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CONTEMPLAÇÃO PARA ALCANÇAR O AMOR DA TRINDADE

“Em todo o verdadeiro pesquisador da natureza mora uma espécie de


reverência religiosa. O homem que descobriu uma idéia que nos faculta
penetrar, muito pouco embora, o eterno mistério da natureza, recebeu já
grande soma de graça.
Nossa era deveria ser a do paraíso na Terra.
A humanidade nunca teve, como agora, melhor ensejo de ser feliz” (Einsten).

Preâmbulo
Esta oração nos serve para cumprir nossos desejos mais profundos
de amar às Três Pessoas Divinas com todo nosso coração, alma, mente e forças.
Ajuda-nos a encontrar Deus no mistério de nossas próprias vidas.
Reconhecemos que nossas vidas estão intimamente ligadas ao resto da
comunidade de vida. Com esta oração apreciamos os muitos dons que temos
recebido através do amor da Trindade por nós e por todos os membros da
comunidade de vida.
Estamos cheios de gratidão que nos leva a amar às Três Pessoas Divinas e a
oferecer-nos a elas.
Os quatro pontos estão dirigidos a recordar, a estar presentes, a apreciar os
esforços da Trindade por mim e seu amor por mim. Enquanto faço a
contemplação, dou-me conta de que estas expressões de amor se dão no
contexto comunitário da comunidade universal de vida.
Indicações para a oração
Esta é uma contemplação do mistério de minha
própria vida dentro da co-
munidade global de vida.
Nota: Antes de fazer este exercício, seria útil chamar a atenção sobre duas
coisas:
* Primeiro, o amor deve manifestar-se mais em obras que em palavras.
* Segundo, o amor consiste na comunicação mútua de bens e dons entre as pessoas.

1. Oferecimento de mim mesmo


Peço alcançar a graça de alegrar-me e regozijar-me com todas as criaturas
enquanto todos nós louvamos à Trindade e experimentamos a glória e o júbilo
que nosso Cristo ressuscitado experimenta quando nós, por nossa vez, temos
experiência de vida nova.
2. Preâmbulo ao mistério
A história da vida de cada um de nós pode ser vista como uma experiência do
amor da Trindade que vem ao encontro de cada um através da vida de Jesus,
e de outros, como família, amigos, as criaturas vivas que compartilham a Terra
conosco e as substâncias minerais de nosso planeta.
Como preparação para esta contemplação, recordemos os muitos lugares e
situações em que temos experimentado o amor da Trindade.
3. Disposição de todo meu ser para o mistério
Observo-me a mim mesmo na presença da Trindade, com Jesus e todos os
anjos e santos, grandes e pequenos, no universo que intercede por mim.
4. Desejo de meu coração
Peço o que desejo. Aqui será pedir um conhecimento interno dos magníficos
dons que recebi, e que, ao encher-me de gratidão diante de tudo, possa eu em
todas as coisas amar e servir à Trindade.
5. Pontos de reflexão e consideração
Primeiro ponto: Leia a seguinte passagem da obra “O meio divino” de
Teilhard de Chardin:
“Em virtude da criação e, ainda mais, da Encarnação, nada é profano aqui na
Terra para aquele que sabe como ver. Pelo contrário, tudo é sagrado para
aquele que em cada criatura distingue, na partícula do ser escolhido, sujeito à
atração de Cristo no processo da Consumação”.

Seguindo com o primeiro ponto da Contemplação inaciana, recordo a atividade da


Trindade ao iniciar o amplo processo evolutivo, do qual resulta a formação de milhões de
galáxias, estrelas e planetas, assim como eu mesmo.

Recordo também a presença de Jesus Cristo que deu, a mim e à comunidade de vida,
significado e sentido.
Refletirei sobre minha experiência da presença da Trindade nas ocasiões e pessoas
especiais de minha vida. Considero com grande sentimento o muito que a Trindade tem
feito por mim, e o que a comunidade de vida também tem feito por mim: quanto me
deram e, finalmente, quanto desejam dar-se a si mesmos a mim.
Logo refletirei sobre mim mesmo e considerarei, com toda justiça e razão, quê devo
oferecer à Trindade, que é tudo o que possuo, assim como meu próprio ser.

Segundo ponto: Leia a seguinte passagem da obra “A ciência da morte, a


lógica da reencarnação”,
de David Darling:
“Agora sabemos – e cada experimento físico quântico dá mais respaldo ao
nosso conhecimento – que estamos profunda e intrinsecamente unidos à
realidade como um todo. Sujeito e objeto são um”.

Seguindo com o segundo ponto da Contemplação inaciana, reflito sobre como a


Trindade começou o processo evolutivo, que deu lugar a todo o universo e todos os seres
que há nele. Noto como a Trindade habita em todas as criaturas: nos elementos dando-
lhes o ser, nas plantas fazendo-as vegetar, nos animais dando-lhes sensação, nos seres
humanos fazendo-os entender.
Pondero como o Espírito Santo também habita em mim como em um templo, já que fui
criado à imagem e semelhança da Trindade. Depois volto a refletir sobre mim mesmo da
forma descrita no primeiro ponto ou de qualquer outra que pareça melhor.

Terceiro ponto: Leia a seguinte passagem da obra “Tempo, Deus e


cosmologia” de John Honner:
“Para outros, como Paul Davies, a brilhante ordenação do cosmos implica que
há um grande desenhista que é chamado Deus. Como William Paley, Isaac
Newton ou Albert Einsten, Davies considera que Deus não só está envolvido
no universo, senão que além disso é impossível que não esteja”

Continuando com este terceiro ponto da Contemplação inaciana, considerarei como a


Trindade, com todos os seres vivos e a matéria inanimada do universo, atua e trabalha
para mim, ou seja, trabalha para continuar seu ato criativo.
Assim nos céus, nos elementos, nas plantas, nos frutos e animais, a Trindade dá
existência, protege, faz crescer e sentir. Depois reflito sobre mim mesmo.

Quarto ponto: Leia a seguinte passagem de Albert Einsten:


“A coisa mais bela que o homem pode experimentar é o mistério. É esta
emoção fundamental que está na raiz de toda ciência e arte. O homem que
desconhece esse encanto, incapaz de sentir admiração e estupefação, esse já
está por assim dizer, morto. E tem os olhos extintos”.

Continuando com o quarto ponto da Contemplação inaciana, considero que todas as


bênçãos e dons que há em mim e na criação são uma expressão do amor da Trindade.
Assim, nosso poder limitado provém do supremo e infinito poder do amor da Trindade e,
portanto, nossa beleza, justiça, bondade, graça e todas as nossas virtudes.
A Trindade se derrama sobre nós como os raios de luz que descem do sol e como a água
que mana da fonte. Depois, mais uma vez, reflito sobre mim mesmo.
6. Colóquio
Movido por um grande amor, farei um oferecimento de minha pessoa rezando
“Tomai e recebei”:
“Tomai, Senhor, e recebei toda a minha liberdade, minha memória e entendimento e
toda a minha vontade. Tudo o que tenho ou possuo, Vós me destes.
A vós, Senhor, restituo. Tudo é vosso. Disponde segundo a vossa vontade.
Dai-me o vosso amor e a vossa graça, pois ela me basta” (EE. 234)

Termino com a oração que Jesus nos ensinou.

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