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Rogério Fernando
Universidade Rovuma
2021
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Rogério Fernando
Universidade Rovuma
2021
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Índice
1. Introdução........................................................................................................................4
1.1. Tema.............................................................................................................................5
1.2. Delimitação do tema.....................................................................................................5
1.2.1. Objecto de Estudo.....................................................................................................5
1.3. Problematização e Justificativa.....................................................................................5
1.4.1. Objectivo Geral........................................................................................................6
1.4.2. Objectivos Específicos.............................................................................................6
1.5. Hipóteses......................................................................................................................6
1.6. Metodologias do Projecto.............................................................................................7
1.6.1. Perguntas de Investigação.........................................................................................7
1.6.2. Modelo de análise.....................................................................................................7
1.6.3. Participantes.............................................................................................................7
1.7. Métodos, técnicas e instrumentos de recolha de dados.................................................8
1.7.1. Ilustração sobre a protecção da Natureza e respectiva descrição..............................8
1.7.2. Inquérito por Questionário........................................................................................9
1.8. Pesquisa qualitativa......................................................................................................9
1.8.1. Pesquisa quantitativa..............................................................................................10
1.8.2. Procedimentos de Pesquisa.....................................................................................10
1.8.4. Estudo de caso........................................................................................................10
1.8.5. Instrumentos de Colecta de dados...........................................................................11
1.8.6. Questionário...........................................................................................................11
1.8.7. Entrevista semiestruturada......................................................................................11
1.8.8. População e Amostra..............................................................................................11
1.8.8.1. População...........................................................................................................11
1.8.8.2. Amostra..............................................................................................................12
1.8.9. Tratamento de dados...............................................................................................12
2. Fundamentacao Torica...................................................................................................12
2.1. Educação Ambiental...................................................................................................12
2.2. Educação para o desenvolvimento sustentável...........................................................14
2.3. A Aprendizagem e a Cidadania Activa.......................................................................16
2.4. A importância da Educação Ambiental nas escolas....................................................17
3. Cronograma....................................................................................................................19
4. Orçamentação do projecto..............................................................................................20
5. Referencias Bibliograficas..............................................................................................20
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1. Introdução
A Organização Mundial da Saúde define saúde como “um estado de completo bem-estar
físico, mental e social e não somente ausência de afecções e enfermidades”
(Organização Mundial da Saúde, 2016).
A saúde é um direito fundamental de cada pessoa, que deve ser assegurado sem
distinção de raça, religião, ideologia política ou condição socioeconómica. Assim, pode-
se afirmar que a saúde é um valor colectivo, um bem de todos, devendo cada um goza-la
individualmente, sem prejuízo do outrem.
A educação é a acção que desenvolvemos sobre as pessoas que foram a sociedade, com
o fim de capacitá-las de maneira integral, consciente, eficiente e eficazes, que lhes
permita formar um valor dos conteúdos adquiridos significando-os em vínculo directo
com o seu quotidiano, para actuar consequentemente a partir do processo educativo
assimilado (Colleja, 2008)
A saúde e o ambiente estão relacionados desde a Carta de Ottawa, produzida na 1ª
Conferência Internacional sobre promoção da saúde. Assim, foram elaborados
programas em promoção para a saúde, tais como, a construção de uma política
saudável; a criação de ambientes saudáveis; o reforço de acção comunitária; o
desenvolvimento de competência pessoais e a reorganização dos serviços de saúde.
Segundo Vilaça (2008), já na 3ª Conferência Internacional sobre a promoção da saúde,
Promoção da Saúde e Ambientes Favoráveis à Saúde, reforçou-se o papel do ambiente
na promoção da saúde, defendendo que um ambiente favorável é de suprema
importância para a saúde, pois, os dois são interdependentes e inseparáveis.
Se a Carta de Ottawa fosse realmente aplicada à educação para a saúde na escola, a
educação para a saúde deveria ser: o processo educativo que capacita os alunos para
controlarem a paz, a habitação, a educação, a alimentação, os recursos económicos, a
estabilidade do ecossistema, a sustentabilidade dos recursos e a justiça social e
equidade. Logo, um dos objectivos da educação para a saúde é que os alunos sejam
capazes (e tenham vontade) de “controlar” esses factores que determinam a sua saúde
(Vilaça, 2008). Desta forma, verifica-se que as escolas deveriam ter uma abordagem
mais compreensiva quando transmite aos alunos como reconhecem as influências
sociais e ambientais nas escolhas dos seus estilos de vida e controlarem tais influências,
que ao mesmo tempo desenvolvem esforços para comunicarem com outras pessoas,
com o objectivo de agirem para mudarem as suas condições ambientais.
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1.1. Tema
Tema é o assunto que se deseja estudar e pesquisar. O trabalho de definir
adequadamente um tema pode, inclusive, perdurar por toda a pesquisa Markoni e
Lakato (2009). Por outro lado, segundo o mesmo autor, “ o Tema de um trabalho
científico requer tratamento científico, deve ser especializado. Não sendo possível um
indivíduo dominar a totalidade de uma ciência específica faz-se necessário seleccionar
um tema que possa ser tratado em profundidade”, para tal, presente trabalho vai
subordinar-se ao tema: A Importância da Educação Ambiental no Ensino Básico
estudo de Guerra, Schmidt, & Nave (2008), de Batalha (2013) no nosso projecto
cumpre cumprir as metas da reciclagem a que o pais se comprometeu. Desta forma, não
é estranho que seja a área trabalhada com mais frequência, dentro dela também
abordada a política da Educação Ambiental.
1.5. Hipóteses
Segundo Severino (2002) após colocar todos problemas, e suas amplitudes, o autor deve
enunciar suas hipóteses: tese propriamente dita, onde é a ideia central que o trabalho se
propõe demostrar. Pois hipótese é o que se pretende mostrar e não o que já se tem
demostrado evidente.
Hipótese são conjuntura que nos permite ter uma visão futura do que pretendemos
alcançar, podendo as mesmas ter acertos e erros que nos acompanham no decorrer do
trabalho que será de desenvolvido junto a pesquisa desenvolvida.
H2: A educacao ambiental pode ajudar na melhoria da vida dos alunos na Escola
Primária do 1 e 2 Grau de Chimuili;
1.6.3. Participantes
No projecto em questão contamos com uma amostra, isto é, “um subconjunto do
universo ou da população, por meio do qual se estabelecem ou se estimam
características desse universo ou população” (Gil, 2008, p.90). O mesmo autor
considera um universo “o número total de indivíduos que entram no campo da
investigação”.
Uma vez que não existe um estudo anterior e assim não existe dados disponíveis sobre o
que se pretende analisa, pode-se concluir que a amostra é representativa.
Visto que o 1º ano não possuiu competências de leitura e escrita suficiente para a
resposta ao inquérito por questionário, que foi distribuído aos alunos do 2º e 3º ano de
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escolaridade, foi-lhes solicitado apenas uma ilustração, de acordo com uma pergunta
efectuada, bem como a descrição do seu conteúdo.
Apenas constituíram a amostra do projecto, os alunos do 1º, 2º e 3º ano de escolaridade,
pertencentes ao 1º Ciclo do Ensino Básico, que fazem parte das minhas aulas de
actividades de enriquecimento curricular, designadas por actividades lúdicas de
animação. As três turmas, compostas por cinquenta e cinco alunos no seu total,
envolvidas neste projecto pertencem a uma escola situada no distrito de Namuno.
A parte II tem como objectivo de recolher a ilustração que retrate os cuidados que
normalmente o aluno tem para proteger a natureza, com a pergunta que é colocada: “O
que costumas fazer para protege a Natureza?”
Para Gil (2008, p.121), pode definir-se questionário como a técnica de investigação
composta por um conjunto de questões que são submetidas a pessoas com o propósito
de obter informações sobre conhecimentos, crenças, sentimentos, valores, interesses,
expectativas, aspirações, temores, comportamento presente ou passado, entre outros.
Assim, a construção de um questionário precisa de ser reconhecida como um
procedimento técnico cuja elaboração requer uma serie de cuidados, como por exemplo,
constatação da sua eficácia para verificação dos objectivos; determinações da forma e
do conteúdo das questões; quantidade e ordenação das questões; construção das
alternativas; apresentação do questionário e pré-teste do questionário.
O mesmo autor defende que o questionário tem inúmeras vantagens para uma
investigação, uma vez que, possibilita atingir um grande número de pessoas, mesmo que
estejas dispersas numa área geográfica muito extensa, já que o questionário pode ser
enviado por correio; implica menores gastos com pessoal, posto que o questionário não
exige o treinamento dos pesquisadores; garante o anonimato das respostas; permite que
as pessoas o respondam no momento em que julgarem mais conveniente; e não expõe os
pesquisados à influência das opiniões e do aspecto pessoal do entrevistado.
O questionário foi, como já referi anteriormente, o método que foi utilizado no projecto
com o intuito de obter informações relativas a conhecimentos sobre o tema,
comportamentos e atitudes.
(i) Analise Bibliográfico que que permitirá o levantamento referencial teórico que
vai abordar o tema em estudo e (ii) o estudo de caso para analisar os
procedimentos usados para manter a Educação Ambiental Escola do 1º e 2º
Grau de Chimuili.
1.8.3. Pesquisa Bibliográfica
Para se realizar a pesquisa vou recorrer numa leitura interpretativa de obras diversas que
abordam o assunto e usarei alguns artigos disponibilizados na internet.
1.8.6. Questionário
Segundo Deshies (1992:35), o questionário é um instrumento de investigação que visa
recolher informações baseadas geralmente aquisição de um grupo representativo da
população em estudo para tal coloca-se uma série de questões que abrangem o tema de
interesse para o investigador. Este éum instrumento importante privilegiado na recolha
de informações para pesquisa e não exige treinamento de pessoal e garante anonimato.
O questionário será dirigido aos membros da direção e professores da escola.
1.8.8.1. População
De acordo com Gil (2008:28) a população constitui todos os indivíduos do campo, do
interesse da pesquisa, ou seja, o fenômeno observado. Sobre ela se pretende tirar
conclusões. Fala-se de população como referência ao total de habitantes de determinado
lugar.
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1.8.8.2. Amostra
Para proceder com a pesquisa em estudo, será necessário elaborar uma amostragem por
conveniência devido a acessibilidade dos inqueridos e entrevistados a participarem no
estudo, ou seja, os indivíduos empregados nessa pesquisa serão selecionados porque
eles estarão prontamente disponíveis.
2. Fundamentacao Torica
Desta forma, educar para a cidadania é uma necessidade social e escolar, mas também é
uma exigência para a orgânica do sistema escolar e dos agentes educativas. Abordar
questões e problemáticas ligadas ao exercício da cidadania, leva-nos à intervenção em
áreas como: o ambiente e à sustentabilidade dos recursos naturais, o emprego e os
direitos dos trabalhadores, ao desemprego, à qualidade de vida dos cidadãos, à
eliminação das descriminações raciais ou étnicas, à política, aos meios de comunicação
social, entre outros.
Segundo Rodrigues (2013), a educação deve basear-se em quatro pilares fundamentais:
aprender a conhecer, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a ser. Desta
forma, a educação deve ser concebida como um todo, não privilegiando o conhecimento
em detrimento de outras dimensões.
“A participação de todos na construção de uma cultura e
de sociedade, implica a consciência colectiva de que a
acção de todos e de cada um, tem repercussões no todo.
Por isso, torna-se importante compreender e preservar o
meio ambiente onde todos vivem, sobrevivem e do qual
usufruem. A educação ambiental deve ser assim, um dos
pontos-chave para a harmonia e a preservação de um
habitat comum a todos, alterando comportamentos
erróneos e incutindo valores de um meio ambiente
sustentável, e essencial para todos e qualquer
ecossistema.” (Rodrigues, 2013, p.27-28)
3. Cronograma
Segundo Severino (2002) Cronograma é utilizado para elaboração do desenvolvimento
da pesquisa, onde devem ser distribuídas no tempo, as tarefas no período do calendário
O Cronograma do projeto de pesquisa é o plano de distribuição das diferentes etapas de
sua execução, em períodos de tempos verdadeiros. Serve a diferentes propósitos:
permite verificar se o pesquisador tem conhecimento consistente acerca das diferentes
etapas que deverá percorrer, para executar a pesquisa que planificou, e do período de
tempo que deverá despender, ao fazê-lo. Serve, também, para organizar e distribuir,
racionalmente, em suas etapas, o tempo disponível para a execução da pesquisa.
Descrição de etapas Agos Set Ou Nov Dez Jan
t
Revisão bibliográfica X
Discussão teórica em função da determinação de X
objetivos
Colecta de Dados (Entrevista, Questionário) X X
Sistematização das colecta de dados X X
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4. Orçamentação do projecto
Tabela 4: orçamento geral do projecto
Ordem Material/ designação
Necessidades Quantidades Preço unitário Total
1. Papel A4 4 resmas 175 700
2. Caneta 10 10 100
3. Lápis de carvão 10 5 50
4. Transporte Todas viagens 20 3200
5. Digit/encader 4 exemplares 1000 4000
6. Camera /gravadora 1 8000 8000
7. Alimentação 4 encont 1750 7000
8. Agua 5 35 175
9. Flesh 1 950 950
10. imprevistos ------------ 460 300
Total -------------- ------------ ------- 27000
5. Referencias Bibliograficas
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Elaboração de Trabalhos na Graduação. 9. ed. São Paulo: Atlas.
Batalha, R. M. (2013). A Educação em Ciências e a Educação Ambiental. Lisboa:
Escola Superior de Educação João de Deus.
Bizerril, M. X., & Faria, D. S. (2001). Percepçãp de professores sobre a educação
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Carrega, M. d. (2014). Contributos para a Educação Ambiental no Pré-Escolar:
promoção de parcerias comunitárias no planeamento de um projeto de educação não-
formal a implementar no Parque das Conchas e de Lilases-Luminar. 2014: Faculdade
de Ciências Sociais e Humanas - Universidade Nova de Lisboa.
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S.A.
Gomes, G. F. (2013). A Literacia Ambiental dos alunos finalistas do Ensino Secundário
- O Caso da Escola Secundária da Moita. Universidade Aberta: Lisboa.
Gonçalves, A. (2004). Métodos e Técnicas de Investigação Social I. Minho:
Universidade do Minho.
Guerra, J., Schmidt, L., & Nave, J. G. (2008). Educação Ambiental em Portugal:
Formentando uma Cidadania Responsável. VI Congresso Português de Sociologia -
Mundos Sociais: Saberes e Práticas.
Magalhães, P. M. (2014). Abordagem pedagógica-didática da Educação Ambiental
para o Desenvolvimento Sustentável. Lisboa: Universidade Lusófona de Humanidades e
Tecnologias - Universidade de Engenharia.
Pesquisas, Amostragens e Técnicas de Pesquisas, Elaboração, Análise e Interpretação
de Dados. 5. ed. São Paulo: Atlas.
MARCONI, M.A. & LAKATOS, E.M. Fundamentos da Metodologia Científica. 5 ed.
SP: Atlas,
2003.
Menezes, C. M. (2012). Educação Ambiental: a criança como um agente multiplicador.
São Caetano do Sul. Organização Mundial da Saúde. (2016). Obtido de
http://www.who.int/eportuguese/countries/prt/pt/
Rodrigues, S. (2013). Eco-projeto, clube escolar nas atividades extracurriculares,
promovendo inovação pedagógica. Madeira: Universidade da Madeira.
Santos, L. (2012). Educação Ambiental, sustentabilidade e cidadania: um contribuo
para a educação e para a saúde na escola. Coimbra: Escola Superior de Educação de
Coimbra.
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