL HIDRATADO SUB TRIB;
1813 ICMS COMERCIO SUBSTITUICAO TRIBUTARIA ;
1821 ICMS COMERCIO COMB.LIQ.GAS.SUBST.TRIBUT;
2313 ICMS INDUSTRIA DIFERENCIAL DE ALIQUOTA;
2550 ICMS INDUSTRIA SUBST.TRIBUT.NAO CADAS.
2810 ICMS INDUSTRIA SUBSTITUICAO TRIBUTARIA;
3816 ICMS TRANSP SUBSTITUICAO TRIBUTARIA;
3824 ICMS COMUNICACAO SUBSTITUICAO TRIBUTARIA;
4316 ICMS PECUARIA DIFERENCIAL DE ALIQUOTA;
4324 ICMS AGRICULTURA DIFERENCIAL DE ALIQUOTA.
GOVERNO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA
SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA
GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

p. 18 SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA


GOVERNO DE MATO GROSSO
SECRETARIA DE ESTADO DE FAZENDA
SUPERINTENDÊNCIA DE ANÁLISE DA RECEITA PÚBLICA
GERÊNCIA DE RECUPERAÇÃO DA RECEITA PÚBLICA

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA – CARTILHA EXPLICATIVA p. 19

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