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POSTULADOS

São os elementos básicos em que se estruturou toda a


contabilidade atual.
São a condição sine qua non para o exercício da contabilidade.

ENTIDADE – Este postulado diz que a contabilidade de uma empresa não


deve ser confundida com a contabilidade de seu(s) proprietário(s). Ou seja, a
escrituração de uma entidade deve ser completamente dissociada da de seus
proprietários.

CONTINUIDADE – Este postulado afirma que a empresa deve ser avaliada e


estruturada na suposição de que nunca será extinta. Os ativos empresariais
serão avaliados partindo desse pressuposto. Assim, se a empresa estiver
terminando suas atividades empresariais, os critérios de avaliação de seus
ativos será diferente. Este postulado possibilita também a avaliação de
resultados periódicos.

PRINCÍPIOS
A contabilidade é uma ciência de caráter essencialmente prático.
Ao longo dos anos, diversos critérios foram aplicados, varias opções foram
efetuadas, na tentativa de chegar à melhor forma de controlar o patrimônio
das entidades. Assim, os princípios são a reunião de critérios aceitos pela
maioria dos contadores.

DENOMINADOR COMUM MONETÁRIO – Este princípio afirma que a


contabilidade deve ser feita numa única moeda e todos os itens devem ser
avaliados nessa moeda. Uma dívida contraída originariamente em dólares,
por exemplo, será controlada em dólares, mas na escrituração comercial será
expressa em valores da moeda nacional.

COMPETÊNCIA DO EXERCÍCIO – Este princípio é aplicado à contabilização


das receitas e despesas. Ele é a expressão conjunta dos dois princípios que
normalizam o resultado, que são:
a) princípio da realização da receita;
b) princípio do confronto das despesas com as receitas.
Podemos dizer que existem dois momentos em que se pode
processar a contabilização dos fatos patrimoniais envolvendo tais elementos,
a saber:
I – o momento econômico (ocorrência ou geração da despesa /ou
receita).
II – o momento financeiro (de sua efetivação financeira, através do
pagamento ou recebimento).
Exemplificando, vamos imaginar despesa de salário de janeiro/x1,
paga em fevereiro de x2.
Quando devemos contabilizar a despesa de salário como despesa
(como redutora do patrimônio líquido?).
a) no momento de sua geração, no momento econômico, ou seja,
no mês de janeiro / x1 ou
b) no momento de seu pagamento, no momento financeiro, ou seja,
no mês de fevereiro / x2
Quando da necessidade de optar por um dos dois momentos, os
contadores decidiram que as despesas (ou as receitas) devem ser
contabilizadas quando ocorrerem, ou seja, no momento econômico, e não
quando pagas (ou recebidas, no caso das receitas). Essa decisão tornou-se o
princípio da competência do exercício, que diz:
“as despesas e receitas devem ser contabilizadas como tais, no
momento de sua ocorrência, independentemente de seu pagamento ou
recebimento”.

CONFRONTO DAS DESPESAS COM AS RECEITAS – Este princípio diz que


as receitas realizadas no período devem ser confrontadas com as despesas
que as geraram no mesmo período. Isto é, para apuração de um resultado no
período deverão ser consideradas as receitas realizadas, diminuídas das
despesas sacrificadas para sua obtenção.

CUSTO HISTÓRICO COMO VALOR – Este princípio diz que as aquisições de


ativos devem ser contabilizadas pelo seu valor histórico, pelo seu valor de
compra ou aquisição. Este princípio tem uma restrição: quando, numa
aquisição, o valor de custo for superior ao valor de venda ou mercado,
devemos avaliar esse ativo pelo mercado. Na prática, este princípio é
chamado “custo ou mercado, o menor”.

CONVENÇÕES

As convenções são tidas como restrições aos princípios contábeis.


São também consideradas normas de caráter prático que devem ser
observadas, facilitando o trabalho do contador. Não são consideradas
geradoras de definições de critérios contábeis.

OBJETIVIDADE – O contador deve ser objetivo. Ao efetuar a escrituração,


ele precisa valer-se de elementos objetivos, visando retirar o máximo de
subjetividade no lançamento contábil. O valor deve ter um documento hábil
que avalise o lançamento, o objeto deve ser passível de mensuração, e o
contador não deve imprimir marca pessoal na avaliação do objeto.

CONSERVADORISMO – Proveniente de uma visão bem antiga do contador,


esta convenção afirma que na dúvida o contador deve optar pela forma mais
conservadora de escrituração. Uma regra prática do conservadorismo: na
dúvida, lançar todas as despesas sempre que possível. Já com a receita,
caso haja dúvidas, não lançar.

CONSISTÊNCIA OU UNIFORMIDADE – Esta convenção é tão importante


que poderia ser considerada um princípio. Ela diz que, depois que o contador
adotou determinado critério de avaliação de um ativo ou passivo, ele deverá
adotar esse critério consistentemente ao longo dos anos. A mudança de
critério é possível, desde que evidenciado em nota explicativa e que as
mudanças efetuadas não serão repetitivas.

MATERIALIDADE – Esta convenção liga-se basicamente à análise do


custo/beneficio da informação. O contador deve sempre buscar exatidão
numérica no lançamento, desde que o custo dessa exatidão não seja
prejudicial à empresa. Valores relevantes devem ter análise mais acurada de
valores pequenos, que podem ser tratados de forma mais resumida.

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