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A BUSCA CONSTANTE DE APERFEIÇOAMENTO AO

LONGO DO PROCESSO EDUCATIVO

Autora: Rosá Cristina Madruga de Souza


E-mail: mrosacrtistina@yahoo.com.br

Linhas de Trabalho: Formação Docente – Formação Continuada

1. CONTEXTO DO RELATO:

O presente relato está centrado na minha formação continuada como professora


de Química, numa escola estadual, onde leciono faz 14 anos, nas turmas de 1º ano do
Curso Normal e 1º, 2º e 3º do Ensino Médio, embora atualmente eu trabalhe apenas com
os 1º anos, de ambos os cursos.
E, também se refere ao período em que trabalhei com a disciplina de Ciências,
em uma escola municipal.
Aliado ao trabalho que fiz e faço nas referidas escolas, atualmente retornei a
Universidade do Rio Grande para participar de mais um aprimoramento em minha vida
profissional, faço parte do PIBID (Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à
Docência), onde participo de um grupo de colegas, alunos e coordenadores, atuando
como professora supervisora das alunas do Curso de Química, que desde o ano de dois
mil e oito fazem a cadeira de Estágio realizando observações e trocando experiências na
escola onde trabalho. Sendo estas o meu principal foco, juntamente com meus alunos
das duas escolas que ministro aulas, pois sempre busquei este caminho através de
diversos encontros, palestras, debates, entre outras coisas que colaborem para meu
crescimento, uma vez que é consenso na atualidade, à afirmação da necessidade que
todo profissional possui de se aperfeiçoar e se atualizar constantemente.

2. DETALHAMENTO DAS ATIVIDADES:

Ao iniciar o curso de Ciências Licenciatura Plena Habilitação Química, em


1991 recebi conteúdos das três disciplinas: Química, Física e Biologia. As aulas eram
práticas, buscando do aluno um “despertar” para uma dessas áreas do conhecimento.
Considerando a diversidade e as frequentes propostas de mudanças de grades
curriculares, investi em cursos de diversas áreas. Inscrevi-me primeiramente em um
curso do Departamento de Oceanografia, devido a pouca base teórica oferecida no
primeiro ano da disciplina de Biologia. Com o objetivo de maior qualificação na área de
ciências. Desta forma, participei do Curso “Eco-Fisiologia Animal Comparada”,
atividade de extensão de âmbito estadual. Este curso me deu base para ciências, através
do conteúdo programático de análise e interpretação da evolução de forma e função dos
organismos, sistemas nervoso, reprodutor, entre outros. Participei também do Encontro
Estadual de Educação Ambiental e Ciclo de Palestra sobre Saúde do Escolar. Com foco
na educação contínua, participei do Ciclo de Debates sobre a Educação Escolarizada e
Didática, através de painéis expostos por Professores Doutores da Universidade do Rio
Grande.
No segundo ano do curso, encantei-me pela Ciência que estuda a transformação
da matéria e procurei bases teóricas para o me aperfeiçoar, como o Projeto “Melhoria da
Qualidade de Ensino: 1ª, 2ª e 3ª Graus – Discussão de uma Proposta Alternativa de
Química no Cotidiano”.
Este encantamento continua simplesmente por que a Química é um dos vários
instrumentos que interligam as pessoas, com tudo aquilo que está ocorrendo no mundo
neste exato momento.
Contribuindo para meu crescimento, participei de vários EDEQ (Encontros de
Debates sobre o ensino de Química), em vários municípios, como Porto Alegre, Novo
Hamburgo, Pelotas e Rio Grande.
No XIX EDEQ em Pelotas, tive o prazer, com o apoio de colegas, de
elaborarmos um Ciclo de debates com o seguinte tema: “É a Internet uma Tecnologia
Interativa de Ensino que Acomoda o Estudante?” Também contribuiu com minhas
experiências na qualidade de ministrante no mini curso “Proposta de ensino de Química
para 8ª série do 1ª grau a partir dos componentes de um Aquário”, promovido pelo
Centro de apoio à Melhoria de Ensino de Ciências – CEAMECI/DECC/Supext. Esta
proposta foi aplicada em meu estágio final e posteriormente nas turmas na qual
trabalhava. Após adquirir experiências profissionais, percebo que o processo de
formação docente se constrói na articulação entre o que é posto na sociedade como ideal
a ser atingido e o que é a realidade da escola, em termos de seus projetos profissionais e
organizacionais. Assim, participei de Jornadas Pedagógicas com o intuito de atingir o
mais próximo do esperado pelo corpo discente. No curso: “Construindo um caminho em
Educação Química”, muitos temas que foram tratados já faziam parte da minha
caminhada, como Radioatividade e Solubilidade.
Anos depois de ter ministrado o mini curso com tema de internet para os
educandos, revendo minha trajetória educacional, percebi a necessidade de atualizar-me
quanto ao meu aprendizado na área de informática, participando de um curso:
“Informática Educativa Básico I”,elaborado pela 18ª Coordenadoria de Educação. Toda
aprendizagem recebida neste curso, serve como apoio para utilização do laboratório de
informática da escola.
Com a intenção de qualificar-me no processo de ensino e aprendizagem, e gerar
condições aos educandos para a aquisição, desenvolvimento e o domínio dos conteúdos,
ingressei em uma pós-graduação: “Ecologia Aquática Costeira”, em nível de
Especialização, promovido pelo Departamento de Oceanografia. A pesquisa foi
realizada diretamente com os alunos da 8ª série do ensino fundamental, tendo a
monografia como tema “Uma abordagem interdisciplinar no ensino de Química”.
Tendo como meta instrumentar as alunas do Curso Normal, fornecendo
conteúdos necessários à formação do futuro docente, propondo atividades apropriadas
para séries iniciais, resolvi participar do curso: “Discutindo Práticas Pedagógicas para
os anos iniciais do ensino fundamental”, promovido pela FURG/CEAMECIM, a fim de
auxiliá-las no estágio obrigatório do curso de Magistério.
Pude ratificar a importância da inter-relação do educador com o educando
presente na escola, pois estou aplicando neste ano letivo uma nova proposta do ensino
de Química iniciando pela Tabela Periódica, aplicada por uma aluna concluinte do
Curso de Química (estágio V) no ano 2008.

3. ANÁLISE E DISCUSSÃO DO RELATO:

O processo ensino-aprendizagem em Química inicia, com algumas reflexões que


fundamentam a tomada de importantes decisões: o que ensinar, como ensinar e porque
ensinar. Ao saber da existência de um curso especifico de práticas pedagógicas, não
medi esforços para participar, já que percebi que meus educandos iriam perder tal
oportunidade. Mesmo com uma carga horária de trabalho bastante exaustiva, dediquei-
me ao máximo para levar até a sala de aula melhorias em minha prática pedagógica.
Outro fato relevante foi à escolha do tema da monografia do Curso de
Especialização em Ecologia Aquática Costeira, pois consegui fazer uma
interdisciplinaridade, trazendo para a sala de aula animais aquáticos que os alunos
costumam ver na 6ª série, relacionando com a Função Química Sal, vista na 8ª série.
Com isso pude tirar da mente dos alunos a idéia de que os conteúdos de cada
série não se relacionam. Geralmente no último ano do ensino fundamental o conteúdo
de Ciências parece que perde um pouco de sua identidade, pois os professores acabam
somente antecipando os conteúdos que serão vistos no ensino médio.
Hoje o PIBID, trouxe para minha vida profissional algo inovador, que são as
oficinas de escrita, oportunizando a construção de reflexões coletivas entre licenciandos
e licenciados, porque para uma professora de ciências exatas, que em geral não tem o
hábito de oferecer aos alunos além da parte concreta, oportuniza uma possibilidade de
evolução, pois de nada vale um conhecimento, se este é incapaz de produzir uma
transformação pessoal e social. Com o curso, aprendi a valorizar a construção do
conhecimento pelo aluno, sempre oportunizando, após temas abordados em aula,
questões para debates e reflexões.

4. CONSIDERAÇÕES FINAIS:

A formação continuada exerce um papel preponderante na boa qualidade de um


professor e também para os alunos.
Isto, porque é a única maneira de um profissional ou mesmo estudante, atualizar-
se, mantendo-se sempre interado as mudanças que são necessárias em seu meio e
discutindo assuntos relevantes, onde os conteúdos devem ser instrumentos de cidadania
e competência social, para que os alunos possam viver e sobreviver, circulando com
desenvoltura nesta nossa sociedade científico-tecnológica cada vez mais exigente de
conhecimento.
Sempre procuro sugerir aos meus colegas nas escolas que trabalho, a aderir à
formação continuada. E para convencê-los desta importância, procuro comentar sobre
os cursos que participo o que aprendo e o que utilizo nas minhas aulas, mostrando a eles
o quanto meus alunos crescem com minhas experiências.
O Curso de Licenciatura em Química da FURG está num caminho diferenciado
e progressivo, realizando estes cursos, e inserindo o licenciando na escola, bem antes
deles assumirem a turma.
À medida que o corpo discente tem a oportunidade de poder observar, escrever
sobre o que observou, refletir e praticar ao lado do professor regente, a possibilidade
de realizar um bom estágio será bem maior.

5. REFERÊNCIAS

GALIAZZI, M.C.; AUTH, M.; MORAES, R. & MANCUSO, R. Aprender em rede na


Educação em Ciências. Ijuí: Ed. Unijuí, 2008. p. 304.

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